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Trombose e embolia 1 🔬 Trombose e embolia Hemostasia: consiste em uma série de processos regulados que mantêm o sangue em estado fluido, sem coágulos, nos vasos normais, formando ao mesmo tempo e rapidamente um tampão hemostático, localizado no sítio de lesão vascular A condição patológica da hemostasia disfuncional é a trombose, a formação de coágulo sanguíneo (trombo) dentro de vasos intactos Hemostasia normal Lesão vascular causa vasoconstrição arteriolar transitória por mecanismo desencadeados pela endotelina Lesão endotelial expõe a MEC subendotelial altamente trombogênica, facilitando a adesão, ativação e agregação plaquetárias A lesão endotelial também expõe o fator tecidual (conhecido como fator III ou tromboplastina), uma glicoproteína pró- coagulante envolta por membrana sintetizada pelas células endoteliais O fator III age em conjunto do fator VII e sua ativação eventualmente culmina na ativação da trombina, que tem vários papéis na regulação da coagulação A trombina ativada promove formação de um coágulo insolúvel de fibrina por clivagem de fibrionogênio, que resulta na formação de um Trombose e embolia 2 coágulo estável capaz de impedir mais hemorragia À medida que o sangramento é controlado, mecanismos contrarregulatórios são postos em movimento para assegurar que a formação de coágulo seja limitada ao local da lesão Papel do endotélio Papel das plaquetas Papel da cascata de coagulação TROMBOSE → Três principais anormalidades que levam à formação de trombo (tríade de Virchow) 1. Lesão endotelial 2. Estase ou fluxo sanguíneo turbulento 3. Hipercoagulabilidade do sangue Trombose e embolia 3 Lesão endotelial Causa de maior influência de trombose, particularmente no coração e nas artérias, onde possui alto gluxo Trombose relacionada a dano endotelial: Formação de trombos nas câmaras cardíacas após infarto do miocárdio Formação de trombos sobre placas ulceradas em artérias ateroscleróticas Formação de trombos em locais de lesão vascular traumática ou inflamatória (vasculite) A franca perda de endotélio expõe a MEC subendotelial (levando à adesão plaquetária) → libera fator tecidual e reduz a produção local de PGI2 e de ativadores de plasminogênio Não é necessário a exposição do MEC subendotelial para contribuir para o desenvolvimento de trombose, basta uma pertubação do equilíbrio dinâmico do endotélio O endotélio disfuncional elabora maiores quantidades de fatores pró-coagulantes e sintetiza menores quantidades de moléculas anticoagulantes A disfunção endotelial pode ser induzida por uma variedade de agressões, incluindo: Hipertensão Fluxo sanguíneo turbulento Produtos bacterianos Lesão por radiação Anormalidades metabólicas, como homocistinúria e hipercolesterolemia Toxinas absorvidas da fumaça de cigarro Tríade de Virchow na trombose Trombose e embolia 4 Fluxo sanguíneo anormal A turbulência contribui para trombose arterial e cardíaca por causar lesão ou disfunção endotelial, e também por formar contracorrentes e bolsas locais de estase Sob condições normais de fluxo sanguíneo laminar normal, plaquetas são encontradas principalmente no centro do lúmen do vaso, separadas do endotélio por uma camada plasmática em movimento lento Estase e fluxo sanguíneo turbulento têm os seguintes efeitos deletérios Promovem a ativação das células endoteliais e aumentam a atividade pró-coagulante, em parte por meio de alterações induzidas pelo fluxo na expressão genética endotelial A estase permite que plaquetas e leucócitos entrem em contato com o endotélio quando o fluxo é lento A estase também torna lenta a eliminação dos fatores de coagulação ativados e impede o influxo de inibidores de fator de coagulação O fluxo sanguíneo turbulento e estático contribui para a trombose em uma série de quadros clínicos: Placas ateroscleróticas ulceradas não apenas expõem a MEC subendotelial, mas tambémncausam turbulência Dilatações aórticas