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ATIV 04 - METODOLOGIA CIENTIFICA

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Prévia do material em texto

Depois que o pesquisador tomou algumas decisões básicas sobre sua pesquisa e 
antes de entrar em campo, ele deve fazer um planejamento rigoroso e detalhado, 
construindo o seu projeto ou plano de pesquisa. Nesse momento, o tema, o problema, 
os objetivos, a justificativa, as bases teóricas e a metodologia devem ser expostos, 
justificados e fundamentados. Além disso, questões de ordem prática devem ser 
clareadas e previstos os meios de concretização das ações propostas, por exemplo, 
como serão obtidos os dados? É necessário algum tipo de autorização? São 
necessários recursos financeiros ou de pessoal? Qual o tempo previsto para a 
realização de cada fase da pesquisa? 
 
Sobre o projeto de pesquisa, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considere a seguinte situação hipotética: 
Um estudante de Pedagogia, ao defender seu Trabalho de Conclusão de Curso 
(TCC), foi questionado pela banca sobre o porquê de ele não ter submetido seu 
projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). 
 
Das alternativas abaixo, assinale a única resposta que seria aceitável, de acordo com 
a legislação vigente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Conselho Universitário da UFMG determinou a nulidade da defesa de tese de 
doutorado de Scarleth Yone Ohara e a cassação do seu título de doutora em Estudos 
Literários pela Faculdade de Letras, obtido em 2004. A decisão é resultado de 
processo disciplinar instaurado, com base em denúncia feita pela autora do trabalho 
plagiado. A investigação foi conduzida por uma comissão de sindicância. Em parecer, 
a comissão informa que a própria autora da tese “não apresentou nenhuma 
justificativa excludente do ilícito de propriedade autoral por ela praticado.” Em outro 
trecho acrescenta que a comissão de sindicância concluiu pela existência de plágio, 
uma vez que o texto da tese inclui “várias passagens integralmente copiadas ou 
ligeiramente modificadas”, sem citação de fonte. 
Modificado a partir de UFMG comprova plágio e cassa título de doutora de ex-
estudante da Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas 
Gerais. Notícias. 27 out. 2015. Disponível 
em: https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtmlhttps://www.ufmg.br/online/arqui
vos/040650.shtml. Acesso em 27 jun. 2019. 
 
Do texto acima, entendemos que: 
 
 
 
 
 
https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtml
https://www.ufmg.br/online/arquivos/040650.shtml
“As hipóteses de investigação são peças fundamentais do trabalho científico, mas 
muitos estudos produzidos podem não confirmar dados, trazendo observações que 
discordam de hipóteses cuidadosamente construídas e ideias muito em voga. Por 
essas e por outras razões, muitas vezes, experiências não-confirmadoras deixam de 
ser publicadas, não chegando ao conhecimento da comunidade científica e da 
sociedade em geral. Acontece que resultados aparentemente insignificantes podem 
levar a uma mudança de paradigmas. Esses "dados negativos", longe de ter pouco 
valor, podem estar carregados de conhecimento de alto nível e são parte integrante do 
progresso científico. A não publicação dos resultados negativos (aqueles que não 
cumprem com as expectativas das hipóteses esperadas) ou erros nos experimentos 
científicos é um problema clássico na medicina, sobretudo em estudos financiados por 
empresas privadas.” 
 
MANFREDO, M. T. Os resultados que não interessam ser publicados. Com 
Ciência. 10 abr. 2013. Disponível 
em: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=87&id=1067
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=87&id=1067. 
Acesso em 26 jun. 
 
Com relação à ética na pesquisa científica, é correto afirmar: 
 
 
 
 
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=87&id=1067
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=87&id=1067
http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=87&id=1067
Considere a seguinte situação hipotética: 
Pedro é um estudante de graduação que, para a realização de seu TCC, decidiu 
analisar as concepções de agricultores de uma comunidade distante a respeito da 
germinação de sementes. Quando teve que ir a campo para obter dados, ele fez uma 
solicitação à sua instituição, para receber recursos financeiros para o transporte e a 
hospedagem. Porém, seu pedido foi negado em virtude de ter sido feito fora do prazo. 
Então, ele teve de conseguir recursos próprios para fazer a viagem. Ao chegar ao 
local, o contato com os agricultores acabou demorando mais do que ele esperava, 
devido à distância entre as moradias. Depois, percebeu que boa parte dos agricultores 
era analfabeta e não teriam como assinar o termo de consentimento livre e 
esclarecido, nem responder ao questionário que ele havia preparado. Assim, ele não 
conseguiu obter os dados, precisou mudar o projeto e acabou perdendo a data de 
defesa do TCC. 
 
