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O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES

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São José dos Campos 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA ESPIRITO SANTO SILVA 
ANA FLAVIA CAMARGO LOBATO MUNHOZ 
BRUNA DE PAULA DUTRA 
NATALY OLIVEIRA DOS SANTOS NICOLAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR 
 
CURSO: PEDAGOGIA - LICENCIATURA 
 
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES 
 
São José dos Campos 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES 
 
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em grupo 
apresentado como requisito parcial para a obtenção de 
média semestral no curso de Licenciatura em 
Pedagogia. 
 
Orientador: Prof. Karina Suelen Pereira. 
 
AMANDA ESPIRITO SANTO SILVA 
ANA FLAVIA CAMARGO LOBATO MUNHOZ 
BRUNA DE PAULA DUTRA 
NATALY OLIVEIRA DOS SANTOS NICOLAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3 
 
2. DO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, POLÍTICAS, FORMAÇÃO 
DOCENTE E A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO ENTRE ALUNO E 
PROFESSOR NAS CLASSES HOSPITALARES............................................4 
 
3. CONCLUSÃO....................................................................................................8 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................9 
 
 
 3 
1. INTRODUÇÃO 
O trabalho pretende explanar sobre a importância do atendimento pedagógico 
no ambiente hospitalar bem como as atividades as quais promovem o 
desenvolvimento da criança e do adolescente. 
Devido às políticas públicas e estudos originados da observação, 
consideração e respeito as necessidades dos alunos-pacientes, surgiram, pois, as 
classes hospitalares em meados do século XX. Sendo assim, o trabalho em questão 
irá dissertar sobre este tema no que abrange os aspectos: desenvolvimento histórico 
no Brasil das Classes Hospitalares, a relação das mesmas com as Políticas de 
Educação Inclusiva, aspectos necessários para a formação docente em questão, 
dos quais perpassam o exercício e a prática da docência no universo hospitalar além 
da importância do vínculo entre o professor e seu aluno nas classes hospitalares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
2. DO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO, POLÍTICAS, FORMAÇÃO 
DOCENTE E A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO ENTRE ALUNO E 
PROFESSOR NAS CLASSES HOSPITALARES. 
 
 
No Brasil no início do século XX, era comum a internação de crianças nos 
chamados manicômios, tanto por razões econômicas quanto por razões de saúde 
pública. A internação de certa forma livrava os pais de assumirem a 
responsabilidade da qual cuidar destas crianças infligia e pode-se dizer que a 
própria saúde pública do período incentivava tais práticas como sendo preventivas. 
O Pavilhão-Escola Bourneville para crianças anormais, do Hospício Nacional 
de Alienados do Rio de Janeiro foi fundado em 1902 e extinto em 1942. 
Em 1600, o atendimento educacional foi criado na Irmandade da Santa Casa 
de Misericórdia em São Paulo e foi destinado ao atendimento escolar de deficientes 
físicos. 
Em 1932, a segunda classe foi criada, a Escola Mista do Pavilhão 
Fernandinho e em 1948 uma terceira classe foi instalada com a nomeação da 
Professora Francisca Barbosa Félix de Souza. 
Em 1982 funcionaram no hospital a Central da Santa Casa de Misericórdia a 
mesma era composta por dez classes especiais, configuradas na modalidade de 
ensino hospitalar. Cada professor tinha uma programação individualizada aos alunos 
que estavam em tratamento no hospital. 
O direito da classe hospitalar foi reconhecido pela Declaração dos Direitos da 
Criança e do Adolescente Hospitalizados (Resolução número 41, de 13 de outubro 
de 1995, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente), devido à 
preocupação da Sociedade Brasileira de Pediatria em mapear o conjunto de 
necessidades de atenção à criança que necessitam de cuidados de saúde e 
pedagógicos em hospitais. 
Propõe-se que a educação nos hospitais se faça através da organização de 
classes hospitalares, devendo propor oferta educacional para as crianças em 
situações de risco como com transtornos do desenvolvimento. 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do 
Adolescente de 1990, a Lei Orgânica da Saúde de 1990 e a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Brasileira de 1996, o atendimento à saúde deve ser integral e a 
educação escolar de acordo com a necessidade especial do educando. 
Como já foi citado, a Constituição Federal de 1988 diz que a educação é de 
todos e dever do Estado e da Família, deverá ter o apoio da sociedade ao passo em 
que visa o desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para exercer a cidadania e 
sua qualificação para o mercado de trabalho. Sendo assim, a educação é um direito 
de todos, inclusive das pessoas dais quais encontram-se hospitalizadas e o Estado 
deve considerar todas as medidas possíveis para o cumprimento de tais medidas. 
O Decreto de lei nº 1.044 de 21 de Outubro de 1969 diz que são considerados 
merecedores de tratamento de exercícios domiciliares os alunos de qualquer nível 
de ensino, portadores de doenças congênitas ou adquiridas sempre que condizer 
com seu estado de saúde e condições. Existe aqui o direito ao atendimento em 
classes hospitalares. 
A lei 8.069 de 13 de junho 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente 
estabelece também os direitos de toda criança e adolescente, nos artigos 4º, 7º, 11, 
53 e 57 assegurando-lhes demais aspectos essenciais enquanto hospitalizados. O 
artigo 57 em especial, destina-se ao cuidado da criança e do adolescente que por 
 5 
motivo de internação ou de doenças crônicas ficam afastados de suas atividades 
escolares, (art.57 lei 8.069/90): 
 
