Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLÍNICA DE GRANDES III- parte ruminantes TEMPOS FUNDAMENTAIS DA CIRURGIA DIÉRESE separação,secção,afastamento dos tecidos realizada por meio de intervenções manuais ou instrumentais Cruentas incisão: a incisão deve ser em um só tempo e sem troca de direção da lâmina evitar corte biselado- não totalmente perpendicular divulsão: afastamento dos tecidos sem secção, ou seja, sem usar a lâmina da tesoura pode ser manual ou com tesou Metzenbaum (entra fechado e depois abre) fistulação: comunicação de um órgão oco com o meio externo ex- rumenostomia,esofagostomia arrancamento: manobra manual de rompimento que cria superfície irregular que facilita formação de coágulos ex- feixe vasculho-nervoso ou pedículos curetagem: eliminar tecidos indesejáveis para ativara a cicatrização debridamento: remover as bridas escarificação: raspar com cureta ou bisturi parecido com o debridamento, mas será algo mais superficial pode ser usado para colher material,como raspado exérese ou ressecção: remover uma parte ou totalmente uma estrutura ou órgão ex- orquectomia,enterectomia,gastrectomia,tecido de granulação... punções: penetração em um compartimento ou cavidade para drenar coleções liquidas ou gasosas pode ser usado cateter,agulha ou trocater ex- ruminocentese,artrocentese,cistocentese... punço-incisão: punção feita com material cortante seguido por uma pequena incisão para fazer drenagem pode ser feita com bisturi,lancetas ou agulhas osteotomia fazer incisão óssea para corrigir desvios Incruenta Laser Criobisturi Bisturi eletrocirúrgico Vantagens:diminui a perda sanguínea,menor tempo cirúrgico, diminui material cirúrgicos no local de incisão Desvantagens: retardo da cicatrização devido a izsquemia local e maior chance de infecção Contra-indicações: éter,ciclopropano,álcool e gases intestinais HEMOSTASIA Manobras manuais ou instrumentais que tem o objetivo de conter ou prevenir uma hemorragia Consequencias da hemorragia: ameaça a vida ou a recuperação do paciente, dificulta a visualização das estruturas, retarda a cicatrização e favorece a infecção Temporária Compressão digital momentânea Compressão com compressa estéril Ligadura ou pinçamento transitório- clampes atraumaticos,fios ou fitas cirúrgica Garrote ou torniquete Posição anti-hemorragica Distensão de tecidos Definitiva Ligadura ou transfixação com fios de sutura Pinçamento e torção com pinças Coagulação térmica- criobisturi ou bisturi eletrocirúrgico substância de aplicação local- enxerto da própria musculatura, substancias sintéticas emasculador- colabamento do vaso coagulação elétrica- artérias de até 1mm e veias até 2mm coagulação monopolar- caneta de manipulação que vai entrar em contato com a estrutura e no corpo do paciente a placa terra para ter os dois polos coagulação bipolar- pinça baioneta SÍNTESE unir os tecidos que foram separados NEOPLASIAS EM GRANDES ANIMAIS é caracterizado por proliferação anormal e descontrolada em determinado tecido, com crescimento progressivo e perda de diferenciação NEOPLASIA MALIGNA Velocidade do crescimento- rápida Forma de crescimento- expansiva e infiltrativa Metástases- alterada Semelhança com o tecido de origem- alterada Morfologia celular- alterada Grau de diferenciação- baixo NEOPLASIAS BENIGNA Velocidade do crescimento- lenta Forma de crescimento- expansiva Metástases- ausente Semelhança com o tecido de origem- preservada Morfologia celular- preservada Morfologia celular- preservada Grau de diferencia SARCOIDE EQUINA É benigna Localmente agressiva- bastante proliferativa no local Alto índice de recidiva Classificação Pode ser de inúmeras formas Verrucoso- aspecto vegetativo que lembra um “couve-flor”, de formato arredondado, geralmente tem alopecia, pode ser mais peduncular ou achatado Fibroblastico- mais comum entre todos. Tem um aspecto de nódulo fibroso,geralmente de consistente mais firme ou com menor frequência pedunculado