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Prova de doenças infectocontagiosas

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A dengue no Brasil caracteriza-se por um cenário de transmissão endêmica/ epidêmica em grande parte do País.  Esse cenário de intensa transmissão tem contribuído para a mudança no perfil da doença no País. Entre as principais mudanças na epidemiologia da doença no Brasil, destaca-se a ocorrência cada vez maior de suas formas graves e de óbitos.  (Brasil. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico:adulto e criança. 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.)
Com base no texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I- Na presença de sinais de alerta como dor abdominal, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e hepatomegalia é necessário iniciar uma reposição volêmica imediata com soro fisiológico controlando rigorosamente o gotejamento da infusão para garantir o sucesso do tratamento instituído e prevenir complicações.
PORQUE
II - A reposição volêmica precoce e adequada é um fator determinante para a prevenção de fenômenos hemorrágicos.
 
A respeitos dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira .
As asserções I e II são proposições falsas .
A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa .
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
 
2-Entendendo que o tétano acidental ainda constitui um problema em saúde em virtude das suas particularidades no que diz respeito a predileção pelo SNC, simule uma admissão de um paciente que chega ao serviço de emergência com sinais sugestivos de tétano. 
RESPOSTA: 
03/12/2021 ÁS 09:30-  Paciente M.P.C., sexo feminino, 47 anos, deu entrada no serviço de emergência do HNAS, trazido pelo marido com queixa de “contração no corpo há 3 dias”. Acompanhante relata que há 10 dias a paciente sofreu ferimento em planta do pé direito com prego,. Após 3 dias deste episódio, apresentou febre (não aferida), irritabilidade e prostração, evoluindo com melhora da febre e que há três dias vem apresentando disfagia, espasmos musculares temporários bastante dolorosos, associado a rigidez muscular e alterações de marcha. Ao exame físico, apresenta-se , acianótica, anictérica, afebril corada e hidratada, presença de trismo. Nega convulsão, cefaleia, lipotima e síncope. Apresenta astenia, inapetência e sudorese aumentada nestes últimos 7 dias (SIC). Nega HAS, DM, HIV, câncer e hepatite. Ao exame físico: P: 66 Kg, A= 1,72 m; IMC: 22,3; SSVV: PA= 140 X 95 mmHg; P: 100 bpm; FR: 35 ipm; T: 36, 5ºC.
3-A leishmaniose afeta, atualmente, cerca de 400.000 pessoas em todo o mundo. A forma mais comum no Brasil, a leishmaniose tegumentar americana, vem aumentando em Minas Gerais. Esse crescimento se deve provavelmente:
 
à eliminação dos cães infectados que proliferam na periferia das cidades.
à falta de condições de higiene, o que permite o contágio com pessoas doentes.
à domiciliação do vetor em consequência do desmatamento.
ao aumento da resistência do protozoário às vacinas existentes.
 
4- Nos últimos 50 anos, a incidência de dengue aumentou 30 vezes, expandindo-se sobre a geografia de novos países, e na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. Estima-se que ocorram, anualmente, de 50 a 100 milhões de infecções por dengue e que aproximados 2,5 bilhões de pessoas vivam em países onde a dengue é endêmica. No período entre 2002 e 2014, a dengue se consolidou como um dos maiores desafios da Saúde Pública no Brasil. A epidemiologia da doença apresentou alterações importantes, destacando-se o aumento do número de casos e hospitalizações, com epidemias de grande magnitude, agravamento do processo de interiorização da transmissão, com registro de casos em municípios de diferentes portes populacionais, e a observação de casos graves a acometer pessoas em idades extremas (crianças e idosos). (BRASIL, 2016).
Em relação à dengue, identifique abaixo as afirmativas verdadeiras e as falsas e em seguida, marque a sequência correta
( ) A primeira manifestação é a febre alta associada a cefaleia, artralgia, dor retro-orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido;
( ) O período de incubação é de 15 a 30 dias, sendo em média 20 dias;
( ) O hemograma  é utilizado para a detecção dos anticorpos antidengue e pode ser solicitada a partir do 6º dia do início dos sintoma;
( ) A prova do laço deve ser realizada em todos os casos suspeitos de dengue, durante o exame físico.
A sequência que corresponde corretamente as afirmativas, de cima para baixo está em:
V-F-F-F
V, F, F, V
V-V-F-F
V-F-V-F
 