e arteriais anormais, chamadas aneurismas, criam estase local e, consequentemente,num local fértil para trombose O infarto agudo do miocárdio resulta em não contração focal do miocárdio O remodelamento ventricular após infarto mais remoto pode levar à formação de um aneurisma Trombose e embolia 5 Em ambos os casos, os trombos murais cardíacos formam-se mais facilmente em decorrência de estase sanguínea local A estenose da valva mitral (p. ex., após doença cardíaca reumática) resulta em dilatação atrial Em conjunto com a fibrilação atrial, um átrio dilatado é um local de estase profunda, bem como uma localização primária para o desenvolvimento de trombos As síndromes de hiperviscosidade (como policitemia) aumentam a resistência ao fluxo e causam estase dos pequenos vasos As hemácias deformadas da anemia falciforme causam oclusões vasculares, e a estase resultante também predispõe à trombose Hipercoagulabilidade → É infrequente a contribuição da hipercoagulabilidade para a trombose arterial ou intracardíaca, mas é um fator de risco subjacente para trombose venosa Hipercoagulabilidade: definida livremente como qualquer alteração das vias de coagulação que predisponha as pessoas afetadas à trombose, e pode ser dividida em desordens primárias (genéticas) e secundárias (adquiridas) A hipercoagulabilidade primária (herdada) com mais frequência é causada por mutações no fator V e nos genes da protrombina Níveis congenitamente elevados de homocisteína contribuem para as tromboses (e de fato para o desenvolvimento de aterosclerose) A hipercoagulabilidade secundária (adquirida) é observada em muitas situações: Trombose e embolia 6 Em algumas situações (p. ex., insuficiência cardíaca ou trauma), estase ou lesão vascular pode ser o fator mais importante A hipercoagulabilidade associada ao uso de contraceptivos orais e ao estado de gravidez pode estar relacionada a aumento da síntese hepática dos fatores de coagulação e à redução da síntese de antitrombina III Em cânceres disseminados, a liberação de produtos tumorais procoagulantes (p. ex., mucina do adenocarcinoma) predispõe à trombose A hipercoagulabilidade observada com o avançar da idade é atribuída ao aumento da agregação plaquetária e reduzida liberação de PGI2 do endotélio Tabagismo e obesidade promovem a hipercoagulabilidade por mecanismos desconhecidos Entre os estados trombofílicos adquiridos, dois são particularmente problemas clínicos de maior atenção: 1. Síndrome trombocitopênica induzida por heparina (TIH): Essa síndrome ocorre em até 5% dos pacientes tratados com heparina não fracionada (para anticoagulação terapêutica) Marcada pelo desenvolvimento de autoanticorpos que ligam complexos de heparina e proteína de membrana plaquetária (fator IV) Esses anticorpos podem ligar-se a complexos similares presentes nas superfícies plaquetária e endoteliais, resultando em ativação, agregação e consumo de plaquetas (portanto, em trombocitopenia) e causar lesão de célula endotelial Trombose e embolia 7 O resultado geral é um estado pró-trombótico, mesmo diante da administração da heparina e baixas contagens plaquetárias � Trombocitopenia ocorre quando a medula óssea produz quantidades insuficientes de plaquetas ou quando plaquetas demais são destruídas ou se acumulam dentro do baço aumentado 2. Síndrome do anticorpo antifosfolipídico: Essa síndrome tem manifestações multiformes, incluindo: Trombose recorrente Abortos repetidos Vegetações em valva cardíaca Trombocitopenia Está associada a autoanticorpos direcionados contra fosfolipídeos aniônicos (p. ex., cardiolipina) ou, mais precisamente, antígenos de proteína plasmática que são revelados pela ligação a esses fosfolipídeos (p. ex., protrombina) In vivo: esses anticorpos induzem um estado hipercoagulável, talvez pela indução de lesão endotelial, por ativação de plaquetas ou complementos diretamente ou interação com os domínios catalíticos de certos fatores de coagulação In vitro (na