Considere as seguintes afirmações, a respeito da história de Pedro: 
 
I - Os problemas de Pedro foram decorrentes da desorganização da instituição na qual 
ele estuda. 
II - Se Pedro tivesse planejado melhor sua pesquisa, ele teria evitado muitos desses 
problemas. 
III - Os infortúnios de Pedro deram-se devido a contingências que ele não tinha 
condições de prever. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A falta de reflexão sobre o método ou o tipo de reflexão sobre o método tem 
implicações éticas importantes. É preciso que a ética esteja incorporada na 
metodologia no seu sentido amplo. O que estou sugerindo é que se pense o quanto a 
separação entre método e técnicas, por exemplo, pode trazer problemas de ética na 
pesquisa qualitativa. Para ilustrar essa reflexão, relato uma pesquisa realizada por nós 
em um bairro da cidade de Porto Alegre, onde, em 1999, se concentrava a maior 
prevalência da aids. Havia também naquele contexto elevado consumo e tráfico de 
drogas injetáveis e uso compartilhado de seringas. Uma das hipóteses da pesquisa 
estava relacionada às formas de sociabilidade, inclusive aquelas engendradas pelo 
tráfico e uso de drogas, e suas implicações na transmissão da aids. A melhor forma de 
estudar a circulação das pessoas, do vírus e das drogas naquela realidade seria 
através de um estudo de "rede de relações". Essa técnica envolveria a realização de 
entrevistas com pessoa infectada pelo vírus HIV a fim de reconstituir sua história de 
vida enfocando os vários elementos intercambiados na sua rede de relação. O 
seguimento de uma rede se dá a partir da indicação de novos participantes de maneira 
que o sujeito nº 1 indica outro membro da sua rede, o sujeito nº 2 indica o nº 3, e 
assim por diante. O pesquisador, ao percorrer uma rede, busca compreender não 
apenas sua estrutura, mas o conteúdo dos vínculos estabelecidos entre os sujeitos, a 
densidade dos vínculos, a direção dos vínculos, entre outras coisas. Entretanto, aquilo 
que se apresentava como a técnica ideal mostrou-se eticamente impróprio, 
precisamente por causa das hipóteses da pesquisa. 
Percorrer uma rede de relações, naquele caso, implicaria em colocar os sujeitos da 
pesquisa numa situação de indicar a condição sorológica de outra pessoa (portador do 
HIV) ou uma prática ilegal (consumo de drogas injetáveis). Avaliamos que a técnica, 
embora possível de ser aplicada naquele contexto, seria um procedimento eticamente 
impróprio. Optamos, então, por intensificar o estudo das histórias de vida individuais e 
avaliamos que, sendo um contexto etnográfico relativamente autocontido, as histórias 
se encontrariam em momentos diversos das vidas dessas pessoas, marcando pontos 
de contato em redes de relações. 
 Modificado a partir de Victoria, C. G. Uma ciência replicante: a ausência 
de uma discussão sobre o método, a ética e o discurso. Saúde Soc., v.20, n.1, 
p.104-112, 2011. 
 
No caso relatado, os conflitos entre o desenvolvimento da pesquisa científica e as 
implicações éticas tiveram comodesfecho: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, 
bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto à possibilidade de 
experimentação. Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou 
seja, com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bastante evidentes. 
Considerações éticas e humanas impedem que a experimentação se faça 
eficientemente nas ciências humanas, razão pela qual os procedimentos 
experimentais se mostram adequados apenas a um reduzido número de situações.” 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 
47-48 
 
De acordo com o texto, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) é o documento que, além de 
explicar os detalhes da pesquisa (justificativa, objetivos, procedimentos, desconfortos, 
riscos, benefícios, grupos de alocação, entre outros aspectos), também deve informar 
e assegurar os direitos dos participantes. O TCLE é o motivo mais frequente de 
pendências emitidas pela Conep, principalmente por redação inadequada do 
documento, informações insuficientes ou falha em assegurar os direitos dos 
participantes da pesquisa.” 
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa 
(CONEP/CNS/MS). Manual de orientação: pendências frequentes em protocolos de 
pesquisa clínica. 2010. Disponível 
em: http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B
1210166BCF62D.server-plataformabrasil-
srvjpdf130http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1C
AA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130. Acesso em 27 jun. 2019. 
 
Considerando a importância do TCLE na condução ética da pesquisa, esse 
documento tem papel fundamental na apreciação do projeto pelo Comitê de Ética. 
 
Dessa maneira, o TCLE deve ser redigido: 
 
 
 
 
http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130
http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130
http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130
http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf;jsessionid=CD09BD0E07FA1CAA29B1210166BCF62D.server-plataformabrasil-srvjpdf130
Os filmes de ficção científica nos apresentam à reflexão questões fundamentais de 
nossa existência. São também propícios para discussão a respeito dos limites éticos 
da ciência. Filmes como: A Ilha, Jurassic Park, entre outros, são exemplos de ficção 
que lançam interessantes e provocadores olhares sobre o desenvolvimento científico e 
tecnológico. Eles seguem uma certa tradição iniciada com Frankenstein, em que um 
obcecado estudioso da ciência decide criar um ser vivo a partir da junção de partes de 
cadáveres. Ele consegue seu feito, porém, a criatura lhe causa repulsa e ele a 
abandona. Assim, a criatura, que passa a ser considerada um monstro, foge de seu 
controle, tornando-se violenta. 
 
Da perspectiva da relação entre ética e ciência, a história de Frankenstein sugere que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O fato é que, historicamente, desde o ensino fundamental à universidade, se tem 
convivido com a prática de cópias de produções textuais de outrem, de forma parcial 
ou total, omitindo-se a fonte. No contexto da sociedade informatizada em que vivemos, 
essas discussões têm-se acentuado, haja vista as possibilidades que se vêm 
ampliando, pela internet, no que diz respeito ao graduando apropriar-se de obras 
protegidas por direitos autorais.” 
SILVA, O. S. F. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade? Revista 
Brasileira de Educação, v. 13, n. 38, p. 357, 2008. 
 
É correto afirmar que a prática, a qual se refere o texto, é:

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