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PORTFÓLIO 1 SEMESTRE - Análise acerca do trabalho docente em hospitais

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13
 Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura em pedagogia
ELEUZA CALACIA DE ANDRADE
MARIA LUZINETE DE JESUS DA SILVA
MELKEARA HORRANA BARROS DA SILVEIRA
NATALICIA MORAES DE AGUIAR 
RONICLEIA XAVIER SILVA
ROSIMEIRE HENRIQUE DE SOUZA
TIAGO PIRES DA SILVA
 
UMA ANÁLISE ACERCA DO TRABALHO DO PEDAGOGO EM HOSPITAIS 
Conceição do Araguaia-PA
2019
ELEUZA CALACIA DE ANDRADE
MARIA LUZINETE DE JESUS DA SILVA
MELKEARA HORRANA BARROS DA SILVEIRA
NATALICIA MORAES DE AGUIAR 
RONICLEIA XAVIER SILVA
ROSIMEIRE HENRIQUE DE SOUZA
TIAGO PIRES DA SILVA
 
 
 UMA ANÁLISE ACERCA DO TRABALHO DO PEDAGOGO EM HOSPITAIS 
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: 
Educação Inclusiva
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
Educação e Tecnologias
Homem, Cultura e Sociedade.
Práticas Pedagógicas: Identidade Docente. 
Professores: 
Juliana Chueire Lyra
Sandra Cristina Malzinoti Vedoato
Luana Pagano Peres Molina
Amanda Larissa Zilli
Marcio Gutuzo Saviani
Marcia Bastos de Almeida 
Conceição do Araguaia-PA
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................4
UM BREVE HISTÓRICO SOBRE AS CLASSES HOSPITALARES NO
BRASIL E NO MUNDO...................................................................................7
Histórias de formação de professores para a Classe Hospitalar. Revista Um recurso a mais para a inclusão educacional de crianças e jovens.......................................................................................8
Relação Professor – Aluno: Um diferencial na Classe Hospitalar...............................................................................8
CRIANÇA EM CLASES HOSPITALARES ...................................................................................................9
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh) objetiva................................................................................................10
O processo de implantação do Sareh 
SOLUÇÕES PARA A SGA 
CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
No Brasil, embora seja previsto por lei que as crianças e/os adolescentes tenham acompanhamento pedagógico, esse acompanhamento ainda é tímido em relação ao número de hospitais que o Brasil possui em sua extensão. A Classe Hospitalar é uma modalidade de ensino que se adaptou ao ambiente hospitalar e que procura diminuir os muitos motivos de infelicidade para o aluno, através de atividades escolares. Estas atividades podem estar vinculadas aos conteúdos curriculares da escola regular e com a proposta lúdico-educativa, através de sua mescla de conhecer brincar.
 Assim, a Classe Hospitalar é uma nova modalidade da Educação Especial que visa a troca e a construção coletiva do conhecimento, dirigida por um atendimento pedagógico pautado nas potencialidades individuais da criança enferma, no qual a aquisição do conhecimento se transforma num eficiente remédio para aliviar a dor, o sofrimento físico, emocional e social. Desta forma, a práxis pedagógica priorizada neste contexto foi desenvolver uma pratica emancipadora, validada pelo processo de conduzir o conhecimento construído pelo aluno. Para tanto, é indispensável que o professor desenvolva competência docente, para ser um mediador do saber, não um mero transmissor do conhecimento, mas tornando o aluno construtor autônomo dos saberem escolares e sociais.
REFERE NCIAL TEÓRICO 
UM BREVE HISTÓRICO SOBRE AS CLASSES HOSPITALARES NO
BRASIL E NO MUNDO
Em 1963 a Classe Hospitalar do Hospital Jesus ampliou o quadro de professores e com isso ocorreu um aumento de seis salas. Em 1994 as cinco primeiras salas foram usadas para serviço radiológico e documentações radiológicas. Com tudo isso, o serviço foi desempenhado nas enfermarias com prejuízo para as crianças e desgastes para os professores. Porém, em 1965 as professoras conquistaram o diploma de curso de especialização em deficientes físicos. 