Oculto- percebe um sintoma secundário, com ponto alopecico na região ou muitas vezes lesões mais planas não muito perceptíveis Nodular- tem formação que lembram nódulos firmes de cor enegrecida Misto- engloba características de todos eles Diagnostico Análise macroscópica Histopatológico- biopsia excisional ou incisional Tratamento Excisão cirúrgica Criocirugia Vacina- BCG Papiloma vírus- resposta positiva com um tratamento de antiviral do papiloma Eletroquimioterapia Quimioterápicos tópicos MELANOMA Acomete preferencialmente equinos Geralmente é benigno Causam nódulos cutâneos pigmentados 10% de acometimento de mucosa e visceral 90% de acometimento cutâneo Grande incidência em tordilhos Tratamento Cimetidina- efeito anti-histamínico H2 CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSA Comum em equino quanto bovino Acomete a região periocular,prepúcio e vulva Muito associada a pele despigmentada Prevalência aumenta devido a exposição a luz solar PAPILOMATOSE Acomete principalmente bovinos,ovinos e caprinos É benigno São lesões verrucosas disseminadas no corpo Infectocontagioso É autolimitante- chega em um ponto ele para de proliferar, se o sistema imune está ok Tratamento Auto-vacina Hemoterapia HEMATURIA ENZOÓTICA BOVINA Manifestações de intoxicação pela samambaia nos bovinos em função das quantidades ingeridas e período de ingestão Sinais clínicos Urina com coloração de sangue devido a formações neoplásicas na bexiga DIAGNOSTICO Identificação Mais comum com o avanço da idade Pelagem- animais tordilhos tem um destque maior para melanomas Idade Sexo- predisposição somente correlacionada a anatomia Anamnese Manejo Exposição solar Tempo da lesão Tratamento anteriores Exame físico Temperatura Frequência cardíaca e respiratória Frequência fecal Escore corporal Emagrecimento progressivo Descrição da lesão Nódulos que crescem Feridas que não cicatrizam Sangramentos de qualquer intensidade Apatia Perda de apetite Tenesmo,disfagia,dispneia... Citológico ou histopatológico Citologia- precedimento de baixo custo, pouco invasivo,pouco doloroso, de diagnostico rápido que não garante diagnostico,mas sugere um. Biopsia- incisional (retirada de uma parte) ou excisional (retirada completa da formação) necrópsia Sorológico Avaliar resposta sorológico do paciente acometido Ex- papiloma viral Exames de imagem RX- dificuldade em visualizar grandes cavidades US- bom para tecidos moles Endoscopia- permite ver lumen Ressonância magnética- recurso excelente para visualizar e avaliar melhor Acometeu todos os incisivos fazendo com que perdesse os dentes, formação maligna, não possibilidade de cirurgia devido a localidade. Devido a tudo isso,foi feito a eutanásia. Depois da autopsia foi constatado outros lugares acometidos, como o baço com vários nódulos e pesando 13,5kg TRATAMENTOS Ressecção cirúrgica Remoção do tecido acometido e uma parte do não acometido Sempre prestar atenção na margem de segurança que não é muito certa Crioterapia Feito com nitrogênio líquido diretamente na lesão Imunoterapia BCG- vacina feita pela solução do bacilo de Calmette-Guuérin Autovacina- vacinas feita a partir da própria lesão Quimioterápicos Usado quando não tem possibilidade cirurgia ou a ressequisão vai prejudicar muito aquele local Pode ser intralesional ou tópico São eles- cisplatina,5-fluoroucil e imiquimod (indicado com frequência para o sarcoides na forma tópica,intralesional ou eletroquimioterapia) Radioterapia É feita através de implantes subcutâneas são colocadas na lesão É usado em massas recorrentes ou tumores de difícil acesso, principalmente perioculares São eles- iridium I92 e beta terapia PITOSEAfecção crônica causa por fungo de água doce chamado Ptthium insidiosum, causando lesões no abdômen e região inferior dos membros, onde a água entra em contato. Suas lesões são cutâneas progressivas,granulomatosas e ulcerativas CIRURGIA DE CABEÇA MOCHAÇÃO E DESCORNA Tem objetivo de bloquear o crescimento