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IMPORTÂNCIA DAS TICS NA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA NAS PME's

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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE 
MOÇAMBIQUE 
LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA 
 
 
 
 
 
 
EDSON PEDRO CUSTÓDIO MUNJOVO 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DAS TICS NA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO 
CONTABILÍSTICA NAS PME's 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maputo 
2022 
EDSON PEDRO CUSTÓDIO MUNJOVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DAS TICS NA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO 
CONTABILÍSTICA NAS PME's 
 
Trabalho de Monografia Científica 
apresentado no Instituto Superior de 
Contabilidade e Auditoria de Moçambique 
(ISCAM), como requisito parcial para a 
conclusão do grau de Licenciatura em 
Contabilidade e Auditoria. 
Supervisor: Mestre Raimundo Bamo 
 
 
 
 
Maputo 
2022 
EDSON PEDRO CUSTÓDIO MUNJOVO 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DAS TICS NA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO 
CONTABILÍSTICA NAS PME's 
 
Trabalho de Monografia Científica 
apresentado no Instituto Superior de 
Contabilidade e Auditoria de Moçambique 
(ISCAM), como requisito parcial para a 
conclusão do grau de Licenciatura em 
Contabilidade e Auditoria. 
 
Maputo, aos____/____/_____ 
O Júri 
_________________________________________ 
(Presidente) 
_________________________________________ 
(Oponente) 
_________________________________________ 
(Supervisor) 
_________________________________________ 
(Co-Supervisor) 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aos meus pais, Custódio Pedro Munjovo e 
a Olga Sandra Mário Mafumo Munjovo, 
por serem a razão do meu ser. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Gostaria de agradecer, primeiramente, a Deus pelo dom da vida, e por permitir a conclusão 
desta etapa de minha caminhada. 
Aos meus pais, Custódio Pedro Munjovo e a Olga Sandra Mário Mafumo Munjovo pelos 
ensinamentos, que me permitem lutar pela conquista de meus ideais. 
Ao Mestre Raimundo Bamo pela orientação, pela disponibilidade e profissionalismo. 
Aos meus amigos e colegas pela confiança depositada, a segurança transmitida e a coragem 
incentivada para prosseguir. 
Às pessoas que conheci durante o período da graduação, pois sem vocês a caminhada até aqui 
teria sido mais difícil, 
E a todos aqueles, que de alguma forma contribuíram para a realização desta pesquisa. 
 
MUITO OBRIGADO! 
 
Lista de Ilustrações 
Ilustração 1. Estrutura de um sistema ERP............................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
Lista de Tabelas 
Quadro 1: Etapas dos sistemas informáticos e de comunicação ............................................................ 5 
Quadro 2: Etapas da Contabilidade em Moçambique ............................................................................ 9 
 
Lista de Abreviaturas e Siglas 
 
ERP Enterprise Resource Planning 
FASB Financial Acconting Standard Board 
MRP Material Requirements Planning 
MRPII Manufacturing Resources Planning 
NIRF Normas Internacionais do Relato Financeiro 
PCs Personal Computers 
PMEs Pequenas e Médias Empresas 
SCE Sistema de Contabilidade do Sector Empresarial 
SIC Sistema de Informação Contabilística 
TI Tecnologia de informação 
TIC Tecnologia de Informação e Comunicação 
 
 
Resumo 
O ambiente empresarial está em constante mudança e a contabilidade teve que acompanhar 
estas alterações. A globalização dos negócios provocou aumentos e alterações acentuadas dos 
níveis de competitividade e tecnologia nas operações diárias das empresas. As Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TIC) representam assim hoje, uma ferramenta crucial na gestão das 
organizações. Contudo, e apesar da importância das TIC´s na empresa, e particularmente na área 
da contabilidade, muito pouca investigação tem sido efectuada. O objectivo do presente estudo 
é, compreender a importância das TICs na qualidade da Informação Contabilísticas nas PMEs. 
Para tal, realizou-se uma pesquisa qualitativa, tendo – se recorrido ao método de estudo de caso 
para investigar o assunto em questão. Numa primeira fase foi realizada uma revisão da literatura 
de modo a enriquecer e sustentar todo o estudo empírico, recorrendo aos diversos autores que 
investigaram o tema. Na segunda foram efetuados os três estudos de caso, recorrendo 
essencialmente a informações recolhidas através de entrevistas pessoais aos responsáveis pelo 
departamento da contabilidade. A informática proporciona à Contabilidade inúmeras 
facilidades, que vão desde o lançamento e processamento de dados até a gestão dos relatórios 
que podem ser produzidos pelo sistema. Além dessas facilidades, associam-se outros factores, 
como segurança, confiabilidade, credibilidade e rapidez nas informações prestadas. Os 
resultados obtidos mostram que as PMEs apostam nas TICs, pois estes facilitam o trabalho, e 
com menos tempo obtém se informações que de maneira ocasional levaria mais tempo 
procurando. Por tanto, em relação a confiabilidade a empresa deve garantir todos os meios de 
confidencialidade assegurados, contudo devendo prestar sempre atenção à sua utilização, para 
que a informação não possa ser usada para outros fins. Pode também concluir-se que por 
automatização e por questão de confiabilidade, a informação contabilística é apresentada com 
qualidade, pois os Sistemas não aceitam adulteração dos dados já registados e isso credibiliza 
todas as rubricas existentes nas demonstrações financeiras. 
 
Palavras-chave: Tecnologia de Informação e comunicação; Contabilidade; Qualidade da 
informação. 
 
 
 
