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A CULTURA E A ARTE DE CATAGUASES


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FACULDADE REDENTOR – PARAÍBA DO SUL 
 
 
Alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CULTURA E A ARTE DE CATAGUASES (MG) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAÌBA DO SUL 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CULTURA E A ARTE DE CATAGUASES (MG) 
 
Trabalho final sob a Cultura e a Arte de Cataguases 
solicitado pelo professor Getúlio Júnior da disciplina 
de Projeto Integrador I do curso de Arquitetura e 
Urbanismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAÍBA DO SUL 
2017 
 
 
Paraíba do Sul, 19 de junho de 2017 
 
 
 
__________________________________ 
Professor: 
 
__________________________________ 
Coordenadora: 
 
__________________________________ 
Diretor: 
 
 
 
 
 
FACULDADE REDENTOR – PARAÍBA DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
Dedicamos esse projeto a todos nossos amigos e familiares que sempre nos 
esperançaram e acreditaram em nossos objetivos mesmo quando tudo parecia sucumbir. 
Porém um agradecimento especial para todos os nossos professores e a instituição que durante 
toda essa jornada, nos ajudaram e nos encorajaram, pessoas que contribuíram para nossa 
formação acadêmica e pessoal, a vocês o nosso obrigado! 
 
Agradecemos a Deus que nos ajudou e fortaleceu-nos a cada dia, ao professor e 
orientador Getúlio Júnior e também a todos os profissionais que contribuíram de alguma 
forma para nossa formação que nos transmitiram seus conhecimentos profissionais e suas 
experiências de vida. 
 
Agradecemos também a Virgínia Ribeiro, secretária e pedagoga de Cultura de 
Cataguases que contribuiu com seus conhecimentos sobre a cidade para a elaboração do 
trabalho. Cedeu seu tempo, sua experiência e sua competência para a perdura do 
conhecimento artístico, cultural, urbanístico e arquitetônico da cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva 
intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. 
(Charles Chaplin) 
 
 
RESUMO 
 
 
 
 O trabalho a seguir trata de uma série de informações colhidas sobre a cidade de 
Cataguases que foi proposta pela Faculdade Redentor no curso de Arquitetura e Urbanismo da 
disciplina Projeto Integrador I. Em primeiro momento foi colocado um reconhecimento 
virtual da cidade para esclarecer as características arquitetônicas, culturais, ambientais, 
urbanísticas e históricas da cidade. 
 Posteriormente foi abordada uma pesquisa mais específica sobre a cultura e a arte da 
cidade, logo o conteúdo do trabalho trabalha enfatizando esses aspectos da mesma através de 
um roteiro sob tal visão e depois de um relatório comprovando ou contrapondo os pontos 
abordados no roteiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The following work deals with a series of information collected about the city of 
Cataguases that was proposed by Redentor Faculty in the course of Architecture and 
Urbanism of the discipline Integrator Project I. At first it was placed a virtual recognition of 
the city to clarify the architectural features, Cultural, environmental, urban and historical 
aspects of the city. 
Later, a more specific research about the culture and art of the city was approached, so 
the content of the work works emphasizing these aspects of the same through a script under 
that vision and after a report proving or opposing the points covered in the script. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Boneco de Apresentação. ............................................................................................ 3 
Figura 2: Figura do Mapa do Roteiro. ........................................................................................ 5 
Figura 3: Escultura “A Família” de Bruno Giorgi ...................................................................... 6 
Figura 4: Painel “As Fiandeiras” de Portinari ............................................................................ 6 
Figura 5: Cine Teatro Edgar, 1953. ............................................................................................ 7 
Figura 6: Feira de Artesanato em Cataguases. ........................................................................... 8 
Figura 7: Escultura Violeta de Sonia Ebling. ............................................................................. 9 
Figura 8: Antiga Estação Ferroviária, 1877.............................................................................. 10 
Figura 9: Salão Interno do Museu de Belas Artes. ................................................................... 11 
Figura 10: Museu Nacional de Belas Artes em Cataguases. .................................................... 11 
Figura 11: Monumento a Humberto Mauro, 1958 de Almicar de Castro. ............................... 12 
Figura 12: Foto de Humberto Mauro ........................................................................................ 12 
Figura 13: Painel Inconfidência Mineira, 1948 de Portinari. ................................................... 13 
Figura 14: Colégio Cataguases. ................................................................................................ 13 
Figura 15: Escultura: “O Pensador” de Jan Zach. .................................................................... 13 
Figura 16: Obra: “Os Pássaros” de Anísio Medeiros, 1954. .................................................... 14 
Figura 17: Obra: “Feira Nordestina” de Anísio Medeiros, 1958. ............................................. 14 
Figura 18: Santuário Santa Rita de Cássia................................................................................ 15 
Figura 19: “Mulher” de Jan Zach, 1951. .................................................................................. 16 
Figura 20: Obra: “As Mulheres” de José Pedrosa. ................................................................... 17 
Figura 21: Antiga Estação Ferroviária – Centro Cultural Eva Nil. .......................................... 18 
Figura 22: Câmera Original de Humberto Mauro. ................................................................... 18 
Figura 23: Mosaico do Interior do Centro Cultural Eva Nil. ................................................... 18 
Figura 24: Mosaico da Obra Violeta. ....................................................................................... 19 
Figura 25: Mosaico da Chácara na Praça Dona Catarina. ........................................................ 19 
Figura 26: Deusa da Fortuna de Alex Schimitz. ....................................................................... 20 
Figura 27: Feira Nordestina de Anísio Medeiros. .................................................................... 20 
Figura 28: Monumento a Humberto Mauro de Almicar Castro. .............................................. 20 
Figura 29: Colégio Cataguases. ................................................................................................ 21 
Figura 30: Obra “O Pensador” de Jan Zach. ............................................................................ 21 
Figura 31: Inconfidência Mineira de Candido Portinari. .......................................................... 21 
Figura 32: Santuário Santa Rita de Cássia................................................................................ 22 
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Figura 33: “Os Pássaros” de Anísio Medeiros. ........................................................................ 22 
Figura 34: Palácio da Prefeitura da Cidade. ............................................................................. 22 
Figura 35: Hotel Cataguases. .................................................................................................... 23 
Figura 36: As Fiandeiras de Candido Portinari. ....................................................................... 23 
Figura 37: A Família de Bruno Giorgi. .................................................................................... 23 
Figura 38: Mosaico do Trem Rio Minas. ................................................................................. 24 
Figura 39: Humberto Mauro. .................................................................................................... 29 
Figura 40: Candido Portinari. ................................................................................................... 31 
Figura 41: Oscar Niemeyer. ..................................................................................................... 33 
Figura 42: Francisco Inácio Peixoto. ........................................................................................ 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1: Pontos Positivos ...................................................................................................... 28 
Gráfico 2: Conhecimento do Movimento Modernista. ............................................................. 28 
Gráfico 3: Pontos Negativos. .................................................................................................... 28 
 
