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Lesões proliferativas basicamente de natureza inflamatória e sem características histológicas neoplásicas. Processo proliferativo é uma lesão resultante de uma respostas orgânica e inflamatória a inúmeras agressões, tais como calculo subgengival, má adaptação protéticas, etc. Diferente dos tumores, os quais tem fator de agressão. Geralmente no início é assintomática, de crescimento lento e podem ulcerar e ficar sujeita a infecções, necrose, dor e desconforto. Os pacientes não costumam procurar atendimento nas fases iniciais. São iguais as células de origem, são induzidas por um trauma crônico que quando modificado ou removido, permite que ocorra a regressão. alteração fibroso anatômica dos tecidos bucais de suporte hiperplasia do tecido conjuntivo hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de traumas constantes no rebordo alveolar, associada com as bordas de próteses e aparelhos removíveis. única ou múltiplas pregas de tamanho variável firme e fibroso, pode ser eritematosa e ulcerada maxila ou mandíbula, mais comum na face vestibular do rebordo alveolar. mais frequente na meia idade ou adultos velhos. Diagnóstico: relação direta com o uso de prótese mal adaptada, excluir possibilidade de neoplasia as bordas da prótese se encaixam perfeitamente nas fissuras. suspensão do uso da prótese excisão do tecido hiperplásico troca, reajuste ou reembasamento da prótese para evitar recidiva da lesão crescimento de tecido reacional, desenvolve-se abaixo da prótese total. relacionada: má adaptação da prótese, má higienização da prótese, uso contínuo da prótese (durante 24h), cândida. usualmente em palato duro, abaixo da base da prótese mucosa eritematosa, superfície pedregosa ou papilar, assintomática. diagnóstico: lesões iniciais: abóboda palatina, casos avançados: maior parte do palato. lesão inicial: remoção da prótese, terapia antifúngica ou sistêmica. Nistadina: efeito tópico, cuidar pela composição de açúcar, não tem efeito residual se engolir, mas recomenda-se cuspir. Bochechar 1 colher de sopa (10mL) durante 1 minuto, 4 vezes ao dia por 14 dias. Draktarin: aplicar o gel na região afetada 3-4 vezes ao dia. Fluconazol: tomar 1 comprimidos por dia junto com alguma refeição, por 14 dias. casos avançados: excisar o tecido hiperplásico e confeccionar uma nova dentadura. crescimento nodular da cavidade oral. resposta tecidual exuberante a uma irritação local ou trauma (ex piercing) não é um granuloma verdadeiro. aumento de volume, com superfície lisa ou lobulada, normalmente pediculada. a superfície pode ser ulcerada, e varia da cor rosa, para vermelho ou roxo. lesões jovens são mais vascularizadas e as antigas mais colagenizadas (rosas). Indolor, mas pode ter alguma sintomatologia. mais comum em crianças e jovens. predileção pela gengiva (75%), seguido de lábios, mucosa jugal e língua. fatores precipitantes: irritação e inflamação gengival resultantes da má excisão cirúrgica conservadora, que deve ser estendida para região subperióstica raspagem dos dentes adjacentes prevenir recidiva exame microscópico para excluir o diagnostico de lesões mais graves Processos proliferativos não neoplásicos GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM granuloma piogênico que acomete mulheres grávidas (principalmente 1º trimestre) relação com o aumento dos níveis de estrogênio e progesterona. Geralmente após a gravidez a lesão regride ou reduz de tamanho. crescimento nodularrelativamente comum não é neoplasia verdadeira lesão reacional causada por irritação local ou trauma. massa nodular vermelha ou vermelho-azulada. séssil ou pediculada, pode ou não ser ulcerada. tamanho normal é 2 cm ou menos. Semelhante ao granuloma piogênico da gengiva, porém mais azul-arroxeado. Ocorre exclusivamente na gengiva ou rebordo alveolar. qualquer idade pico na 5º ou 6º década de vida) mandíbula mais afetada. pode ser observado reabsorção óssea em forma de taça no osso alveolar subjacente. excisão cirúrgica local (abaixo do periósteo) abaixo do osso subjacente, dentes adjacentes raspador para remover irritantes exame microscópico 10% das lesões regridem caso de recidiva reexcisão. tumor mais comum da cavidade oral, mas é mais provável que seja uma hiperplasia reacional do tecido conjuntivo fibroso. resposta a irritante local ou trauma como mastigação, mordiscar, “neoplasia”. nódulo de superfície lisa e coloração similar a mucosa circundante (rosada) maioria séssil, de tamanho variado e assintomático. mais comum na mucosa jugal, a língua e a gengiva também podem ser afetadas lesão dura fibrosa ulcera traumática secundaria pode ocorrer na superfície da lesão gerando dor e desconforto 4° e 5° década de vida. similar a coloração da mucosa normal, pode