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BIOLOGIA E MICROBIOLOGIA AMBIENTAL


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Os organismos procariontes são seres que apresentam células com material genético disperso no citoplasma em virtude da ausência de uma membrana nuclear (carioteca).
Na transdução, ocorre a transferência de material genético de uma célula para outra através de um vírus bacteriófago.
As marés vermelhas são causadas por várias espécies de algas microscópicas unicelulares ou por protozoários chamados de dinoflagelados. Esses microorganismos têm órgãos que parecem fios de cabelo ou pequenos chicotes (os flagelos), que eles usam para ter impulso na água. Existem cerca de 2.000 variedades de dinoflagelados, das quais 30 produzem substâncias venenosas. Em geral, esses microorganismos vivem em águas quentes com alto teor de salinidade.
As cianofíceas representam os primeiros organismos fotossintetizantes que surgiram na Terra há cerca de 3,5 bilhões de anos. Não possuem cloroplastos, pois existem evidências de que os cloroplastos teriam se originado de uma cianobactéria ancestral vivendo em simbiose dentro da célula eucariótica precursora.
Os artrópodes apresentam uma proteção chamada de exoesqueleto que é resistente, impermeável e constituída de sais de quitina, que é um tipo de "açúcar". Além da proteção contra a perda de água, o exoesqueleto limita o tamanho do animal, pois não acompanha o crescimento do corpo. Quando esse exoesqueleto fica pequeno, ocorre a muda.
Os parasitas intracelulares são os vírus, e os organismos que apresentam uma molécula de DNA circular são as bactérias.
Os fungos são heterotróficos e eucarióticos, além de apresentarem espécies unicelulares e pluricelulares. Eles diferenciam-se das plantas porque os vegetais são capazes de produzir alimento, ou seja, são autotróficos.
Divisão binária, também chamada por alguns autores de cissiparidade, é o tipo de reprodução assexuada na qual uma célula se divide ao meio originando duas células idênticas.
A eutrofização é o fenômeno causado pelo excesso de nutrientes como compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio em uma massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Essas algas promovem o aumento da biomassa, o que pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
O processo de eutrofização se baseia no excesso de matéria orgânica aumentando a proliferação de decompositores aeróbios, o que reduz os níveis de oxigênio dissolvido nas águas dos rios. Uma das formas de evitar a redução da concentração de oxigênio é o tratamento do esgoto através da retirada do excesso de nutrientes, evitando que os decompositores aeróbios se proliferem.
A clorose é uma alteração macroscópica indicativa de descoloração de folhas através de reações não específicas a diferentes agentes estressores.
As florações ou florescimento representam o aumento da quantidade ou proliferação das algas em determinado local.
Para o transporte de reagentes e frascos de amostras vazios deve ser utilizada caixa com engradado ou divisóra, evitando acidentes.
O H2 SO4 que se precipita dando origem à chuva ácida, é um tipo de poluente atmosférico secundário.
É indispensável a preservação das amostras para que represente o ambiente analisado. Uma amostra mal preservada fornecerá resultados analíticos, mas eles não serão representativos do ambiente, e assim, não terão validade nenhuma para avaliação ambiental.
Uma amostra mal preservada fornecerá resultados analíticos, mas esses não serão representativos do ambiente, e assim, não terão validade nenhuma para avaliação ambiental. Sendo assim, devem ser utilizados frascos que apresentem tampa e recipientes sendo do mesmo material.
Na condição da sequência acima o fluxo de energia de um ecossistema é unidirecional e vai diminuindo a cada nível trófico, apenas 10% será passado para o próximo nível. A base da pirâmide representa os produtores, em seguida, a base representa os consumidores primários (pequenos animais herbívoros) e, por último, a base é representada pelos consumidores secundários que são os pequenos carnívoros.
O DTT é facilmente transportado pelo ar e pela chuva, pode ser encontrado em lagos, por exemplo, mas quase sempre em níveis aceitáveis. A substância tem uma meia vida de vários dias em lagos e rios e se acumula na cadeia alimentar, pois os animais são contamidados por ele e depois ingeridos por seus predadores, que absorvem o DDT.
