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CLÍNICA DE GRANDES III- ruminantes

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CLÍNICA DE GRANDES III- parte ruminantes 
TEMPOS FUNDAMENTAIS DA CIRURGIA 
DIÉRESE 
separação,secção,afastamento dos tecidos realizada por meio de intervenções manuais ou 
instrumentais 
Cruentas 
incisão: 
a incisão deve ser em um só tempo e sem troca de direção da lâmina 
evitar corte biselado- não totalmente perpendicular 
divulsão: 
 afastamento dos tecidos sem secção, ou seja, sem usar a lâmina da tesoura 
 pode ser manual ou com tesou Metzenbaum (entra fechado e depois abre) 
fistulação: 
 comunicação de um órgão oco com o meio externo 
 ex- rumenostomia,esofagostomia 
arrancamento: 
manobra manual de rompimento que cria superfície irregular que facilita formação de 
coágulos 
 ex- feixe vasculho-nervoso ou pedículos 
curetagem: 
 eliminar tecidos indesejáveis para ativara a cicatrização 
debridamento: 
 remover as bridas 
escarificação: 
 raspar com cureta ou bisturi 
 parecido com o debridamento, mas será algo mais superficial 
 pode ser usado para colher material,como raspado 
exérese ou ressecção: 
 remover uma parte ou totalmente uma estrutura ou órgão 
 ex- orquectomia,enterectomia,gastrectomia,tecido de granulação... 
punções: 
penetração em um compartimento ou cavidade para drenar coleções liquidas ou 
gasosas 
pode ser usado cateter,agulha ou trocater 
ex- ruminocentese,artrocentese,cistocentese... 
punço-incisão: 
punção feita com material cortante seguido por uma pequena incisão para fazer 
drenagem 
 pode ser feita com bisturi,lancetas ou agulhas 
osteotomia 
 fazer incisão óssea para corrigir desvios 
Incruenta 
Laser 
Criobisturi 
Bisturi eletrocirúrgico 
Vantagens:diminui a perda sanguínea,menor tempo cirúrgico, diminui material 
cirúrgicos no local de incisão 
Desvantagens: retardo da cicatrização devido a izsquemia local e maior chance de 
infecção 
Contra-indicações: éter,ciclopropano,álcool e gases intestinais 
HEMOSTASIA 
Manobras manuais ou instrumentais que tem o objetivo de conter ou prevenir uma 
hemorragia 
Consequencias da hemorragia: ameaça a vida ou a recuperação do paciente, dificulta a 
visualização das estruturas, retarda a cicatrização e favorece a infecção 
Temporária 
 Compressão digital momentânea 
 Compressão com compressa estéril 
 Ligadura ou pinçamento transitório- clampes atraumaticos,fios ou fitas cirúrgica 
 Garrote ou torniquete 
 Posição anti-hemorragica 
 Distensão de tecidos 
Definitiva 
 Ligadura ou transfixação com fios de sutura 
 
