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PALESTRA-01-RAQUEL-ARGENTA

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COMO DIAGNOSTICAR UMA CRIANÇA COM
TOD?
Raquel Argenta
Psicóloga Clinica - CRP 12/16596
Especialista em Autismo e em Educação Inclusiva
Formação em Análise do Comportamento Aplicada e em Terapia Cognitivo-Comportamental
 
O QUE É TOD?
Características Diagnosticas;
Desenvolvimento e curso;
Fatores de Risco;
Diagnóstico diferencial;
Tratamento.
Características Diagnósticas
A) Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante
ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, evidenciado por pelo
menos quatro sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na iteração
com pelo menos um indivíduo que não seja o irmão:
Perde a calma;
É sensível ou frequentemente incomodado;
Raivoso e ressentido
Questiona adultos e figuras de autoridade;
Desafia ou se recusa a obedecer regras ou pedidos de figuras de autoridade;
Incomoda deliberadamente outras pessoas;
Culpa os outros por seus erros ou mau comportamento.
Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses;
 Humor Raivoso/ Irritável
Comportamento Questionador/Desafiante
 Índole Vingativa
Características Diagnósticas
Os sintomas podem se limitar a apenas um
ambiente - mais frequentemente em casa;
A gravidade do transtorno é avaliada levando em
consideração a difusão dos sintomas;
Em casos mais graves os sintomas podem estar
presentes em múltiplos ambientes;
Geralmente os primeiros sintomas aparem durante os anos de pré-
escola;
O TOD com frequência precede o Transtorno de Conduta e confere risco para o
desenvolvimento de Transtornos de Ansiedade e Transtorno Depressivo Maior;
A frequência de muitos comportamentos associados ao TOD aumenta no
período pré-escolar e na adolescência, deste modo é necessário avaliar a
frequência e intensidade dos comportamentos. 
Desenvolvimento e Curso
Temperamentais: relacionados a problemas de regulação emocional (baixo
limiar de tolerância a frustração, níveis altos de reatividade emocional);
Ambientais: Criação baseada em práticas agressivas, inconsistentes ou
negligentes. As práticas Parentais desempenham papel importante em muitas
teoriais causais do TOD;
Genéticos e fisiológicos: Foi associado a uma série de marcadores
neurobiológicos (reatividade ao cortisol basal reduzida, anormalidade no córtex
pré-frontal e amígdala), porém, não é claro se existem marcadores específicos
para o TOD
Fatores de Risco
DIAGNÓSTICO
Médico Psiquiatra ou
Neurologista
O psicólogo contribui no processo de
avaliação diagnóstica e pode levatar a
hipótese diagnóstica
A avaliação deve considerar os
relatos da família e escola. 
Diagnóstico Diferencial
Transtorno de deficit de
Atenção/Hiperatividade;
 
Transtorno de Conduta;
 
Transtorno Depressivos e
Bipolar;
 
Transtorno disruptivo da
desregulação do humor;
 
Transtorno explosivo
intermitente
 
Transtorno do desenvolvimento
Intelectual (DI)
Transtorno da Linguagem 
Transtorno de Ansiedade
Social 
TRANSTORNO DE
OPOSIÇÃO
DESAFIANTE 
TOD/TDO
TRATAMENTO
Psicoterapia - base comportamental
Treinamento Parental 
TRATAMENTO
Precisamos entender o contexto em que ele acontece, analisando suas
contingências: antecedentes e consequências. 
As consequências dos nossos comportamentos aumentam ou
diminuem a probabilidade de ele ocorrer novamente. 
Todo comportamento é uma resposta e tem uma função!
 Os comportamentos aprendidos são mantidos por suas consequências
 
 
 
 
 
Carlos insiste um pouco, mas
larga o celular e vai arrumar
seu quarto
 
ANTECEDENTE (A) COMPORTAMENTO (B) CONSEQUÊNCIA (C)
O que acontece antes O comportamento em si 
O que aconteceu depois do
comportamentoi 
Os pais de Carlos pedem
que ele arrume seu
quarto
Carlos diz que não e fica
entretido em um jogo no
celular 
Os pais pedem mais uma vez, mas
no fim a mãe limpa o quarto de
Carlos. 
Os pais de Carlos pedem
que ele arrume seu
quarto
Os pais elogiam o comportamento
de Carlos. 
“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. Mas
poucas se lembram disso.”
Antoine Saint Exuper 
 
Raquel Argenta
@psico.raquelargenta

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