Em um ecossistema em equilibrio, o tamanho das populações varia pouco com o passar do tempo. Para que ele seja estável todos os seres vivos têm que estar aptos a conviver uns com os outros e com determinado meio também de forma autosuficiente, como se fossem um grande organismo.
A eutrofização é o processo de poluição de corpos de água, como rios e lagos, que acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido. Além disso, a água enriquecida faz com que proliferem bactérias, plâncton e algas, muitas delas tóxicas que, ao morrerem causam gosto e odores desagradáveis. Isso provoca a morte de diversas espécies animais e vegetais, e tem um altíssimo impacto para os ecossistemas aquáticos.
As bactérias anaeróbias promovem a fermentação das matérias orgânicas e a ciclagem da matéria nos ciclos biogeoquímicos, logo, estarão reduzidos os níveis de gases que deixam a água com odor desagradável.
O monitoramento pode estar baseado em mapas e imagens da região que podem ser adquiridos com a finalidade de plotar diariamente os pontos de ocorrência dos animais monitorados, facilitando o acompanhamento da ampliação da área de ocupação e capacidade de voo de cada animal.
Os organismos litotróficos não são, obviamente, muito observados em nosso mundo, provavelmente porque eles sejam organismos microscópicos e porque a maioria vive em lugares não frequentados comumente pelos humanos – nos abismos oceânicos, no subsolo da crosta terrestre ou em vários ambientes inóspitos. São organismos que se alimentam das rochas.
Dentre as vantagens estão: não emitem poluentes, são renováveis, a produção pode ser controlada, possuem eficiência considerável. Em relação às desvantagens devem ser consideradas: não são totalmente corretas no campo do meio ambiente, ocupam grandes áreas, possuem custos elevados de construção.
Após uma grande devastação, algumas espécies de consumidores primários fugiram para uma comunidade vizinha. Se essas espécies eram consumidores primários, sabemos então que eles eram organismos herbívoros. Como os organismos herbívoros se alimentam somente de plantas e as plantas são os produtores, é certo que o número de produtores decairá, aumentando assim a competição entre os herbívoros em busca de alimento.
As cadeias alimentares são uma sequência de organismos interligados por relações de alimentação. Logo, existe uma organização dos níveis tróficos onde os produtores estão no primeiro nível, passando pelos consumidores e, finalmente, alcançando os decompositores que são responsáveis por devolver, à natureza, os nutrientes retirados da matéria orgânica.
Durante o fluxo de energia nos níveis tróficos é observada a devolução da energia que é sempre de CO2 e de O2 para o meio ambiente em que vivem esses organismos. A energia é utilizada da seguinte maneira: o CO2 é utilizado pelos produtores e o O2 pelos seres vivos em geral.
As bactérias do gênero Rhizobium são conhecidas por serem fixadoras de nitrogênio e viverem associadas em uma relação de mutualismo com plantas leguminosas. Nessa associação, as bactérias conseguem fixar o nitrogênio atmosférico repassando à planta, que em troca dá à bactéria proteção e alimento.
Tipo de associação entre organismos de espécies diferentes e no qual há benefícios para uns e outros.
Coevolução pode ser entendida como a evolução integrada de coadaptações ao longo de várias gerações de espécies interagentes que respondem uma à outra e vice-versa. A evolução de novos inseticidas naturais (alcaloides, por exemplo) pelas plantas predadas podemenvenenar os insetos fitófagos. Os mecanismos de desintoxicação em insetos permitem que eles se alimentem das plantas.
A biotecnologia é um instrumento para a detecção e a transformação da poluição e o manejo de áreas impactadas utilizando-se bactérias anaeróbias facultativas de ocorrência natural, capazes de agir em ambientes aeróbios ou anaeróbios, acelerando o ciclo do nitrogênio e transformando os dejetos em compostos inócuos aos ecossistemas.
O controle da poluição dos solos se baseia, por exemplo, no plantio acompanhado de uma curva de nível, essa é uma das mais bem-sucedidas práticas de contenção. A curva de nível evita que a água da chuva desça a vertente com grande velocidade, assim não provoca erosão.