Neste mesmo ano a administração do hospital iniciou obras do prédio anexo inacabado. Daí foi promovido um grupo de trabalho pelo diretor do hospital, pelo diretor da Divisão Médica e todos os chefes de serviços com o objetivo de discutirem as modificações do espaço. A professora Marlene de Souza fez uma discursão a favor do funcionamento da classe que acabou garantindo uma sala para a classe. Em 1975, a classe em cooperação do hospital Jesus, passou a ser chamada de escola 22-8. Classe especial de deficientes físicos que pertencia a 8 DEC (Distrito de Educação e Cultura). Em 1983 a classe do hospital passou a ser um anexo da escola municipal geral do exército Humberto de Souza Mello. Anos depois, foi realizada uma nova organização na Secretária Municipal e resolução 392 de Julho de 1990. As aulas eram dadas nas enfermarias e na capela para aquelas crianças que não tinham condições de sair de seus leitos. E a partir de 1993, foram atendidas 947 crianças e as cinco professoras passam a receber 40% do salário mínimo de gratificação de insalubridade. 
No entanto, no Brasil, embora seja previsto por lei que as crianças e/os adolescentes tenham acompanhamento pedagógico, esse acompanhamento ainda é temido em relação ao número de hospitais que o Brasil possui em sua extensão. O Ministério da Educação Especial (MEC 1994), propondo que a educação em hospital se foca através de organização de classes hospitalares, assegurar oferta educacional não só as crianças com transtornos do desenvolvimento, mas também em situação de risco ao desenvolvimento como é o caso da internação hospitalar. De acordo com a instituição nacional (Brasil 1988) o estado da criança e do adolescente (Brasileira 1990) a lei orgânica da saúde (1990) o atendimento deve ser integral (promoção, prevenção, recuperação etc...). 
Histórias de formação de professores para a Classe Hospitalar. Revista Educação Especial.
O serviço hospitalar, antes exclusivo da saúde, hoje comportamento propostas educativas cada vez mais frequentemente, com pesquisas realizadas por professores de universidades. Mas ainda um questionamento se põe: há necessidades de formação de professores para trabalhar com pessoas doentes? Quais as estratégias e quando utiliza-las? Como aborda indivíduos doentes e provocar-lhes interesse em aprender? Como estabelecer um método que respeite desigualdade e valorize pontos em comuns? Partindo dessas reflexões, tivemos como objetivo resgatar a historia da classe hospitalar e da formação de professores atuando em ambiente especial, também aportar conhecimentos acerca do tema, ainda incipiente no brasil.
 No qual as pesquisas foram documentadas, com ênfase na constituição de 1988 e na LDB, mas também resultante de nossa experiência acadêmica. A propriedade na formação de professores e tomar relevante a escolaridade no hospital, para o individuo e sua família. Educação hospitalar e previstas em leis, acontecem em instituição de saúde, casa de repouso ou em residência e é dirigida a indivíduos que sofrem um rompimento na sua escolarização. A finalidade e mostrar ao paciente que ele mantem sua capacidade de aluno, com atividade que acionam habilidades. As atividades não negligenciam critérios e sistematização. O professor hospitalar e seu desejo de voltar a escola. Essa sensibilidade pode ser inerente aos professores quando escolhem este trabalho, mas nada os obrigam a continuar se uma situação causa-lhes choque. Esta responsabilidade permite as professores percebem quem a formação docente e sempre presente em sua vida pessoal e profissional. 
Um recurso a mais para a inclusão educacional de crianças e jovens 
A educação e direito de todos incluindo as crianças hospitalizadas com base neste principio, existemleis que defendem este direito, a constituição federal de 1988 e um exemplo destas e deixa claro que e dever da família apoia e prioridade do estado e sociedade, combater os fatores que afastam crianças e adolescentes do sistema escolar, visando seu desenvolvimento e preparando-os para exercer a cidadania e sua qualificação para o trabalho. Por tanto a criança os vitalizada esta apto a receber esse direito. 
