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CC E SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA → O Bloco Cirúrgico é composto pela Central de Material e Esterilização; CC; Sala de Recuperação Pós-Anestésica. ➤CC ●Conjunto de áreas e instalações que permite efetuar procedimentos anestésico-cirúrgicos nas melhores condições de segurança para o paciente e conforto para a equipe que o assiste. (SOBECC, 2013) → FINALIDADES ●Oferecer infraestrutura para realização de cirurgias; ● Facilitar à equipe de saúde a execução de procedimentos; ● Fornecer recursos materiais, instrumentais e equipamento para o bom funcionamento e continuidade dos serviços; ● Assistir o paciente no pós-anestésico; ● Assistir integralmente o paciente; ● Proporcionar à equipe condições favoráveis de trabalho, crescimento e desenvolvimento profissional. → ATIVIDADES BÁSICAS •Realizar procedimentos cirúrgicos e endoscópicos; •Recepcionar e transferir pacientes; •Assegurar a execução de procedimentos pré-anestésicos e executar procedimentos anestésicos nos pacientes; •Realizar a correta escovação das mãos; •Executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situações de urgência; •Realizar relatório médico e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopias realizadas; •Proporcionar cuidados pós-anestésicos; •Garantir apoio, diagnóstico necessário e retirar órgãos para transplantes. → LOCALIZAÇÃO •Fácil acesso para os pacientes e profissionais de saúde; •Próximo às áreas de suporte (farmácia, almoxarifado, lavanderia, banco de sangue, laboratório, Raio-x, CME). •Ambientes de apoio: Vestiários com banheiros; Sala administrativa; Posto de Enf; Sala para guardar equipamentos e materiais; Área de biópsia de congelamento; Copa; Sala de descanso para funcionários e Sala pré-anestésica. → EQUIPAMENTOS BÁSICOS mesa cirúrgica bisturi elétrico cadeira mesas auxiliares carro de anestesia escadinha hamper suportes lixeira → AR-CONDICIONADO •Pode ser depositado de 30.000 a 60.000 microorganismos no campo operatório/ hora •Tem função de exaustão para remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis, controle bacteriológico, filtragem do ar, controle da temperatura e umidade. → CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS SALA CIRG CORREDO R SRPA SL INDUÇ ANEST TEMP 18-22 19-24 21-24 21-24 TROCA DE AR/HR 25 15 10 15 UMIDADE RELATIVA DO AR 45-55 45-60 40-60 40-60 Fonte: NBR 7245/82. • Principais microrganismos causadores de infecção de sítio cirúrgico: S. aureaus, S. epidermidis, E. coli, Klebsiella, Enterobacter. →RH para o CC →ATRIBUIÇÃO DO ENF Coordenador ou assistencial, funcionamento da unidade, técnico-administrativa, assistencial - SAEP, administração de pessoal e educativa. →CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA Tempo de duração: •Porte I: até 2h; •Porte II: 2h até 4h; •Porte III: 4h até 6h; •Porte IV: acima de 6h →CLASSIFICAÇÃO DO C.C •Localiza-se em uma área crítica, requer controle de fluxo de Pessoal e material diminuindo a contaminação ambiental. •A planta física do CC deve proporcionar barreiras que minimizem a entrada de microrganismos. •Dividido em Área Restrita, Semi-Restrita e Não Restrita/Irrestrita. ↪Área Não Restrita ou Irrestrita Local de acesso dos profissionais que atuam no CC, podendo circular com roupas comuns. ↪Área Semirrestrita Local de atendimento assistencial ao paciente no pré e pós-operatório, como corredores e locais de guarda de materiais e equipamentos. Sendo limitado a pessoas do próprio setor. ↪Área Restrita É obrigatório o uso de máscaras e roupa privativa do CC. As técnicas de assepsia devem ser rigorosamente controladas e utilizadas, evitando contaminação →DES/MONTAGEM DA SO •Importante para o andamento do processo cirúrgico, baseada em um planejamento estratégico e organizada pelo enf, deve seguir protocolos feitos e supervisionados pelo enfermeiro contendo mobília, artigos e particularidades. →POSICIONAMENTO DO PCNT Modo