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COMPLEXO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTA CATARINA
FACULDADE CESUSC
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
GIOVANNA QUAGLIOTTO DE SOUZA
LUCAS TEIXEIRA COSTAS
PETIÇÃO INICIAL: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL
FLORIANÓPOLIS
OUTUBRO, 2022
Giovanna Quagliotto de Souza
Lucas Teixeira Costas
PETIÇÃO INICIAL: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO
EXTRAJUDICIAL
Trabalho apresentado à disciplina de Direito
Processual Civil - Execuções como requisito
parcial para aprovação.
Professor: Taiana Valar Dal Grande
Florianópolis
Outubro, 2022
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA
COMARCA DA PALHOÇA/SC
JESUS DA SILVA, casado, empresário, residente e domiciliado na Avenida Barão
do Rio Branco, n. 250, Centro, Palhoça/SC, com CEP XXXXX-XXX e com ponto de
referência XXX, RG XXXXXXX/XX, CPF 123.456.789-000, endereço eletrônico
XXX, vem à presença de Vossa Excelência, por seus procuradores, constituídos
através de instrumento procuratório acostado (doc. X), com endereço para
intimação constante no rodapé, com fundamento nos artigos 783 e seguintes do
Código de Processo Civil e propor a presente
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
em face de MANOEL DA SILVA, XXX, XXX, residente e domiciliado na rua XXX, n.
XXX, XXX, XXX/SC, com CEP XXXXX-XXX e com ponto de referência XXX, RG
XXXXXXX/XX, CPF XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico XXX e bem como do
avalista PEDRO FONSECA, solteiro, contador, residente e domiciliado na Avenida
Barão do Rio Branco, n. 255, Centro, Palhoça/SC, com CEP XXXXX-XXX e com
ponto de referência XXX, RG XXXXXXX/XX, CPF XXX.XXX.XXX-XX, endereço
eletrônico XXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor
I – DOS FATOS
I.I O Exequente celebrou com Manoel da Silva, executado, na data
20/06/2020, única via de nota promissória que instrui a presente peça (doc. X), no
valor da quantia certa, líquida e exigível de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
I.II A nota promissória é referente à segunda parcela do contrato de
compra e venda do veículo, Ford Mustang 201, placas RRR-0987.
I.III Destaca-se que Pedro Fonseca, doravante denominado também
como executado, anuiu à emissão da nota promissória, figurando como avalista.
I.IV Na data avançada para receber a quantia do título, o Autor procurou
o Réu tanto no dia do vencimento, como após a referida data. Contudo, o Réu
recusou-se a pagá-lo. Em virtude de inúmeras tentativas de cobrança, a nota
promissória foi levada a protesto no prazo legal (doc.x), mas o Réu mesmo sendo
notificado pelo cartório competente, não quitou a dívida.
I.V Com efeito, em razão dos fatos ora expendidos, bem como das
infrutíferas tentativas de resolver extrajudicialmente os problemas advindos do
contrato firmado entre as partes litigantes, vem o Autor propor a presente demanda,
com o fito de obter a tutela jurisdicional devida.
II - DOS FUNDAMENTOS
II.I - DA OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA
Primeiramente, destaca-se que Pedro Fonseca (executado) é o avalista
de Manuel da Silva. Nesse prisma, o avalista é aquele que aceita ser responsável
pelo pagamento do empréstimo realizado por outra pessoa. Isto é, o garantidor da
dívida, assumindo o risco que, se o devedor não pagar, ele será responsável
solidário pela dívida, com todos os seus bens.
A respeito da responsabilidade solidária do avalista pela garantia do
cumprimento da obrigação, este tem sido o entendimento esposado pela
jurisprudência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina coeva:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
"INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMPRA
E VENDA DE QUOTAS SOCIAIS E CESSÃO
DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES",
GARANTIDO POR NOTAS PROMISSÓRIAS
REPRESENTATIVAS DAS PRESTAÇÕES
PACTUADAS. EXECUÇÃO AJUIZADA,
INICIALMENTE, CONTRA A DEVEDORA
PRINCIPAL DO CONTRATO. PEDIDO DE
EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL PARA
INCLUIR O AVALISTA DOS TÍTULOS DE
CRÉDITOS, ANUENTE DO CONTRATO
CELEBRADO. POSSIBILIDADE DIANTE DA
MANIFESTA VINCULAÇÃO DAS NOTAS
PROMISSÓRIAS AO INSTRUMENTO
CONTRATUAL EXECUTADO. PEDIDO DE
SEQUESTRO DE BEM PERTENCENTE A
TERCEIRO QUE NÃO INTEGRA A LIDE.