ÍNDICE 
1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................ 1 
1.1. Contextualização do tema .................................................................................. 1 
1.2. Formulação do Problema ................................................................................... 2 
1.3. Perguntas de Pesquisa ........................................................................................ 3 
1.4. Objectivos .......................................................................................................... 3 
1.4.1. Objectivo Geral........................................................................................... 3 
1.4.2. Objectivos Específicos ............................................................................... 3 
1.5. Justificativa ........................................................................................................ 4 
2. CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA ....................................................... 5 
2.1. Evolução de tecnologias de informação e comunicação ................................... 5 
2.1.1. Considerações Conceituais das TICs .......................................................... 6 
2.2. Evolução da contabilidade ................................................................................. 7 
2.2.1. Evolução da Contabilidade em Moçambique ............................................. 7 
2.3. As TICs na Contabilidade ................................................................................ 10 
2.4. A importância das TICs nas Pequenas e Médias Empresas ............................. 11 
2.5. Sistemas de Informação Contabilística (SIC) .................................................. 12 
2.5.1. Os Sistemas Enterprise Resource Planning – ERP .................................. 12 
2.5.2. Benefício dos Sistemas ERP para a Contabilidade .................................. 14 
3. CAPITULO III: METODOLOGIA ........................................................................ 16 
3.1. Caracterização de Pesquisa .............................................................................. 16 
3.1.1. Pesquisa quanto à Abordagem .................................................................. 16 
3.1.2. Pesquisa quanto à Natureza ...................................................................... 16 
3.1.3. Pesquisa quanto aos Objectivos................................................................ 16 
3.1.4. Pesquisa quanto aos Procedimentos técnicos ........................................... 16 
3.2. Delimitação Temporal e Espacial do Estudo (Local e Tempo do Estudo) ...... 17 
3.2.1. Delimitação Temporal .............................................................................. 17 
3.2.2. Delimitação Espacial ................................................................................ 17 
3.3. População e Amostragem ................................................................................ 17 
3.4. Modo de Selecção dos Participantes ................................................................ 18 
3.4.1. Critérios de Exclusão ................................................................................ 18 
3.4.2. Critérios de Inclusão ................................................................................. 18 
3.5. Procedimentos e Instrumento de Recolha de Dados ........................................ 18 
3.5.1. Técnicas ou Instrumentos de Recolha de Dados ...................................... 18 
3.5.2. Procedimentos de Recolha de dados ........................................................ 18 
3.6. Técnicas de Análise de dados .......................................................................... 18 
3.7. Aspectos éticos ................................................................................................ 18 
4. CAPITULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ...................... 19 
4.1. Processo de implementação dos sistemas da informação nas PMEs ............... 19 
4.2. Benefícios dos Sistemas de Informação Contabilística ................................... 19 
4.3. Importância das TICs nos factores Contabilísticos .......................................... 20 
5. CAPITULO V: CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ........... 22 
5.1. Conclusões ....................................................................................................... 22 
5.2. Limitações ........................................................................................................ 22 
5.3. Recomendações ............................................................................................... 23 
1. Referencias Bibliográficas ...................................................................................... 24 
Apêndices ....................................................................................................................... 26 
 
1 
 
1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO 
1.1. Contextualização do tema 
Dentro da temática da importância das TICs na qualidade da informação contabilística, o 
recorte de pesquisa parte de estudo de caso, experienciado em três (3) PMEs no período 
actual, em que se pretende compreender até que ponto as TICs são importantes na qualidade 
da informação contabilística. 
A informação é algo de extrema importância nas actividades humanas, sendo um requisito 
básico no âmbito organizacional. Baltzan (2016, p. 89) afirma que “as informações de boa 
qualidade podem melhorar significativamente a tomada de decisões”. Almeida e Varvakis 
(2005, p. 56) definem o valor da informação como “a validade e relevância que a informação 
representa a um determinado indivíduo ou grupo”, ou seja, quanto mais a informação é válida 
e relevante para quem a possui melhor, pois este último fará a avaliação da qualidade se é 
suficientemente útil para servir de base e facilitar nos processos de tomada de decisão. 
O desenvolvimento das TICs trouxe mudanças significativas na elaboração das actividades 
Contabilísticas, proporcionando maiores ganhos de produtividade e mais eficiência nos seus 
trabalhos. Entretanto, as PMEs terão sempre a necessidade de acompanhar os avanços das 
TICs, para atender as necessidades de um mercado cada vez mais exigente. 
Uma das principais consequências do desenvolvimento tecnológico nos últimos tempos é o 
uso cada vez mais disseminado do computador, por isso o domínio da Tecnologia de 
Informação e Comunicação é indispensável para que as organizações conquistem e alcancem 
resultados positivos, com qualidade e com eficiência. 
 
2 
 
1.2. Formulação do Problema 
Os profissionais da contabilidade sempre tiveram de cuidar de muitas tarefas, como: o 
controlo de estoque, o levantamento de balancetes, os lançamentos contabilísticos etc. Com o 
desenvolvimento das ferramentas virtuais, esses serviços, antes manuais, foram 
automatizados. 
Actualmente, a tecnologia da informação na contabilidade trouxe melhorias aos desafios que 
foram apresentados. A solução veio principalmente por meio do sistema enterprise resource 
planning (ERP) que agiliza e facilita a rotina de trabalho dos contabilistas. 
No período actual ainda existem gestores que aceitam receber as demonstrações financeiras 
produzidas por Excel, dando a entender que consegue obter a informação que necessitam para 
tomada de decisão. Alguns responsáveis da contabilidade afirmam que usar Excel ficou 
obsoleto, pois é morosa a produção das informações financeiras e não há segurança da 
informação, sendo que facilmente pode se alterar a mesma, o que leva a afirmar a existência 
da pouca qualidade da mesma. 
Tendo em conta o contexto teórico e o ambiente em que se insere propõe-se a seguinte a 
pergunta de partida: Qual é importância das TICS na qualidade da informação 
contabilística nas PME'S? 
 
3 
 
1.3. Perguntas de Pesquisa 
 Como são implementadas as TICs na Contabilidade? 
 Quais são os benefícios dos Sistemas de Informação Contabilística? 
 Qual é a importância das TICs nos factores Contabilisticos? 
 
1.4. Objectivos 
1.4.1. Objectivo Geral 
 Compreender a importância das TICs na Qualidade da Informação Contabilística nas 
PME's. 
 
1.4.2. Objectivos Específicos 
 Descrever o processo de implementação dos sistemas da informação nas PMEs; 
 Identificar os benefícios dos Sistemas de Informação Contabilística; 
 Inferir a importância das TICs nos factores Contabilísticos. 
 
 
4 
 
1.5. Justificativa 
A motivação no âmbito institucional a escolha do tema teve em conta a escassez de estudos 
centrados nas TICs com maior foco na área da Contabilidade e Auditoria, uma vez que 
envolve aspectos relacionados com a dinâmica, qualidade e competitividade no mercado. A 
crescente competitividade no mercado em todos os ramos da economia revela que alguns 
conceitos tornaram-se primordiais para as empresas pois contribuem para o crescimento e 
evolução das mesmas. 
É percebível a permanente necessidade de automação da Contabilidade, que tem estado 
vulnerável às constantes alterações do contexto económico, de um lado atingida pelas 
mudanças da economia, e de outro, pelo volume e complexidade das transacções que 
envolvem as operações das empresas em geral. 
Espera-se que a pesquisa possa ajudar no enriquecimento do estudo sobre as TICs na área da 
Contabilidade fornecendo informações de qualidade e transparência na gestão de dados 
Contabilísticos. Também esperamos que esta pesquisa possa servir de instrumento e estimulo 
para trabalhos vindouros com abordagens similares. 
Para o desenvolvimento desse tema, centrou – se na fascinação que o autor tem com as TICs 
no ambiente Contabilístico em concordância com a rapidez que o mercado exige e 
principalmente na qualidade da informação contabilística apresentada, contando que existe 
maior competitividade das PMEs no mercado, para maior satisfação dos clientes. 
 