 
“Art. 57º- O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas 
relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, 
com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino 
fundamental obrigatório.” 
 
 
Em documento sobre classe hospitalar que foi publicado em 2002 pelo 
Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial, com o título de: Classe 
hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar, incentiva–se a criação do 
atendimento pedagógico em ambientes domiciliares e hospitalares para aqueles que 
estão impossibilitados de frequentarem o ensino regular: 
A educação especial é um modelo de educação escolar inclusiva, da qual irá 
abranger todas as crianças e adolescentes que se encontrarem hospitalizados. Tal 
vertente educacional também e oferecida a crianças portadoras de alguma 
deficiência e frequentam uma escola de ensino regular. De modo resumido, a classe 
hospitalar tem por objetivo dar continuidade à escolaridade das crianças 
hospitalizadas desenvolvendo assim várias atividades a fim de contribuir para sua 
formação completa e em ajuste com o resto da sociedade. 
Pode-se dizer que poucos hospitais brasileiros contam com esse meio de 
atendimento pedagógico, o professor necessitará sempre estar observando e 
incentivando formas para que o aluno possa desafiar a própria limitação. Com o 
devido apoio educacional e sempre acreditando no desenvolvimento contínuo de 
ambas as partes, o professor que atua nessa área deverá conter conhecimentos 
baseados no desenvolvimento humano e sempre estimular os seus alunos. 
O Projeto Classe Hospitalar é uma iniciativa que leva ensino à crianças e 
adolescentes que encontram-se doentes e limitados necessitando assim passar 
determinado tempo em hospitais ou em casa. 
Toda criança e adolescente tem direito à continuidade de seus estudos 
mesmo durante um período de restrição devido à problemas de saúde. Existe uma 
resolução de 1985 da qual podemos encontrar no que trata a Declaração dos 
Direitos da Crianças e Adolescentes Hospitalizados seusaspectos gerais com 
relação aos direitos dos mesmos. 
 