 
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LISTA DE SIGLAS 
 
 
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte 
PCB - Partido Comunista Brasileiro 
VLI - Valor da Logística Integrada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Pesquisa de Cataguases. ........................................................................................... 27 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1 
ROTEIRO DE VISITAÇÃO A CATAGUASES ....................................................................... 2 
Conhecendo Cataguases ......................................................................................................... 2 
O que é Cultura e Arte? .......................................................................................................... 3 
Mapa do Roteiro sob a Arte e a Cultura de Cataguases ......................................................... 5 
01 – Monumento a José Inácio Peixoto .................................................................................. 6 
02 - Cine Teatro Edgar ........................................................................................................... 7 
03 - Praça Rui Barbosa (Feira de Artesanato) ........................................................................ 8 
04 – Escultura Violeta ............................................................................................................ 9 
05 – Antiga Estação Ferroviária ........................................................................................... 10 
06 – Museu de Belas Artes de Cataguases (Antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem) .......... 11 
07 – Monumento a Humberto Mauro ................................................................................... 12 
08 – Colégio Cataguases ...................................................................................................... 13 
09 – Educandário Dom Silveiro ........................................................................................... 14 
10 – Santuário Santa Rita de Cássia ..................................................................................... 15 
11 – Hotel Cataguases .......................................................................................................... 16 
12 – Residência Inácio Peixoto ............................................................................................ 17 
RELATÓRIO DE VISITAÇÃO A CATAGUASES (MG). .................................................... 18 
TREM RIO MINAS ................................................................................................................. 24 
Sobre o Trem Rio Minas ...................................................................................................... 24 
Sobre a ONG Amigos do Trem ............................................................................................ 26 
PESQUISA EM CATAGUASES ............................................................................................. 27 
GRÁFICOS BASEADOS NA PESQUISA ............................................................................. 28 
PESSOAS IMPORTANTES ....................................................................................................29 
Humberto Mauro .................................................................................................................. 29 
Candido Portinari .................................................................................................................. 31 
 
 
Oscar Niemeyer .................................................................................................................... 33 
Anísio Araújo de Medeiros .................................................................................................. 35 
Francisco Inácio Peixoto ...................................................................................................... 36 
MOVIMENTO VERDE ........................................................................................................... 38 
HINO DE CATAGUASES (MG) ............................................................................................ 40 
POESIA: MEIA PATACA DE GUILHERMINO CESAR ..................................................... 41 
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 42 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 43 
 
 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A pesquisa a seguir tem como tema principal a arte e a cultura de Cataguases, porém 
vai abordar também conceitos históricos onde é compreendido como foi fundada a cidade de 
Cataguases. Ressalta também, a arquitetura da cidade que além de contemplar obras ecléticas, 
é ricamente composta e destacada pelo seu acervo modernista. 
 
Logo, entende-se que a cidade de Cataguases foi muito importante para o movimento 
modernista no Brasil, contou com inúmeros artistas e arquitetos da época que consagraram a 
cidade e deixando seu legado. A Semana Nacional de Artes Modernas (1922) impulsionou e 
motivou empresários da cidade que lançaram a mesma nesse contexto. Passaram por 
Cataguases nomes consagrados não só em território nacional, mas também internacional, 
como: Oscar Niemeyer na arquitetura, Candido Portinari na pintura, Humberto Mauro no 
cinema, Jan Zach, Sonia Ebling entre outros nas artes plásticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
ROTEIRO DE VISITAÇÃO A CATAGUASES 
 
Conhecendo Cataguases 
 
Cataguases é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. De acordo com a 
estimativa do IBGE em 2015, sua população em julho de 2015 foi estimada em 74 171 
habitantes. 
Em se tratando da fundação de Cataguases, há notoriedade para Guido Thomas 
Marllière - apontado como o fundador da cidade. Ele fora enviado à região com o objetivo 
de realizar trabalhos referentes à povoação da área, caracterizada por abundância em 
diamantes, nunca efetivamente encontrados. Logo a região começou a se erguer conforme as 
diretrizes de Guido, pois ele se empenhara na elaboração de um delineamento estrutural 
urbano sofisticado e particularizado para a região. 
Primeiramente o major Joaquim Vieira da Silva Pinto fundou a fazenda da Glória 
em distrito de mesmo nome e o filho dele, coronel José Vieira de Resende e Silva, fundou 
posteriormente a fazenda do Rochedo, nas proximidades do distrito de Sereno. 
A denominação Cataguases causa controvérsias quanto ao verdadeiro sentido: uns 
alegam ser o nome escolhido por José Vieira em homenagem ao riacho que banhava a casa 
dele e possuía este nome em sua cidade natal (atual cidade de Prado). Para alguns o nome 
significa “terra de gente boa”, para outros é “povo que mora no país das matas”. 
Independentemente do real significado do nome, a cidade se mostra como um portal vivo do 
modernismo que floresceu durante o século XX. 
O município localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata mineira. A sede dista por 
rodovia 320 km da capital Belo Horizonte. Seu território apresenta área de 491,7 km², o qual 
inclui a sede municipal e os distritos de Aracati de Minas, Cataguarino, Glória de Cataguases, 
Sereno e Vista Alegre. 
A altitude da sede é de 169 metros, possuindo como ponto culminante a altitude de 
1119 metros. O clima é do tipo tropical com chuvas durante o verão e temperatura média 
anual em torno de 23,5°C, com variações entre 18°C (média das mínimas) e 31°C (média das 
máximas). O município de Cataguases integra a bacia do rio Paraíba do Sul, sendo banhado 
pelo rio Pomba e seu afluente ribeirão Meia Pataca. 
 
 
3 
 
O que é Cultura e Arte? 
 
Cultura trata-se de todo aquele complexo que inclui 
o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os 
costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser 
humano não somente em família, como também por fazer 
parte de uma sociedade da qual é membro. 
 
Arte é a atividade humana ligada a manifestações de 
ordem estética, feita por artistas a partir de percepções, 
emoções e ideias, onde cada obra de arte possui um 
significado único e diferente. 
 
Possui vários tipos, como: 
➢ Música; 
➢ Dança; 
➢ Pintura; 
➢ Escultura; 
➢ Teatro; 
➢ Literatura; 
➢ Cinema, entre outros. 
 
 
Visto os conceitos de Cultura e de Arte, foi traçado então, um roteiro turístico sobre o 
mapa da cidade de Cataguases visando as obras artísticas e culturais. Logo foram marcados e 
enfatizados, monumentos, esculturas, edifícios culturais e pinturas da cidade de Cataguases.
Figura 1: Boneco de Apresentação. 
4 
 
Roteiro Sob a Cultura e a Arte de Cataguases 
 
Se chegaria a Cataguases com acesso pela Rua Geogina Oliveira e ao final desta rua 
visitar-se o Monumento a José Inácio Peixoto (01). Segue então, pela Rua Maurício 
Carrara em sentido a Rua Tenente Fortunado onde se tem o Cine Teatro Edgar (02) e a 
Praça Rui Barbosa (03). 
 Dando continuidade pelo calçadão na Rua Coronel João Duarte entrando pela 
direita na Rua Joaquim Augusto de Almeida onde se tem a Escultura Violeta (04) na Praça 
Catarina e mais adiante, na mesma rua, a Antiga Estação Ferroviária (05). 
Seguindo ainda pela Rua Joaquim Augusto de Almeida, virando a esquerda na Rua 
Cleto da Costa e em seguida a direita na Rua Visconde do Rio Branco, encontra-se, na Praça 
Governador Valadares a antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem (06) onde se funciona hoje o 
Museu de Belas Artes de Cataguases (06), o “Chica”. 
Retornando pela Rua Coronel Joaquim Duarte e seguindo pela direita na Avenida 
Astolfo Dutra até a segunda direita na Avenida Humberto Mauro, encontra-se o Monumento 
a Humberto Mauro (07). Seguindo essa mesma avenida, viraremos a direita ainda nessa 
mesma rua até encontrarmos, em seu fim, o Colégio Cataguases (08), onde encontramos a 
Escultura “O Pensador” de Jan Zach e o Painel Inconfidência Mineira de Portinari. 
.Voltando pela Avenida Humberto Mauro, seguiremos pela Rua dos Estudantes 
virando a direita e seguindo pela Praça Santa Rita e virando novamente a direita na Rua 
Doutor Lôbo Filho têm-se o Educandário Dom Silveiro (09) e o Santuário Santa Rita de 
Cássia (10). 
Seguindo ainda pela Rua Doutor Lôbo Filho até a Rua Major Viêira, se visitam o 
Hotel Cataguases (11), onde se encontra a Escultura “Mulher” e uma das residências 
Peixoto onde há a Escultura “As Mulheres” (12). 
Encerrando-se assim, o roteiro turístico sob a Cultura e a Arte de Cataguases 
percorrendo um total de aproximadamente 3,5 Km segundo o Google Maps, gastando 
aproximadamente, a pé, duas horas e meia. 
 