 Pinçamento e torção com pinças 
 Coagulação térmica- criobisturi ou bisturi eletrocirúrgico 
substância de aplicação local- enxerto da própria musculatura, substancias sintéticas 
emasculador- colabamento do vaso 
coagulação elétrica- artérias de até 1mm e veias até 2mm 
coagulação monopolar- caneta de manipulação que vai entrar em contato com a 
estrutura e no corpo do paciente a placa terra para ter os dois polos 
coagulação bipolar- pinça baioneta 
SÍNTESE 
unir os tecidos que foram separados 
NEOPLASIAS EM GRANDES ANIMAIS 
é caracterizado por proliferação anormal e descontrolada em determinado tecido, com 
crescimento progressivo e perda de diferenciação 
NEOPLASIA MALIGNA 
Velocidade do crescimento- rápida 
Forma de crescimento- expansiva e infiltrativa 
Metástases- alterada 
Semelhança com o tecido de origem- alterada 
Morfologia celular- alterada 
Grau de diferenciação- baixo 
NEOPLASIAS BENIGNA 
Velocidade do crescimento- lenta 
Forma de crescimento- expansiva 
Metástases- ausente 
Semelhança com o tecido de origem- preservada 
Morfologia celular- preservada 
Morfologia celular- preservada 
Grau de diferencia 
SARCOIDE EQUINA 
É benigna 
Localmente agressiva- bastante proliferativa no local 
Alto índice de recidiva 
Classificação 
Pode ser de inúmeras formas 
Verrucoso- aspecto vegetativo que lembra um “couve-flor”, de formato arredondado, 
geralmente tem alopecia, pode ser mais peduncular ou achatado 
Fibroblastico- mais comum entre todos. Tem um aspecto de nódulo fibroso,geralmente de 
consistente mais firme ou com menor frequência pedunculado 
Oculto- percebe um sintoma secundário, com ponto alopecico na região ou muitas vezes 
lesões mais planas não muito perceptíveis 
Nodular- tem formação que lembram nódulos firmes de cor enegrecida 
Misto- engloba características de todos eles 
Diagnostico 
Análise macroscópica 
Histopatológico- biopsia excisional ou incisional 
Tratamento 
Excisão cirúrgica 
Criocirugia 
Vacina- BCG 
Papiloma vírus- resposta positiva com um tratamento de antiviral do papiloma 
Eletroquimioterapia 
Quimioterápicos tópicos 
MELANOMA 
Acomete preferencialmente equinos 
Geralmente é benigno 
Causam nódulos cutâneos pigmentados 
10% de acometimento de mucosa e visceral 
90% de acometimento cutâneo 
Grande incidência em tordilhos 
Tratamento 
 Cimetidina- efeito anti-histamínico H2 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSA 
Comum em equino quanto bovino 
Acomete a região periocular,prepúcio e vulva 
Muito associada a pele despigmentada 
Prevalência aumenta devido a exposição a luz solar 
PAPILOMATOSE 
Acomete principalmente bovinos,ovinos e caprinos 
É benigno 
São lesões verrucosas disseminadas no corpo 
Infectocontagioso 
É autolimitante- chega em um ponto ele para de proliferar, se o sistema imune está ok 
Tratamento 
Auto-vacina 
Hemoterapia 
HEMATURIA ENZOÓTICA BOVINA 
Manifestações de intoxicação pela samambaia nos bovinos em função das quantidades 
ingeridas e período de ingestão 
 
Sinais clínicos 
Urina com coloração de sangue devido a formações neoplásicas na bexiga 
DIAGNOSTICO 
Identificação 
Mais comum com o avanço da idade 
Pelagem- animais tordilhos tem um destque maior para melanomas 
Idade 
Sexo- predisposição somente correlacionada a anatomia 
Anamnese 
Manejo 
Exposição solar 
Tempo da lesão 
Tratamento anteriores 
Exame físico 
Temperatura 
Frequência cardíaca e respiratória 
Frequência fecal 
Escore corporal 
Emagrecimento progressivo 
Descrição da lesão 
Nódulos que crescem 
Feridas que não cicatrizam 
Sangramentos de qualquer intensidade 
Apatia 
Perda de apetite 
Tenesmo,disfagia,dispneia... 
Citológico ou histopatológico 
Citologia- precedimento de baixo custo, pouco invasivo,pouco doloroso, de diagnostico rápido 
que não garante diagnostico,mas sugere um. 
Biopsia- incisional (retirada de uma parte) ou excisional (retirada completa da formação) 
necrópsia 
Sorológico 
Avaliar resposta sorológico do paciente acometido 
Ex- papiloma viral 
Exames de imagem 
RX- dificuldade em visualizar grandes cavidades 
US- bom para tecidos moles 
Endoscopia- permite ver lumen 
Ressonância magnética- recurso excelente para visualizar e avaliar melhor 
 
