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DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS Amábile Patricia Landucci Mariott 28273874 Direito Em relação a Proteção Internacional dos Direitos Humanos , podemos dizer que os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos são o conjunto de normas, órgãos e mecanismos internacionais surgidos a partir de 1945 com o intuito de promover a proteção dos direitos humanos em todo o mundo. Uma menção abstrata dos Direitos Humanos foi registrada aproximadamente 500 anos de Cisto. Ciro, o rei da Pérsia, declarou liberdade aos escravos e concedeu alguns direitos igualitários à sociedade da época. Reunida em Paris, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de Assembléia Geral, lançou, em dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento é formado por 30 artigos e surgiu no rastro da Segunda Guerra Mundial. Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicas que devem gozar todos os seres humanos, pressupondo o acesso às condições elementares para o gozo de uma vida digna, além de garantir a liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei. São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho. Por meio disso, os direitos humanos são todas as garantias de nascença e liberdades básicas que envolvem a vida humana. Pela dignidade e pela garantia de uma vida sem que exista qualquer discriminação. Esta última, abrangendo: Racismo (preconceito por cor); Intolerância religiosa; Xenofobia (preconceito por nacionalidade); Homofobia (gênero e orientação sexual); Opção política; Os tratados internacionais em matéria de direitos humanos celebrados pelo Brasil se somam o diploma brasileiro assegura o mais amplo e detalhado elenco de direitos e liberdades individuais, coletivos e sociais, notadamente no artigo 5º e seus 78 incisos, os quais cobrem abrangente gama dos chamados direitos e garantias fundamentais. Direitos e garantias fundamentais expressos na Constituição, complementando o que já está sacramentado. Veja alguns: Igualdade de direitos e deveres entre mulheres e homens; Proibição de tortura e tratamento desumano; Liberdade de pensamento, de crença e de religião; Proibição de censura; Proteção da intimidade, vida privada, honra e imagem; Sigilo telefônico e de correspondências; Liberdade de escolha de profissão; Liberdade de locomoção dentro do país; Direito de propriedade e de herança; Acesso garantido à justiça; Racismo, tortura e tráfico de drogas são crimes inafiançáveis; Proibição de pena de morte; Nenhum brasileiro pode ser extraditado; Os direitos humanos são uma garantia de valores de abrangência universal. O objetivo é garantir o mínimo para a vida humana ser digna e respeitada segundo as próprias liberdades. Na Segunda Guerra Mundial ocorreu grande Desumanidade, o Holocausto foi o genocídio de judeus cometido pelos nazistas durante a guerra e resultou na morte de seis milhões de pessoas, aproximadamente. Entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc. De toda forma, o grupo mais foi vitimado no Holocausto foi o dos judeus. Estes, por sua vez, preferem referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa “catástrofe”. Holocausto foi o resultado final de um processo de construção do ódio de uma nação contra um grupo específico que vivia na Europa. O antissemitismo na Alemanha não surgiu com o nazismo e remonta a meados do século XIX, em movimentos nacionalistas, além de ter sido manifestado por personalidades alemãs da época, como Hermann Ahlwardt e Wilhelm Marr. Quando o partido nazista surgiu, em 1920, o antissemitismo era um elemento que já fazia parte da plataforma do partido, e os historiadores acreditam que Adolf Hitler tornou-se antissemita em algum momento de sua juventude, quando vivia em Viena, capital da Áustria. A presença do antissemitismo no nazismo, durante sua fundação, era perceptível no programa do partido, que afirmava que nenhum judeu poderia ser considerado cidadão alemão. Antissemitismo alemão partia do pressuposto de que a raça alemã era superior e de que os judeus eram responsáveis por todos os males da sociedade alemã. Hitler e os nazistas começaram por colocar nos judeus a culpa da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial por meio da “teoria da punhalada nas costas”. Os nazistas falavam que os judeus possuíam um plano de dominação mundial e criticavam contundentemente o liberalismo econômico e o capitalismo financeiro, pois afirmavam que ambos eram dominados pelos judeus. Um