 
5 
 
Mapa do Roteiro sob a Arte e a Cultura de Cataguases 
 
 Legenda do Mapa: 
01 – Monumento a José Inácio Peixoto 07 – Monumento a Humberto Mauro 
02 – Cine Teatro Edgar 08 – Colégio Cataguases 
03 – Praça Rui Barbosa 09 – Educandário Dom Silveiro 
04 – Escultura Violeta 10 – Igreja Santa Rita de Cássia 
05 – Antiga Estação Ferroviária 11 – Hotel Cataguases 
06 – Museu de Belas Artes Cataguases 12 – Escultura Mulheres 
 
Figura 2: Figura do Mapa do Roteiro. 
6 
 
01 – Monumento a José Inácio Peixoto 
Entreos anos de 1896 e 1953 os operários da Companhia Industrial Cataguases 
manifestaram o desejo de homenagear o industrial José Inácio Peixoto. 
O arquiteto Francisco Bolonha é chamado para construir um monumento que dê 
continuidade, no espaço público, às primeiras experiências com arquitetura moderna 
realizadas na década anterior. Nele podemos ver “As Fiandeiras”, de Cândido Portinari, 
executado em azulejos vitrificados por Américo Braga. E a Escultura “A Família” de Bruno 
Giorgi, feita em ferro fundido com figuras estilizadas de um homem, uma mulher e uma 
criança. Localizado na Praça José Inácio Peixoto, na Rua José de Almeida Kneip. 
 
 
 
Figura 4: Painel “As Fiandeiras” de Portinari 
Figura 3: Escultura “A Família” de 
Bruno Giorgi 
7 
 
02 - Cine Teatro Edgar 
 
Nos anos 1940, o escritor Francisco Inácio Peixoto, então diretor da Companhia 
Cinematográfica Cataguases, encomendou a construção do prédio do novo cinema ao 
arquiteto Aldary Toledo. 
 
No local já funcionava desde o final do século XIX uma sala destinada a encenações 
teatrais e exibições de filmes, o famoso Cine-Theatro Recreio. O Cineteatro foi inaugurado 
em 1953. Localiza-se na Praça Rui Barbosa na Rua Rabelô Horta. 
 
Figura 5: Cine Teatro Edgar, 1953. 
8 
 
03 - Praça Rui Barbosa (Feira de Artesanato) 
 
A Feira de Artesanato é realizada aos sábados na Praça Rui Barbosa e aos 
domingos na Praça Santa Rita. Com barracas padronizadas, os artesãos e fabricantes de 
doces e salgados caseiros, apresentam seus trabalhos para a comercialização. 
 
 Os artesanatos são geralmente em madeira, sisal, tecidos, telas, bordados e tricô. Os 
doces em compotas, pedaços e caldas, são feitos com frutas da época, assim como os licores e 
os sucos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Feira de Artesanato em Cataguases. 
9 
 
04 – Escultura Violeta 
 
Localizada na Praça Catarina, obra Violeta que foi escolhida por voto popular entre outras 
obras de Sonia Ebling, para ficar em Cataguases, na Rua Joaquim Augusto de Almeida. 
 
 
 
Figura 7: Escultura Violeta de Sonia Ebling. 
10 
 
05 – Antiga Estação Ferroviária 
 
Uma das mais antigas construções ainda preservadas do conjunto Arquitetônico da Praça 
Governador Valadares, típico de todas as estações da época, seguindo o traçado dos pavilhões 
industriais ingleses – foi construído no final do século XIX pela Estrada de Ferro Leopoldina. 
 
Após a privatização, o prédio foi cedido à Prefeitura Municipal, que o reformou 
inteiramente, na década de 1990, após seu tombamento pelo IPHAN e em 1997, a estação foi 
reaberta, desta vez como Centro Cultural Eva Nil. Localizado na Praça Governador 
Valadares, na Rua Tenente Luís Ribeiro. 
 
 
 
 
Figura 8: Antiga Estação Ferroviária, 1877. 
11 
 
06 – Museu de Belas Artes de Cataguases (Antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem) 
 
“Fábrica Velha” foi inaugurada em 1905, embora suas obras completas tenham se acabado 
somente em 1913. 
 
Destinava-se na época a abrigar os modernos teares movidos à eletricidade e todo 
complexo da Fábrica de Fiação e Tecelagem Manuel Ignácio Peixoto e Filhos. Hoje ele abriga 
o Instituto Francisca de Souza Peixoto, o “Chica”. 
 
 
 
Figura 10: Museu Nacional de Belas Artes em Cataguases. 
Figura 9: Salão Interno do Museu de Belas Artes. 
12 
 
07 – Monumento a Humberto Mauro 
 
Considerada como cidade histórica de Minas Gerais, Cataguases gravou seu nome 
no cinema brasileiro com Humberto Mauro, entre 
anos 1925 e 1974, sempre com temas brasileiros; 
 
Realizada por um dos maiores escultores 
brasileiros, Amilcar de Castro, a obra é uma 
portentosa estrutura pesando 15 toneladas e que 
homenageia o cineasta Humberto Mauro, que fez 
em Cataguases seus primeiros filmes. A escultura 
tem a forma de uma porta, significando os novos 
horizontes vislumbrados por Mauro. 
Figura 12: Foto de Humberto Mauro 
Figura 11: Monumento a Humberto Mauro, 
1958 de Almicar de Castro. 
13 
 
08 – Colégio Cataguases 
 
Principal obra do arquiteto Oscar Niemeyer em Cataguases, o prédio do Colégio 
foi encomendado pelo industrial e escritor Francisco Inácio Peixoto para substituir o antigo 
ginásio da cidade, que funcionava no mesmo local desde 1909. 
Entre os anos de 1948 e 1974, o salão nobre recebeu uma das obras-primas do pintor 
brasileiro Cândido Portinari, o painel “Tiradentes” e a escultura “O Pensador”, de Jan Zach. 
 Por sugestão de Oscar Niemeyer, o industrial e literato Francisco Inácio Peixoto 
encomendou a Candido Portinari um quadro para ocupar uma enorme parede no saguão de 
entrada do Colégio de Cataguases, que havia sido projetado por Niemeyer. O tema era livre 
 
 
 
Figura 14: Colégio Cataguases. Figura 15: Escultura: “O 
Pensador” de Jan Zach. 
Figura 13: Painel 
Inconfidência Mineira, 1948 
de Portinari. 
14 
 
09 – Educandário Dom Silveiro 
 
As Irmãs Carmelitas chegaram a Cataguases, em fevereiro de 1912. Com a ajuda de 
pessoas ricas da cidade, as irmãs adquiriram o prédio da antiga Prefeitura e cadeia pública, 
transformando-o no Orfanato Dom Silvério. Em 1949, o velho casarão já não suportava mais 
e houve urgência em substituí-lo, isto é, edificar um novo. 
 
A construção do novo edifício visou ao estilo moderno. Na fachada do prédio, há um 
mural em azulejo, de Anísio Medeiros, e a capela apresenta uma obra primorosa do pintor 
Emerick Marcier. A inauguração deu-se em 1954. 
 
E temos também, bem perto 
do Educandário, outra obra do artista 
Anísio Medeiros, Feira 
Nordestina, localizada na 
Residência da Pintora Nanzita na 
Avenida Astoufo Dutra. 
 