Acometeu todos os incisivos fazendo com que perdesse os dentes, formação maligna, não 
possibilidade de cirurgia devido a localidade. Devido a tudo isso,foi feito a eutanásia. 
Depois da autopsia foi constatado outros lugares acometidos, como o baço com vários nódulos 
e pesando 13,5kg 
TRATAMENTOS 
Ressecção cirúrgica 
Remoção do tecido acometido e uma parte do não acometido 
Sempre prestar atenção na margem de segurança que não é muito certa 
Crioterapia 
Feito com nitrogênio líquido diretamente na lesão 
Imunoterapia 
BCG- vacina feita pela solução do bacilo de Calmette-Guuérin 
Autovacina- vacinas feita a partir da própria lesão 
Quimioterápicos 
Usado quando não tem possibilidade cirurgia ou a ressequisão vai prejudicar muito aquele 
local 
Pode ser intralesional ou tópico 
São eles- cisplatina,5-fluoroucil e imiquimod (indicado com frequência para o sarcoides na 
forma tópica,intralesional ou eletroquimioterapia) 
 Radioterapia 
É feita através de implantes subcutâneas são colocadas na lesão 
É usado em massas recorrentes ou tumores de difícil acesso, principalmente perioculares 
São eles- iridium I92 e beta terapia 
PITOSEAfecção crônica causa por fungo de água doce chamado Ptthium insidiosum, causando lesões 
no abdômen e região inferior dos membros, onde a água entra em contato. Suas lesões são 
cutâneas progressivas,granulomatosas e ulcerativas 
CIRURGIA DE CABEÇA 
MOCHAÇÃO E DESCORNA 
Tem objetivo de bloquear o crescimento do corno 
Ruminantes de corno e não chifre! 
Rumintes novos 
Não tem uma fusão do crânio com o corno, apenas tem um epitélio germinativo e 
botão cornoal 
 Nesses casos é feito a mochação 
Mochação- destruição das células queratogênicas do epitélio germinativo ainda não 
fundidas ao crânio 
Ruminantes mais velhos 
 Fusão do crânio (seios frontais) com o corno. 
Nesses casos é feito a descorna 
Descorna- amputação cirúrgica do crono formado e fundido. É um processo invasivo, 
causadora da sinusite por exposição do seio frontal 
Indicação 
Indicação terapêutica, fraturas, diminuir o comportamento agressivo, facilitar o manejo e 
alimentação 
Mochação 
Ocorre a destruição das células queratogênicas do epitélio germinativo ainda não fundidas ao 
crânio 
Vantagens: 
 Mais fácil ser feito- menor risco de infecção e sinute,não causa hemorragia 
 Bem estar animal 
Cauterização química- feito até uma semana de vida: 
1. é feito a cauterização química com pasta caustica 
2. um cuidado importe é a tricotomia,proteção da pele e círculo de contenção ( 
proteção feita na pele ao redor do botão cornoal, com pomada cicatrizante) 
3. passar a pasta caustica sobre o botão cornoal 
4. acompanhamento por 30 min 
cauterização térmica (calor)- animal com 1-2 semanas de vida: 
1. fazer tricotomia,antissepsia e anestesia local (bloquei do nervo cornual, ramo do 
nervo zigomático temporal) 
2. pressionar o ferro incandescente com movimentos circulares – tomar cuidado com 
a pressão!! 
3. ressecção da pele e epitélio germinativo 
mochador de Barnes- animal de 1-4 meses: 
1. utilização de um instrumento parecido com uma guilhotina 
2. é feito uma grande pressão na lamina que o instrumento possui 
3. secção da estrutura córnea 
bloqueio do nervo cornual 
1. traçar linha imaginaria- da imã lateral do globo ocular até a estrutura do corno 
2. 2-3 dedos no meio da linha imaginaria é feito o deposito de anestésico local 
3. Pode ser usado licodaina,por exemplo 
4. Usado de 0,5-1ml em cada lado 
Descorna plástica 
1. Animal em posição quadrupedal ou decúbito external 
2. Sedação- para ajudar o posicionamento do animal 
3. Anestesia- bloqueio do nervo cornual- xilasina 
4. Incisão da pele na base do corno com prolongamento das pontas 
5. Divulção- 4 dedos de pele para ter um nivelamento bom com o crânio 
6. Amputação do corno- fio serra de giglis 
7. Limpeza 
8. Sutura- quando falta pele para fechar,pode ocorrer sinusite secundaria 
Pós operatório 
Fazer curativo local diariamente ou usar spray repelente (em animais que não deixam 
o curativo 
 Verificar o animal 2hrs,12hrs e 24hrs 
 Antibiótico sistêmico e tópico- oxitetraciclina,penincilinas,gentamicina,meloxicam... 
ENUCLEAÇÃO DO GLOBO OCULAR 
É indicado para animais que tiveram perda da visão ou lesão traumática que não permite 
recuperação, neoplasias de pálpebras que evolui para a córnea, exposição a químicos irritantes 
e miíase 
Pode ser feita: 
 Extirpação+remoção do globo ocular 
Exenteração ocular+componentes da orbita- ressecção maior de todos componentes 
da orbita, geralmente utilizada nas neoplasias devido ao risco de recidiva 
Preparo pré operatório 
Jejum 
Sedação 
Contenção 
Anestesia- inalatória, tiva 
Anestesia locorregional-retrobulbar, pálpebra e forame supra-orbitario 
Antissepsia- PVPI 
Tricotomia 
Procedimento 
transpalpebral 
1. Tarsorrafia- sutura da pálpebra superior com a inferior 
2. Incisão circular palpebral ao redor da rima ocular 
3. Dissecção da musculatura extraocular 
4. Isolar o nervo optico do tecido retrobulbar 
5. Testar a mobilidade do globo ocular 
6. Pinçar e ligar nervo optico e musculo retrator bulbar 
7. Secção do pedículo optico 
8. Remoção do globo ocular 
9. Revê a hemostasia 
10. Lavagem com solução estéril 
11. Aproxima musculatura remanescensse- se possível- pomto cruzado 
12. Sutura da pele- com fio inabsorvível sintético 1-2 
13. Manter compressa de hemostasia- protege a sutura, drena 
14. Dreno (raro)- ajudar na eliminação do exudato inflamatório 
15. Tratamento sistêmico- antibiótico,antiinflamatorio não esteroidal,profilaxia para 
tétano 
16. Curativo 
17. Retirar os pontos de 2-3 semanas 
Subconjuntival 
1. Incisão ocular ao redor da córnea, abaixo da conjuntiva 
2. Divulção com o olho aberto a partir do espaço conjuntival 
 