5 
 
2. CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA 
2.1. Evolução de tecnologias de informação e comunicação 
Antes da existência dos computadores, os sistemas de informação nas Organizações eram 
centralizados em técnicas de arquivo e recuperação de informações de grandes arquivos. 
Geralmente existia um responsável (arquivista) em organizar, registar, catalogar e recuperar 
os dados quando era necessário. Dada a importância dos factos históricos quemarcaram a 
evolução das novas TICs, apresenta-se no quadro abaixo as seguintes etapas dos sistemas 
informáticos e de comunicação. 
Quadro 1: Etapas dos sistemas informáticos e de comunicação 
Etapas Descrição 
I. 
Válvulas electrónicas (1940-1952): componentes grandes e caros; técnica lenta 
e pouco durável; cálculos rápidos; mão obra elevada na manutenção; 
ocupavam grandes áreas; programação feita na linguagem da máquina; dados 
colocados em papel perfurado. 
II. 
Transístores (1952-1964): Diminuição do tamanho de máquinas, cabos e fios; 
comercializados por grandes empresas; Utilização da técnica de integração 
(cápsulas transístores); utilização linguagem programação ASSEMBLY; 
armazenamento das fitas e tambores magnéticos 
III. 
SLT - Solid Logic Technology - (1964-1971): Circuito Integrados, isto é micro 
circuitos; utilização de linguagens orientadas. 
IV. 
Microprocessadores (1971-1981): redução dos computadores; surgimento de 
linguagens de alto nível; transmissão de dados entre redes 
V. 
Inteligência Artificial (1981): Enorme velocidade; com um ou mais núcleos 
por processadores; grandes frequências e transferência de dados; programas 
com alto grau de interactividade com o utilizador; grande rede mundial 
VI. 
2009 Nova Era: As TICs não incluem somente componentes de máquinas, mas 
também tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação, 
isto é, técnicas de classificação que não usam as máquinas apenas como 
esquema. As tecnologias de classificação e organização de informações 
existem desde que as Bibliotecas começaram a ser formadas. Com pesquisas 
técnico-científicas, surgem avanços de informação, fazendo com que o futuro 
seja plena para todos, com rapidez eficiência e eficácia nos processamentos 
6 
 
Actualmente, além de utilizar a tecnologia de informação e comunicação para esse fim, novos 
e maiores desafios foram incorporados, principalmente com a visão da informação global, na 
procura de uma gestão mais eficiente e eficaz. Esta incorporação transforma-se numa mais-
valia para as organizações, possibilitando-lhes poder de responder à procura na sua área de 
actuação, assegurando, não só, a sua sobrevivência, como a possibilidade de prestar serviços 
com qualidade, o que lhes garante a manutenção da sua competitividade. 
No que respeita aos ambientes turbulentos estes conduzem as organizações: 
 A usarem TIC para traduzir as informações preferenciais do ambiente, em metas; 
 A usarem TIC para analisar as suas estruturas em função do meio; 
 A fazer maior uso de TIC para incrementar as suas características orgânicas 
(delegação de autoridade e controlo); 
 A reduzirem suas dimensões; 
 A procurarem relações inter-organizacionais. 
2.1.1. Considerações Conceituais das TICs 
Principalmente no século XX, a informação começa a fluir com maior velocidade, o século 
fica marcado como sociedade da informação, ou era da informação. Os meios de 
comunicação, os sistemas de informação e a tecnologia permeiam e modificam as dinâmicas 
sociais, fazendo com que a humanidade continue aprendendo a usar e conviver com o 
crescimento exponencial das tecnologias. 
Na literatura, consideram-se Tecnologias de Informação (TI) os recursos oferecidos por 
computadores, aplicativos de software e processo de telecomunicações, e a análise e desenho 
dos fluxos de trabalho e processos dentro e entre organizações (Davenport & Short, 1990). 
Segundo Ramos (2010), define TICs como o “ramo da ciência da computação e da sua 
utilização prática que tenta classificar, conservar e disseminar a informação. 
Trata-se TICs um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um 
objectivo comum, sendo utilizadas das mais diversas formas, na indústria, no comércio, no 
sector de investimentos e na educação (Pacievitch, n.d.). 
Pode se definir TICs como sendo um conjunto de recursos tecnológicos interligados entre sí 
por meio de hardware, software e telecomunicações são aplicados nos negócios e na 
aprendizagem. 
7 
 
2.2. Evolução da contabilidade 
A contabilidade surgiu a partir do momento em que o homem percebeu a necessidade de 
registar seus bens, cerca de 2000 antes de Cristo. Um dos primeiros Registro contabilísticos 
foi o facto de contabilizar, dando nó em cordas ou pela separação das pedrinhas, ao contar o 
rebanho de ovelhas, para ver se havia perdido algum de seus animais. O objectivo deste 
trabalho foi desenvolver uma pesquisa científica da história contabilística, apresentando a 
origem da contabilidade, e seu progresso na evolução histórica. O método utilizado foi a 
pesquisa bibliográfica qualitativa indutiva. O surgimento da contabilidade projecta-se na 
antiguidade, juntamente com o aparecimento do homem. 
Na evolução da Era Medieval surge a aritmética, elevando assim a contabilidade, mediante os 
estudos de Frei Francisco Luca Pacioli, em 1494, quando manifesta os princípios aritméticos, 
fundamentais para o desenvolvimento das partidas dobradas (para cada crédito existe um 
débito). 
As partidas dobradas é o método mais adoptado até hoje pelas empresas, para Registro de 
contas, inovando a escrituração, mensuração e pensamento contabilístico, tornando Pacioli o 
pai da Contabilidade Moderna. Ao desmontar as teorias, a Contabilidade transitou por 
diversas fases. Da análise passou à administração dos raciocínios, por meio de conceitos em 
que se criaram os teoremas, que transformaram, em teorias. Os estudos científicos 
apresentaram-se a partir do momento em que vários pensadores estabeleceram suas próprias 
teorias, que são similares entre eles. 
Desta maneira, apareceu uma sucessão de escolas do pensamento contabilístico, cada qual 
com suas similaridades, facultando conhecimentos pensamentos que inspiraram a estrutura 
definitiva da Contabilidade como ciência. A escola primária destaca-se nessa fase 
Administrativa ou Lombarda, nomeada por sua localização, a Lombardia, no norte da Itália. A 
última escola a despontar na Contabilidade mundial foi a Escola Norte-Americana, que foi 
lucrando ganhos de terreno através dos anos, ampliando o grande número de construções 
teóricas de essencial importância. 
2.2.1. Evolução da Contabilidade em Moçambique 
A evolução da contabilidade em Moçambique conheceu três fases diferentes. Sendo assim, 
verifica-se que a primeira surgiu nove anos após a declaração da independência nacional em 
1975. Isto é, após a independência, o País viveu uma era de reestruturação económica e 
8 
 