dos exemplos claros dessa ideia (situada na época das teorias da conspiração utilizadas para acusar os judeus) foi um livro de origem russa e autor desconhecido que foi sucesso de vendas na Alemanha: “Os protocolos dos sábios de Sião”. Quando os nazistas assumiram o poder na Alemanha, em 1933, o processo de exclusão e de violência contra os judeus foi iniciado de maneira progressiva. O discurso nazista, aliado à doutrinação realizada na sociedade alemã, tornou os judeus bodes expiatórios e vítimas de perseguição intensa, não só por parte do governo, mas também pelos civis. Durante os anos do Holocausto, os nazistas obrigavam os judeus a usarem uma estrela costurada na roupa como forma de identificação.** Uma das primeiras ações tomadas pelos nazistas contra os judeus foi uma lei, aprovada em 7 de abril de 1933, chamada Berufsbeamtengesetz, traduzida para o português como Lei para Restauração do Serviço Público Profissional. Essa lei proibia definitivamente os judeus de atuarem em cargos públicos. Outras leis do tipo foram aprovadas para outros ofícios, como médicos e advogados. Além das leis, os judeus eram alvos de ataques promovidos pelas tropas de assalto nazistas (AS) e tinham suas lojas boicotadas a nível nacional. Com o passar do tempo, novas ações contra os judeus foram sendo organizadas na Alemanha. Essa perseguição forçou milhares de judeus a fugirem do país, mas muitos outros não conseguiram, pois nenhum país estava disposto a recebê-los. Na década de 1930, duas medidas tomadas por Hitler simbolizaram o reforço do antissemitismo na Alemanha: as Leis de Nuremberg e a Noite dos Cristais. Leis de Nuremberg As Leis de Nuremberg foram um conjunto de três leis, aprovadas no ano de 1935, que legislavam sobre a miscigenação, a bandeira e a cidadania alemã. As duas leis que se relacionavam diretamente com o antissemitismo na Alemanha eram a Lei de Proteção do Sangue e da Honra Alemã e a Lei de Cidadania do Reich. A primeira lei tratava a respeito da miscigenação, proibindo que judeus e não judeus casassem-se, além de proibir também que não judeus tivessem relações sexuais com judeus. Essa lei também falava que judeus não poderiam ter empregadas domésticas com idade inferior a 45 anos nem portar as cores do Reich (preto, vermelho e branco). A segunda tratava a respeito da cidadania, basicamente definindo quem era cidadão e quem não era. Segundo essa lei, todas as pessoas que tivessem ¾ de sangue judeu ou fossem praticantes do judaísmo seriam consideradas judias e automaticamente não teriam direito à cidadania. Com isso, os judeus eram considerados apenas “sujeitos de Estado” e eram pessoas que tinham de cumprir suas obrigações, mas não tinham direito a receber nada do que um cidadão receberia. A Noite dos Cristais foi um marco na história do antissemitismo porque oficializou um ponto de partida para o aumento da violência contra os judeus na Alemanha. Esse acontecimento passou-se em 1938 e é definido como um pogrom, isto é, um ataque violento que é organizado contra um grupo específico. Esse ataque aconteceu em represália ao assassinato de Ernst vom Rath, um diplomata alemão, por um estudante judeu de 17 anos que queria vingar-se da expulsão de seus pais da Alemanha. Dias após o diplomata alemão ser atacado em Paris, uma ordem foi emitida por Hitler e Goebbels para que ações de violência fossem organizadas como forma de intimidar os judeus. Os ataques da Noite de Cristal iniciaram-sena noite de 9 de novembro de 1930 e estenderam-se até a metade do dia seguinte. Membros do partidonazista, a maioria à paisana, partiram para um ato de violência inédita na Alemanha. Casas, estabelecimentos, orfanatos e sinagogas foram atacadas com os agressores destruindo o que encontravam pela frente, agredindo as pessoas que estavam nesses locais e, por fim, incendiando as construções. Ao fim do pogrom, milhares de estabelecimentos foram destruídos, e, apesar do número oficial de mortos ser 91, especula-se que os mortos nesse ataque possam ter chegado à casa dos milhares. A Noite dos Cristais também inaugurou o aprisionamento de judeus em campos de concentração, pois, durante o pogrom, 30 mil judeus foram presos e encaminhados para Dachau, Buchenwald e Sachsenhausen. Com o início da Segunda Guerra, em 1939, a cúpula do partido nazista começou a discutir “soluções” sobre como tratar a “questão judia” na Europa. Como mencionado, o aprisionamento de judeus em campos de concentração foi iniciado ainda na década de 1930. Esses locais, no entanto, não haviam