ESOFAGO 
é dividido em 3 regiões: 
Cervical- 
 relacionado a toda parte do pescoço 
50% do esôfago 
 onde mais ocorre as obstruções e também mais fácil a retirada 
dorsal a traqueia e esquerdo à traqueia 
Torácica 
 Ventral a traqueia 
Abdominal 
associado já o estomago 
é o menor trajeto 
ventral a traqueia 
dividido em 4 camadas: 
camada fibrosa ou túnica adventícia 
 pouco devenvolvida 
camada muscular 
 muito devenvolvida em bovinos 
submucosa 
mucosa 
OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA 
obstrução do lumen esofágico geralmente causado pelo próprio alimento do animal (feno 
fibroso,milho pouco triturado,capim com talo muito grosso e pouca folha...) 
também deve ser lavado em consideração os fatores comportamentais 
existem fatores predisponentes como: recuperação anestésica,após atividade física 
intensa,mastigação inadequada (idosos,jovens,estenose) 
sinais e sintomas 
sianotico 
hipotérmico 
sudorose 
desidratação 
 timpanismo ruminal 
sialorreia 
disfagia e tose 
regurgitação nasal e oral 
dilatação esofágica proximal ou cranial à obstrução 
apetite aumentado e vai evoluindo para uma anorexia 
hipovolemia e desequilíbrio acido-basico 
diagnostico 
exame físico- palpação de toda região esofágica 
esofagoscopia- endoscopia do lumen esofágico 
RX simples ou contrastado- esôfago cervical e torácico 
Tratamento 
Emergencial: 
traqueostomia de urgência 
fluidoterapia- desequilíbrio hidroeletrolítico 
tratamento conservativo: 
manobra cuidadosa intraluminal +massagem externa- tentar progredir o conteúdo 
para o estomago com certeza de que é alimentar 
fazer manobra com xilasina,acepromazina,ocitocina,atropina para o relaxamento 
muscular 
prescrever um antibiótico não esteroidal 
tratamento cirúrgico: 
 quando for corpo estranho 
 esofagotomia com ou sem esofagostomia distal 
complicações: 
obstruções respiratórios,pneumonia aspirativa (médio prazo),ruptura,estenose ou 
divertículo esofágico 
esofagotomia 
1. Acesso médio ventral, terço médio cervical 
2. Afastar o musculo externohiodeo 
3. Fazer incisão longitudinal de 10 cm nos 2 planos- externa ( musculatura e adventícia) e 
interna (mucosa e submucosa 
esofagostomia 
1. Acesso lateral esquerdo- ventral a jugular 
Esofagorrafia 
Interna- padrão swift (introdução da agulha de dentro pra fora, ficando o nó no lumen) com 
frio sisntetico absorvível ou não 
Externa- ponto simples separado ou ponto simples continuo com fio sintético absorvível ou 
não 
Pós-operatório- evitar passagem de comida na região, com jejum ou manter animal com 
esofagostomia 
RUPTURA ESOFAGICA 
Rompimento da parede esofágica que geralmente acontece por trauma,ferida 
perfurantes,obstrução crônica,perfuração por ingestão de corpo estranho e infecções 
adjacentes ao esôfago 
Sinais clínicos 
Formação de fistula 
Drenagem da saliva e alimento 
Edema 
Enfisema do subcutâneo sem drenagem (acumulo de conteúdo no subcutâneo do peitoral) 
causando o flegmão (infecção da musculatura) ou infecção local 
Sinais sistêmicos- choque sistêmico 
Complicações 
Estenose e divertículo esofágico- bolsa na parede da região esofágica por ruptura da camada 
mais externa 
GENITAL MASCULINA 
PREPARO DE RUFIÃO 
Macho utilizado paradetectar o cio da fêmea 
libido detectada 
adequado estado de saúde 
deve ser incapaz de promover fecundação 
possibilidades cirúrgicas 
intorrrompe a emissão de espermatozoides 
 não impede a copula 
 deferentectomia- ressecção de uma parte do ducto deferente 
 epididimectomia parcial- ressecção da cauda do epidídimo 
 pode ocorrer exteriorização do pênis 
 pode ser passado doenças sexualmente transmissíveis e causar traumas 
impede a cópula- mutiladoras 
 desvio lateral do pênis 
 fixação flexura sigmoide 
causa dor associada à excitação e monta- utilização desse rufião por 6 meses,pois 