ausência deplaquetas e endotélio) os anticorpos interferem na montagem do complexo fosfolipídico, inibindo portanto a coagulação Morfologia dos trombos Trombos arteriais e cardíacos → tipicamente em locais de lesão endotelial ou turbulência Trombos venosos → caracteristicamente em locais de estase Trombose e embolia 8 São focalmente fixados à superfície vascular subjacente e tendem a se propagar na direção do coração (trombos arteriais se desenvolvem em direção retrógrada a partir do ponto de fixação) Êmbolo: parte mal fixada do trombo que fragmenta-se e migra através do sangue como êmbolo Os trombos podem ter laminações macroscopicamente aparentes chamadas linhas de Zahn (são encontradas apenas em trombos que se formam em sangue fluido, servindo para distinguir entre a trombose ante mortem e os coágulos não laminados brandos formados em estado post mortem Trombos murais: trombos que ocorrem nas câmaras cardíacas ou no lúmen aórtico, provocado por: Contração miocárdica anormal (arritmias, miocardiopatia dilatada ou IAM) - trombos nas câmaras Lesão endomiocárdica (miocardite, trauma de cateter) -trombos nas câmaras Placas ateroscleróticas ulceradas - trombos no lúmen aórtico Dilatação aneurismática - trombos no lúmen aórtico Trombos arteriais: relativamente ricos em plaquetas, uma vez que processos subjacentes ao seu desenvolvimento (p. ex., lesão endotelial) levam à ativação plaquetária Trombos venosos (flebotrombose): frequentemente se propagam a alguma distância na direção do coração, formando um longo cilindro no lúmen do vaso, o qual é propenso a dar origem a êmbolos Trombo mural nos ápices ventriculares esquerdo e direito, sobrejacente à cicatriz fibrosa branca Trombo mural laminado em um aneurisma aórtico abdominal dilatado Trombose e embolia 9 Trombos vermelhos ou estase: trombos que se formam na circulação venosa lenta, tendem a conter hemácias mais emaranhadas Veias das extremidades inferiores são afetadas com mais frequência (90% das tromboses venosas) Trombos venosos também podem ocorrer nas extremidades superiores, plexo periprostárico ou veias ovarianas e periuterinas, em condições especiais nos seios durais, na veia porta e na veia hepática Coágulos post mortem: podem ser confundidos com trombos venosos Coágulos são gelatinosos e devem ao fato de a fixação de hemácias ter uma porção dependente vermelho-escura e uma porção superior do tipo “gordura de frango” amarela e normalmente não são fixados à parede do vaso Trombos são vermelhos, tipicamente firmes, focalmente fixados ao endotélio e contêm filamentos cinzentos de fibrina depositada Vegetações: trombos nas valvas cardíacas, podem ser causadas por infecções bacterianas ou fúngicas e podem causar dano à valva, levando ao desenvolvimento de grandes massas trombóticas (endocartite infecciosa) Vegetações estéreis também podem se desenvolver em valvas não infectadas em estados hipercoaguláveis — as lesões da chamada endocardite trombótica não bacteriana Com menos frequência, endocardite verrucosa (endocardite de Libman-Sacks) estéril pode ocorrer no quadro de lúpus eritematoso sistêmico Trombose e embolia 10 Destino do trombo → Se um paciente sobreviver a um evento trombótico inicial, durante os dias subsequentes o trombo evolui pela combinação dos quatro processos a seguir: Propagação: o trombo aumenta por acréscimos de plaquetas adicionais e fibrina, que aumentam a margem de oclusão ou embolização vascular Embolização: o trombo, no todo ou em parte, se desloca e é transportado para outra parte na vasculatura Dissolução: Se um trombo é recém-formado, a ativação dos fatores fibrinolíticos pode levar à sua rápida contração e completa dissolução Em trombos antigos, a extensa polimerização da fibrina torna o trombo substancialmente mais resistente à proteólise induzida por plasmina e a lise é ineficaz Organização e recanalização: os trombos antigos se tornam organizados pelo crescimento de células endoteliais, células