do corno Ruminantes de corno e não chifre! Rumintes novos Não tem uma fusão do crânio com o corno, apenas tem um epitélio germinativo e botão cornoal Nesses casos é feito a mochação Mochação- destruição das células queratogênicas do epitélio germinativo ainda não fundidas ao crânio Ruminantes mais velhos Fusão do crânio (seios frontais) com o corno. Nesses casos é feito a descorna Descorna- amputação cirúrgica do crono formado e fundido. É um processo invasivo, causadora da sinusite por exposição do seio frontal Indicação Indicação terapêutica, fraturas, diminuir o comportamento agressivo, facilitar o manejo e alimentação Mochação Ocorre a destruição das células queratogênicas do epitélio germinativo ainda não fundidas ao crânio Vantagens: Mais fácil ser feito- menor risco de infecção e sinute,não causa hemorragia Bem estar animal Cauterização química- feito até uma semana de vida: 1. é feito a cauterização química com pasta caustica 2. um cuidado importe é a tricotomia,proteção da pele e círculo de contenção ( proteção feita na pele ao redor do botão cornoal, com pomada cicatrizante) 3. passar a pasta caustica sobre o botão cornoal 4. acompanhamento por 30 min cauterização térmica (calor)- animal com 1-2 semanas de vida: 1. fazer tricotomia,antissepsia e anestesia local (bloquei do nervo cornual, ramo do nervo zigomático temporal) 2. pressionar o ferro incandescente com movimentos circulares – tomar cuidado com a pressão!! 3. ressecção da pele e epitélio germinativo mochador de Barnes- animal de 1-4 meses: 1. utilização de um instrumento parecido com uma guilhotina 2. é feito uma grande pressão na lamina que o instrumento possui 3. secção da estrutura córnea bloqueio do nervo cornual 1. traçar linha imaginaria- da imã lateral do globo ocular até a estrutura do corno 2. 2-3 dedos no meio da linha imaginaria é feito o deposito de anestésico local 3. Pode ser usado licodaina,por exemplo 4. Usado de 0,5-1ml em cada lado Descorna plástica 1. Animal em posição quadrupedal ou decúbito external 2. Sedação- para ajudar o posicionamento do animal 3. Anestesia- bloqueio do nervo cornual- xilasina 4. Incisão da pele na base do corno com prolongamento das pontas 5. Divulção- 4 dedos de pele para ter um nivelamento bom com o crânio 6. Amputação do corno- fio serra de giglis 7. Limpeza 8. Sutura- quando falta pele para fechar,pode ocorrer sinusite secundaria Pós operatório Fazer curativo local diariamente ou usar spray repelente (em animais que não deixam o curativo Verificar o animal 2hrs,12hrs e 24hrs Antibiótico sistêmico e tópico- oxitetraciclina,penincilinas,gentamicina,meloxicam... ENUCLEAÇÃO DO GLOBO OCULAR É indicado para animais que tiveram perda da visão ou lesão traumática que não permite recuperação, neoplasias de pálpebras que evolui para a córnea, exposição a químicos irritantes e miíase Pode ser feita: Extirpação+remoção do globo ocular Exenteração ocular+componentes da orbita- ressecção maior de todos componentes da orbita, geralmente utilizada nas neoplasias devido ao risco de recidiva Preparo pré operatório Jejum Sedação Contenção Anestesia- inalatória, tiva Anestesia locorregional-retrobulbar, pálpebra e forame supra-orbitario Antissepsia- PVPI Tricotomia Procedimento transpalpebral 1. Tarsorrafia- sutura da pálpebra superior com a inferior 2. Incisão circular palpebral ao redor da rima ocular 3. Dissecção da musculatura extraocular 4. Isolar o nervo optico do tecido retrobulbar 5. Testar a mobilidade do globo ocular 6. Pinçar e ligar nervo optico e musculo retrator bulbar 7. Secção do pedículo optico 8. Remoção do globo ocular 9. Revê a hemostasia 10. Lavagem com solução estéril 11. Aproxima musculatura remanescensse- se possível- pomto cruzado 12. Sutura da pele- com fio inabsorvível sintético 1-2 13. Manter compressa de hemostasia- protege a sutura, drena 14. Dreno (raro)- ajudar na eliminação do exudato inflamatório 15. Tratamento sistêmico- antibiótico,antiinflamatorio