Os responsáveis por organizar o projeto são o Estados e Municípios mas 
cabe aos hospitais fazerem suas parcerias para que possam fazer o projeto 
acontecer. 
Os hospitais usam diversas formas de levar o aprendizado, desde livros, 
ferramentas usuais de escrita como lápis e canetas até notebooks, celulares e 
tablets. Através de conteúdos escritos ou jogos, artes, instrumentos musicais bem 
como o incentivo à música e ao canto. 
Tal ideologia buscam tirar o aluno da exclusão e do afastamento da 
aprendizagem, ou seja, dentro de um cômodo onde passa a maior parte de seu 
tempo, estimulam a criança a explorar tudo o que tenham direito, ver outras pessoas 
e fazer novas amizades, ter contato com a natureza e assim de uma forma mais 
instigadora e diferente fazer com que a criança ou o adolescente esqueça por algum 
tempo de seu problema e em paralelo, adquira novos aprendizados necessários 
para sua formação e progresso. 
 6 
Aqui no Brasil o profissional responsável por levar o ensino até os hospitais 
tem de ser pedagogo e se especializar na área de Educação Hospitalar, na França, 
grande pioneira e exemplo no quesito pedagógico hospitalar, existe também a 
carreira específica dentro da pedagogia hospitalar, profissionais que desde o início 
se preparam para atuar dentro dos hospitais. 
Os professores tendem a ser flexíveis, pois lidam com crianças e 
adolescentes de diferentes idades e níveis, adaptando o currículo e os determinados 
conteúdos além de precisarem ser interdisciplinares pois irão ter contato com 
psicólogos, com a família e com a equipe médica responsável pelo tratamento do 
aluno. 
Existe uma diretriz do Mec que pontua que as aulas nos hospitais precisam 
ter os mesmos equipamentos e tecnologia de uma escola regular com tudo que um 
aluno precisa para estudar. 
O projeto Classe Hospitalar funciona em vários lugares do Brasil, como no Rio 
de Janeiro onde atendem em 10 unidades dentre elas está o Instituto Nacional do 
Câncer. Em Curitiba, esse projeto também é bem conhecido e é realizado no 
Hospital Pequeno Príncipe. 
O Hospital Pequeno Príncipe atende crianças a adolescentes de vários 
lugares, sendo 60% dos atendimentos voltados para o SUS, realizando 24 mil 
internações e 15 mil cirurgias anuais, tendo educadores desde 1888, quando a 
consagrada assistente social Margarida conseguiu estabelecer os primeiros 
convênios com a prefeitura e com o governo do estado. Em 2002 criou-se o setor de 
educação e cultura do qual ampliou os convênios com a Prefeitura e o Estado, 
contratou-se educadores e com isso fez-se com que se chegasse em um ótimo 
resultado, com sete educadores contratados pelo próprio hospital, sete professores 
do município, três professores e uma pedagoga do estado, atuando em conjunto 
formando uma equipe. 
O objetivo do hospital é fazer com que o aluno continue tendo contato com a 
aprendizagem, se ele necessitar ficar um tempo mais prolongado no hospital sem 
previsão de alta é então feito um contato com a escola para fazer um 
acompanhamento mais especifico, procurando-se assim saber o que os demais 
estão aprendendo para se poder ministrar ao aluno, fazendo com que o mesmo não 
fique atrasado nas matérias. 
Quando ganham alta os pedagogos fazem um parecer pedagógico para 
mostrar tudo o que foi passado durante o tempo em que o aluno esteve no hospital, 
todo o conteúdo que foi visto é mandado para a escola para que possam dar 
continuidade e não deixar a criança e adolescente desamparado. 
No Hospital Pequeno Príncipe eles não só ensinam os conteúdos escolares, 
mas ensinam a arte de como tirar fotos da natureza, fazer gravações, pintar, tocar 
instrumentos e cantar, os jogos são dados para o desenvolvimento da criança pois 
aprendem brincando e quando se dão conta aprenderam muitos conteúdos. O foco 
da doença é tirado e mostra que eles podem descobrir novas coisas, ampliarem 
seus conhecimentos e se desenvolverem, acreditam no poder da arte para despertar 
o ânimo da criança e do adolescente. 
É correto afirmar que a relação Professor – aluno não envolve apenas 
aspectos pedagógicos e educacionais mas também profundamente emocionais, 
salutares e psicológicos ressaltando e utilizando de forma psicopedagógica tal 
relação de maneira a contribuir de forma terapêutica, para o desenvolvimento e até 
cura do aluno/paciente em diversos aspectos. A respeito da modalidade de 
educação classe hospitalar bem como a domiciliar, pode-se ressaltar a 
 7 
contemporaneidade das mesmas por serem práticas extremamente recentes no que 
diz respeito à história da educação em um âmbito geral. 
Foquemos então na importância do vínculo entre professores e alunos nas 
classes hospitalares assim como em todos os seus benefícios para o 
desenvolvimento global dos discentes, tomando como exemplo a situação problema 
apresentada nas orientações de elaboração desta produção textual interdisciplinar 
em grupo onde nos é apresentada a condição de Karina, uma estudante do oitavo 
ano do ensino fundamental II portadora de Osteossarcoma, da qual é atendida pelo 
professor Ricardo que ministra a si aulas classe hospitalares por meio de um 
currículo devidamente flexibilizado e adaptado à sua situação, porém o professor 
depara-se com a crescente introversão e queda de rendimento da aluna, tendo que 
compreender a situação psicológica e emocional de Karina a fim de reverter este 
quadro através do poder do vínculo afetivo entre aluno e professor. 
Segundo Fontes (2008), a hospitalização distancia a criança de suas 
atividades cotidianas, podendo contribuir ainda mais para o agravamento de sua 
saúde. Isto se dá por meio da mudança brusca na rotina, a perda de contato com os 
amigos e vivencias rotineiras, o hiato em si que a criança acaba tendo do mundo 
exterior e suas singularidades mundanas. É aí que a importância do laço construído 
entre aluno e professor se faz presente e necessária. Com relação a visão da 
criança frente o processo de internação pode-se afirmar, Segundo Machado e 
Campos (2013, p. 4): 
 