da musculatura lisa e fibroblastos para dentro de um trombo rico em fibrina Em tempo os trombos podem formam-se canais capilares que, que até certo ponto, criam condutos ao longo da extensão do trombo, restabelecendo portanto a continuidade do lúmen original Algumas vezes, a canalização adicional pode converter um trombo em massa vascularizada de tecido conjuntivo que eventualmente se incorpora à parede do vaso remodelado Se ocorrer semeadura bacteriana, os conteúdos dos trombos degradados servem como meio de cultura ideal, e a infecção resultante pode enfraquecer a Vista em pequeno aumento de uma artéria trombosada corada para tecido elástico Trombose e embolia 11 parede do vaso, levando à formação de um aneurisma micótico � Coagulação Intravascular Disseminada (CID) Início súbito ou insidioso de trombose disseminada na microcirculação Pode ser vista em desordens que vão desde complicações obstétricas até malignidade avançada Geralmente, os trombos têm tamanho microscópico, mas são tão numerosos que muitas vezes causam insuficiência circulatória, em particular no cérebro, pulmões, coração e rins. A trombose microvascular disseminada consome plaquetas e proteínas de coagulação (daí o sinônimo coagulopatia de consumo), e ao mesmo tempo mecanismos antifibrinolíticos são ativados A CID não é primariamente uma doença, mas uma complicação em potencial de numerosas condições associadas à ativação disseminada de trombina EMBOLIA Êmbolo: massa sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue para um local distante de seu ponto de origem A maioria dos êmbolos deriva de um trombo desalojado Êmbolos podem derivar de gotículas de gordura, bolhas de ar ou nitrogênio, debris ateroscleróticos (êmbolos de colesterol), fragmentos tumorais, pedacinhos de medula óssea e líquido amniótico Trombose e embolia 12 Os êmbolos se alojam em vasos muito pequenos, resultando em oclusão vascular parcial ou completa e podem se alojar em qualquer parte da árvore vascular Consequência primária: Embolização sistêmica → necrose isquêmica (infarto) dos tecidos a jusante Embolização na circulação pulmonar → leva a hipóxia, hipotensão e insuficiência cardíaca direita Tromboembolismo pulmonar → 2-4 por 1.000 pacientes hospitalizados Trombos fragmentados decorrentes de TVPs são transportados através de canais progressivamente maiores e atravessam o lado direto do coração antes de pararem na vasculatura pulmonar Podem: Ocluir a artéria principal pulmonar Alojar-se na bifurfação as artérias pulmonares Passar para o interior de artériolas menores, ramificantes Ocorrem múltiplos êmbolos, sequencialmente ou como uma saraivada de êmbolos menores provenientes de um trombo único e maior Um paciente que teve um êmbolo pulmonar está em grande risco de ter mais trombos Tromboembolismo sistêmico Êmbolo derivado de trombo venoso profundo na extremidade inferior alojado em um ramo da artéria pulmonar Trombose e embolia 13 A maioria dos êmbolos sistêmicos (80%) surge dos trombos murais intracardíacos 75% deses estão associados a infartos ventriculares esquerdos 25% ao átrio esquerdo dilatado (p. ex., doença de valva mitral secundária) 20% dos êmbolos sitêmicos origina-se de aneurismas aórticos, trombos sobrejacentes a placas ateroscleróticas ulceradas, vegetações valvulares fragmentadas ou sistema venoso (êmbolos paradoxais) 10-15% dos êmbolos sistêmicos são de origem desconhecida Os êmbolos arteriais podem se deslocar praticamente para qualquer parte Seu local de repouso final depende do seu ponto de origem e das taxas de fluxo sanguíneo Os locais de embolização arteriolar comuns incluem extremidades inferiores (75%) e sistema nervoso central (10%) Intestinos, rins e baço são alvos menos comun As consequências da embolização dependem do calibre do vaso ocluído, do suprimento colateral e da vulnerabilidade do tecido afetado à anóxia Os êmbolos arteriais muitas vezes se alojam nas artériasterminais e causam infarto