Figura 16: Obra: “Os Pássaros” de Anísio Medeiros, 1954. 
Figura 17: Obra: “Feira Nordestina” de Anísio Medeiros, 1958. 
15 
 
10 – Santuário Santa Rita de Cássia 
 
Em 1941, chega a Cataguases o padre Solindo José da Cunha – e com ele a ousadia de 
um novo templo, inaugurado apenas em 1968. O projeto de Edgar Guimarães do Valle traz o 
arrojo da nave livre, do vão central sem colunas. Na parte frontal externa, “A vida de Santa 
Rita”, painel de Djanira. Em 1995, o interior da nave rompe com o “branco-silêncio” de suas 
paredes e ganha o mural “A via Crucis de Jesus Cristo”, assinado por Nanzita. 
 Na parte frontal do Santuário é possível identificar a arte em azulejos feita por 
Portinari. 
 
 
 
Figura 18: Santuário Santa Rita de Cássia. 
16 
 
11 – Hotel Cataguases 
 
A influência de Oscar Niemeyer, principalmente o traçado do Colégio Cataguases, se 
faz sentir nesse projeto do final dos anos 1940, realizado por Aldary Toledo. 
Novamente, vê-se aqui uma bela composição realizada a partir de soluções de grande 
simplicidade e despojamento. O mobiliário é de Joaquim Tenreiro, o paisagismo do Hotel é 
de Carlos Perry e, na entrada, um espelho d`água serve como pano de fundo para a escultura 
“Mulher”, de Jan Zach. 
 
 
Figura 19: “Mulher” de Jan Zach, 1951. 
17 
 
12 – Residência Inácio Peixoto 
 
Localizada na Rua Major Vieira nº 154, Centro, Cataguases - MG. 
Temo a obra "As Mulheres", de José Pedrosa, embelezando umas das residências Peixoto. 
 
 
Figura 20: Obra: “As Mulheres” de José Pedrosa. 
18 
 
RELATÓRIO DE VISITAÇÃO A CATAGUASES (MG). 
 
É notável a importância de Cataguases para o contexto histórico, cultural e artístico 
para o cenário brasileiro. Pois 
Cataguases destacou-se por seu 
acervo de arquitetura 
modernista. Ao visitar a cidade 
encontra-se no ponto de 
desembarque a Antiga Estação 
Ferroviária de Cataguases onde, 
atualmente, funciona o Centro 
Cultural Eva Nil. 
Teve-se acesso ao 
interior do Centro Cultural Eva 
Nil, onde obteve-se uma 
entrevista com a pedagoga cultural da cidade Virgínia Ribeiro que contribuiu com 
informações valiosas sobre a história e a cultura da cidade. Dentro do Centro Cultural, 
existem vários salões voltados à cultura, à arte e à 
história do lugar, além de funcionartambém uma 
feirinha artesanal singela e encantadora e uma sala 
especial da musa do cineasta Humberto Mauro, Eva 
Nil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 21: Antiga Estação Ferroviária – Centro Cultural Eva Nil. 
Figura 22: Câmera Original de 
Humberto Mauro. 
Figura 23: Mosaico do Interior do Centro 
Cultural Eva Nil. 
19 
 
 
Logo ao lado, tem-se a Praça 
Santa Catarina com uma belíssima 
escultura (Violeta) que por sua vez 
encontra-se mal conservada e bem 
descuidada de uma famosa escultora, 
Sonia Ebling, que foi escolhida para 
ficar na mesma por voto popular. 
Ainda na mesma praça localiza-se 
também o museu chácara Dona 
Catarina, apresentando uma 
arquitetura exuberante e encantadora. 
A Praça possui esse nome (Dona 
Catarina) porque a mesma, mulher do 
coronel Inácio Peixoto dava muitas 
festas na chácara. Logo no começo da visitação já é perceptível o quão importante Cataguases 
é para a história cultural, arquitetônica e histórica do Brasil. 
Foi também ainda nesta mesma 
praça, que foram gravados diversos 
filmes do saudoso Humberto Mauro por 
Eva Nil, que encantou durante anos as 
cenas dos filmes brasileiros. Humberto, 
este que foi responsável por lançar a 
cidade de Cataguases no cinema 
brasileiro da época. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24: Mosaico da Obra Violeta. 
Figura 25: Mosaico da Chácara na Praça Dona Catarina. 
20 
 
 
 
Ao lado esquerdo da Antiga 
Estação Ferroviária de Cataguases, 
localiza-se o Hotel Villas que foi 
projetado entre os anos de 1893 e 1895 
para ser o banco de Cataguases e 
posteriormente se tornou hotel. O mesmo 
possuía uma escultura no topo do seu 
prédio que por motivos de segurança e 
por conta das trepidações, foi retirada do 
topo do mesmo e colocada no pátio do hotel em um jardim de canto. Trata-se de uma 
escultura chamada Deusa da Fortuna de Alex Schimitz. 
Prosseguindo com a visitação, 
andou-se em direção ao Colégio 
Cataguases, e antes de chegar ao 
mesmo visitou-se também o painel 
Feira Nordestina de Anísio de Araújo 
Medeiros que por se localizar em 
residência privada a fotografia foi 
externamente capturada. 
Seguindo ainda em direção ao 
Colégio, percebeu-se também o 
monumento a Humberto Mauro feito 
por Almicar de Castro, um dos maiores 
escultores brasileiros. A porta, 
representando os novos horizontes 
deslumbrados por Humberto é de ferro 
fundido pesando em torno de 15 
toneladas. Embora esteja também mal 
conservada assim como a escultura 
Violeta, é uma obra fantástica. 
 
Figura 26: Deusa da Fortuna de Alex Schimitz. 
Figura 27: Feira Nordestina de Anísio Medeiros. 
Figura 28: Monumento a Humberto Mauro de Almicar 
Castro. 
21 
 
Chegando ao Colégio Cataguases, notou-se a 
exuberante arquitetura de Oscar Niemeyer logo na 
entrada do Colégio. O mesmo possui obras de 
importantes nomes da arquitetura, escultura e pintura 
brasileira. No colégio localiza-se o painel 
“Inconfidência Mineira” de Candido Portinari que foi 
encomendado por José Inácio Peixoto a pedido de 
Oscar Niemeyer e a escultura “O pensador” de Jan 
Zach. O Colégio encontrava-se com o pátio muito sujo 
aparentando ter sido palco de uma festa no dia anterior 
a visitação. 
As ruas são bem arborizadas, 
com árvores frondosas e grandes 
provocando boas sombras. Porém 
parecem não serem podadas a um bom 
tempo. Não há também nas ruas muitas 
lixeiras, o que propicia o acúmulo de 
lixo nas ruas, embora as ruas 
estivessem relativamente limpas no dia 
da visitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 30: Obra “O Pensador” de Jan 
Zach. 
Figura 29: Colégio Cataguases. 
Figura 31: Inconfidência Mineira de Candido Portinari. 
22 
 
Após a visita ao Colégio Cataguases, e ao retornar do almoço, visitou-se o santuário 
Santa Rita de Cássia que por sua vez possui uma obra em azulejos feita por Candido Portinari. 
Pode-se observar uma grande praça com 
um lindo arsenal arbóreo e um paisagismo 
local encantador. 
Ao lado do santuário, localiza-se o 
Educandário Dom Silvério que possui uma 
obra também em azulejos vitrificados, 
chamado “Os Pássaros” de Anísio 
Medeiros. 
 
