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Cirurgia Abdominal em equinos -Celiotomia: acesso pela linha média. -Laparotomia: acesso pelo flanco. Celiotomia Celiotomia mediana:Tratamento cirúrgico do abdômen agudo: celiotomia exploratória; cesariana (raro); cistotomia. Celiotomia paramediana: Re-celiotomias, criptorquidectomia, ovariectomia por tumores >15cm. A: celiotomia Mediana rotineira B e B’: extensão cranial e caudal C: incisão cranial em J D: incisão paramediana E: abordagem inguinal – castração de criptorquidas Lesões comuns: abordagens incomuns Indicações cirúrgicas - Laparotomia: exploratória, ovarioectomia <15 cm, criptorquidectomia, nefrectomia, colostomia, fechamento do espaço nefroesplênico, técnica semelhante a descrita em ruiminantes. Anatomia Grande chance de compactação na região de estreitamento do colon dorsal direito para o colon transverso. Colon menor também é local bem comum de compactações. Intestino delgado: obstruções simples compsctaçãoes, mais comum ter aderências. Obstruções estrangulativas: além de impedir o fluxo do alimento tem estenulação do suprimento sanguíneo para aquela região. Vólvulos, encarceramentos e intossuscepções. Intestino grosso: compactação sem resolução clinica, problemas odontológicos (fibra grande e grossa), deslocamentos, torção de cólon maior e enterólitos. Indicação de cirurgia: dor incontrolével (analgésico flunixim meglumine e xilazina), freqüência cardíaca >60, refluxo gástrico, palpação retal, auscultação intestinal, liquido peritoneal, tempo de evolução. Preparo do paciente celiotomia exploratória Estabilização; Acesso venoso; Sondagem naso-gastríca; Antibioticoterapia preventiva e Anti-inflamatório não esteroidal. Soro antitetânico, Lavagem da boca e cascos, Tricotomia. Tiflocentese? Celiotomia ventral mediana Vantagens: Acesso= Visualização ou palpação → 100% TGI possibilidade de Exteriorização → 75% do TGI, Agilidade e Resistência. Tricotomia> Antissepsia: com lodopovidona e Clorexidine. Panos de campo e equipe cirúrgica: Panos de campos impermeáveis para prevenir contaminação por meio de líquido corpóreo. Como o animal é grande nós temos que colocar todo o braço na cavidade por isso é necessário o uso de Luva de palpação estéril em baixo da luva cirúrgica . Técnica cirúrgica: Incisão de 25 a 30 cm, indicado incisão mais ampla para facilitar manipulação e exposição de alças. Planos abordados são Pele, Subcutáneo, Linha Alba(incisão próxima ao umbigo que prossegue cranialmente), Gordura retroperitonial em cavalos muito obesos, Peritônio. Ao incisar linha Alba é necessário usar a barriga do bisturi até passar a linha Alba, após com os dedos é necessário elevar o tecido para garantir proteção das alças intestinais e evitar rupturas intestinais com posterior contaminação de cavidade. Pinçar o ligamento falciforme e seccionar. Exploração da cavidade abdominal - Descompressão inicial: agulha 40 x12 acoplada ao sugador cirúrgico, introduzir a agulha mais inclinada 30° para que entre na serosa, após angular para 40° e entrar na luz. Exploração sistemática: Delgado: puxar o ceco> prega dorsal do ceco> prega íleo cecal> íleo> jejuno> duodeno> estômago. Colon maior: identificar tênia lateral do ceco> prega cecocólica> cólon ventral direito> flexura esternal> cólon ventral (tem saculações) esquerdo> flexura pélvica> cólon dorsal esquerdo> flexura diafragmática> cólon dorsal direito (liso)> cólon tranverso> cólon menor. Trabalhar com jejuno e íleo tem maiores complicações como aderências. Por isso na Exploração do intestino delgado é necessário manipular gentilmente, Ordenhar conteúdo para o ceco e Umidificar alças com solução fisiológica. Duodeno estômago e diafragma é incomum ter alguma alteração mas é necessário palpar caso não se ache a causa em demais estruturas. Resolução Cirúrgica: "Anastomose jejuno cecal" - Tiflotomia Especificas Enterectomia e enteroanastomose- Colopexia Enterotomia- Primário e secundário- Maioria dos casos 2 equipes cirúrgicas: parte limpa x parte suja. Para a Enterorrafia- síntese -Fio absorvível sintético nº 2-0 ou PDS 1°camada aposicional – simples contínua distância de 3 – 4 mm de um ponto pro outro e da borda. 2° camada invaginante- Cushing -Complicações: Aderências, Estenose, lleo adinâmico. Maior causistica em cólon menor Enterectomia e enteroanastomose Enterectomia: ressecação Enteroanastomose: reestabelecimento. Avaliar viabilidade do intestino, retirar parte isquêmica do intestino e depois fazer a reconectação. Suturar o mesentério com distância de 10 cm para evitar oclusão de vasos, deixe o vaso robusto para garantir a irrigação. Incisão angulada de 60° proporciona diâmetro maior para estoma diminuindo a chance de estenose e refluxo. Pode-se utilizar pinças de doyan porém mesmo sendo atraumáticas podem causar lesão. Outros padrões: 2 camadas e contínuo Simples contínuo - Lembert ou Cushing. 1 camada e interrompido → Gambee; 1 camada e contínuo → Lembert. Ou uso de Grampos cirúrgicos. Reposição das alças: Celiorrafia: Poligalactina 910 n° 6 -Nylon calibroso, padrão de sutura Contínua simples ou Padrão "X" ou Sultan Separado simples. 15mm de distancia de um pro outra e da borda da ferida. Dermorrafia: Nylon n° 0 ou 2-0 sutura continua simples, simples separado ou grampos. redução do subcutâneo com fio absorvível sintético n°0 sutura continua simples. Pós-operatório Recuperação anestésica, Limpeza da ferida cirúrgica, Diariamente- lodopovidona 0,1%, Remoção dos pontos após 12-14 dias - observar cicatrização, Controle da alimentação com Retorno gradativo, Caminhadas leves EXAMES: CLÍNICO E COMPLEMENTAR – como forma de acompanhamento. Medicação: Antibióticos B-lactâmico Gentamicina Anti-inflamatório: Flunixin meglumine Analgésico: Dipirona Retorno a atividade atlética: 90 dias (sem complicações) COMPLICAÇÕES: Infecção da ferida Deiscência de ferida, Laminite, Peritonite, Evisceração, Miosite, Ileo adinâmico, Aderências, Hérnia incisional.
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