administrativa, caracterizada pela nacionalização de infra-estruturas físicas e económicas. E, 
existindo empresas privadas, em 1984, ainda República Popular de Moçambique, foi 
aprovada a Resolução nº 13/ 84 de 14 Dezembro, cujo objectivo era de introduzir um Sistema 
de Contabilidade para Sector Empresarial de Moçambique. 
Com está resolução, Moçambique passou a apoiar-se para regulamentar as actividades do 
sector privado, permitindo deste modo dar maior informe ao governo de modo a regular a 
actividade económica bem como definir as políticas fiscais e tributárias. Desta forma, importa 
referir que as políticas fiscais constituem o processo de administração das receitas e despesas 
públicas e as tributárias são mecanismos usados por este órgão que permitem obter as receitas 
necessárias para fazer face as despesas públicas. 
A segunda era, inicia em 2006, quando Moçambique aprova o Decreto nº 36/ 2006, de 25 de 
Julho. Este novo normativo, é antecedido de evolução tecnológica mundial e da crescente 
utilização das novas tecnologias de informação e comunicação nas empresas e, pela 
incapacidade da contabilidade em registar determinados bens, ou seja os imobiliários 
incorpóreos (marcas, patentes, software). Assim, o Decreto nº 36/ 2006, veio solucionar os 
problemas em torno das dificuldades do tratamento contabilístico das imobilizações 
incorpóreas, pois através deste as empresas passaram de modo uniformea contabilizar estes 
elementos do património. 
Durante os anos 2006 à 2009, o mundo já estava em processo de harmonização contabilística, 
devido a unificação das fronteiras internacionais, a globalização, a necessidade da expansão 
de negócios internacionais e de financiamentos através do Mercado de capital. Esta 
harmonização, consistiu em integração das normas internacionais de relato financeiro nos 
sistemas de contabilidades dos Países Europeus e Americanos. 
Coincidentemente, Moçambique ao longo da mesma época iniciou com as descobertas de 
recursos minerais e entradas de investimentos estrangeiros. E, mais uma vez o sistema de 
contabilidade utilizado nesta altura (2006 -2009) começa a mostrar fragilidades no registo de 
determinadas operações realizadas por estas grandes empresas e ainda pelas dificuldades 
apresentadas na comparação com as operações dos empreendimentos do grupo localizados 
fora das fronteiras nacionais. Pois, estas multinacionais eram obrigadas a elaborarem duas 
DF’s, os primeiros para fins locais e o segundo para fins de gestão interna da empresa, 
comparação e submissão ao Mercado de Capital Internacional. 
9 
 
Desta forma, Moçambique passa a viver a terceira e actual fase do seu Sistema de 
Contabilidade do Sector Empresarial (SCE). Com interesse de desenvolver o Mercado de 
Capital em Moçambique bem como integrar as empresas nas bolsas de valores estrangeiras foi 
aprovado o Decreto nº 70/ 2009 de 22 de Dezembro, que está baseado em Normas 
Internacionais de Relato Financeiro (NIRF’s). E, com a criação da Ordem dos Contabilistas e 
Auditores (OCAM) este interesse foi alargado, pois esta organização tem uma visão mais 
ampla em relação a aprovação deste normativo contabilístico à medida que vai certificar a 
qualidade das Df’s elaboradas no território nacional e ainda vai permitir o profissional desta 
área a melhorar a qualidade dos seus serviços e abrir novos horizontes internacionais de 
oportunidade de trabalho. 
Entretanto, este normativo veio evolucionar a realidade contabilística moçambicana, pois 
vários elementos novos foram introduzidos, destacando -se a DFC e a demonstração de 
alterações de capital próprio, o que veio a melhorar a qualidade das DF’s. Face a esta 
situação, de modo a seguir a exigência deste novo normativo, as empresas abrangidas por este 
têm envergado esforço de modo a integrar-se nesta nova era da contabilidade moçambicana, 
através de capacitação dos seus trabalhadores e contratação de empresas de renome que 
trabalham a muito com estas normas para efeitos de reclassificação e requalificação do seu 
património. 
Quadro 2: Etapas da Contabilidade em Moçambique 
Período Normativo Objectivos 
1984 – 2006 
Resolução nº 13/84 de 14 de 
Dezembro 
Introdução do SCE em 
Moçambique 
2006 – 2009 
Decreto nº 36/2006 de 25 de 
Julho 
Fazer face ao 
desenvolvimento tecnológico 
Mundial 
Actualmente 
Decreto nº 70/2009 de 22 de 
Dezembro 
 Desenvolver Mercado 
de Capital; 
 Responder as 
necessidades de 
Investimentos 
estrageiros; 
10 
 
 Necessidade de 
harmonizar o sistema 
de Contabilidade. 
 
Moçambique começou a adoptar as normas internacionais de Contabilidade de Relato 
Financeiro (NIRF), a partir de 2010 (FASB), as quais já estavam sendo utilizadas pelas 
maiores potências comerciais, promovendo a escritura internacional entre países. A evolução 
contabilística também ocorreu por meio da tecnologia, que veio para desenvolver a teoria 
contabilística, transferindo o papel de meros guardadores de papéis, para sistemas 
contabilísticos competentes e modernos. Os Registro patrimoniais tornaram-se uma simples 
maneira de Registro contabilístico e se modificaram para uma tomada de decisão eficiente e 
eficaz. Os métodos e suas interpretações são utilizados para atender suas necessidades 
contabilísticas, que sejam as mensurações de pedrinhas ou a aplicação de softwares de grande 
valia, mas não se atinge o ápice, sendo assim, as descobertas a serem desenvolvidas ainda 
poderão superar as grandes descobertas. 
2.3. As TICs na Contabilidade 
O desenvolvimento tecnológico tem criado novas alternativas de informação que podem 
influenciar a maneira como os usuários do sistema de informação tomam decisões (O’Donnell 
& David, 2000). Com o nível de globalização actual, as empresas sentem cada vez mais a 
necessidade de serem competitivas para sobreviverem, pelo que as TICs representam, sem 
dúvida, uma ferramenta importante para a competitividade das organizações. Um sistema de 
contabilidade informatizado é capaz de lidar com dados financeiros de uma forma rápida, 
eficaz e eficiente, tendo a valiosa capacidade de gerar relatórios imediatos em relação à 
empresa (Ghasemi, Shafeiepour, Aslani & Barvayeh, 2011). 
Relativamente às empresas de contabilidade, estas apostam nas TICS, sobretudo para diminuir 
o tempo de resposta aos seus clientes, tendo em vista conseguir fazer operações em tempo 
real, ou seja, operações Just-In-Time (Ramos, 2010). 
Nos últimos tempos, o desejo de compreender os processos de mudança na contabilidade tem 
dado origem a um conjunto de trabalhos de investigação nesta área (Napier, 2006). Para 
alguns autores como Jansen (2011) a mudança na contabilidade ocorreu com alterações ao 
nível das informações contabilísticas disponíveis para os gestores. 
11 
 
