Buscar

Processos proliferativos não neoplasicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Lesões proliferativas basicamente de natureza inflamatória e sem 
características histológicas neoplásicas. Processo proliferativo é 
uma lesão resultante de uma respostas orgânica e inflamatória a 
inúmeras agressões, tais como calculo subgengival, má 
adaptação protéticas, etc. Diferente dos tumores, os quais tem 
fator de agressão. Geralmente no início é assintomática, de 
crescimento lento e podem ulcerar e ficar sujeita a infecções, 
necrose, dor e desconforto. Os pacientes não costumam 
procurar atendimento nas fases iniciais. 
 
São iguais as células de origem, são induzidas por um trauma 
crônico que quando modificado ou removido, permite que ocorra 
a regressão. 
 
 
 alteração fibroso anatômica dos tecidos bucais de suporte 
 hiperplasia do tecido conjuntivo 
 hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de 
traumas constantes no rebordo alveolar, associada com as 
bordas de próteses e aparelhos removíveis. 
 única ou múltiplas pregas de tamanho variável 
 firme e fibroso, pode ser eritematosa e ulcerada 
 maxila ou mandíbula, mais comum na face vestibular do 
rebordo alveolar. 
 mais frequente na meia idade ou adultos velhos. 
 
Diagnóstico: relação direta com o uso de prótese mal adaptada, 
excluir possibilidade de neoplasia  as bordas da prótese se 
encaixam perfeitamente nas fissuras. 
 
 suspensão do uso da prótese 
 excisão do tecido hiperplásico 
 troca, reajuste ou reembasamento da prótese para evitar 
recidiva da lesão 
 
 
 
 
 crescimento de tecido reacional, desenvolve-se abaixo da 
prótese total. 
 relacionada: má adaptação da prótese, má higienização da 
prótese, uso contínuo da prótese (durante 24h), cândida. 
 usualmente em palato duro, abaixo da base da prótese 
 mucosa eritematosa, superfície pedregosa ou papilar, 
assintomática. 
 diagnóstico: lesões iniciais: abóboda palatina, casos 
avançados: maior parte do palato. 
 
 lesão inicial: remoção da prótese, terapia antifúngica ou 
sistêmica. 
 Nistadina: efeito tópico, cuidar pela composição de açúcar, 
não tem efeito residual se engolir, mas recomenda-se 
cuspir. Bochechar 1 colher de sopa (10mL) durante 1 minuto, 
4 vezes ao dia por 14 dias. 
 Draktarin: aplicar o gel na região afetada 3-4 vezes ao dia. 
 Fluconazol: tomar 1 comprimidos por dia junto com alguma 
refeição, por 14 dias. 
 casos avançados: excisar o tecido hiperplásico e 
confeccionar uma nova dentadura. 
 
 
 
 
 crescimento nodular da cavidade oral. 
 resposta tecidual exuberante a uma irritação local ou 
trauma (ex piercing) 
 não é um granuloma verdadeiro. 
 aumento de volume, com superfície lisa ou lobulada, 
normalmente pediculada. 
 a superfície pode ser ulcerada, e varia da cor rosa, para 
vermelho ou roxo. 
 lesões jovens são mais vascularizadas e as antigas mais 
colagenizadas (rosas). 
 Indolor, mas pode ter alguma sintomatologia. 
 mais comum em crianças e jovens. 
 predileção pela gengiva (75%), seguido de lábios, mucosa 
jugal e língua. 
 fatores precipitantes: irritação e inflamação gengival 
resultantes da má 
 
 excisão cirúrgica conservadora, que deve ser estendida 
para região subperióstica 
 raspagem dos dentes adjacentes  prevenir recidiva 
 exame microscópico para excluir o diagnostico de lesões 
mais graves 
 
 
Processos proliferativos não neoplásicos 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 
 
 granuloma piogênico que acomete mulheres grávidas 
(principalmente 1º trimestre)  relação com o aumento 
dos níveis de estrogênio e progesterona. 
 
Geralmente após a gravidez a lesão regride ou reduz de 
tamanho. 
 
 
 crescimento nodularrelativamente comum 
 não é neoplasia verdadeira 
 lesão reacional causada por irritação local ou trauma. 
 massa nodular vermelha ou vermelho-azulada. 
 séssil ou pediculada, pode ou não ser ulcerada. 
 tamanho normal é 2 cm ou menos. 
 
Semelhante ao granuloma piogênico da gengiva, porém mais 
azul-arroxeado. Ocorre exclusivamente na gengiva ou rebordo 
alveolar. 
 
 qualquer idade  pico na 5º ou 6º década de vida) 
 mandíbula mais afetada. 
 pode ser observado reabsorção óssea em forma de taça 
no osso alveolar subjacente. 
 
 excisão cirúrgica local (abaixo do periósteo) abaixo do osso 
subjacente, 
 dentes adjacentes raspador para remover irritantes 
 exame microscópico 
 10% das lesões regridem  caso de recidiva reexcisão. 
 
 
 
 
 tumor mais comum da cavidade oral, mas é mais provável 
que seja uma hiperplasia reacional do tecido conjuntivo 
fibroso. 
 resposta a irritante local ou trauma como mastigação, 
mordiscar, “neoplasia”. 
 nódulo de superfície lisa e coloração similar a mucosa 
circundante (rosada) 
 maioria séssil, de tamanho variado e assintomático. 
 mais comum na mucosa jugal, a língua e a gengiva 
também podem ser afetadas 
 lesão dura  fibrosa 
 ulcera traumática secundaria pode ocorrer na superfície da 
lesão  gerando dor e desconforto 
 4° e 5° década de vida. 
 similar a coloração da mucosa normal, pode apresentar 
branca em decorrência da hiperqueratose, resultante da 
irritação continua 
 pigmento negro com nódulo pigmentado pode ocorrer em 
pacientes da não brancos. 
 tratamento: excisão cirúrgica conservadora, exame 
microscópico. 
 recidivas são raras. 
 