não esteroidal,profilaxia para tétano 16. Curativo 17. Retirar os pontos de 2-3 semanas Subconjuntival 1. Incisão ocular ao redor da córnea, abaixo da conjuntiva 2. Divulção com o olho aberto a partir do espaço conjuntival ESOFAGO é dividido em 3 regiões: Cervical- relacionado a toda parte do pescoço 50% do esôfago onde mais ocorre as obstruções e também mais fácil a retirada dorsal a traqueia e esquerdo à traqueia Torácica Ventral a traqueia Abdominal associado já o estomago é o menor trajeto ventral a traqueia dividido em 4 camadas: camada fibrosa ou túnica adventícia pouco devenvolvida camada muscular muito devenvolvida em bovinos submucosa mucosa OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA obstrução do lumen esofágico geralmente causado pelo próprio alimento do animal (feno fibroso,milho pouco triturado,capim com talo muito grosso e pouca folha...) também deve ser lavado em consideração os fatores comportamentais existem fatores predisponentes como: recuperação anestésica,após atividade física intensa,mastigação inadequada (idosos,jovens,estenose) sinais e sintomas sianotico hipotérmico sudorose desidratação timpanismo ruminal sialorreia disfagia e tose regurgitação nasal e oral dilatação esofágica proximal ou cranial à obstrução apetite aumentado e vai evoluindo para uma anorexia hipovolemia e desequilíbrio acido-basico diagnostico exame físico- palpação de toda região esofágica esofagoscopia- endoscopia do lumen esofágico RX simples ou contrastado- esôfago cervical e torácico Tratamento Emergencial: traqueostomia de urgência fluidoterapia- desequilíbrio hidroeletrolítico tratamento conservativo: manobra cuidadosa intraluminal +massagem externa- tentar progredir o conteúdo para o estomago com certeza de que é alimentar fazer manobra com xilasina,acepromazina,ocitocina,atropina para o relaxamento muscular prescrever um antibiótico não esteroidal tratamento cirúrgico: quando for corpo estranho esofagotomia com ou sem esofagostomia distal complicações: obstruções respiratórios,pneumonia aspirativa (médio prazo),ruptura,estenose ou divertículo esofágico esofagotomia 1. Acesso médio ventral, terço médio cervical 2. Afastar o musculo externohiodeo 3. Fazer incisão longitudinal de 10 cm nos 2 planos- externa ( musculatura e adventícia) e interna (mucosa e submucosa esofagostomia 1. Acesso lateral esquerdo- ventral a jugular Esofagorrafia Interna- padrão swift (introdução da agulha de dentro pra fora, ficando o nó no lumen) com frio sisntetico absorvível ou não Externa- ponto simples separado ou ponto simples continuo com fio sintético absorvível ou não Pós-operatório- evitar passagem de comida na região, com jejum ou manter animal com esofagostomia RUPTURA ESOFAGICA Rompimento da parede esofágica que geralmente acontece por trauma,ferida perfurantes,obstrução crônica,perfuração por ingestão de corpo estranho e infecções adjacentes ao esôfago Sinais clínicos Formação de fistula Drenagem da saliva e alimento Edema Enfisema do subcutâneo sem drenagem (acumulo de conteúdo no subcutâneo do peitoral) causando o flegmão (infecção da musculatura) ou infecção local Sinais sistêmicos- choque sistêmico Complicações Estenose e divertículo esofágico- bolsa na parede da região esofágica por ruptura da camada mais externa GENITAL MASCULINA PREPARO DE RUFIÃO Macho utilizado paradetectar o cio da fêmea libido detectada adequado estado de saúde deve ser incapaz de promover fecundação possibilidades cirúrgicas intorrrompe a emissão de espermatozoides não impede a copula deferentectomia- ressecção de uma parte do ducto deferente epididimectomia parcial- ressecção da cauda do epidídimo pode ocorrer exteriorização do pênis pode ser passado doenças sexualmente transmissíveis e causar traumas impede a cópula- mutiladoras desvio lateral do pênis fixação flexura sigmoide causa dor associada à excitação e monta- utilização desse rufião por 6 meses,pois sentem dor não transmite