como está acomodado o paciente durante todo o processo anestésico -cirúrgico na mesa de cirurgia; ● Deve facilitar a exposição e o acesso ao local da cirurgia, mantendo o alinhamento corporal, preservando as funções circulatórias e respiratórias, tornando o acesso fácil para medicações e mantendo a integridade da pele. →RECEPÇÃO DO PCNT AO C.C ● Realizada pelo Enfermeiro; ● Confirmação da chegada do paciente; ● Termo e autorização da cirurgia; ● Estado geral do paciente; ● Presença do prontuário, exames; ● Preparo pré-operatório; ● Confirmação de jejum, retirada de adornos, próteses; ● Exame físico simplificado; ● SSVV. →POSICIONAMENTO CIRÚRGICO ⇾O tempo cirurgico prolongado, associado ao posicionamento fixo, pode ocasionar pontos de pressão óssea com a mesa cirúrgica e acarretar em LPP. ⇾Seus objetivos são: proporcionar exposição e acesso ótimos do sítio, facilitar o acesso de equipamentos de anestesia e monitorização hemodinâmica, possibilitar acesso vascular para administração de fármacos, manter a dignidade do paciente e seu alinhamento corporal, proteger a integridade neuromuscular e cutânea. ⇾A assistência no posicionamento cirúrgico pela equipe multi, englobada na SAEP, contempla: a visita pré-operatória, identificação de riscos, previsão de dispositivos e superfícies de suporte, participação na decisão e manutenção e avaliação durante todo o período perioperatório ⇾Identificação de Riscos: na entrevista pré-operatória deve avaliar a tolerância do paciente em permanecer em determinado posicionamento. Nessa avaliação deve-se incluir as necessidades e particularidades do paciente como- idade, peso e altura, condições da pele, estado nutricional, doenças preexistentes (neurológicas, sist. respiratório e circulatório, por ex.), imunossupressão, limitações físicas e de mobilidade (próteses, implantes ou outro mecanismo que altere a amplitude dos mov). Além dos aspectos intra-operatórios, como o tipo de anestesia, duração cirúrgica, tipo de posição requerida e superfície de suporte necessário. ↪A ELPO (Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico) Quanto maior o score, maior o risco do paciente desenvolver algum tipo de lesão. →PREVENÇÃO DE HIPOTERMIA ⇾Fatores de risco: combinação entre procedimento anestésico geral e regional, em razão do efeito anestésico na termorregulação e da diminuição do metabolismo do pcnt, exposição à baixa temperatura do CC (18º-23º), temperatura corporal pré-operatória abaixo de 36º, baixo peso corporal, o tipo de procedimento cirúrgico e transferência de calor através de mecanismos da sala (solução antisséptica fria, inalação de gases frios, superfície de contato). ⇾ A hipotermia pode acarretar ainda em alteração no metabolismo de fármacos, proteínas, com comprometimento de cicatrização, calafrios e aumento da demanda pós-operatória, vasoconstrição periférica, redução da tensão de oxigênio subcutâneo, anormalidades na função plaquetária e coagulação, bem como arritmias, isquemia, disfunções orgânicas, infecções no sítio cirúrgico e LP. ⇾Medidas a serem tomada para a profilaxia ↪Avaliar o pcnt e o tipo de procedimento que ele irá realizar em busca de fatores de risco ↪ Iniciar medidas de pré-aquecimento ↪ Minimizar a área de exposição do pcnt e retirar roupas e campos molhados ↪Instalar ou manter o equipamento de aquecimento ativo durante o procedimento intra e pós-operatório ↪Prevenir riscos associados ao uso de equipamentos de aquecimento ↪Administrar infusões venosas líquidas aquecidas em +/- 37º ↪ Monitorar a temperatura no intraoperat ↪Controlar a temperatura e saturação na SRPA ↪Ofertar maior aporte de O2 no pós-op ADMISSÃO DO PCNT NO CC- R.ENF ANESTESIA ⇾O procedimento anestésico inclui a avaliação pré-anestésica, anestesia, período de recuperação de anestesia, bem como a analgesia pós-operatória. ⇾Tem como objetivo suprimir a sensibilidade dolorosa do pcnt (consciente s/n), promover relaxamento muscular e proporcionar condições ideais