Embolia gordurosa A lesão por esmagamento de tecido mole ou a ruptura de sinusoides vasculares medulares (fratura de osso longo) libera na circulação glóbulos de gordura microscópicos Uma minoria de pacientes desenvolve embolia de gordura sintomática, caracterizada por: Insuficiência pulmonar Erupção cutânea neurológica Anemia Trombose e embolia 14 Trombocitopenia Erupção petequial difusa, que é fatal em 10% dos casos Os sinais clínicos e sintomas aparecem 1-3 dias após a lesão, como o início súbito de taquipneia, dispneia, taquicardia, irritabilidade e agitação, que podem progredir rapidamente para delírio ou coma Os microêmbolos de gordura ocluem a microvasculatura pulmonar e cerebral, tanto diretamente como por deflagração de agregação plaquetária Esse efeito deletério é exacerbado pela liberação de ácido graxo dos glóbulos de gordura, causando lesão endotelial tóxica local A ativação plaquetária e o recrutamento de granulócitos (com liberação de radicais livres, protease e eicosanoides) completam o ataque vascular Embolia do Líquido Amniótico Complicação incomum do parto e do período pós- parto imediato (1 em 40.000 partos) A taxa de mortalidade aproxima-se de 80%, tornando-a a causa mais comum de morte materna no mundo desenvolvido O início caracteriza-se por dispneia aguda súbita, cianose e choque hipotensivo, seguidos por convulsões e coma Se a paciente sobreviver à crise inicial, tipicamente se desenvolve o edema pulmonar, juntamente (em cerca de metade das pacientes) com coagulação intravascular disseminada secundária à liberação de substâncias trombogênicas provenientes do líquido amniótico Causa de base: entrada do líquido amniótico (e seus conteúdos) na circulação materna via lacerações nas Embolia por líquido amniótico Trombose e embolia 15 membranas placentárias e/ou ruptura da veia uterina Outros achados são acentuado edema pulmonar, dano alveolar difuso e trombos de fibrina sistêmica gerados pela coagulação intravascular disseminada Embolia Aérea Bolhas de gás na circulação podem coalescer e obstruir o fluxo vascular causando lesão isquêmica distal Pequenos êmbolos de gás venoso geralmente não têm efeitos deletérios, mas pode inadvertidamente entrar ar suficiente na circulação pulmonar durante procedimentos obstétricos ou em consequência de lesão na parede torácica causando hipóxia, e êmbolos venosos muito grandes podem parar no coração e causar a morte Doença da descompressão: embolia gasosa causada pro alterações súbitas na pressão atmosférica, acomete os escafandristas, trabalhadores em construções submarinas e pessoas em aeronaves não pressurizadas, submetidas à rápida ascensão Quando o ar é respirado a alta pressão (p. ex., durante um mergulho marítimo profundo), maiores quantidades de gás (particularmente nitrogênio) se dissolvem no sangue e nos tecidos Se o mergulhador ascender (despressurizar-se) de forma muito rápida, o nitrogênio se expande nos tecidos, e bolhas da solução no sangue formam êmbolos gasosos, que causam isquemia tecidual A rápida formação de bolhas gasosas dentro de músculos esqueléticos e tecidos de suporte e nas proximidades das articulações é responsável pela condição dolorosa chamada “curvaturas” As bolhas gasosas na vasculatura pulmonar causam: Trombose e embolia 16 edema hemorragias atelectasia focal ou enfisema levando à angústia respiratória, as chamadas sufocações. Doença dos caixões: forma mais crônica da doença da descompressão, na qual êmbolos gasosos recorrentes ou persistentes nos ossos levam à necrose isquêmica multifocal; com mais frequência são afetadas as cabeças dos fêmures, tíbias e úmeros. A doença da descompressão aguda é tratada colocando-se a pessoa afetada em uma câmara de alta pressão, para forçar o gás a voltar à solução A subsequente descompressão lenta permite a gradual reabsorção do gás e a exalação, de modo que não voltem a se formar bolhas obstrutivas
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