De um modo geral são definidos vários tipos de mudanças nesta área (Sulaiman & Mitchell, 
2005): 
 A introdução de novas técnicas no actual sistema de contabilidade; 
 A substituição do sistema; 
 A modificação do formato de saída das informações; 
 A alteração do funcionamento técnico do sistema e 
 A remoção de técnicas de contabilidade de gestão. 
(Roberts, Kelley, & Medlin, 2007). Assim, a adaptabilidade à tecnologia é uma competência 
central para a profissão, agregando valor para a empresa e clientes, contudo as tecnologias 
tem invadido todos os aspectos da vida destes profissionais, possuindo também mais 
habilidades para a utilização eficaz das novas tecnologias. 
2.4. A importância das TICs nas Pequenas e Médias Empresas 
A maioria das PMEs investe pouco nas suas funções administrativas, dando mais importância 
aos aspectos comerciais. No entanto têm uma grande importância o reinvestimento nas TICs, 
uma vez que existe sempre um ganho, independentemente da perspectiva de análise. Também 
dadas as constantes evoluções ambientais, e a especificidade dos mercados em que operam, as 
PMEs que perderem o fluxo das novas TICs estarão certamente, num futuro muito próximo, a 
enfrentar sérios problemas de competitividade no mercado. Os escassos recursos disponíveis 
levam, muitas vezes, a que as empresas retardem a adopção dessas tecnologias ou que 
procuram soluções limitadas e particularizadas que pouco tempo mais tarde se revelam 
inadequadas e difíceis de integrar. Um maior conhecimento das TICs por parte das PMEs e 
uma rápida e reflectida estratégia de investimento nestas tecnologias é muito mais importante 
para este tipo de empresas do que para as de maior dimensão. 
As maiores dificuldades para a adopção e implementação das TICs podem ocorrer em função 
de alguns factores, tais como: 
 Dificuldades de reestruturação das áreas necessitadas de informatização, com a 
formação dos trabalhadores e equipamentos necessários; 
 Dificuldades financeiras, uma vez que para algumas empresas o custo com as 
informatizações podem ser significativas; 
 Receio de ficar dependente de pessoal qualificado para alimentar as informações e 
operar os diversos sistemas informatizados. 
12 
 
A importância atribuída às PMEs tem tido um aumento significativo nos últimos tempos, e o 
sector tem cada vez mais peso na economia de um país. Para fazer face às constantes 
mudanças contextuais, as grandes empresas tentam manter-se flexíveis e eficientes, 
subcontratando cada vez mais, quer parte da produção, quer os serviços de apoio. Pode-se 
dizerque, as TICs suportam por um lado o aumento das práticas de subcontratação, por outro, 
o desacoplamento vertical e a reestruturação em redes contribuindo para um maior número de 
PMEs, na maior parte dos casos fortemente especializados. Com a adopção das TICs, as 
PMEs podem-se tornar em empresas globais. 
2.5. Sistemas de Informação Contabilística (SIC) 
Os sistemas de informação contabilística são constituídos por componentes relacionados que 
trabalham juntos para colectar, armazenar e divulgar dados para fins de planeamento, 
controlo, coordenação, análise e tomada de decisão. Os sistemas de informação contabilística 
são muito úteis e eficazes no desempenho organizacional (Ahmad & Zawaideh, 2013). 
Segundo Stefanou (2006), o principal objectivo dos sistemas de informação contabilística 
(SIC) é a recolha de dados e informações sobre eventos que tenham um impacto económico 
sobre as organizações, sejam elas internas ou externas. Estes sistemas são responsáveis pela 
análise e processamento da situação financeira das empresas, preparação de documentos 
necessários para efeitos fiscais, fornecimento de informações para apoiar outras funções 
organizacionais, tais como produção, marketing, gestão de recursos humanos e planeamento 
estratégico. Sem estes sistemas, será bastante difícil para uma organização determinar o 
desempenho, identificar saldos das contas de clientes e fornecedores, bem como fazer uma 
previsão futura do desempenho da organização. 
2.5.1. Os Sistemas Enterprise Resource Planning – ERP 
Com a flexibilidade de negócio no mercado envolve uma mudança radical em todos âmbitos. 
As organizações são agora mais complexas em termos da sua estrutura e dispersão geográfica. 
Diariamente, grandes quantidades de informação são produzidas e, para superar esses 
problemas, as organizações têm investido em sistemas ERP (Alves & Matos, 2013). 
Os sistemas de informação estão em evolução contínua desde que os processos produtivos e a 
cadeia produtiva começaram a despertar o interesse da alta administração, em pouco tempo, 
houve uma evolução que consistiu no surgimento do MRP – Material Requirements Planning, 
13 
 
passando pelo MRPII – Manufacturing Resources Planning e chegando ao Enterprise 
Resource Planning – ERP (Padilha & Marins, 2005). 
Davenport (1998) refere-se ao sistema ERP como um pacote de software comercial que 
promete a integração de toda a informação que flui pela organização: informação financeira e 
contabilística, informação de recursos humanos, informação da cadeia de abastecimento e 
informação de clientes. Assim, os ERP são sistemas de informação que permitem a 
sincronização e o controlo dos processos de uma empresa, em tempo real, por meio de 
tecnologia de informação avançada. São conjuntos de módulos pré-formados, integrados e, 
que abrangem quase todas as áreas de uma empresa. São padronizados, mas podem ser 
configurados para atender as necessidades específicas da empresa (Riccio, 2001). Segundo 
Klaus, Rosemann, e Gable (2000) os ERP são soluções de software abrangentes, que 
procuram integrar uma gama completa de processos e funções de uma empresa a fim de 
apresentar uma visão holística do negócio a partir de uma única informação e arquitectura de 
TI. 
Um sistema ERP pode ser visto como um produto na forma de software como um meio de 
mapear todos os processos e dados de uma organização numa estrutura integrativa 
abrangente; assim como um elemento chave, como uma infra-estrutura que apresenta soluções 
para o negócio (Matos, 2011). 
A configuração de um sistema ERP fundamenta-se numa única base de dados central 
(Ilustração 1) que recolhe e fornece dados a diversos módulos, que por sua vez suportam 
transversalmente toda a actividade de negócio da organização, em termos funcionais, de 
unidades de negócio e regiões (Davenport, 1998). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Ilustração 1. Estrutura de um sistema ERP 
 