Diferente de outras obras presentes na 
cidade é notável a preservação tanto da obra 
no Educandário quanto do Santuário. 
Também bem perto dali, é possível 
notar a Ponte Metálica de Cataguases, que 
completou cem anos e liga duas partes da 
cidade economicamente e socialmente 
distinta. 
De frente para a Praça Santa Rita é 
percebido o prédio eclético da prefeitura da cidade. Embora a cidade seja conhecida por seu 
arsenal arquitetônico modernista, vale ressaltar a beleza e marcas cronotrópicas presente não 
só neste, mas em outros prédios ecléticos contidos na cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 32: Santuário Santa Rita de Cássia. 
Figura 33: “Os Pássaros” de Anísio Medeiros. 
Figura 34: Palácio da Prefeitura da Cidade. 
23 
 
Prosseguindo, visitou-se o Hotel Cataguases que por sua vez além de ter em sua 
entrada uma bela escultura chama “A Mulher” de Jan Zach, possui um paisagismo local, com 
espelhos d’água mal tratados e 
plantas que poderiam realçar e 
complementar ainda mais a 
paisagem. Logo deve ser 
trabalhado melhor o espaço, 
para tornar este paisagismo 
mais elegante e atrativo aos 
visitantes e hospedes do hotel. 
 
 
 
 
Terminou-se a visita a Cataguases, na 
Praça José Inácio Peixoto que contribui com um 
painel chamado “As Fiandeiras” de Candido 
Portinari e também uma escultura chamada “A 
Família” de Bruno Giorgi. Embora ambas as 
obras estejam cercadas para visitação, a praça se 
encontra descuidada podendo haver na mesma 
uma restauração e revitalização da área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 35: Hotel Cataguases. 
Figura 36: As Fiandeiras de Candido Portinari. 
Figura 37: A Família de Bruno Giorgi. 
24 
 
TREM RIO MINAS 
Sobre o Trem Rio Minas 
 
Uma reunião realizada na manhã da segunda feira, dia 16 de janeiro, em Cataguases, 
formalizou os voluntários da ONG "Amigos do Trem" na cidade. A Organização Não 
Governamental tem sede em Juiz de Fora e seu objetivo é revitalizar e defender as ferrovias 
brasileiras. 
Através da ONG, em parceria com o DNIT, com apoio da VLI, empresa que controla 
as concessionárias de transporte ferroviário de cargas Ferrovia Centro-Atlântica e Ferrovia 
Norte-Sul, além de prefeituras da região, é que se dará continuidade ao projeto "Trem 
Turístico Rio Minas", que pretende implantar um trem para circular no trecho entre 
Cataguases (MG) e Três Rios (RJ). 
O grupo de voluntários de Cataguases é formado por pessoal técnico e capacitado da 
ferrovia, entre maquinistas, auxiliares de maquinistas, mecânicos, eletricistas e pessoal de via 
permanente, a fim de que 
o trem de turismo opere 
com total segurança e 
pessoal habilitado do 
setor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 38: Mosaico do Trem Rio Minas. 
25 
 
 
Conforme informações da ONG Amigos do Trem, este será o primeiro trem turístico 
interestadual do Brasil, e deverá circular entre as cidades de Sapucaia e Três Rios, no Centro 
Sul Fluminense, Cataguases, Recreio, Leopoldina, Chiador, Além Paraíba e Volta Grande, em 
Minas. 
O trecho tem 187 quilômetros de malha ferroviária. A composição terá duas 
locomotivas, quatro vagões e dois carros-restaurantes. Os equipamentos são da década de 
1970, oriundos da Fábrica Santa Matilde, estão sem utilidade, foram cedidos pelo DNIT e 
serão recuperados em parceria com a iniciativa privada. 
O “Trem Rio Minas” ligará as cidades de Cataguases, Leopoldina, Recreio, Volta 
Grande, Além Paraíba, Chiador, Sapucaia (RJ) e Três Rios (RJ), com parceria do Ministério 
dos Transportes, DNIT, Inventariança da RFFSA, Governo de Minas, ONG Amigos do Trem 
e o apoio do Movimento Além nos Trilhos e das prefeituras das cidades do trajeto. 
 
26 
 
Sobre a ONG Amigos do Trem 
 
A Oscip Amigos do Trem trabalha pela preservação,reimplantação do transporte 
ferroviário, principalmente o transporte de passageiros sobre trilhos em todo território 
nacional. 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico CNPJ 04.717.670/0001-84 
A ONG Movimento Nacional dos Amigos do Trem fundada oficialmente em 05 de junho de 
2001, e qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico (OSCIP), nos 
termos da Lei 9.790/99, pelo Ministério da Justiça no processo n.º 08026.000236/2004-00, 
autuado em 09 de janeiro de 2004, e publicado no Diário Oficial da União no dia 21 de 
janeiro de 2004. A OSCIP/MNAT tem como objetivos: promover a cultura, o turismo, o 
desenvolvimento sustentável, defender o patrimônio histórico público das ferrovias nacionais 
além de incentivar a modernização do mesmo. A OSCIP/MNAT possui vários segmentos no 
Estado de Minas Gerias e no Brasil, em decorrência do apoio de inúmeras pessoas que 
incentivam e apoiam o transporte ferroviário de passageiros como mecanismo de 
desenvolvimento social e econômico do país, visto que este é amplamente utilizado na 
Europa, América do Norte e apresenta ampla expansão em países vizinhos. 
 
OBS: A OSCIP Amigos do Trem, conta Voluntários em várias regiões do Brasil, além 
de dezenas de simpatizantes e colaboradores, que contribuem de forma direta e indireta com a 
entidade. 
Sede Operacional: Rua Salvador Nota Roberto nº 09 - Bairro Industrial - Juiz de Fora 
Minas Gerais. 
Três Rios é reconhecido como maior entroncamento rodoferroviário do país, e desta 
forma irá contribuir de forma significativa para a implantação do projeto, que sugere, dentre 
outras coisas, a construção de uma nova Estação Ferroviária, com arquitetura temática e 
histórica. 
"Trazer visitantes é uma forma de gerar emprego e renda, além de aquecer a economia 
e movimentar tanto as redes de hotéis e restaurantes quanto o comércio em geral. 
Além do Trem Turístico Rio-Minas, a associação também apresentou o projeto 
Ferrovia Escola. Através deste, as pessoas seriam capacitadas, com aulas práticas e teóricas, 
para trabalhar em ferrovias, abrindo oportunidades para quem quer ingressar no mercado de 
trabalho. O projeto poderá gerar, inicialmente, 150 empregos diretos e indiretos. 
 
27 
 
PESQUISA EM CATAGUASES 
 A fim de constatar alguns dados e querer descobrir um pouco mais sobre Cataguases, 
o grupo Cultura e Arte decidiu fazer realizar uma pesquisa com a população da cidade, para 
descobrir algumas informações distintas das que se obtém na internet. Com a mesma pode-se 
verificar gostos e conhecimentos da população cataguasense. Para a pesquisa foi abordado 
cerca de 100 pessoas e a mesma ocorreu no dia da visitação à cidade (06/05/2017). 
Tabela 1: Pesquisa de Cataguases. 
Tabela da Pesquisa de Cataguases MG 
Pergunta: Sabe o que foi o Movimento Modernista em Cataguases? 
Sim Não Total 
35 65 100 
Estilo Musical Favorito: 
Sertanejo Samba Rock MPB Outros Total 
26 25 12 12 25 100 
Comida Preferida: 
Mineira Gaúcha Japonesa Indefinida Total 
35 25 15 25 100 
Gênero de Filme Favorito: 
Ação Suspense Outros Total 
68 17 15 100 
Doce Preferido: 
Goiaba com Queijo Doce de Leite Indefinido Total 
40 40 20 100 
Conhecimento da Família Peixoto: 
Sim Não Total 
67 33 100 
Pontos Positivos: 
Natureza Tranquilidade Total 
42 58 100 
Pontos Negativos: 
Lixo Pavimentação Transito Total 
30 30 40 100 
28 
 
GRÁFICOS BASEADOS NA PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42%
58%
Pontos Positivos em Cataguases
Natureza
Tranquilidade
Fonte: Tabela de Pesquisa
35%
65%
Conhecimento sobre Movimento 
Modernista em Cataguases
Sabem
Não Sabem
Fonte: Tabela de Pesquisa.
Gráfico 1: Pontos Positivos 
Gráfico 2: Conhecimento do Movimento Modernista. 
40%
30%
30%
Pontos Negativos em Cataguases
Transito
Lixo
Pavimentação
Fonte: Tabela de Pesquisa.
Gráfico 3: Pontos Negativos. 
29 
 
PESSOAS IMPORTANTES 
 
Humberto Mauro 
Humberto Mauro (Volta Grande, 30 de 
abril de 1897 — 5 de novembro de 1983) foi um 
dos pioneiros do cinema brasileiro. Fez filmes entre 
1925 e 1974, sempre com temas brasileiros. 
Filho de Gaetano Mauro, imigrante italiano, e de 
Teresa Duarte, mineira culta e poliglota, ele nasceu 
na Zona da Mata mineira dois anos depois da 
histórica sessão cinematográfica promovida 
pelos irmãos Lumière, em Paris. Quando criança 
mudou-se com a família para Cataguases. 
Humberto Mauro é tio-avô do ator André Di 
Mauro e da atriz Cláudia Mauro. 
 