Seguindo esse paradigma da educação inclusiva pelo qual todos tem o direito à educação de qualidade e analisando as que constam isso, pressupõe-se que o trabalho da classe hospitalar e uma modalidade que se enquadra nas ideias da inclusão, consequentemente da educação especial, e tem como objetivo dar continuidade à escolaridade e acabar com as dificuldades das crianças e adolescentes hospitalizados, dando-lhes todo o apartando para a compreensão e superação da enfermidade. Assim vão-se construindo uma área conhecimento sobre esse assunto e com iniciativas ao longo do tempo, pesquisas oferecem elementos para a melhor percepção dos ramos da educação especial, contando nesse caso com teses, livros, dissertações, artigos, entre outros recursos sobre as diversas deficiências.
A hospitalização prolongada de crianças e jovens de fato acabam causando danos ao seu desenvolvimento emocional e social, impedindo as experiências concretas de vida, afastando-os de participarem de todo o ambiente social, familiar e cultural, para amenizar a esta situação entra o trabalho em equipe hospitalar e de um professor. Dessa maneira o professor deve criar varias formas para que o aluno desafie a própria doença, dando continuidade aos trabalhos escolares e mantendo esperança na cura. 
Relação Professor – Aluno: Um diferencial na Classe Hospitalar
O presente artigo versara sobre as importadas relações estabelecidas entre o professor e o aluno paciente no contexto hospitalar onde vermos a atuação do professor para a criança e o adolescente hospitalizada, onde o intuito da pesquisa foi possibilitar o aluno hospitalizado o direito de construir um conhecimento que realmente fosse de grande valia, fortalecendo também o vinculo entre o professor e aluno, o professor- aluno pode trazer benefícios a criança hospitalizada. E lembrando também a individualidade do aluno da classe hospitalar suas particularidades e sentimentos pela também dever da afetividade na construção de saber socialmente construídos na pratica pedagógica no contexto hospitalar. Essa interatividade do professor pode trazer ou encaminhar um aprendizado bem promissor além, de ajuda-la reagir diante desse quadro de enfermidade, fazendo-se uma conectividade entre o hospital e sociedade fora do hospital.
O direito de poder ver uma educação para todos resultou uma educação mais satisfatória onde os muros das escolas não são mais barreiras para o aprendizado e o conhecimento alcançar voos chegando ate a criança e os adolescentes antes isolados no que diz respeito à educação. A proposta da classe hospitalar e acompanhar alunos vedados a impossibilidades de frequentar as escolas regulares em decorrência do tratamento de saúde em que as crianças ficam internadas ambulatórios ou domiciliar. 
Essa modalidade de ensino é nova no Brasil implantada há 12 anos na rede municipal de ensino de Salvador. É notada uma necessidade em relação ao professor-aluno e também uns desafios, mas que aos poucos foi superado, esse diferencial foi um divisor de águas para essas crianças e adolescentes, pois fortaleceu a autoestima e a melhoria foi visível. segundo fontes, (2018) a hospitalização afasta a criança de sua vida diária onde a mesma aos poucos vai sofrendo o agravamento no grado de saúde, a criança vivendo em constante desenvolvimento e de repente adoecer pode atrapalhar sua cognição pois a doença em si já enfraquece-o causando desalento e sofrimento, onde a criança pode se sentir inútil ou impotente diante das dores causadas em decorrência da doença.
CRIANÇA EM CLASES HOSPITALARES 
Os educadores tem formação especial para adequar suas aulas ao hospital, ao todo são 64 classes hospitalares e são 07 os atendimentos mensais no qual ter aula em um hospital e um direito do aluno garantido por lei. No artigo 214 da constituição federal afirma que as ações do poder publico devem conduzir a inicialização no atendimento escolar. A lei de diretrizes e base da educação nacional (LDBEN) a segura que o poder politico criará formas alternativas de acesso a diferentes níveis de ensino, podendo organiza-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem. 
Em São Paulo o programa em atendimento educacional em ambiente hospitalar atende pacientes que estejam em idade escolar, que precisam passar mais de 15 dias eternados em hospitais. Nesta situação, crianças e adolescentes recebem acompanhamento escolar. As aulas podem acontecer em sala montada pelo hospital, em brinquedotecas ou ate mesmo no leito, caso seja necessário. O objetivo e que as crianças não percam o período escolar e que tenham uma atividade lúdica enquanto recebe o tratamento. 