DST e ter menores chances de traumas DEFERENTECTOMIA remoção de uma porção do ducto deferente Dois acessos diferentes e dois procedimentos diferentes para cada lado do ducto 1. Sedação 2. Decúbito lateral ou dorsal 3. Anestesia local infiltrativo 4. Tranquilização 5. Incisão de pele sobre o cordão espermático,cranial ao escroto 6. Incisão sobre a túnica vaginal 7. Identificação do cordão espermático e o ducto deferente 8. Duas ligaduras-fio não absorvível 9. Remoção da parte do ducto entre uma ligadura e a outra 10. Antibioticoterapia po 5 dias 11. Esperar 3 semanas e fazer o espermograma EPIDIDMECTOMIA Ressecção da causa do epidídimo 1. Tranquilizante 2. Anestesia local 3. Incisão da pele na região ventral do escroto 4. Incisão da túnica vaginal 5. Ligadura e ressecção da cauda do epidídimo 6. Suturar pele 7. Antibioticoterapia por 5 dias 8. Esperar 30 dias e fazer espermograma FIXAÇÃO DA FLEXURA SIGMOIDE 1. Tranquilizante 2. Anestesia local 3. Incisão caudal ao escroto- 5-10 cm 4. Localizar o pênis e flexura sigmoide 5. Traciona a flexura sigmoide 6. Sutura fixando a flexura sigmoide DESVIO LATERAL DO PÊNIS E PREPÚCIO técnica mais traumática de todas feta em animais de 6-12 meses 1. Tranquilizante 2. Anestesia local 3. Decúbito lateral ou dorsal 4. Remoção de um circulo de 8cm de pelem onde será o futuro prepúcio 5. Desvio de 30-45 º 6. Sutura o orifício prepucial 7. Incisão ao redor do prepúcio prolongada pela linha média 8. Dissecção 9. Hemostasia até a porção distal da flexura sigmoide abertura do túnel no sub-cutaneio a partir do futuro orifício 10. Cobertura do tenos e tração do túnel 11. Sutura interrompida na linha média e novo prepúcio ORQUIECTOMIA Indicado para manejo de criação (pastagens e qualidade da carne),criptorquidia e orquites recorrentes Tecnica fechada Mais indicada para rumimantes, devido a rapidez, proteção da cavidade abdominal Feita sem abertura da túnica vaginal Preparo- jejum,sedação e anestesia local Bloqueio- porção distal do escroto ou intra-testicular 1. Incisão circular seguida de secção cutânea 2. Tração do segmento distal do escroto- acesso ao 2 testiculos ao mesmo tempo e não seccionar o testículo junto 3. Divulção do subcutâneo ao redor dos testículos 4. Transfixação ou ligadura do funículo espermático + ducto deferente recobertos pela túnica 5. Secção distal à hemostasia definitiva TRAQUEOSTOMIA É feito um novo trajeto para o ar inspirado e expirado É um procedimento eletivo ou emergencial Técnica cirúrgica 1. Animal em posição quadrupedal ou em decúbito dorsal 2. Transição entre o terço cranial e terço médio traqueal 3. Tricotomia,antissepsia e anestesia local 4. Incisão de pele e subcutâneo sobre a linha média ventral (10 cm) 5. Dissecção dos mm.esternohioideos e exposição dos anéis traqueais 6. Incisão do ligamento anular paralela aos anéis traqueais 7. Colocação de traquetubo 8. Ressecção de pequenos segmentos dos anéis traqueais adjacentes,criando abertura elíptica Pós-operatório Tricotomia e antissepsia-em caso de emergência que não deu tempo de ser feito antes Antimicrobianos- considerar o estado imune do animal. Animal em bom estado imune não pe necessário, porque o organismo consegue combater as bactérias Limpeza da ferida Limpeza do traqueotubo e desinfecção GENITAL FEMINA- PROLAPSO Geralmente ocorre por uma dobra da mucosa vaginal O prolapso pode ser vaginal,cérvico e uterino O prolapso vaginal pode progredir para cervical e uterino Acomete mais bovinos e ovinos, mas também pode acometer os caprinos e equinos Tem uma crescente incidência em raças bovina BRahman e Nelore,inclusive em não gestantes Fatores pedisponentes relaxamento dos ligamento pélvicos e perineais aumento da pressão perineal devido a prenhez fêmeas idosas ou pluriparas piso do estabulo excessivamente inclinado decúbito e sedentarismo distúrbios hormonais obesidade traumas e inflamação da vulva e reto tenesmo predisposição hereditária classificação grau