 
 
 
 massa nodular vermelha ou rósea, séssil ou pediculada, de 
natureza reacional 
 patogênese incerta  pode ser um granuloma piogênico 
que sofre maturação fibrosa 
 
Exclusivamente na gengiva, com ligeira predileção para a maxila. 
 
 preferencialmente na região de caninos e incisivos, na 
papila interdental 
 frequentemente ulcerada e menor de 2cm 
 predominantemente em adolescente e adultos jovens (10-19 
anos). 
 raramente ocorre migração e perda dos dentes adjacentes. 
 
Granuloma mais frequente na gengiva, lesão periférica (mais na 
mandíbula) e fibroma ossificante (mais na maxila) exclusivamente 
na gengiva. 
 
 excisão cirúrgica subperiosticamente  recidivas são 
comuns se a base da lesão permanecer 
 raspagem dos dentes adjacentes para evitar recidiva 
 exame microscópico 
 
 
 
 
 crescimento anormal dos tecidos gengivais secundário ao 
uso de medicação sistêmica  esse aumento se deve à 
produção aumentada de matriz extracelular (colágeno). 
 ciclosporina (50%), nifedipina e fenitoína (25%) 
 o grau de aumento gengival parece estar relacionado com 
a suscetibilidade do paciente e com o nível de higiene oral 
(pacientes com boa higiene é reduzido) 
 surgem nas papilas intedentais após 1 a 3 meses de uso, 
depois espalham-se pelas superfícies 
 Fenitoína: uso frequente em pacientes jovens com menos 
de 25 anos; epilepsia. 
 Nifedipina: mais utilizada em adultos de meia-idade ou mais 
idosos; regulação da pressão e indução do parto. 
 Ciclosporina: usada em várias faixas etária; pacientes 
transplantados. 
 gengiva hiperplásica que pode cobrir as coroas, e interferir 
na fala e mastigação (extensão oclusal e lingual). 
 mais afetada a vestibular e região anterior 
 ausência de inflamação  cor normal e firme, lisa, 
pontilhada ou granular 
 presença de inflamação  vermelha, escura, edemaciada, 
superfície friável, com sangramento e ulcerações. Ou seja, 
a placa exacerba o processo 
 
 se possível, descontinuação da medicação indutora pelo 
médico responsável. 
 caso não pode trocar medicamentos  limpeza 
profissional, reavaliações frequentes, controle do biofilme, 
uso de azitromicina, gengivectomia. 
 gengivectomia: quando a alterações desagradáveis e 
quando todas intervenções fracassaram. 
 recidivas comuns em pacientes com má higienização. 
 
 
 
 
Aumento gengival de progressão lenta, ocasionado por um 
crescimento colagenoso excessivo do tecido conjuntivo fibroso 
gengival. É uma condição rara, pode ser familiar (isolado ou 
síndromes hereditárias) ou idiopático. Alguns casos também 
podem são encontradas juntamente com epilepsia, surdez, 
retardo mental, hipotireoidismo e deficiência do hormôniodo 
crescimento. 
 
 aumento inicia antes dos 20 anos 
 frequentemente está correlacionado com a erupção dos 
dentes decíduos ou permanentes. 
 o tecido conjuntivo fibroso tende a tapar os dentes e 
impedir sua visualização. 
 a presença dos dentes é necessária 
 após o processo ter começado pode haver crescimento 
excessivo nos dentes associados e até mesmo interferência 
no fechamento labial ou impedir a visualização do dente. 
 maxila e superfícies palatinas são mais afetadas. 
 gengiva firme, normal, lisa ou pontilhada. 
 pode ser generalizada ou localizada 
 forma mais incomum  aumento simétricos bilaterais. 
 problemas clínicos: estética, retenção prolongada dos 
dentes decíduos, oclusão anormal, fechamento labial 
inadequado, dificuldade para comer e falar. 
 
 em casos brandos: raspagem, alisamento radicular e 
acompanhamento. 
 casos avançados: gengivectomia. 
 
A taxa de recidiva é diminuída se a remoção for postergada até 
a erupção completa da dentição permanente. 
 
 
 
 
Não é uma neoplasia verdadeira, é uma proliferação reacional de 
tecido neural após transecção ou outro dano de um feixe 
nervoso, ou seja, é uma tentativa de regeneração e 
restabelecimento da inervação após dano. 
 
 etiologia: a porção proximal tende a se regenerar e 
restabelecer a inervação pelo crescimento de axônios  
através dos túbulos de células de Schwann ploriferantes. 
 nódulos não ulcerados, de superfície lisa. 
 mais comum região do forame mentoniano, língua e lábio 
inferior. 
 pode ocorrer em qualquer idade. 
 frequentemente ligado a história de trauma local  pode 
desenvolver após procedimentos cirúrgicos. 
 
1/3 é doloroso  intermitente ou constante, varia de uma 
sensibilidade leve ou queimação, forte e irradiada. 
 
 neuromas do nervo mentoniano são frequentemente 
dolorosos, quando são comprimidos por prótese o pela 
palpação. 
 
 excisão cirúrgica com uma pequena porção do feixe 
nervoso envolvido 
 recidivas raras 
 dor pode persistir ou retornar posteriormente

Continue navegando