Fonte: Adaptado de Davenport (1998). 
Os sistemas ERP são compostos por vários módulos, cada um deles tem uma função 
específica, cabendo a cada organização determinar quais os módulos que necessita utilizar no 
momento de implementar o sistema ERP (Matos, 2011). 
O estudo realizado por Teittinen, Pellinen e Järvenpää (2013) mostrou que as pessoas têm um 
papel-chave no desenho do sistema ERP para efeitos de controlo de gestão, especialmente no 
controlo operacional. Já para outros autores (Scapens & Jazayeri, 2003; Dechow & 
Mouritsen, 2005) os sistemas de ERP ajudam a criar visibilidade organizacional, sendo muitas 
vezes apresentados como tecnologias para controlo de gestão. Os contabilistas podem assumir 
um papel de destaque na implementação e no funcionamento do sistema ERP, tornando se 
criadores pró-activos dentro das organizações e lucrando assim com o ERP, ou seja, com a 
padronização das práticas e linguagens que transcendem contextos locais, as interfunções dos 
fluxos de informação e relações de trabalho e à adopção de uma visão de processos de 
actividades organizacionais (Caglio, 2003). 
2.5.2. Benefício dos Sistemas ERP para a Contabilidade 
De acordo com o estudo de Matos (2011), o sistema ERP tem impacto na contabilidade de 
gestão e no papel do contabilista de gestão, pois fornece informações em tempo real e uma 
informação mais exacta para a realização de orçamentos e de relatórios, por outro lado, 
15 
 
fomenta a adopção de técnicas de contabilidade de gestão mais avançadas e de novos métodos 
e práticas de contabilidade. No que se refere ao tempo necessário para o contabilista de gestão 
realizar as suas tarefas, este autor (Matos, 2011) indica que é necessário menos tempo, pelo 
que o tempo extra é utilizado para analisar e interpretar dados, analisar a evolução da 
performance da organização e para realizar outras tarefas. 
O sistema ERP pode ser uma opção para a empresa obter maior controlo do seu negócio, 
alcançando assim as metas e objectivos desejados, a redução de custos com desenvolvimento 
de sistemas, fornecimento de versões actualizadas com melhorias e correcções, ganho de 
confiabilidade com a integração de todas as áreas da empresa, garantindo a integridade dos 
dados e a facilidade de adequar as funcionalidades da empresa aos processos disponíveis no 
sistema através da parametrização são grandes diferenciais que devem ser cuidadosamente 
abordados. Em contrapartida, os custos elevados envolvidos na aquisição, manutenção e, 
principalmente os custos não mensuráveis ou ocultos no planeamento orçamental da 
implantação são factores críticos (Gomes & Vanalle, 2001). Os principais benefícios 
esperados pela gestão de topo prendem se com questões de controlo e estratégicas (Teittinen 
et al., 2013). 
A escassez de recursos limita o desenvolvimento e a utilização do sistema de ERP e a rigidez 
do sistema (modular) limita ainda mais a oportunidade de usar informações de contabilidade 
de gestão. Além disso, dificuldades ao nível da inadequação estrutural do ERP também 
podem levar a uma situação em que as práticas de trabalho sejam pouco padronizadas 
(Teittinen et al., 2013) 
As vantagens do sistema ERP incluem a possibilidade de integrar os diversos departamentos 
da empresa, a actualização permanente da base tecnológica e benefícios relacionados com a 
terciarização do desenvolvimento de aplicações, assim como a redução dos custos de 
informática (Souza & Zwicker, 2000). 
As organizações ao implementar estes sistemas tornam se mais eficientes, e conseguem 
integrar e modernizar todo o seu negócio. Contudo o sistema ERP é geralmente um sistema 
“standard” ou seja pouco personalizado e ajustado às necessidades especificas da empresa, o 
que pode trazer alguns problemas na obtenção da informação de gestão (Mahony & Doran, 
2008) 
16 
 
3. CAPITULO III: METODOLOGIA 
 
3.1. Caracterização de Pesquisa 
A pesquisa científica leva em consideração um conjunto de procedimentos sistemáticos, que 
se apoiano raciocínio lógico e usa métodos científicos para encontrar soluções, ou discorrer 
sobre, o problema seguinte: Qual é a importância das TICS na qualidade da informação 
contabilística nas PME's? 
3.1.1. Pesquisa quanto à Abordagem 
Quanto a abordagem a pesquisa é qualitativa. A escolha justifica-se pelo facto de se mostrar 
adequado para colher opiniões, factos, sentimentos, sensibilidade e emoções bem detalhadas 
sobre a importância das TICS na qualidade da informação contabilística nas PME's. 
3.1.2. Pesquisa quanto à Natureza 
Quanto a natureza a pesquisa é aplicada, e tem como motivação a necessidade de produzir 
conhecimento para aplicação de seus resultados, com objectivo de contribuir para fins 
práticos, visando à solução mais ou menos mediata do problema encontrado na realidade. 
Neste contexto a pesquisa em torno da importância das TICS na qualidade da informação 
contabilística nas PME's, visa contribuir na compreensão adequada sobre as TICs na 
contabilidade como forma de ser eficiente e eficaz na qualidade de informação contabilística. 
3.1.3. Pesquisa quanto aos Objectivos 
A presente pesquisa é exploratória, pois objectiva facilitar familiaridade com o problema 
objecto da pesquisa, para permitir a construção de hipóteses ou tornar a questão mais clara. 
Neste contexto o estudo exploratório auxiliará na busca de causas – consequências da 
importância das TICS na qualidade da informação contabilística nas PME's. 
3.1.4. Pesquisa quanto aos Procedimentos técnicos 
As técnicas e instrumentos, numa pesquisa são responsáveis pela colecta de dados sejam eles 
secundários (obras completas), terciários (teses, dissertações e monografias) e primárias, tal é 
o caso de documentos institucionais (legislações) e depoimentos do grupo amostral. As 
técnicas propostas para a elaboração deste trabalho são: 
 Pesquisa bibliográfica; 
 Pesquisa Documental; 
17 
 
 Pesquisa de Levantamento 
3.2. Delimitação Temporal e Espacial do Estudo (Local e Tempo do Estudo) 
3.2.1. Delimitação Temporal 
O presente estudo está situado no período de 2020 à 2022 para a colecta de dados. 
3.2.2. Delimitação Espacial 
A presente monografia, importância das TICS na qualidade da informação contabilística nas 
PME’s, foi feita três estudos de caso: 
E & N SERVIÇOS, S.A. 
A empresa E & N Serviços, S.A., fundada em 2018, está localizada em Nkobe na Cidade da 
Matola. A E & N Serviços, S.A., dedica-se prestação de serviço de Contabilidade e Auditoria. 
Trata-se de uma sociedade anónima, que emprega actualmente 7 trabalhadores. 
SMACH RENT, S.A. 
A empresa Smach Rent, S.A., fundada em 2015, está localizada em Liberdade, Cidade da 
Matola. A Smach Rent, S.A., dedica-se a reparação e Aluguer de Maquinas de construção. 
Trata-se de uma sociedade anónima, que emprega actualmente 20 trabalhadores. 
AUTO MATCHINE SERVICES, LDA 
 A empresa Auto Matchine Services, Lda., fundada em 2017, está localizada em Maxaquene 
``D´´, Cidade de Maputo. A Auto Matchine Services, Lda., dedica-se a prestação de serviço 
da Mecânica Auto, Bate – Chapa e Pintura. Trata-se de uma Limitada, que emprega 
actualmente 8 trabalhadores. 
3.3. População e Amostragem 
O presente estudo é feito em amostragem não probabilística e tem como população Três 
PMEs e como amostra o responsável do departamento de Contabilidade de cada caso em 
estudo, seguiu se um critério pré-estabelecido para algumas características de interesse do 
autor, e como foram escolhidos de forma deliberada, pode-se considerar a amostragem não 
probabilística e intencional. 
 