apresentar branca em decorrência da hiperqueratose, resultante da irritação continua pigmento negro com nódulo pigmentado pode ocorrer em pacientes da não brancos. tratamento: excisão cirúrgica conservadora, exame microscópico. recidivas são raras. massa nodular vermelha ou rósea, séssil ou pediculada, de natureza reacional patogênese incerta pode ser um granuloma piogênico que sofre maturação fibrosa Exclusivamente na gengiva, com ligeira predileção para a maxila. preferencialmente na região de caninos e incisivos, na papila interdental frequentemente ulcerada e menor de 2cm predominantemente em adolescente e adultos jovens (10-19 anos). raramente ocorre migração e perda dos dentes adjacentes. Granuloma mais frequente na gengiva, lesão periférica (mais na mandíbula) e fibroma ossificante (mais na maxila) exclusivamente na gengiva. excisão cirúrgica subperiosticamente recidivas são comuns se a base da lesão permanecer raspagem dos dentes adjacentes para evitar recidiva exame microscópico crescimento anormal dos tecidos gengivais secundário ao uso de medicação sistêmica esse aumento se deve à produção aumentada de matriz extracelular (colágeno). ciclosporina (50%), nifedipina e fenitoína (25%) o grau de aumento gengival parece estar relacionado com a suscetibilidade do paciente e com o nível de higiene oral (pacientes com boa higiene é reduzido) surgem nas papilas intedentais após 1 a 3 meses de uso, depois espalham-se pelas superfícies Fenitoína: uso frequente em pacientes jovens com menos de 25 anos; epilepsia. Nifedipina: mais utilizada em adultos de meia-idade ou mais idosos; regulação da pressão e indução do parto. Ciclosporina: usada em várias faixas etária; pacientes transplantados. gengiva hiperplásica que pode cobrir as coroas, e interferir na fala e mastigação (extensão oclusal e lingual). mais afetada a vestibular e região anterior ausência de inflamação cor normal e firme, lisa, pontilhada ou granular presença de inflamação vermelha, escura, edemaciada, superfície friável, com sangramento e ulcerações. Ou seja, a placa exacerba o processo se possível, descontinuação da medicação indutora pelo médico responsável. caso não pode trocar medicamentos limpeza profissional, reavaliações frequentes, controle do biofilme, uso de azitromicina, gengivectomia. gengivectomia: quando a alterações desagradáveis e quando todas intervenções fracassaram. recidivas comuns em pacientes com má higienização. Aumento gengival de progressão lenta, ocasionado por um crescimento colagenoso excessivo do tecido conjuntivo fibroso gengival. É uma condição rara, pode ser familiar (isolado ou síndromes hereditárias) ou idiopático. Alguns casos também podem são encontradas juntamente com epilepsia, surdez, retardo mental, hipotireoidismo e deficiência do hormôniodo crescimento. aumento inicia antes dos 20 anos frequentemente está correlacionado com a erupção dos dentes decíduos ou permanentes. o tecido conjuntivo fibroso tende a tapar os dentes e impedir sua visualização. a presença dos dentes é necessária após o processo ter começado pode haver crescimento excessivo nos dentes associados e até mesmo interferência no fechamento labial ou impedir a visualização do dente. maxila e superfícies palatinas são mais afetadas. gengiva firme, normal, lisa ou pontilhada. pode ser generalizada ou localizada forma mais incomum aumento simétricos bilaterais. problemas clínicos: estética, retenção prolongada dos dentes decíduos, oclusão anormal, fechamento labial inadequado, dificuldade para comer e falar. em casos brandos: raspagem, alisamento radicular e acompanhamento. casos avançados: gengivectomia. A taxa de recidiva é diminuída se a remoção for postergada até a erupção completa da dentição permanente. Não é uma neoplasia verdadeira, é uma proliferação reacional de tecido neural após transecção ou outro dano de um feixe nervoso, ou seja, é uma tentativa de regeneração e restabelecimento da inervação após dano. etiologia: a porção proximal tende a se regenerar e restabelecer a inervação pelo crescimento de axônios através dos túbulos de células de Schwann ploriferantes. nódulos não ulcerados, de superfície lisa. mais comum região do forame mentoniano, língua e lábio inferior. pode ocorrer em qualquer idade. frequentemente ligado a história de trauma local pode desenvolver após procedimentos cirúrgicos. 1/3 é doloroso intermitente ou constante, varia de uma sensibilidade leve ou queimação, forte e irradiada. neuromas do nervo mentoniano são frequentemente dolorosos, quando são comprimidos por prótese o pela palpação. excisão cirúrgica com uma pequena porção do feixe nervoso envolvido recidivas raras dor pode persistir ou retornar posteriormente
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