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31/10/2022 15:20Avaliação Final (Discursiva) - Individual
Página 1 de 2https://ava2.uniasselvi.com.br/subject/grades-and-tests/answe…ZUlkZW50aWZpY2F0aW9uIjoiMjQzMzYwIiwibW9kdWxlIjoiNCJ9fQ%3D%3D
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:745731)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 51111352
Qtd. de Questões 2
Nota 9,00
Desde o surgimento da fotografia, várias foram as tentativas de definir a sua essência, atribuir-lhe 
um significado, determinar os melhores parâmetros para a realização de fotos cada vez mais em 
conformidade com as expectativas dos usuários. Esses questionamentos constantes contribuíram 
ao estabelecimento de paradigmas apresentando características próprias. 
A partir disso, disserte sobre o paradigma pós-fotográfico, estabelecido pela Semiótica.
Resposta esperada
*A Semiótica classificou o fazer fotográfico em três períodos, segundo os aspectos
envolvidos: pré-fotográfico compreende as imagens antes da fotografia; fotográfico, as
imagens como reprodução e representação por meio da fotografia. *Finalmente, o paradigma
pós-fotográfico integra, além das imagens obtidas por meio da fotografia, a tecnologia digital.
*Assim, não se trata mais de uma relação direta entre realidade concreta e imagem, mas de
criação abstrata de imagens por meio de cálculos matemáticos ou codificação numérica. *O
que antes se podia ser representado pela natureza – superfícies de lagos - e pela intervenção
humana – foto - , no paradigma pós-fotográfico, passa a ser o fruto de criação aberta que
integra noções tais como “virtual”, ou, o que pode se tornar, sem necessariamente ser.
Minha resposta
O pós-fotográfico faz parte da 3a fase do paradigma que Santaella e Noth pretenderam definir.
Diferente do paradigma pré-fotográfico e fonográfico, o paradigma pós-fotográfico nada mais
é do que imagens sintéticas ou infográficas, produzidas por computador, derivadas de uma
matriz numérica, simuladas, independentes de uma referência real. Sendo assim, são imagens
virtuais, e claro, toda a mudança visual provoca uma mudança em nossa forma de ver o
mundo.
No campo das artes e das linguagens, uma ruptura surgiu nos meados e fins do século passado, 
levando pesquisadores e artistas a se questionarem sobre o que é arte, literatura e, 
consequentemente, a fotografia. Questionavam-se os procedimentos, os efeitos, a obediência ou 
não a regras e processos estabelecidos. 
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31/10/2022 15:20Avaliação Final (Discursiva) - Individual
Página 2 de 2https://ava2.uniasselvi.com.br/subject/grades-and-tests/answe…ZUlkZW50aWZpY2F0aW9uIjoiMjQzMzYwIiwibW9kdWxlIjoiNCJ9fQ%3D%3D
Diante disso, disserte sobre o grau zero da escrita, de Roland Barthes e a sua relação com a 
fotografia.
Resposta esperada
*O grau zero da escrita refere-se à literatura, que não devia estar sujeita a normas e
orientações, regras gramaticais e de estilo. Devia, ao contrário, evoluir de maneira inocente e
despretensiosa. *O texto, assim, se tornaria transparente, como ausente de si. Por isso “grau
zero”. *Na fotografia este princípio se reflete na desconstrução de narrativas óbvias. *As fotos
de objetos que lembram outros, mas não necessariamente. *Fotografam-se objetos e cenas
que não se identificam imediatamente como tal, mas são despretensiosas. *Assim como os
arcos da catedral de Brasília, e que lembram folhas de palmeira, por exemplo. *A prática da
fotografia artística é levada assim, a outras dimensões.
Minha resposta
Roland Barthes era um pensador francês múltiplo, intelectual, escritor, professor e
responsável pela nova abordagem para a imagem e a fotografia. O grau zero da escrita de
Barthes trata-se da escrita literária que não devia estar sujeita a regras gramaticais ou de
estilo, mas ocorrer de uma forma inocente, despretensiosa, um estilo de ausência para uma
escrita transparente em “grau zero” (BARTHES, 2002).
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