I- associada a um quadro intermitente. Apenas envolvimento vaginal quando o animal está em decúbito grau II- quadro continuo. Protusão vaginal independente do posicionamento grau III- quadro contínuo. Prolapso envolve a cérvix também. Grau IV- presença de necrose, independente se está acometendo apenas a vagina ou mais. Sinais clínicos Exposição tecidual da rima vulvar,edema,congestão e desvitalização Disúria e retenção urinaria Inquietação Prolapso retal secundário à tenesmo Infecção de vulva,vagina e cérvix Aborto e morte fetal- grau IV Diagnostico Inspeção direta- palpação Palpação retal- viabilidade fetal e localixação da bexiga US Tratamento Limpeza.hidratação e redução (voltar com a massa prolapsada para o conteúdo pélvico) Grau I: Menejo- aumanta atividade física e fazer o animal perder peso Grau II e III: Redução, depois diminuir o tamanho da vulva para evitar recidiva (sutura perivulvar – técnica de CAslik,BUhner ou Flessa) Epidural Intercoccigea- relaxamento da musculatura toda, analgesia Pode fazer o procedimento em gestante- antes do parto fazer abertura vulvar Recidiva- o risco existe ainda mesmo fazendo a sutura Grau IV: A aérea necrosada terá que fazer uma ressecção parcial da vagina- colpoplastia Fixação abdominal- usado quando a sutura perivulvar não resolveu o problema Vaginopexia dorsal- fixação abdominal Animal em posição quadrupedal Fixação da vagina na parede dorsal da cavidade pélvica Evita recidivas Posicionamento de eséculo vaginal no reto Epidural + bloqueio local Acesso transvaginal e 2 acessos percutâneos Abraçadeira de nylon- 90 dias Cervicopexia: Animal em posição quadrupedal ou deitado laparotmia esquerda + acesso transvaginal epidural- L invertifo fixação da cérvix no tendão pré púbico pós operatório antimicrobiano sistêmico- cirurgias invasivas Anti-inflamatório não esteroidal Curativo local Gestantes- acompanhamento e retirar fixação externa antes do parto *FAZER AULA DIA 21-10* TECNICA DE CILIOTOMIA E LAPAROTOMIA Celiotomia abertura da cavidade abdominal Não é muito feito em ruminantes, pelo transporte do animal,pelos custos, complicações anestésicas pós- cirurgia Vantagens • Melhor acesso • Exteriorização do intestino delgado e grosso • Sem risco de mudança de decúbito ou acidente no tronco Laparotomia Abertura da cavidade abdominal pelo flanco direita ou esquerda Mais utilizada Quase todos os problemas podem ser resolvidos dessa forma Vantagens: • Menor risco • Menor custo anestésico • Não há necessidade de jejum prévio • Sem recuperação anestésica PREPATO PRÉ CIRUGICO Restaurar equilíbrio hidroeletrolítico Ruminocentese- quando há uma dilatação muito grande Analgesia Sondagem ruminal- descompressão do rumen LAPAROTOMIA 1. Tricotomia 2. Limpeza- 30cm ao redor do local da incisão 3. Analgesia paravertebral ou L invertido (epidural) 4. Incisão de pele- 10-25cm 5. Hemostasia 6. Divulção Subcutaneo 7. Incisão da musculatura- obliquo abdominal externo,obliquo abdominal interno ouabdominal transverso 8. Incisão do peritônio 9. Laparorrafia • Peritoneo e musculo abdominal transverso- ponto simples continuo ou sultan • Musculatura obliqua abdominal interno e externo e subcutâneo- simples continuo ou sultan ancorado no plano anterior • Pele- ponto simples separado ou wolff Anatomia abdômen esquerdo Rumen Reticulo Diafragma Coração Sistema reprodutiva- ovário,útero e vagina Anatomia do abdômen direito Reticulo Omasso Abomasso Intestino Omento Laparotomia esquerda Indicadação: • Abomasopexia • Rumenotomias • Reticuloperitonites traumáticas • Cesarianas Laparotomia direita Indicação: • Exploratória- em caso de diagnostico inconclusivo • Abomasopexia- em caso de deslocamento do abomaso tanto para direita quanto para esquerda • Piloropexia • Omentopexia Incisão 1. Paracostal 2. Perpendicular alta 3. Perpendicular baixa 4. Obliqua CELIOTOMIA VENTRAL Indicado para explorar e exteriorizar as alças intestinais,cesarianas, deslocamento do abomaso