PREVISÃO CONTRATUAL DE
IMPOSSIBILIDADE DE VENDA QUE NÃO
CHEGA A CONFIGURAR A SITUAÇÃO DE
"DISPUTA PELA PROPRIEDADE DO BEM"
RECLAMADA PELO INCISO I DO ARTIGO
822 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
RECURSO PROVIDO EM PARTE,
ADMITINDO-SE A INCLUSÃO DO AVALISTA
DOS TÍTULOS DE CRÉDITO NO POLO
PASSIVO DA EXPROPRIATÓRIA. (Processo:
2014.034846-0 Acórdão do Tribunal de Justiça
Relator: Jânio Machado Origem: Brusque
Orgão Julgador: Quinta Câmara de Direito
Comercial
Julgado em: 18/09/2014 Juiz Prolator: Cláudia
Margarida Ribas Marinho Classe: Agravo de
Instrumento
e também:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
IMPENHORABILIDADE DE BEM DE FAMÍLIA.
DESCABIMENTO DIANTE DA AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE SER ÚNICO E
EXCLUSIVO BEM DE PROPRIEDADE DO
AGRAVANTE.
"O AVALISTA DO TÍTULO DE CRÉDITO
VINCULADO A CONTRATO DE MÚTUO
TAMBÉM RESPONDE PELAS OBRIGAÇÕES
PACTUADAS, QUANDO NO CONTRATO
FIGURAR COMO DEVEDOR SOLIDÁRIO"
(SÚMULA 26 DO STJ).
DECISÃO MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. (Processo:
2011.018922-1 Acórdão do Tribunal de Justiça
Relator: João Batista Góes Ulysséa Origem:
Capital - Continente Órgão Julgador: Segunda
Câmara de Direito Comercial
Julgado em: 18/07/2011 Juiz Prolator: Leone
Carlos Martins Junior Classe: Agravo de
Instrumento)
ll.ll - DO DEVER DE PAGAR
Em razão do descumprimento do contrato que foi assinado por Manoel de
Souza e seu Avalista Pedro Fonseca, e após uma falha tentativa de procurar
pessoalmente o executado com o intuito de solucionar a lide de maneira amistosa.
Por esses motivos, Jesus da Silva recorreu a meios legais para solucionar o vício
contratual instaurado, intimando o executado pelo cartório, ao qual também não
obteve a quitação do crédito.
Na lide em questão, trata-se de uma nota promissória, na qual o Art. 54
do decreto-lei 2044/1908 define que: “A nota promissória é uma promessa de
pagamento e deve conter estes requisitos essenciais, lançados, por extenso no
contexto:
I. a denominação de “Nota Promissória” ou termo correspondente, na língua
em que for emitida;
II. a soma de dinheiro a pagar;
III. o nome da pessoa a quem deve ser paga;
IV. a assinatura do próprio punho da emitente ou do mandatário especial.”
Somado a isto, a nota promissória trata-se de um título executivo
extrajudicial como elenca o Art. 784, inciso I do Código de Processo Civil (CPC).
Portanto, diante desses aspectos, a nota promissória assegura os direitos do credor
de cobrar a quantia certa do seu devedor, configurando um título líquido, certo e
exigível.
A respeito do tema, leciona o doutrinador Marinoni em consonante com o
art. 786 do CPC que: “ Obrigação certa é aquela que, diante do título, existe da
qual não se duvida a partir do título a respeito da existência. A obrigação é líquida
quando determinada quanto ao seu objeto. Não retira a liquidez o fato de estar
sujeita a correção monetária ou ao acréscimo de juros. Exigível é a obrigação atual,
que pode ser imediatamente imposta. (MARINONI, Código de Processo Civil
Comentado. 2016, p. 851)
No caso em testilha, fica clara a obrigação de quitação da dívida gerada,
tendo em vista o Art. 389 CC: “Não cumprida a obrigação, responde o devedor por
perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Ao passo que, em corolário,
o devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros, excetuadas as
restrições estabelecidas em lei.