18 
 
3.4. Modo de Selecção dos Participantes 
3.4.1. Critérios de Exclusão 
Funcionário da empresa, do departamento de Contabilidade. 
3.4.2. Critérios de Inclusão 
O modo de selecção adoptado foi o Critérios de Inclusão, a pesquisa abrange a funcionário da 
empresa sendo responsável pelo departamento de Contabilidade. 
3.5. Procedimentos e Instrumento de Recolha de Dados 
3.5.1. Técnicas ou Instrumentos de Recolha de Dados 
O instrumento que foi usado para elaboração deste trabalho é técnica não-documental que é 
realizado por meio de entrevista (Vide Apêndice). Os entrevistados tiveram total liberdade 
para falarem dos assuntos questionados, não havendo interrupções por parte do entrevistador 
para não condicionar os seus testemunhos. 
3.5.2. Procedimentos de Recolha de dados 
Nos procedimentos básicos da recolha de dados na pesquisa adoptamos a Análise e 
interpretação de dados pelo facto de ser uma actividade intelectual que busca dar um 
significado amplo às respostas, vinculando-se a outros conhecimentos e teorias. Em outras 
palavras, trata-se da exposição e interpretação do significado do material apresentado. 
3.6. Técnicas de Análise de dados 
O presente trabalho baseia-se na análise do conteúdo, utilização de uma revisão bibliográfica 
especializada no tema ora proposto, bem como na utilização de pesquisas em diversas páginas 
da web, artigos relacionados ao tema e de dados secundários. 
3.7. Aspectos éticos 
Na presente pesquisa não há discriminação na selecção dos indivíduos e nem exposição destes 
a riscos desnecessários. Foram entrevistados responsáveis do departamento da Contabilidade 
e mereceram dos devidos cuidados. Os aspectos éticos essenciais são: 
 A adequada avaliação da relação risco-benefício; 
 A obtenção do consentimento informado; e 
 A garantia da preservação da privacidade. 
19 
 
4. CAPITULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
4.1. Processo de implementação dos sistemas da informação nas PMEs 
Em relação ao processo de implementação dos sistemas de informação nas PMEs, tem se a 
seguinte questão para melhor compreender qual o tipo de sistema ERP implementado pela 
empresa. 
 Existe um sistema utilizado nos serviços de contabilidade da empresa? 
Segundo o entrevistado da E & N SERVIÇOS, S.A, existe um sistema em uso na sua empresa 
e se optou pelo sistema Primavera V9.1. e isso deve se ao facto deste conter os recursos 
necessários na s actividades quotidianas da empresa. 
Para o entrevistado da SMACH RENT, S.A, existe um Sistema ERP que é usado na empresa, é 
o Microsoft Dynamics AX, mas haverá uma alteração do mesmo para o Sistema Dynamics 
D365 por ser a nova versão desse tipo de Sistema e pois mais componentes e tem mais 
facilidades para o processo do trabalho. 
De acordo com o AUTO MATCHINE SERVICES, LDA, existe sim um Sistema ERP que é 
usado na empresa e é o Primavera ERP V10. 
Os resultados obtidos mostram que as PMEs apostam nos sistemas ERP para execução de 
tarefas, pois estes facilitam o trabalho de acordo com o mercado de actuação da empresa. 
4.2. Benefícios dos Sistemas de Informação Contabilística 
Em relação aos benefícios dos sistemas de informação contabilística, tem se a seguinte 
questão para melhor compreender quais são os benefícios em adoptar as TICs. 
 Existe credibilidade e confiabilidade do sistema? 
E & N SERVIÇOS, S.A Afirma que se pode confiar porque os sistemas são completamente 
automatizados e processam correctamente a informação que é introduzida. Por outro lado com 
a quantidade de informação que é preciso tratar esta é a única forma de se conseguir fazer o 
processamento em tempo útil da informação, reduzindo o tempo do trabalho e fornece a 
informação contabilística oportunamente. 
De acordo com o entrevistado da SMACH RENT, S.A, o Sistema usado pela empresa é 
confiável e credível nas informações que fornece. 
20 
 
O mesmo sistema ajuda na facturação e na contabilidade de gestão, segundo ele ao facturar e 
submeter, fica impossível fazer uma alteração da mesma factura no caso de ter cometido 
algum erro. De acordo com o entrevistado o sistema é diferente do Primavera que traz consigo 
a opção de alterar a factura e os lançamentos contabilísticos feitos se por ventura tiver errado 
algum lançamento ou mesmo no preenchimento da factura. 
Colocada a questão ao entrevistado AUTO MATCHINE SERVICES, LDAeste respondeu que 
o Sistema Primavera ERP V10 é confiável e credível por que transmite uma segurança na 
informação para o caso de adulteração da mesma, mas ressalta que deve se olhar para as 
actualizações do mesmo, de forma a garantir maior segurança. 
Este ERP faz ligações com a Gestão integrada dos processos de finanças, contabilidade, 
vendas, marketing, compras, inventário, produção, activos e recursos humanos, garante 
também a Segurança no cumprimento das regras fiscais, Alerta de riscos para o negócio, 
Conecta se aos equipamentos móveis, para que acompanhe o seu negócio em qualquer lugar. 
Essas ferramentas fazem com que a informação seja credível e confiável por existir maior 
controlo das actividades da empresa. 
Em relação aos benefícios do SIC, pode concluir – se que as PMEs adoptam os sistemas pela 
credibilidade e confiabilidade das informações, que é um dos maiores benefícios que estes 
dispõe para os usuários, mas deve se ter em consideração todos os meios de confidencialidade 
assegurados. 
4.3. Importância das TICs nos factores Contabilísticos 
Em relação a importância das TICs nos factores contabilísticos tem se a seguinte questão para 
melhor compreender o quão é importante adoptar as TICs. 
 Há transparência na qualidade da informação contabilística? 
De acordo com o funcionário E & N SERVIÇOS, S.A a qualidade da informação 
contabilística existe sim porque a informação contabilística extraída do ERP contém todos 
elementos para análise, assim como é fácil proceder com a análise da mesma informação, não 
obstante de não ser facilmente manipulada. 
O entrevistado da SMACH RENT, S.A afirma dizendo que existe muita qualidade da 
informação produzida pelo Microsoft Dynamics AX, mas porque houve melhoria do mesmo 
sistema na nova versão, a empresa pretende emigrar para anova versão trará maior qualidade 
21 
 