para atuação médica. ⇾A Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA) definiu uma classificação para os pcnt cirúrgicos de acordo com seus hábitos de vida e estado físico: ASA I: pcnt saudávelASA II: pcnt com doença sistêmica leve ASA III: pcnt com doença sistêmica grave ASA IV: pcnt com doença sistêmica grave c/ ameaça constante à vida ASA V: pcnt moribundo que não sobreviverá sem a cirurgia ASA VI: pcnt com morte cerebral cujo órgãos estão sendo removidos para doação CLASSE E: pcnt que requer cirurgia de emergência. →TIPOS DE ANESTESIA Anestesia geral: inalatória, venosa total e balanceada (inalatória e venosa total); Anestesia regional: peridural, raquidiana e bloqueio de plexos nervosos; Anestesia combinada: geral e regional; Anestesia local. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA ⇾Local onde o pcnt submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico deve permanecer até que recupere sua consciência e tenha seus SSVV estáveis sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enf. (SOBECC, 2017) →Desde a admissão até o momento da alta, os pacientes permanecerão monitorados quanto : À circulação, incluindo aferição da PA e da FC e determinação contínua do ritmo cardíaco, por meio da cardioscopia, À respiração, incluindo determinação contínua da oxigenação do sangue arterial e oximetria de pulso, Ao estado de consciência e À intensidade da dor. (Resolução CFM N° 1.802/2006) OBJETIVOS DA SRPA Oferecer suporte ao PCNT na fase de recuperação anestésica Prevenir e/ou tratar complicações decorrentes do procedimento Estabelecer medidas de alívio da dor pós-anestésica Proporcionar assistência individualizada, de qualidade e segura. →LOCALIZAÇÃO: Próx das salas de cirurgia, nº de leitos proporcional à quantidade de salas cirúrgicas, perto de unidades de apoio como RX, banco de sangue, lab e farmácia. Área física composta por: posto de Enf, sala de guarda de equipamentos e materiais, expurgo, instalação de gases e sistema de ventilação. →FUNÇÕES DO ENF Receber informações sobre o pcnt na admissão da SRPA junto com o anestesiologista: condições intraoperatórias e classificação do ASA; Realizar o exame físico no momento da admissão; Elaborar o plano de cuidados por meio da SAEP e supervisionar sua execução; Aplicar as Escalas de Avaliação; Avaliar a evolução do PCNT e condições para alta; Realizar passagem de plantão; Realizar escala diária de atividades e folgas; Controlar o uso e estoque de psicotrópicos. →ADMISSÃO DO PCNT NA SRPA ●O transporte do paciente da SO à SRPA deve ser acompanhado pelo pessoal de enfermagem e o anestesiologista que realizou o procedimento anestésico; ●A avaliação inicial deve ser feita rapidamente pelo enfermeiro, enquanto monitora SSVV e recebe as informações referentes ao período intra-operatório; ↪ENF: Inspecionar o paciente, avaliar padrão respiratório e instalar oxímetro, instalar eletrodos para monitorização cardíaca e tensiômetro, reunir as informações sobre o paciente e o procedimento, avaliar ferida operatória, tipo de curativos, cateteres e drenos, histórico de saúde e alergias, tipo de anestesia e cirurgia, promoção de aquecimento corporal, aplicação do índice de Aldrete Kroulik, avaliação sistemática do paciente. →AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA •Nível de consciência •Sinais vitais: a cada 15min na 1hora a cada 30min na 2 hora; •Padrão respiratório; •Mensuração da presença de dor e reações adversas; •Estado emocional; •Freqüência da avaliação; •Índice de Aldrete e Kroulik. →ALTA DA SRPA •Realizado pelo médico anestesiologista com tomada de decisão compartilhada com o enfermeiro; •O paciente deve apresentar: padrão respiratório eficaz, SSVV estáveis, estabilidade hemodinâmica, retorno do nível de consciência, pontuação da Escala de Aldrete e Kroulik entre 8 e 10 pontos, ausência de sangramentos, débito urinário eficaz e mínimo de dor. ➤ANEXOS
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