5-A febre do Zika vírus é uma doença aguda, cujo vírus causador da doença foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.
A figura a seguir representa as Unidades da Federação com casos autóctones de febre pelo vírus Zika com confirmação laboratorial até a Semana Epidemiológica 9, (Brasil, 2016).
Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
(   ) O Zika vírus (ZIKAV) é um DNA vírus, do gênero Flavivírus. Até o momento, são conhecidas e descritas duas linhagens do vírus: uma Africana e outra Asiática.
(   ) A febre do Zika é uma doença viral, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e dor de cabeça. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
(   ) O principal modo de transmissão descrito do vírus Zika é por vetores. No entanto, está descrita na literatura científica a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa e perinatal, além da possibilidade de transmissão transfusional.
(   ) Em relação às medidas de prevenção e controle da febre por Vírus Zika, deve-se reduzir a densidade vetorial por meio da eliminação da possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas por intermédio do uso de telas/capas ou mantendo-se os reservatórios ou qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos. A proteção individual por meio do uso de repelentes também pode ser implementada pelos habitantes.
(   ) Assim como a dengue e a febre Zika, a febre Chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada por um vírus, tendo como vetor exclusivo o mosquito Aedes aegypti.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
F – V – V – V – F
V – F – V – F – V
V – V – V – F – V
F – V – F – V – V
 
6-Uma nova preocupação atinge os profissionais que trabalham na prevenção da AIDS no Brasil. Tem-se observado um aumento crescente, principalmente entre os jovens, de novos casos de AIDS, questionando-se, inclusive, se a prevenção vem sendo ou não relaxada. Essa temática vem sendo abordada pela mídia:
“Medicamentos já não fazem efeito em 20% dos infectados pelo vírus HIV.
Análises revelam que um quinto das pessoas recém-infectadas não haviam sido submetidas a nenhum tratamento e, mesmo assim, não responderam às duas principais drogas anti-AIDS.
Dos pacientes estudados, 50% apresentavam o vírus FB, uma combinação dos dois subtipos mais prevalentes no país, F e B”. Adaptado do Jornal do Brasil, 02/10/2001.
Dadas as afirmações acima, considerando o enfoque da prevenção, e devido ao aumento de casos da doença em adolescentes, afirma-se que
I. O sucesso inicial dos coquetéis anti-HIV talvez tenha levado a população a se descuidar e não utilizar medidas de proteção, pois se criou a ideia de que estes remédios sempre funcionam.
II. Os vários tipos de vírus estão tão resistentes que não há nenhum tipo de tratamento eficaz e nem mesmo qualquer medida de prevenção adequada.
III. Os vírus estão cada vez mais resistentes e, para evitar sua disseminação, os infectadostambém devem usar camisinhas e não apenas administrar coquetéis.
Está correto o que se afirma em:
II e III, apenas
II, apenas
I e II, apenas
I e III, apenas
 
7-A figura representa a análise gráfica de um estudo acerca da dispersão de uma doença transmitida a um grupo de pessoas que compartilhou um mesmo ambiente de trabalho.
 De acordo com o padrão apresentado no gráfico, a transmissão da doença ocorreu por:
contaminação pelo ar a partir de uma pessoa infectada.
consumo de alimentos estragados vindos da mesma fonte.
ingestão de água contaminada no mesmo ambiente de trabalho.
infecção do grupo por insetos vetores.
 