na informação contabilística. Acima da qualidade há também muita flexibilidade para gerar 
essa informação. 
Antigamente a facturação era manual e tinha que se duplicar e por vezes as mesmas facturas 
se perdiam e para se fazer lançamentos na contabilidade era mais complicado ainda pois era 
muita papelada por lançar, por vezes cometíamos erros dos valores no reconhecimento. Com 
este ERP, tudo é automatizado, é só facturar no sistema e a contabilidade já tem disponível a 
informação para elaborar as demostrações financeiras com muita qualidade e a qualquer 
momento e menos tempo consegue – se obter a informação que necessitar. 
De acordo com o entrevistado da AUTO MATCHINE SERVICES, LDA afirmou com toda 
certeza que o sistema disponibiliza informações com qualidade e salientou que a mesma 
informação após a análise auxilia na tomada de decisão, assim como facilita a interpretação 
contabilística, e fiscal. 
Em relação a importância das TICs nos factores contabilísticos, concluí – se que por 
automatização e por questão de confiabilidade a informação já vem com qualidade, olhando 
no sentido dos Sistemas não aceitar adulteração da informação e isso credibiliza todas as 
rubricas existentes nas demonstrações financeiras. 
Pode se também concluir que a utilização das TICs permite alcançar maior eficácia e 
eficiência e um melhor desempenho das actividades contabilísticas e na divulgação da 
informação. O que torna as TICs importantes nas actividades de gestão e principalmente na 
contabilidade pois as suas informações detém qualidade. 
 
22 
 
5. CAPITULO V: CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES 
5.1. Conclusões 
Este estudo objectivou em apresentar resultados de uma análise da percepção dos 
responsáveis do departamento da contabilidade das três empresas para compreensão da 
importância das TICs na qualidade da informação contabilística nas PMEs. 
Diante do exposto, podemos aprender e constatar que as TICs estão muito presentes no nosso 
dia-a-dia e que mesmo o mais insignificante objecto pode revolucionar o Mundo. 
De uma forma geral, verifica-se por meio deste estudo, mediante a revisão teórica e análise de 
resultado que as TICs desempenham um papel indispensável nas operações diárias do sector 
contabilístico das PMEs, além de ser um instrumento valioso de informação para o processo 
de tomada de decisão. 
A Contabilidade tem evoluído de forma significativa nos últimos anos, e dentro desse 
parâmetro é evidente a influência das TICs sob a nova visão e desenvolvimento dos 
Contabilistas. 
A tendência actual é mesmo criar um ambiente de escritório sem papel, substituindo os 
documentos em papel por documentos electrónicos para que se possa ter acesso fácil e rápido 
às informações, melhorando a eficiência do trabalho e reduzindo os custos operacionais 
(Hunton, 1994). 
Por fim, salienta-se que a utilização das TICs permite alcançar melhorias em termos da 
eficácia e eficiência para um melhor desempenho das actividades contabilísticas e na 
divulgação da informação de qualidade, demostrando uma grande importância para as 
actividades do dia-a-dia dos contabilistas, assim como dos gestores e influenciando de forma 
significativa a tomada de decisão. 
 
5.2. Limitações 
Apesar de ter respondido às questões inicialmente colocadas, este estudo apresentou algumas 
limitações. 
 Dificuldade em encontrar informações físicas que versam sobre o tema apresentado. 
23 
 
 
5.3. Recomendações 
Sugere-se que outros estudos inerentes a esta temática sejam aprofundados, dado que a 
tecnologia e a contabilidade são duas áreas inseparáveis, e que se encontram em constante 
evolução, é desejável que exista uma continuidade e desenvolvimento desta temática ao nível 
da investigação científica. 
Deste facto, apresenta – se a proposta das PMEs adoptarem os sistemas ERPs para execução 
das suas tarefas, visto que o resultado final é ter informação contabilística com qualidade. 
24 
 
6. Referencias Bibliográficas 
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26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndices 
27 
 
Guião de Entrevista 
 
O ERP (Enterprise Resource Planning) é conhecido como um software de Planeamento 
de Recursos Empresariais que melhora a gestão das empresas, automatizando os 
processos e integrando as actividades de vendas, finanças, contabilidade, fiscal, estoque, 
compras, recursos humanos, produção e logística. Com ele é possível criar uma base de 
dados operacional e gerencial confiável, que facilita o trabalho sincronizado de 
diferentes departamentos, evitando perda de informação e reduzindo custos. 
1. Existe um sistema utilizado nos serviços de contabilidade da empresa? 
Sim____________. Não__________. 
a) Qual é o tipo do sistema? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
2. Existe credibilidade e confiabilidade do sistema? 
Sim_____________. Não___________. 
a) Porquê? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
3. Há transparência na qualidade da informação contabilística? 
Sim_________. Não________. 
a) Se sim, Porquê? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
	1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO
	1.1. Contextualização do tema
	1.2. Formulação do Problema
	1.3. Perguntas de Pesquisa
	1.4. Objectivos
	1.4.1. Objectivo Geral
	1.4.2. Objectivos Específicos
	1.5. Justificativa
	2. CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA
	2.1. Evolução de tecnologias de informação e comunicação
	2.1.1. Considerações Conceituais das TICs
	2.2. Evolução da contabilidade
	2.2.1. Evolução da Contabilidade em Moçambique
	2.3. As TICs na Contabilidade
	2.4. A importância das TICs nas Pequenas e Médias Empresas
	2.5. Sistemas de Informação Contabilística (SIC)
	2.5.1. Os Sistemas Enterprise Resource Planning – ERP
	2.5.2. Benefício dos Sistemas ERP para a Contabilidade
	3. CAPITULO III: METODOLOGIA
	3.1. Caracterização de Pesquisa
	3.1.1. Pesquisa quanto à Abordagem
	3.1.2. Pesquisa quanto à Natureza
	3.1.3. Pesquisa quanto aos Objectivos
	3.1.4. Pesquisa quanto aos Procedimentos técnicos
	3.2. Delimitação Temporal e Espacial do Estudo (Local e Tempo do Estudo)
	3.2.1. Delimitação Temporal
	3.3. População e Amostragem
	3.4. Modo de Selecção dos Participantes
	3.4.1. Critérios de Exclusão
	3.4.2. Critérios de Inclusão
	3.5. Procedimentos e Instrumento de Recolha de Dados
	3.5.1. Técnicas ou Instrumentos de Recolha de Dados
	3.5.2. Procedimentos de Recolha de dados
	3.6. Técnicas de Análise de dados
	3.7. Aspectos éticos
	4. CAPITULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
	4.1. Processo de implementação dos sistemas da informação nas PMEs
	4.2. Benefícios dos Sistemas de Informação Contabilística
	4.3. Importância das TICs nos factores Contabilísticos
	5. CAPITULO V: CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E RECOMENDAÇÕES
	5.1. Conclusões
	5.2. Limitações
	5.3. Recomendações
	6. Referencias Bibliográficas
	Apêndices

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