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh) objetiva
 O atendimento educacional aos educandos que se encontram impossibilitados de frequentarem a escola em virtudes de situações de internamentos hospitalares ou tratamento de saúdes permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, à inserção e a reinserção no ambiente escolar.
Compreendemos que esse atendimento precisa se dar a partir de uma rede que deve trabalhar coletivamente para a melhoria do ensino público do Estado, e, nesse sentido, a instituição escolar necessita de acesso a textos e materiais resultante de pesquisas sérias e de uma interlocução qualificada sob o assunto, para que, devidamente amparada, possa contribuir para a formação integral de nossos alunos.
Assim, para suprir boa parte dessa lacuna, foi produzido o Caderno Temático Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh), que discute com profundidade o tema e subsidia o debate e o planejamento de ações educacionais dedicadas às superações de exclusão escolar proporcionada pelos alunos em situação de internamento hospitalar ou tratamento de saúde. Além disso, ele apresenta reflexões e informações dos aspectos mais comumente abordados pelo meio de comunicação social, explicitando as relações sociais e econômicas envolvidas e os mecanismos que têm contribuído para a evolução dessas ações.
Portanto, é por intermédio deste material e das demais ações que dão suporte ao conjunto de políticas relacionadas à formação integral e salutar dos jovens paranaenses, que a Secretaria de Estado da Educação responde a uma demanda da sociedade em geral, a qual solicita da escola a proposição de ações educativas e preventivas capazes de envolver toda a comunidade escolar. 
O processo de implantação do Sareh
 A história do Sareh tem início formalmente com a criação, em julho de 2005, de uma comissão regulamentada por meio da Resolução Secretarial n. 2.090/05, que contou com representantes dos departamentos de ensino da Superintendência da Educação (Sued) e demais unidades da SEED-PR, com a finalidade de promover estudos para a elaboração de uma proposta de trabalho com metodologia adequada para atender à demanda dos educandos hospitalizados no Estado do Paraná. No desenvolvimento das atividades da comissão, houve a necessidade de integração de técnicos de outras unidades da Secretaria, substituindo a referida Resolução pela publicação da Resolução Secretarial n. 3.302/05. Segundo Menezes (2004), o atendimento educacional hospitalar ou escolarização hospitalar, conforme se encontra em literatura específica, é um assunto que conta com poucos estudos especializados, apesar de a primeira classe hospitalar no Brasil datar de 1950. Com isso, houve a preocupação da realização, em nível nacional, de um levantamento diagnóstico junto às secretarias estaduais e do Distrito Federal, para arrolar políticas já existentes para essa demanda. Ressalta-se que a SEED-PR encaminhou correspondência às Secretariasde Educação dos 25 estados e do Distrito Federal, solicitando informações sobre os encaminhamentos refere3ntes ao atendimento educacional hospitalar. Apenas 13 das Secretarias de Educação enviaram respostas e, destas, sete indicaram alguma for4ma de atendimento. 
Conceitos de educação em diferentes cenários educativos 
Durante muitos anos no Brasil, crianças e adolescentes que ficavam nas ruas, nos assentamentos rurais, aquelas que eram hospitalizadas, permaneciam invisíveis perante os olhos da sociedade e do Estado, no que se refere à garantia dos seus direitos básicos, dentre esses, ou da educação. A partir da década de 1980, diversas leis foram elaboradas para a proteção da infância e da juventude em nosso país, com intuito de atender a todas as crianças e adolescente indistintamente. Nesse sentido, os segmentos marginalizados da população começaram a sair da invisibilidade que lhes foi atribuída durante longos anos de exclusão social É preciso destacar que existem várias definições sobre educação formal e não formal. A definição expressa por Afonso (2001, p.81) faz uma descrição significativa das semelhanças e características dessas práticas:
Por educação formal entende-se o tipo de educação organizada com uma determinada sequência e proporcionada pelas escolas, enquanto que educação abrange as possibilidades educativas no decurso da vida do indivíduo, constituindo um processo permanente e não organizado. Por último, a educação não formal, embora obedeça também a estrutura e a uma organização (distintas, porém, das escolas) e possa levar a uma certificação (mesmo que não seja essa a finalidade), diverge ainda da educação formal no que respeita a não fixação de tempos e locais e à flexibilidade na adaptação dos conteúdos de aprendizagem a cada grupo concreto. 