8-A pandemia de COVID-19 no Brasil: crônica de uma crise sanitária anunciada
A pandemia da COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem se apresentado como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. Na metade do mês de abril, poucos meses depois do início da epidemia na China em fins de 2019, já haviam ocorrido mais de 2 milhões de casos e 120 mil mortes no mundo por COVID-19, e estão previstos ainda muitos casos e óbitos nos próximos meses. No Brasil, até então, tinham sido registrados cerca de 21 mil casos confirmados e 1.200 mortes pela COVID-19.
No Brasil, a questão de qual seria a estratégia mais adequada para o contexto atual da epidemia, se o “isolamento vertical” ou o “isolamento horizontal”, tem dominado o debate em diferentes setores da sociedade civil, mas também entre pesquisadores e profissionais direta ou indiretamente envolvidos com o enfrentamento da epidemia. Esse debate tem analogia com o dilema da escolha de intervenções baseadas em “estratégias de alto risco” ou “estratégias populacionais”. No Brasil, o panorama é incerto e as estimativas válidas e confiáveis do número de casos e óbitos por COVID-19 esbarram na ausência de dados confiáveis, seja dos casos ou da implantação efetiva das medidas de supressão, frente às recomendações contraditórias das autoridades em cada nível de governo. Entre as regiões do país, trabalhos preliminares baseados em dados de mobilidade interurbana apontam os caminhos potenciais da difusão da epidemia como instrumento de alocação dos recursos necessários à adequada assistência, já escassos 11. Pouco se sabe sobre como a epidemia se propagará e afetará as comunidades de baixa renda, um panorama completamente novo, considerando os países mais afetados até agora.
(Werneck, Guilherme Loureiro e Carvalho, Marilia SáA pandemia de COVID-19 no Brasil: crônica de uma crise sanitária anunciada. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2020, v. 36, n. 5 [Acessado 2 Junho 2021] , e00068820. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00068820>. Epub 8 Maio 2020. ISSN 1678-4464. https://doi.org/10.1590/0102-311X00068820 (Links para um site externo.).)
Escreva quais suas concepções a respeito da COVID 19, levando em consideração os aspectos relativos a transmissibilidade, medidas eficazes de contenção do vírus, assim como as medidas de controle da doença e os principais entraves na resolução do problema no país. 
RESPOSTA: 
O COVID-19 é o nome da doença causada pelo coronavírus denominado SARS-CoV-2. O vírus tem essa denominação porque pertence à mesma família de vírus que causam a síndrome respiratória aguda grave (SARS: severe acute respiratory syndrome em inglês) e alguns tipos de gripe comum. O nome da doença (COVID-19) indica o agente: CO de corona (o formato em coroa do vírus); VI de vírus; D de doença e 19 de 2019, pois foi descoberta em 2019.
o SARS-CoV-2, da mesma forma que outros vírus respiratórios, é transmitido principalmente por três modos: contato, gotículas ou por aerossol.
A transmissão por contato é a transmissão da infecção por meio do contato direto com uma pessoa infectada (por exemplo, durante um aperto de mão seguido do toque nos olhos, nariz ou boca), ou com objetos e superfícies contaminados (fômites).
A transmissão por gotículas é a transmissão da infecção por meio da exposição a gotículas respiratórias expelidas, contendo vírus, por uma pessoa infectada quando ela tosse ou espirra, principalmente quando ela se encontra a menos de 1 metro de distância da outra.
A transmissão por aerossol é a transmissão da infecção por meio de gotículas respiratórias menores (aerossóis) contendo vírus e que podem permanecer suspensas no ar, serem levadas por distâncias maiores que 1 metro e por períodos mais longos (geralmente horas).
As medidas eficazes de contenção do vírus/medidas de controle da doença são:
· Higiene frequente das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica;
· Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos;
· Evitar contato próximo com pessoas doentes;
· Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável;
· Ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente;
· Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
· Vacinar-se.
Um dos principais desafios na resolução da covid-19 no Brasil é a falta de UTIs que acarreta na dificuldade de entregar o melhor atendimento à essas pessoas com quadro mais grave.
Diante dessa mazela, a prevenção de contaminação se torna a principal arma contra a nova doença.

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