Começo - O ciclo de Cataguases 
 
Desde cedo se dedicou à música, tocando o violino e o bandolim. Interessado também 
em mecânica ingressou no curso de engenharia em Belo Horizonte, que abandonou uns anos 
depois para voltar a Cataguases. Como as linhas de transmissão de eletricidade chegavam à 
região, trabalhou na instalação de energia elétrica nas fazendas. 
Foi para o Rio de Janeiro em 1916, onde trabalhou como eletricista, retornando a Cataguases 
em 1920. Neste mesmo ano casou com Maria Vilela de Almeida (Dona Bebê), com quem 
permaneceria casado pelo resto da vida. 
Em 1923, passou a se interessar por fotografia. Adquiriu uma câmera Kodak de Pedro 
Comello (pai da atriz Eva Nill), imigrante italiano a quem convenceu a se instalar em 
Cataguases como fotógrafo e de quem se tornaria amigo inseparável. Ambos compartilhavam 
de uma paixão pelo cinema, principalmente pelos filmes americanos de aventura. 
Admirava D.W. Griffith e King Vidor. 
Em 1925, Mauro e Comello compraram uma câmara cinematográfica de 9,5 mm, 
marca Pathé, com a qual Mauro filmou um curta-metragem cômico de apenas 5 minutos de 
duração. Mostraram esse filme a comerciantes locais, tentando convencê-los a investir numa 
Figura 39: Humberto Mauro. 
30 
 
companhia produtora de filmes em Cataguases. Com o apoio financeiro de Homero 
Domingues compraram uma câmara de 35 mm e centenas de metros de filme. Mas o filme 
que resolveram fazer ficou inacabado. 
Ainda em 1925, com a participação do negociante Agenor Cortes de Barros, fundaram em 
Cataguases a Phebo Sul América. Em 1926 realizam Na Primavera da Vida e em 
seguida Thesouro Perdido, um filme nos moldes dos filmes de aventura americanos, com 
muitas e complicadas cenas de ação. Foi premiado como o melhor filme brasileiro de 1927. 
Este filme contou com a única participação nas telas da mulher de Mauro, com o nome 
artístico de Lola Lys. 
Com o sucesso de Thesouro Perdido, Mauro pôde ampliar sua produtora, rebatizada 
de Phebo Brasil, e desenvolver filmes de acordo com sua visão pessoal. Seu trabalho 
seguinte, Brasa Dormida, é uma bem sucedida mistura de aventura e romance, com excelente 
aproveitamento dos cenários naturais, em que não falta uma excitante (para os padrões da 
época) cena erótica. Lançada em 1929, foi distribuída para todo o país. 
Seu longa-metragem seguinte, seu último para a Phebo, Sangue Mineiro é considerado sua 
obra-prima em Cataguases. Lançado em julho de 1929, percorreu todo o país com sucesso de 
crítica e público. Aqui ele deixa de lado a aventura e faz um filme intimista, em que os únicos 
conflitos são os do coração. 
Mauro manteve estreitas ligações com poetas e escritores modernistas da época, 
especialmente com os integrantes do chamado Movimento Verde. Criado em Cataguases após 
a Semana de Arte Moderna de 1922, tinha como integrantes Rosário Fusco, Francisco Inácio 
Peixoto, Ascânio Lopes e Guilhermino César, dentre outros, que eram responsáveis pela 
edição da Revista Verde, um dos marcos da literatura modernista brasileira. 
Com o surgimento da Cinédia, em 1929 ele vai para o Rio de Janeiro e começa a trabalhar 
com Adhemar Gonzaga, dirigindo as primeiras produções do estúdio, Barro Humano e 
"Lábios sem beijos", mostrando domínio na técnica do cinema falado. 
O sucesso desses filmes tornou a Cinédia o estúdio mais importante da época. 
Em 1931 foi lançado Mulher, na qual Mauro atuou como câmera, cabendo a direçãoa Octavio Gabus Mendes. Seu filme seguinte, Ganga Bruta, teve dificuldades na sua 
realização que se prolongou de 1931 a 1933. Era um filme de estrutura narrativa 
revolucionária para a época, com flashbacks e cortes rápidos. 
 
 
 
31 
 
Candido Portinari 
 
Filho dos imigrantes italianos, Giovan 
Battista Portinari e Domenica Torquato, 
originários de Chiampo (Vêneto), Candido 
Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 
1903, numa fazenda de café nas proximidades 
de Brodowski, interior de São Paulo. Com a 
vocação artística logo na infância, Portinari 
teve pouco estudo não completando sequer o 
ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma 
trupe de pintores e escultores italianos que atuavam na restauração de igrejas, passa pela 
região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do 
talento do pintor brasileiro. 
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para 
o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na 
ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da 
própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando 
elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no 
artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. 
Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. 
Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, 
Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes 
do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos 
tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa. 
Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria 
Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de 
conhecer Maria Martinelli (1912-2006), uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria 
o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do 
Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo. 
Em 1931, Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua 
obra, valorizando mais cores e a ideia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e 
abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas 
pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a 
Figura 40: Candido Portinari. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_italiana_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiampo
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAneto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cafeicultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Nacional_de_Belas_Artes
https://pt.wikipedia.org/wiki/1926
https://pt.wikipedia.org/wiki/1927
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paris
https://pt.wikipedia.org/wiki/1912
https://pt.wikipedia.org/wiki/2006
https://pt.wikipedia.org/wiki/1931
32 
 
imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova 
Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte 
Moderna de Nova Iorque (MoMA). 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque
https://pt.wikipedia.org/wiki/1939
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_(Nova_Iorque)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Arte_Moderna_(Nova_Iorque)
33 
 
Oscar Niemeyer 
 
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer 
Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de 
dezembro de 1907 – Rio de Janeiro, 5 de 
dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, 
considerado uma das figuras-chave no 
desenvolvimento da arquitetura moderna. 
Niemeyer foi mais conhecido pelos projetos de 
edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planejada que se tornou a capital do Brasil em 
1960, bem como por sua colaboração no grupo de arquitetos que projetou a sede das Nações 
Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Sua exploração das possibilidades construtivas 
do concreto armado foi altamente influente na época, tal como na arquitetura do final do 
século XX e início do século XXI. Elogiado e criticado por ser um "escultor de monumentos", 
Niemeyer foi um grande artista e um dos maiores arquitetos de sua geração por seus 
partidários. Ele alegou que sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le Corbusier, mas, 
em entrevista, assegurou que isso "não impediu que [sua] arquitetura seguisse em uma direção 
diferente". 
Nascido no Rio de Janeiro, Niemeyer estudou na Escola Nacional de Belas 
Artes (atual UFRJ) e durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa, com quem acabou 
colaborando no projeto para o Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo 
Capanema, no Rio de Janeiro. Contando com a presença de Le Corbusier, Niemeyer teve a 
chance de trabalhar junto com o mestre suíço, sendo ele uma grande influência em sua 
arquitetura. O primeiro grande trabalho individual de Niemeyer foram os projetos de uma 
série de edifícios na Pampulha, um subúrbio planejado no norte de Belo Horizonte. Esse 
trabalho, especialmente a Igreja São Francisco de Assis, recebeu elogios da crítica nacional e 
estrangeira, chamando a atenção internacional a Niemeyer. Ao longo dos anos 1940 e 1950, 
Niemeyer se tornou um dos arquitetos mais prolíficos do Brasil, projetando uma série de 
edifícios, tanto no país como no exterior. Isso incluiu o projeto de diversas residências e 
edifícios públicos, e ainda a colaboração com Le Corbusier (e outros) no projeto da sede das 
Nações Unidas em Nova Iorque, o que provocou convites para ensinar na Universidade 
Yale e na Escola de Design da Universidade Harvard. 
 