Desse modo, prevalece a regra estampada no art. 829 do CPC, na qual
os devedores serão citados para realizarem o pagamento da dívida no prazo de 03
(três) dias, contado da citação, onde deverá constar também, a ordem de penhora e
a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça, assim que verificado o não
pagamento, lavrando-se auto com intimação dos executados.
ll.lll - DA PENHORA
Após, a citação do cartório para que o executado pague sua dívidaem
até 3 (três dias), caso não cumpra a determinação pelo juiz torna-se sujeito à
penhora, bloqueando seu saldo bancário, bens de valor ou o automóvel em questão,
com o objetivo de resposta e ressarcimento pelo descumprimento do contrato.
Desse modo, para solucionar a obrigação, restando a penhora, atrelando-se ao Art.
854 CPC. “Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação
financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao
executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico
gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne
indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a
indisponibilidade ao valor indicado na execução.”
Consoante Art. 835 do CPC elenca: “A penhora observará,
preferencialmente, a seguinte ordem
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição
financeira;
IV - veículos de via terrestre;”
ll.lV- DO PREJUÍZO CAUSADO
Configurando uma conduta de má fé pela parte do Executado, que em momento
algum justificou o atraso do pagamento, muito menos cumpriu com sua obrigação
legal de honrar com o contrato assinado. Por conseguinte causou extremo
transtorno ao exequente, gerando uma situação desconfortável ao ter que se dirigir
ao cartório e solicitar a intimação, além de procurar um advogado para tomar frente
do caso. Nesse prisma, esses transtornos vem lhe causando diversos problemas e
incomodações, jurídicas e pessoais pela conduta litigiosa de má fé. Desse modo,
requer-se o cumprimento da obrigação.
III- VALOR ATUALIZADO DO DÉBITO
De 5 de agosto de 2022 até a presente data, o valor do débito é de R$ 28.817,57
(vinte e oito mil oitocentos e dezessete reais e cinquenta e sete centavos), mediante
a aplicação da 2% de multa e juros ao 1% ao mês, sem correção monetária, e mais
a fixação de honorários de 10!%, de acordo com o art. 798, parágrafo único e art.
827 do CPC.
Demonstrativo do Débito:
IV - DOS PEDIDOS
III.I O recebimento da presente petição, bem como dos documentos que a instruem;
III.II A citação dos requeridos por mandado a ser cumprido por Oficial de Justiça,
para que pague a quantia de R$ 28.817,57 (vinte e oito mil oitocentos e dezessete
reais e cinquenta e sete centavos), em 03 (três) dias, no termo do artigo 829 do
Código de Processo Civil.
III.III Em caso de não satisfação do crédito naquele prazo, o artigo 835, I, II do
Código de Processo Civil requer o deferimento dos seguintes procedimentos
executórios para localização de bens dos devedores passíveis de penhora, nesta
ordem e na medida da impossibilidade do anterior:
1 - O bloqueio de valores disponíveis em contas bancárias e/ou aplicações
financeiras que os executados mantém junto à rede bancária por meio do sistema
SISBAJUD até a totalidade do crédito, com a consequente conversão em penhora
em caso de não impugnação ou do seu improvimento;
2 - O bloqueio de veículo automotor em nome dos executados e junto ao
respectivo DETRAN em que estiver cadastrado, por meio do sistema RENAJUD.
2.1 No caso do Manoel da Silva, bloqueio do automóvel Ford Mustang
2017, placas RRR-0987, a princípio no seu nome.
III.IV Não sendo possível localizar as executadas, requer, desde já, nos termos do
art. 830 do Código de Processo Civil o arresto de tantos bens quantos bastem para
garantir a presente execução;
III.V A condenação dos executados ao pagamento de custas e despesas
processuais, e honorários advocatício em 10% sobre o valor executado, já aplicado
no total do crédito, estes que poderão ser reduzidos pela metade em virtude do
pagamento no prazo de três dias, segundo artigo 827, § 1° do CPC.
Dá-se a causa o valor de R$ 28.817,57.
Nestes Termos, Pede e Espera Deferimento.
LOCAL E DATA.
ADVOGADO(A)
OAB XX

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