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Grandes Pandemias: Peste Bubônica e Gripe Suína

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Disciplina: Saúde e Ambiente Período: 3º
Professora: Sergiane K. J. Will Cirimarco
Aluno(a): Marcio Paes Filho
GRANDES PANDEMIAS QUE ASSOLARAM O MUNDO
Peste Bubônica
Também conhecida como peste negra, aconteceu no século XVI, no período conhecido como Baixa Idade Média.
Tal doença atingiu toda Europa entre 1347 a 1350, cerca de 670 anos atrás. Sua transmissão se dava através de
ratos e pulgas que estavam infectados com a bactéria yersinia pestis. A pandemia ocorreu através dos
comerciantes, pois eles eram responsáveis por trazer embarcações com especiarias da Constantinopla e nelas
continham pulgas e ratos.
Assim, se concluiu que a transmissão se dava através da mordida desses animais. Outro meio em que era possível
se contaminar era através da proximidade, pelo contato entre as pessoas seja corporal ou por tosse com sangue e
espirros, os estágios mais agressivos da doença. As condições da Europa nessa época eram precárias, onde a
população não tinha saneamento básico como água encanada, coleta de lixo e rede de esgoto. Tal fator contribuiu
ainda mais para a proliferação da doença.
Os sintomas da peste bubônica costumavam aparecer de 3 a 5 dias desde a contaminação, porém as pessoas não
resistiam e morriam logo em seguida pois não havia tratamento
específico naquela época. Os principais sintomas da pandemia consistiam em mal-estar, dores musculares,
convulsões, febre alta, pressão arterial baixa, bolhas de pus ou sangue em todo corpo, hemorragia, manchas pretas
na pele (por isso o nome peste negra), delírios, entre outros.
De acordo com pesquisadores, mais de 70 milhões morreram devido à pandemia da peste bubônica, significando
um terço do total da população europeia na época.
Os médicos dessa época, chamados de médicos da peste, eram obrigados a se vestirem de preto, com chapéus e
gorros e máscaras semelhantes a bicos de aves. Eles acreditavam que a doença era transmitida pelo miasma, que é
o mal cheiro das coisas putrificadas. Por isso, colocavam essências perfumadas, pétalas de rosas, cravo,
erva-cidreira e outras ervas medicinais dentro de suas máscaras para não respirar o ar
supostamente contaminado.
Vale lembrar que nessa época eles não tinham tecnologias e estudos eficientes para
saberem todos os modos de transmissão da doença, por isso contavam com seus
achismos. Eles recebiam pagamento para “curar” as pessoas das cidades que já tinham
sido atingidas pela peste. Contudo, a maioria deles não eram médicos profissionais, mas
tinham a liberdade de fazer o tratamento em busca da cura. Porém, o contato com pessoas
infectadas também os matavam.
As quarentenas foram de suma importância para combater a peste bubônica. Algumas cidades construíram muros
ao seu redor, fecharam seus portões e ninguém podia entrar ou sair, impedindo que a bactéria atingisse as pessoas
da cidade.Com o isolamento forçado, as cidades passaram a ter condições melhores de saneamento, o que
conturbou um pouco a pandemia, porém a cura da peste bubônica só foi surgir mesmo em 1896 com a vacina.
Tratamentos modernos com antibióticos puseram um ponto final nessa doença que assolou o mundo durante tanto
tempo, mas que não desapareceu por completo. O último surto aconteceu em 2017 em Madagáscar, onde foi
encontrada uma forma resistente da bactéria.
Gripe Suína
A gripe suína, também conhecida como H1N1, pode ser caracterizada como uma gripe respiratória aguda, causada
pelo vírus influenza e foi o primeiro patógeno a causar uma pandemia no século 21. Como o próprio nome mesmo
diz, esse vírus foi identificado primeiramente em porcos, porém foi detectada uma variante em humanos. Sua
transmissão pode ocorrer facilmente por meio da saliva e secreções respiratórias que ficam no ar após a pessoa
infectada tossir ou espirrar.
Os sintomas da gripe suína começam a surgir de 3 a 5 dias depois do contato com o vírus e são semelhantes aos
sintomas da gripe comum, onde o infectado apresenta febre, mal-estar e dor de cabeça. Em algumas situações
pode haver agravamento e o infectado ficar com problemas para respirar, nesse caso, é necessário internamento no
hospital. Dentre os principais sintomas estão: febre, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça, perda do apetite, tosse,
falta de ar, náuseas, diarreia e dor de garganta.
Além da transmissão se dar através da saliva e da secreção respiratória, vale ressaltar que o vírus permanece vivo
até 8 horas em superfícies, então a transmissão também pode ser feita através do contato com superfícies
contaminadas. A infecção da gripe suína também pode ocorrer através do contato direto com os porcos infectados,
porém a transmissão não acontece quando se ingere a carne desses porcos, pois em altas temperaturas o vírus é
inativado e eliminado.
O tratamento de uma pessoa infectada com o vírus geralmente é feito com a pessoa em isolamento para que não
ocorra riscos de transmissão do vírus para outra pessoa e envolve repouso, ingestão de líquidos e o uso de alguns
antivirais. Em casos mais graves é necessário a ingestão de antibióticos para prevenir infecções bacterianas
secundárias. Essa gripe já matou mais de 17 mil pessoas e apesar do ápice da pandemia ser de 2009 a 2010, o
planeta ainda luta para que não haja retorno da mesma.
É importante que sejam adotadas medidas que ajudem a prevenir a
infecção e a transmissão, sendo recomendado evitar o compartilhamento
de objetos de uso pessoal, evitar permanecer muito tempo em ambiente
fechado ou com pouca circulação de ar em que existam várias pessoas,
evitar o contato com pessoas com suspeita de gripe suína, cobrir nariz e
boca ao tossir ou espirrar e realizar a higienização das mãos com
regularidade. A vacina que circula por postos de saúde que prometem
combater a gripe não possuem variantes suínas do vírus da influenza,
não sendo recomendada como forma de proteção ou prevenção.
Referências bibliográficas
Disponível em: <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/peste-negra>
Data de acesso: 24 de julho de 2022;
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv>
Data de acesso: 24 de julho de 2022;
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/gripe-suina>
Data de acesso: 24 de julho de 2022;
Disponível em: <https://alvaro.com.br/dicas-de-saude/gripe-suina>
Data de acesso: 24 de julho de 2022;
Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-quais-foram-as-maiores-epidemias-da-historia>
Data de acesso: 24 de julho de 2022.
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https://www.tuasaude.com/gripe-suina
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https://saude.abril.com.br/medicina/gripe-quais-foram-as-maiores-epidemias-da-historia

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