sentem dor 
não transmite DST e ter menores chances de traumas 
DEFERENTECTOMIA 
remoção de uma porção do ducto deferente 
Dois acessos diferentes e dois procedimentos diferentes para cada lado do ducto 
1. Sedação 
2. Decúbito lateral ou dorsal 
3. Anestesia local infiltrativo 
4. Tranquilização 
5. Incisão de pele sobre o cordão espermático,cranial ao escroto 
6. Incisão sobre a túnica vaginal 
7. Identificação do cordão espermático e o ducto deferente 
8. Duas ligaduras-fio não absorvível 
9. Remoção da parte do ducto entre uma ligadura e a outra 
10. Antibioticoterapia po 5 dias 
11. Esperar 3 semanas e fazer o espermograma 
EPIDIDMECTOMIA 
Ressecção da causa do epidídimo 
1. Tranquilizante 
2. Anestesia local 
3. Incisão da pele na região ventral do escroto 
4. Incisão da túnica vaginal 
5. Ligadura e ressecção da cauda do epidídimo 
6. Suturar pele 
7. Antibioticoterapia por 5 dias 
8. Esperar 30 dias e fazer espermograma 
FIXAÇÃO DA FLEXURA SIGMOIDE 
1. Tranquilizante 
2. Anestesia local 
3. Incisão caudal ao escroto- 5-10 cm 
4. Localizar o pênis e flexura sigmoide 
5. Traciona a flexura sigmoide 
6. Sutura fixando a flexura sigmoide 
DESVIO LATERAL DO PÊNIS E PREPÚCIO 
técnica mais traumática de todas 
feta em animais de 6-12 meses 
1. Tranquilizante 
2. Anestesia local 
3. Decúbito lateral ou dorsal 
4. Remoção de um circulo de 8cm de pelem onde será o futuro prepúcio 
5. Desvio de 30-45 º 
6. Sutura o orifício prepucial 
7. Incisão ao redor do prepúcio prolongada pela linha média 
8. Dissecção 
9. Hemostasia até a porção distal da flexura sigmoide abertura do túnel no sub-cutaneio 
a partir do futuro orifício 
10. Cobertura do tenos e tração do túnel 
11. Sutura interrompida na linha média e novo prepúcio 
ORQUIECTOMIA 
Indicado para manejo de criação (pastagens e qualidade da carne),criptorquidia e orquites 
recorrentes 
Tecnica fechada 
Mais indicada para rumimantes, devido a rapidez, proteção da cavidade abdominal 
Feita sem abertura da túnica vaginal 
Preparo- jejum,sedação e anestesia local 
Bloqueio- porção distal do escroto ou intra-testicular 
1. Incisão circular seguida de secção cutânea 
2. Tração do segmento distal do escroto- acesso ao 2 testiculos ao mesmo tempo e não 
seccionar o testículo junto 
3. Divulção do subcutâneo ao redor dos testículos 
4. Transfixação ou ligadura do funículo espermático + ducto deferente recobertos pela 
túnica 
5. Secção distal à hemostasia definitiva 
TRAQUEOSTOMIA 
É feito um novo trajeto para o ar inspirado e expirado 
É um procedimento eletivo ou emergencial 
Técnica cirúrgica 
1. Animal em posição quadrupedal ou em decúbito dorsal 
2. Transição entre o terço cranial e terço médio traqueal 
3. Tricotomia,antissepsia e anestesia local 
4. Incisão de pele e subcutâneo sobre a linha média ventral (10 cm) 
5. Dissecção dos mm.esternohioideos e exposição dos anéis traqueais 
6. Incisão do ligamento anular paralela aos anéis traqueais 
7. Colocação de traquetubo 
8. Ressecção de pequenos segmentos dos anéis traqueais adjacentes,criando abertura 
elíptica 
Pós-operatório 
Tricotomia e antissepsia-em caso de emergência que não deu tempo de ser feito antes 
Antimicrobianos- considerar o estado imune do animal. Animal em bom estado imune não pe 
necessário, porque o organismo consegue combater as bactérias 
Limpeza da ferida 
Limpeza do traqueotubo e desinfecção 
GENITAL FEMINA- PROLAPSO 
Geralmente ocorre por uma dobra da mucosa vaginal 
O prolapso pode ser vaginal,cérvico e uterino 
O prolapso vaginal pode progredir para cervical e uterino 
Acomete mais bovinos e ovinos, mas também pode acometer os caprinos e equinos 
Tem uma crescente incidência em raças bovina BRahman e Nelore,inclusive em não gestantes 
Fatores pedisponentes 