 
Figura 41: Oscar Niemeyer. 
34 
 
Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do Brasil, Juscelino 
Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que seria construída 
no centro do país. Seus projetos para o Congresso Nacional do Brasil, o Palácio da Alvorada, 
o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral de Brasília, todos concluídos 
anteriormente a 1960, foram em grande parte de natureza experimental e foram ligados por 
elementos de design comuns. Esse trabalho levou à sua nomeação como diretor do 
departamento de arquitetura da Universidade de Brasília, bem como membro honorário 
do Instituto Americano de Arquitetos. 
 
Devido à sua ideologia de esquerda e sua militância no PCB, Niemeyer deixou o país 
após o golpe militar de 1964 e, posteriormente, abriu um escritório em Paris. Ele retornou ao 
Brasil em 1985 e foi premiado com o prêmio Pritzker de arquitetura, em 1988. Entre seus 
projetos mais recentes se destacam o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (1996), 
o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (2002), a Cidade Administrativa de Minas 
Gerais (2010) e o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, na Espanha (2011). 
Niemeyer continuou a trabalhar até dias antes de sua morte, em 5 de dezembro de 2012, aos 
104 anos. 
 
35 
 
Anísio Araújo de Medeiros 
 
Anísio Araújo de Medeiros (Teresina, 13 de outubro de 1922 — Rio de Janeiro, 26 de 
março de 2003) foi um diretor de arte, cenógrafo, figurinista e professor brasileiro. 
Destacou-se nas décadas de 50 e 60, trabalhando com os principais grupos teatrais da época, 
tais como o Teatro Oficina, Teatro Jovem, Grupo Decisão e Teatro do Rio, posteriormente 
renomeado Teatro Ipanema. 
Formou-se em 1950 na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do 
Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Exerceu a atividade de arquiteto, tendo 
feito diversos projetos pelo Brasil. Ganhou em 1958 o Prêmio de Viagem como desenhista, 
que o levou a morar por dois anos na Europa.Foi professor de desenho na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na Escola de teatro da UNI-Rio foi professor 
de cenografia. Foi professor de desenho artístico na Universidade Santa Úrsula, no Rio de 
Janeiro. 
Foi responsável por cenários e figurinos de peças de teatro como Electra, O círculo do 
giz caucasiano e, em 1968, pelas mãos de Paulo Cesar Saraceni, Medeiros chegou ao cinema, 
assinando a cenografia de Capitu, seguido de Amor e Traição (1974) e Macunaíma, 
de Joaquim Pedro de Andrade. Em 1976, ele trabalhou em Dona Flor e Seus Dois Maridos, 
de Bruno Barreto, e com o mesmo diretor em Amor Bandido (1978). Entre outros assinou 
também O Grande Mentecapto (1987) e Tiradentes, o filme (1999), de Oswaldo Caldeira. 
Medeiros trabalhou ainda, com Rubens Corrêa e Ivan de Albuquerque na construção do que 
viria a ser o Teatro Ipanema, nos anos 70. 
É de sua autoria o belo painel de azulejos que se encontra no monumento aos mortos 
da Segunda Guerra Mundial, no aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. 
36 
 
Francisco Inácio Peixoto 
 
Francisco Inácio Peixoto nasceu em 
Cataguases, Minas Gerais, em 5 de abril de 
1909, quando a arte e a cultura brasileiras 
passavam por um processo de 
transformação significativo, que 
desembocaria, poucos anos mais tarde, na 
Semana de Arte Moderna de 1922, evento 
que inaugura oficialmente o projeto 
modernista no Brasil. 
Industrial, fazendeiro, advogado e 
escritor, financiou as mais importantes 
manifestações culturais de Cataguases, 
contribuindo para que sua cidade natal 
ganhasse vulto no cenário moderno do 
país. Na década de 1940, por exemplo, 
chega a contratar Oscar Niemeyer, 
importante nome da arquitetura moderna, para projetar sua residência e o Colégio Cataguases, 
construções que tiveram também como autores outros nomes de destaque do Modernismo, 
como o paisagista Burle Marx e o projetista imobiliário Joaquim Tenreiro. Sua produção 
literária, no entanto, mostra-se tímida. 
Dentre suas obras, destacam-se Meia Pataca (1928, poemas com Guilhermino César), 
Dona Flor (1940, contos), Passaporte proibido (1960, romance e novela), A janela (1960, 
contos) e Chamada geral (1982, contos). Em parceria com outros artistas cataguasenses como 
Rosário Fusco, Henrique de Resende, Guilhermino César e Ascânio Lopes, fundou, na década 
de 1920, o chamado Grupo Verde, que seria responsável, em 1927, pelo lançamento da revista 
Verde – revista mensal de arte e cultura –, um importante periódico na divulgação do 
modernismo em Cataguases. 
 
 
 
 
 
Figura 42: Francisco Inácio Peixoto. 
37 
 
 
Segundo o manifesto do Grupo Verde, publicado em 1927, o objetivo do movimento 
era “focalizar a linha divisória que nos põe no lado oposto ao dos demais modernistas 
brasileiros e estrangeiros. Não sofremos a influência direta estrangeira. Revista Verde, nº 1, 
ano 1. Todos nós fizemos questão de esquecer o francês.” Como se observa, em uma postura, 
por assim dizer, antiantropofágica, Peixoto e seus companheiros rechaçam os modelos 
artísticos europeus, não admitindo nem mesmo sua deglutição a fim de construir uma 
produção artística nova, brasileira, como aconteceu com o Modernismo do Rio de Janeiro e de 
São Paulo, por exemplo. 
Dessa forma, a recuperação do processo criativo da revista Verde, oportunizada pela 
organização do arquivo do escritor Francisco Inácio Peixoto, mostra-se por demais 
significativa. Por meio do trabalho, será possível evidenciar a gênese da arquitetura de um 
Modernismo cataguasense, tão importante para a edificação da arte moderna no Brasil. 
 