[...] durante o período de internação, a criança passa por uma série de 
fatores que dificultam seu ajustamento neste processo: o medo do 
desconhecido, das rotinas hospitalares, a sensação de punição e culpa pelo 
fato de encararem a doença como um castigo (por exemplo: não ter 
obedecido as regras familiares ou escolares). Estes aspectos acarretam 
desajustamentos e experiências traumáticas no período de hospitalização, 
além das limitações impostas pela doença que precisam ser trabalhadas 
com a realização de atividades que estimulem o aluno paciente no contexto 
hospitalar frente as rotinas de exames, procedimentos médicos, as barreiras 
que os hospitais apresentam para a criança e o mundo externo, que 
impedem o pleno desenvolvimento dos hospitalizados. 
 
Partindo-se deste cenário, no qual a aluna encontra-se extremamente fora de 
sua zona de conforto, o professor em questão possui o papel importante de 
representar não apenas um mentor mas também um amigo, uma figura receptiva e 
compreensiva para com a aluna, ressaltando assim o papel da afetividade na 
construção dos saberes, utilizando de posturas e práticas como a de escuta sensível 
da qual origina a escuta pedagógica que por sua vez possibilita o correto 
atendimento nas demandas afetivas, cognitivas, físicas, psicológicas e educacionais 
dos alunos/pacientes. 
 
 
 8 
3. CONCLUSÃO 
A pesquisa bibliográfica realizada neste trabalho permitiu-nos conhecer a 
classe hospitalar no Brasil, o modo como surgiu o atendimento pedagógico 
hospitalar e a importância para o desenvolvimento de crianças e adolescentes em 
tratamento. 
Embora tal prática seja fundamenta por dispositivos legais 
Os quais garantem e determinam o acompanhamento pedagógico nos 
hospitais, ainda existem muitos hospitais dos quais não gozam do projeto. 
Portanto, a classe hospitalar é uma modalidade de ensino que se adaptou ao 
ambiente hospitalar e que procura minimizaros momentos de tristeza e invalidez 
para a criança ou adolescente doentes, através de atividades pedagógicas em 
paralelo com o devido tratamento médico. Ademais, as atividades estão vinculadas 
ao conteúdo curricular da escola regular tal como proposta do ensino flexível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmera dos Deputados, Art. 5. Lei 
no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF 
 
MACHADO, Jucilene; CAMPOS, Jurema. Relação Professor – Aluno: Um diferencial 
na Classe Hospitalar. XI Congresso Nacional de Educação. EDUCERE. 2013. 
Curitiba. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=UfL8N35bklM 
https://www.youtube.com/watch?v=SU9KK2Q-2es 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=UfL8N35bklM
	SUMÁRIO
	1. iNTRODUÇÃO
	3. CONCLUSÃO
	4. REFERÊNCIAS bibliográficas

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