relaxamento dos ligamento pélvicos e perineais 
aumento da pressão perineal devido a prenhez 
fêmeas idosas ou pluriparas 
piso do estabulo excessivamente inclinado 
decúbito e sedentarismo 
distúrbios hormonais 
obesidade 
traumas e inflamação da vulva e reto 
tenesmo 
predisposição hereditária 
classificação 
grau I- associada a um quadro intermitente. Apenas envolvimento vaginal quando o animal 
está em decúbito 
grau II- quadro continuo. Protusão vaginal independente do posicionamento 
grau III- quadro contínuo. Prolapso envolve a cérvix também. 
Grau IV- presença de necrose, independente se está acometendo apenas a vagina ou mais. 
Sinais clínicos 
Exposição tecidual da rima vulvar,edema,congestão e desvitalização 
Disúria e retenção urinaria 
Inquietação 
Prolapso retal secundário à tenesmo 
Infecção de vulva,vagina e cérvix 
Aborto e morte fetal- grau IV 
Diagnostico 
Inspeção direta- palpação 
Palpação retal- viabilidade fetal e localixação da bexiga 
US 
Tratamento 
Limpeza.hidratação e redução (voltar com a massa prolapsada para o conteúdo pélvico) 
Grau I: 
Menejo- aumanta atividade física e fazer o animal perder peso 
Grau II e III: 
Redução, depois diminuir o tamanho da vulva para evitar recidiva (sutura perivulvar – 
técnica de CAslik,BUhner ou Flessa) 
Epidural Intercoccigea- relaxamento da musculatura toda, analgesia 
Pode fazer o procedimento em gestante- antes do parto fazer abertura vulvar 
Recidiva- o risco existe ainda mesmo fazendo a sutura 
Grau IV: 
A aérea necrosada terá que fazer uma ressecção parcial da vagina- colpoplastia 
Fixação abdominal- usado quando a sutura perivulvar não resolveu o problema 
Vaginopexia dorsal- fixação abdominal 
 Animal em posição quadrupedal 
 Fixação da vagina na parede dorsal da cavidade pélvica 
 Evita recidivas 
 Posicionamento de eséculo vaginal no reto 
 Epidural + bloqueio local 
 Acesso transvaginal e 2 acessos percutâneos 
 Abraçadeira de nylon- 90 dias 
Cervicopexia: 
 Animal em posição quadrupedal ou deitado 
 laparotmia esquerda + acesso transvaginal 
 epidural- L invertifo 
 fixação da cérvix no tendão pré púbico 
pós operatório 
antimicrobiano sistêmico- cirurgias invasivas 
Anti-inflamatório não esteroidal 
Curativo local 
Gestantes- acompanhamento e retirar fixação externa antes do parto 
*FAZER AULA DIA 21-10* 
TECNICA DE CILIOTOMIA E LAPAROTOMIA 
Celiotomia 
abertura da cavidade abdominal 
Não é muito feito em ruminantes, pelo transporte do animal,pelos custos, complicações 
anestésicas pós- cirurgia 
Vantagens 
• Melhor acesso 
• Exteriorização do intestino delgado e grosso 
• Sem risco de mudança de decúbito ou acidente no tronco 
Laparotomia 
 Abertura da cavidade abdominal pelo flanco direita ou esquerda 
Mais utilizada 
Quase todos os problemas podem ser resolvidos dessa forma 
Vantagens: 
• Menor risco 
• Menor custo anestésico 
• Não há necessidade de jejum prévio 
• Sem recuperação anestésica 
PREPATO PRÉ CIRUGICO 
Restaurar equilíbrio hidroeletrolítico 
Ruminocentese- quando há uma dilatação muito grande 
Analgesia 
Sondagem ruminal- descompressão do rumen 
LAPAROTOMIA 
1. Tricotomia 
2. Limpeza- 30cm ao redor do local da incisão 
3. Analgesia paravertebral ou L invertido (epidural) 
4. Incisão de pele- 10-25cm 
5. Hemostasia 
6. Divulção Subcutaneo 
7. Incisão da musculatura- obliquo abdominal externo,obliquo abdominal interno ouabdominal transverso 
8. Incisão do peritônio 
9. Laparorrafia 
• Peritoneo e musculo abdominal transverso- ponto simples continuo ou sultan 
• Musculatura obliqua abdominal interno e externo e subcutâneo- simples continuo ou 
sultan ancorado no plano anterior 
• Pele- ponto simples separado ou wolff 
Anatomia abdômen esquerdo 
Rumen 
Reticulo 
Diafragma 
Coração 
Sistema reprodutiva- ovário,útero e vagina 
 