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), em sua política educacional, aponta como princípios: defesa da educação como direito do cidadão, a valorização dos profissionais da educação; garantia da escola pública, gratuita e de qualidade; atendimento à diversidade cultural e a gestão escolar democrática, participativa e colegiada. 
O Sareh é um dos Programas que abrilhantam a proposta educacional do Paraná, considerado em 2008, pelo MEC, como o estado da federação com o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Todos os envolvidos neste Serviço são, portanto, responsáveis por mais essa conquista, e constroem uma educação pública melhor a cada dia.
SOLUÇÕES PARA A SGA
O professor que desenvolver o seu trabalho no ambiente hospitalar deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e dedicação pois os alunos pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o professor pode contribuir para que a melhora deste paciente seja satisfatória. A presença do professor, interagindo com a criança, pode proporcionar-lhe condições que viabilizem a aprendizagem, ajudando-a a reagi, fazendo o elo entre o hospital e o mundo externo. O trabalho docente hospitalar é de fato de suma importância para as crianças e adolescentes inseridos nesse ambiente e que estão distanciados da escola por período indeterminado sem convívio social, familiar e escolar. Neste caso, a interação entre aluno-paciente e pedagogo é fundamental não só para o desenvolvimento do aluno, mas também por sua cura, envolvendo principalmente afetividade entre ambos e criando uma ponte entre educação e saúde. Este profissional acaba resgatando a sua rotina de atividades, levando ao seu aluno conforto e afeto.
No caso de Karina, faz se necessário desenvolver atividades lúdicas, culturais e educativas como, por exemplo; Origamis, pinturas, artesanatos entre outros recursos, também promovendo a ela comemorações de datas comemorativas e datas culturais que sejam significativos pra ela, fazendo assim com que interaja mais com outras crianças no ambiente que está inserida e não se sinta sozinha, evitando o seu isolamento social. Também atividades essas que façam ela elaborar situações de esperança, em que esse tempo vai passar. Esse momento de descontração mental é parceiro para seu desenvolvimento e expressão de seus sentimentos, fazendo com que se abra mais fazendo assim que se sinta bem e facilite a sua recuperação. Com isso, transforma o hospital em um ambiente agradável, tirando a imagem de um hospital difícil, complicado, um ambiente ruim, e colocando a imagem que este pode promover muito das vezes diversão, entretenimento e afeto entre os demais.
Desta forma é notório que haja o acompanhamento da família, na ampliação de tratamento, o professor tem que saber como lidar em certas situações tendo uma capacitação tanto emocional quanto física e psicológica para atender aos seus alunos – pacientes. Além disso, o pedagogo deve também promover atividades físicas que esteja na capacidade de seu aluno fazer, ajudando – o de fato em sua recuperação. Desta maneira, Karina com o tempo não vai ser mais introvertida e calada, de fato, irá participar das atividades propostas e vai interagir com os demais, resgatando a sua força de vontade e sua esperança em sua recuperação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
REFERÊNCIAS
FERRAZ, Heloisa; FUSARI, Maria F. de Resende; Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. 
MARCELINO, Nelson Carvalho. “Estudos do lazer: uma introdução”. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 1996. 
https://www.google.com.br/search?source=hp&ei=_T2RXILqMNbC5OUPpM6g0A8&q=Letramentos+e+Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o&btnK=Pesquisa+Google&oq=Letramentos+e+Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o&gs_l=psy-ab.3..0j0i22i30l9.30360.30360..31579...0.0..0.119.119.0j1......0....2j1..gws-wiz.....0.fZIuPoE6Xaw
https://www.google.com.br/search?ei=MeOYXJLUAurI_Qb0yL_IDw&q=Literatura+Infantojuvenil&oq=Literatura+Infantojuvenil&gs_l=psy-ab.3..0i71l8.0.0..17105633...0.0..0.0.0.......0......gws-wiz._N8IAqoF9Zg
https://www.google.com.br/search?q=frase+de+jean+piaget&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwihxKqknarhAhWFY98KHRWbDqQQ_AUIDigB&biw=1600&bih=760

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