para esquerda e direita (abomasopexia) Incisão Paramediana- paralela à linha média Paramamária- dorsal à veia mamária RUMENOTOMIA Procedimento dos mais comuns Destaque: quadros de dilatação ruminal O rúmen é uma viscera que tem um compartimento muito amplo, apesar desse volume pode ocorrer uma dilatação que geralmente não corresponde ao tratamento conservativo e por isso é feito a rumenotomia As dilatações ocorrem devido ao timpanismo, alcalose ruminal severa e empanzinamento acompanhada de compactação ruminal (corpo estranho) Tem objetivo de retirar o conteúdo ruminal e causar um alívio no animal Técnica cirúrgica 1. Incisão no rumen permitindo acesso ao seu lumen 2. Laparotomia esquerda – maior facilidade de chegar ao rumen 3. Sutura de ancoragem temporária (sutura que vai amnter durante a rumenotomia e depois será removida. Fixa a serosa ruminal à pele do paciente) ou extra- peritonialiazação do rumen (sutura permanente da camda sero muscular do rumen no peritoneo) 4. Incisão longitudinal no rumen com bisturi ou tesoura Ancoragem temporária- Evita a contaminação Extra- peritonialização- não interfere na motilidade ruminal, não causa nenhuma complicação posterior 5. Drenagem do conteúdo ruminal 6. Exploração intraluminal da mucosa ruminal e reticular 7. Extração de corpos estranhos 8. Ruminorrafia- dois planos de sutura. Ex- cashing e cashing, duas invaginação, cashing e Lambert... 9. Soltar a ancoragem temporária- se for o caso Ganchos de ancoragem- pontos de esquemia,contaminação... Manto bastidor- não garante a nçao contaminação DESLOCAMENTO DE ABOMASO Deslocamento do abomaso à direita(20%) Contínua do mesmo lado que sempre esteve, porém ele começa assumir uma posição mais dorsal Associada aos vólvulos, distopia abomasal de alta incidência(vacas leiteiras e grande profundidade abdominal), pós-parto (puerpério- deslocamento dorsal e cranial durante o parto do útero fazendo os órgãos se reorganizarem) ,hipomotilidade abomasal Deslocamento do abomaso à esquerda (80%)- Abomaso passo por debaixo do rumen Exame físico e sinais clínicos Anorexia- recusam concentrado Cetose- catabolismo importante Fezes escassas Queda na produção leiteira Arqueamento de coluna Auscultação- hipomotilidade ou atomismo ruminal Percussão auscultatória- percurte e auscuta; PING Taquicardia,taquipneia,desidratação, mucosas hiporadas ou congestas Omentopexia ou piloropexia 1. Laparotmia direita- acesso perpendicular alto ou paracostal 2. Explorar cavidade 3. Palpação 4. Drenagem do gás 5. Reposicionamento abomasal 6. Identificação do órgão- duodeno,mesodeno,piloro,prega espessa 7. Tracionar- o piloro ou omento 8. Suturar o omento junto ao peritoneo com o musculo abdominal transverso-padrão simple continui e fio absorvível de longa de gradação Abomasopexia 1. Laparotomia direita ou esquerda- conforme seu deslocamento 2. Sucção do conteúdo abomasal- por sonda 3. Sutura na parede do abomaso- padrão festonado continuo de aproximadamente 10cm com fio absorvível de longa degradação tamanho 1-2 4. Ir progredindo ventralmente com a agulha oculta (escondida na mão) 5. Perfurar parede abdominal ventral bem próximo a região xifoide pós-operatório Antimicrobiano sistêmicos Anti-inflamatório não esteroidal- quando necessário,porque tem uma grande tendência de ter ulcera de abomaso Curativo local Acompanhamento clinico- fluidoterapia,tramsfaunação do líquido ruminal Complicações- petironites, estenose funcional,recidiva, omentopexia, deiscência da sutura de pele QUESTÕES PRÉ-PROVA R: falso! Gorro->mascara->limpeza das mãos->avental->luvas R: cureta R: diérese Diérese- separação de estruturas Síntese-aproximação das estruturas R: correto R: melanoma,devido a pigmentação da lesão Melanoma- acomete região pigmentada Carcinoma- acomete região despigmentada R: correto R: diérese R: Sarcoide nodular R: Verdadeiro R: Carcinoma R: Sarcoide verrucoso R: citologia R: sarcoide misto R: instrumentais especiais
Compartilhar