Anatomia do abdômen direito 
Reticulo 
Omasso 
Abomasso 
Intestino 
 
Omento 
 
Laparotomia esquerda 
Indicadação: 
• Abomasopexia 
• Rumenotomias 
• Reticuloperitonites traumáticas 
• Cesarianas 
Laparotomia direita 
Indicação: 
• Exploratória- em caso de diagnostico inconclusivo 
• Abomasopexia- em caso de deslocamento do abomaso tanto para direita quanto para 
esquerda 
• Piloropexia 
• Omentopexia 
Incisão 
1. Paracostal 
2. Perpendicular alta 
3. Perpendicular baixa 
4. Obliqua 
 
CELIOTOMIA VENTRAL 
Indicado para explorar e exteriorizar as alças intestinais,cesarianas, deslocamento do abomaso 
para esquerda e direita (abomasopexia) 
Incisão 
Paramediana- paralela à linha média 
Paramamária- dorsal à veia mamária 
RUMENOTOMIA 
Procedimento dos mais comuns 
Destaque: quadros de dilatação ruminal 
O rúmen é uma viscera que tem um compartimento muito amplo, apesar desse volume pode 
ocorrer uma dilatação que geralmente não corresponde ao tratamento conservativo e por isso 
é feito a rumenotomia 
As dilatações ocorrem devido ao timpanismo, alcalose ruminal severa e empanzinamento 
acompanhada de compactação ruminal (corpo estranho) 
Tem objetivo de retirar o conteúdo ruminal e causar um alívio no animal 
 