38 
 
MOVIMENTO VERDE 
 
Após a eclosão do movimento modernista alavancado pela Semana de 1922, surgem 
as revistas Klaxon (São Paulo, 1922–23), Estética (Rio, 1924–25), A Revista (Belo 
Horizonte, 1925–26), Terra Roxa (São Paulo, 1926). Logo em seguida, aparece em 
Cataguases a revista Verde (1927–29), ponta de lança do modernismo e única publicação de 
importância do movimento no interior do país, lançada numa cidade com pouco mais de 16 
mil habitantes na época. Só depois iriam aparecer Festa (Rio, 1927–28;1934–35) e a Revista 
de Antropofagia (São Paulo, 1928–29). Verde teve sete edições publicadas, as cinco 
primeiras em 1927, uma em 1928 e a última em 1929, toda esta dedicada a Ascânio Lopes, 
que acabara de falecer, aos 23 anos. 
O primeiro número publicava apenas escritores mineiros – Carlos Drummond de 
Andrade, Emílio Moura etc. – e entre eles os rapazes da cidade, núcleo de resistência de 
Verde e fundadores da Revista: Ascânio Lopes, Cristóphoro Fonte-Boa, Camilo Soares, 
Enrique de Resende (o mais velho, então com 28 anos), Francisco Inácio Peixoto, 
Guilhermino Cesar, Martins Mendes, Oswaldo Abritta e Rosário Fusco. “Sou de Cataguases, 
cidadezinha pacata de Minas Gerais, e venho trazer a notícia de que eu e Henrique (mais tarde 
ele suprimiria o H) de Resende fundamos uma revista moderna aqui. Verde é o nome da 
baita” – escrevia o rapazote Rosário Fusco (17 anos recém-completados) a Mário de Andrade. 
E pedia colaboração, acrescentando que acabara de “dar uma facada no Alcântara e no 
Oswald”. 
O primeiro contato do petulante Fusco foi com Antônio de Alcântara Machado, que 
daria os endereços dos outros modernistas (corre que Fusco teria “ordenado” a um deles: 
“Mande colaboração, seu bosta!”). E todos acabaram mandando textos e poemas, inclusive os 
dois Andrades, que no número 4 assinariam em conjunto, “Marioswald de Andrade”, o poema 
“Homenagem aos homens que agem”, que terminava com a estrofe que ficou famosa: “Todos 
nós/ Somos rapazes/ Muito capazes/ De ir ver de/ Forde verde/ Os ases/ De Cataguases”. 
Nunca foram à cidade, é bem verdade, mas tornaram-se assíduos na revista que, inclusive, 
publicou em primeira mão capítulo inédito do Macunaíma de Mário. E logo, além de Minas 
e São Paulo, surgiram colaborações de várias partes do país e até mesmo do exterior – 
encomendadas por Rosário Fusco via Mário de Andrade, um dos grandes entusiastas da 
revista. Nacional e internacionalmente, a revista Verde logo se transformou numa tribuna 
livre “a todos os novos do Brasil e do mundo”. Em carta a Rosário Fusco, de 8/11/1927, 
escrevia Mário de Andrade: “Principiar é trabalho leviano que qualquer ombro de piá carrega. 
39 
 
Porém em seguida a gente percebe que não pode ficar nessa de ir além e, sobretudo, ir 
mais profundo e que-dê estudo, quê-de base, que-dê treino e fôlego para isso?”. Mas, ao 
escrever sobre o livro Poemas Cronológicos – de Ascânio Lopes, Enrique de Resende e 
Rosário Fusco (Verde Editora, Cataguases, 1928) –, Tristão de Athayde contrapõe: “Os poetas 
de Cataguases não serão talvez grandes poetas, mas possuem sem dúvida um feitio próprio 
que não se explica apenas pela grande influência que o Sr. Mário de Andrade exerceu sobre 
eles. Têm mais alguma coisa – e esse mais alguma coisa é essa “alma de Minas”, que é das 
coisas mais preciosas que temos de contar para as grandes descaracterizações do amanhã”. 
Como registra Ivan Marques em “Modernismo em Revista” (Editora Casa da Palavra, 
2013), “nos últimos meses de 1927, o modernismo se transferiu em peso para Cataguases”. E 
acrescenta: “Espantoso, foi o adjetivo usado mais de uma vez por Mário de Andrade para se 
referir ao grupo, ao qual depois se juntariam outros qualificativos – milagre, fenômeno de 
Cataguases, proeza, milagre verde etc. – todos pertencentes ao campo semântico da 
exceção e da anormalidade”. O mesmo Mário que, em carta a Rosário Fusco, diria: “também 
quero ser verdinho que nem vocês”. E depois, dada a expansão de Verde e do movimento 
pelo interior do país, Mário antevia uma “cultura nacional”, que “exigiu da inteligência estar 
ao par do que se passava nas numerosas Cataguases”. Mas a cidade, que hoje se orgulha de ter 
sido berço de Verde, fingia não ver, ou até mesmo rejeitava, a aventura de seus rapazes. Diriaainda Mário de Andrade para os rapazes e o olhar avesso com que eram vistos por parte da 
cidade, exatamente: “a cidadinha à qual haviam dado realidade geográfica”. E também José 
Américo de Almeida: “Eu sonhei com vocês: todo o Brasil espiando pra Cataguases e 
Cataguases dando as costas a vocês”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
HINO DE CATAGUASES (MG) 
 
Flor esplendente da mata! 
Cataguases bem fadada 
Terra por nós adorada 
Que os corações arrebata 
 
De ti, quem pouco presume 
Mentindo ao próprio sentir 
 
Não vê que és filha de Nume 
Que teu fado se resume 
Teu futuro se desata 
Num constante progredir 
 
Salve, ó ninho de encantos 
Salve, Princesa da Mata 
Ouves de perto a sonata 
Cheia de magos quebrantos 
 
Que o rio canta, tremente 
Enaltecendo-te as graças 
 
Tudo aqui vive contente 
Do céu o azul, a aura olente 
As flores, aves aos cantos 
Tudo te envia profalças 
 
Salve, Salve! 
Princesa da Mata 
 
Vai longe o tempo nefário 
Vão longe os dias de dor 
Findo o teu triste fadário 
Sentes de novo o calor 
 
Que, do peito de teus filhos 
A redeirar os teus brilhos 
 
Transborda em estos de amor 
És a Phoenix rediviva! 
Desfeito o negro sudário 
Resurge a face da Diva 
 
Salve, ó ninho de encantos 
Salve, Princesa da Mata 
Ouves de perto a sonata 
Cheia de magos quebrantos 
 
Que o rio canta, tremente 
Enaltecendo-te as graças 
 
Tudo aqui vive contente 
Do céu o azul, a aura olente 
As flores, aves aos cantos 
Tudo te envia profalças 
 
Salve, Salve! 
Princesa da Mata
 
41 
 
POESIA: MEIA PATACA DE GUILHERMINO CESAR 
 
 
O conquistador chegou cansado 
 
e batizou com o ouro da cobiça 
aterra que lhe prometia 
um punhado de coisas tentadoras 
MEIA-PATACA! 
Vieram mais gentes 
porém não havia mais ouro 
no rio de águas feias. 
 
Vieram outras gentes. 
Cataguases… a cidade cresceu. 
O Pomba tem barcos de nome estrangeiro 
brincando no dorso barrento. 
O Meia-Pataca ficou desdeixado 
pobre riozinho que se esconde 
e passa de longe medroso. 
 
– Olhando o rio esquecido 
eu penso no ouro que sumiu 
e no ouro que ficou pra sempre 
no coração da minha gente. 
42 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Logo, com a disciplina Projeto Integrador I, pode-se investigar e apresentar a série 
de fatores históricos na construção cultural, social, artística, arquitetônica e urbanística da 
cidade Cataguases (MG), buscar referenciais ao longo do tempo que contribuíram para a 
formação de uma identidade local e regional, capaz de se materializar em manifestações 
culturais e artísticas. 
Ficou nítido o quanto a cidade contribuiu para o modernismo no Brasil, sua 
importância cultura, histórica, artística e, sobretudo arquitetônica. Com a visita à cidade pode-
se desenvolver habilidades perceptivas, sociais e sensoriais que são necessárias ao 
profissional de arquitetura. 
E como toda cidade, Cataguases, apresenta problemas, como: a necessidade do 
reconhecimento da população da importância da cidade, pois grande maioria não sabe; a 
cidade é bastante arborizada, porém a manutenção das mesmas parece não acontecer; a 
revitalização e restauração de áreas ambientais, culturais e históricas da cidade. 
 
43 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cataguases
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cataguases
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cataguases
44 
 
ANEXO