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VEGETAÇÃO RIPÁRIA: IMPACTOS DE SUA EXCLUSÃO PARA A PRESERVAÇÃO DOS 
RECURSOS HÍDRICOS
Tatiane Almeida Lemos¹, Marcos José De Freitas Lima² e Ynglea Georgina de Freitas Goch³
A crise da água no século XXI é muito mais de gerenciamento do que uma crise real de escassez e estresse. 
Uma estratégia consistente para a restauração da biodiversidade e da hidrologia de ecossistemas degradados deve 
estar baseada no conceito da integridade do ecossistema ripário na escala de microbacia hidrográfica, que abrange as 
zonas de cabeceira, principalmente as margens e as cabeceiras dos cursos d’água, incluindo sua dinâmica temporal, a 
vegetação ripária, isto é, as matas ciliares, e o conjunto das interações entre os componentes bióticos e abióticos, que 
no conjunto desempenham um dos mais importantes serviços ambientais, que é a manutenção dos recursos hídricos, 
em termo de vazão e de qualidade de água, assim como do ecossistema aquático. As zonas ripárias não seguem 
limites simétricos ou pré-determinados, por isso é importante identificá-la e delimitá-la e incluir o manejo do 
ecossistema ripário. A largura da mata ciliar determinada por lei pode eventualmente ser apropriada para proteger os 
cursos d’água, mas não é suficiente para resguardar áreas hidrologicamente sensíveis da microbacia, as zonas 
ripárias. É necessário demonstrar a importância do ecossistema ripário para a preservação dos processos biológicos 
de corpos hídricos, explicitando os consequentes impactos causados pela ausência deste ecossistema em microbacias. 
A metodologia aplicada consiste em uma análise bibliográfica de autores especializados no assunto, a pesquisa 
bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e 
imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito 
sobre um determinado assunto. Ela pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica. A 
Preservação e restauração de ecossistemas ripários ou áreas ciliares possuem grande importância para a preservação 
dos recursos hídricos, da flora e fauna, por desempenharem o papel de corredores ecológicos, servem como base para 
a conservação destes recursos, além de interligar importantes processos ecológicos e biológicos dependentes, 
favorece o desenvolvimento de espécies de plantas e animais, servindo como base para as microbacias, das quais 
fazem parte. Sua consequente degradação leva a deterioração do curso de água existente, assim como de espécies 
animais e vegetais disponíveis.
Palavras-chave: Aquático-florestal; Deterioração; Microbacia; Zona Ripária.
¹Estudante da Universidade Federal do Oeste do Pará. Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas. E-mail: Tati_5almeida@hotmail.com
²Estudante da Universidade Federal do Oeste do Pará. Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas. E-mail: marcoscruzmaltino@gmail.com
³Doutora em Biologia - Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2007). Docente do Instituto de ciência e Tecnologia das 
Águas. E-mail: Ynglea@yahoo.com.br

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