Técnica cirúrgica 
1. Incisão no rumen permitindo acesso ao seu lumen 
2. Laparotomia esquerda – maior facilidade de chegar ao rumen 
3. Sutura de ancoragem temporária (sutura que vai amnter durante a rumenotomia e 
depois será removida. Fixa a serosa ruminal à pele do paciente) ou extra-
peritonialiazação do rumen (sutura permanente da camda sero muscular do rumen no 
peritoneo) 
4. Incisão longitudinal no rumen com bisturi ou tesoura 
Ancoragem temporária- Evita a contaminação 
 
Extra- peritonialização- não interfere na motilidade ruminal, não causa nenhuma complicação 
posterior 
5. Drenagem do conteúdo ruminal 
6. Exploração intraluminal da mucosa ruminal e reticular 
7. Extração de corpos estranhos 
8. Ruminorrafia- dois planos de sutura. Ex- cashing e cashing, duas invaginação, cashing e 
Lambert... 
9. Soltar a ancoragem temporária- se for o caso 
 
Ganchos de ancoragem- pontos de esquemia,contaminação... 
Manto bastidor- não garante a nçao contaminação 
DESLOCAMENTO DE ABOMASO 
 
Deslocamento do abomaso à direita(20%) 
Contínua do mesmo lado que sempre esteve, porém ele começa assumir uma posição mais 
dorsal 
Associada aos vólvulos, distopia abomasal de alta incidência(vacas leiteiras e grande 
profundidade abdominal), pós-parto (puerpério- deslocamento dorsal e cranial durante o 
parto do útero fazendo os órgãos se reorganizarem) ,hipomotilidade abomasal 
Deslocamento do abomaso à esquerda (80%)- Abomaso passo por debaixo do rumen 
Exame físico e sinais clínicos 
Anorexia- recusam concentrado 
Cetose- catabolismo importante 
Fezes escassas 
Queda na produção leiteira 
Arqueamento de coluna 
Auscultação- hipomotilidade ou atomismo ruminal 
Percussão auscultatória- percurte e auscuta; PING 
Taquicardia,taquipneia,desidratação, mucosas hiporadas ou congestas 
Omentopexia ou piloropexia 
1. Laparotmia direita- acesso perpendicular alto ou paracostal 
2. Explorar cavidade 
3. Palpação 
4. Drenagem do gás 
5. Reposicionamento abomasal 
6. Identificação do órgão- duodeno,mesodeno,piloro,prega espessa 
7. Tracionar- o piloro ou omento 
8. Suturar o omento junto ao peritoneo com o musculo abdominal transverso-padrão 
simple continui e fio absorvível de longa de gradação 
Abomasopexia 
1. Laparotomia direita ou esquerda- conforme seu deslocamento 
2. Sucção do conteúdo abomasal- por sonda 
3. Sutura na parede do abomaso- padrão festonado continuo de aproximadamente 10cm 
com fio absorvível de longa degradação tamanho 1-2 
4. Ir progredindo ventralmente com a agulha oculta (escondida na mão) 
5. Perfurar parede abdominal ventral bem próximo a região xifoide 
 
pós-operatório 
Antimicrobiano sistêmicos 
Anti-inflamatório não esteroidal- quando necessário,porque tem uma grande tendência de ter 
ulcera de abomaso 
Curativo local 
Acompanhamento clinico- fluidoterapia,tramsfaunação do líquido ruminal 
Complicações- petironites, estenose funcional,recidiva, omentopexia, deiscência da sutura de 
pele 
QUESTÕES PRÉ-PROVA 
 
R: falso! 
Gorro->mascara->limpeza das mãos->avental->luvas 
 
R: cureta 
 
R: diérese 
Diérese- separação de estruturas 
Síntese-aproximação das estruturas 
 
 
R: correto 
 
R: melanoma,devido a pigmentação da lesão 
Melanoma- acomete região pigmentada 
Carcinoma- acomete região despigmentada 
 
R: correto 
 
R: diérese 
 
 
R: Sarcoide nodular 
 
R: Verdadeiro 
 
R: Carcinoma 
 
R: Sarcoide verrucoso 
 
R: citologia 
 
R: sarcoide misto 
 
R: instrumentais especiais

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