sido preparados para serem locais de extermínio como aconteceu durante a guerra. Quando a guerra começou, os judeus no Leste da Europa começaram a ser agrupados em guetos, um local específico da cidade que era cercado pelas tropas nazistas e separado especificamente para o abrigo de judeus. Os guetos agrupavam-nos para que mais tarde fossem enviados para os campos de concentração e extermínio. Além disso, os nazistas debatiam soluções a serem colocadas em prática para lidar com a “questão judia”, e duas dessas foram amplamente debatidas. Na primeira, os nazistas tentaram obter autorização para deportar os judeus para a União Soviética, mas Stalin não aceitou recebê-los. Outro plano ficou conhecido como Plano Madagascar, em que os nazistas cogitaram deportar os judeus da Europa para a ilha de Madagascar, na África. Por toda a Europa, os judeus eram aglomerados e transportados, para os guetos e campos de concentração, em vagões de trem. De toda forma, o plano de exterminar todos os judeus após a guerra é classificado pelo historiador Timothy Snyder como uma utopia de Hitler que foi reformulada por dois membros do Partido Nazista à medida que a guerra foi tomando o rumo que não era desejado pelos nazistas.|1| Os reformuladores do plano de extermínio dos judeus foram Reinhard Heydrich e Heinrich Himmler e, por isso, ambos são considerados arquitetos do Holocausto. Quando a Solução Final foi elaborada, o que estava na mente de Heydrich e Himmler era: “os judeus que não pudessem trabalhar teriam que sumir, e os fisicamente capazes de trabalhar seriam usados como mão de obra em algum lugar na União Soviética conquistada até que morressem.” |2| Os primeiros judeus vítimas desse plano foram alvo dos Einsatzgruppen, os grupos de extermínio. Esses grupos de extermínio atuaram na Polônia, nos países bálticos e na parte do território soviético que os nazistas estavam ocupando. A atuação deles era simples: promover a limpeza sistemática de judeus dessas áreas por meio de fuzilamentos. Os judeus dessas localidades eram reunidos em um local específico, posicionados nus em frente a uma vala comum e fuzilados um a um até que toda a população judia desses locais estivesse morta. A atuação dos grupos de extermínio nos locais citados, como os países bálticos (Estônia, Lituânia e Letônia), levou à morte por fuzilamento milhares de pessoas: Na Lituânia, 114.856 judeus foram mortos; Na Letônia, 69.750 judeus foram executados; e Na Estônia, foram encontrados 963 judeus e todos eles foram executados. Durante esses fuzilamentos, os grupos de extermínio também executaram outras pessoas, como as que tinham colaborado com os soviéticos.O fuzilamento organizado pelo Einsatzgruppen que mais ficou conhecido recebeu o nome de Massacre de Babi Yar, quando os judeus de Kiev foram reunidos em um ponto da cidade e fuzilados durante um período de 36 horas. Desse massacre resultaram as mortes de 33.761 pessoas, que foram depositadas em uma vala comum. A atuação dos grupos de extermínio, no entanto, tinha limites sensíveis aos objetivos nazistas. Primeiro, por mais eficiente que fosse o Einsatzgruppen, a velocidade com que faziam a limpeza étnica era abaixo do que os nazistas desejam. Segundo, o envolvimento dos soldados em uma quantidade assombrosa de execuções trazia-lhes graves problemas psicológicos. Isso forçou os nazistas a pensarem em uma alternativa que fizesse o genocídio de judeus acontecer de maneira mais ágil e impessoal. Cadáveres de judeus encontrados no campo de concentração de Bergen-Belsen em 1945. A solução encontrada pelos nazistas foi a de promover a execução de judeus em câmaras de gás, que foram sendo instaladas nos campos de concentração. Além disso, foram construídos seis campos de extermínio cujo intuito era unicamente promover a execução de judeus. A diferença é que, nos campos de concentração, os judeus, além de executados, também tinham sua mão de obra explorada ao máximo. As câmaras de gás para a execução de judeus foi uma ideia exportada do Programa de Eutanásia, também conhecido como Aktion T4. Nesse programa, os nazistas executavam os que eram considerados inválidos, ou seja, aqueles que possuíam algum tipo de distúrbio mental ou deficiência física. Os campos de extermínio, construídos pelos nazistas a partir do segundo semestre de 1941, foram: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka, Auschwitz e Majdanek. Todos esses campos localizavam-se na Polônia, e o primeiro deles a ser construído foi o de Belzec — local no qual foi desenvolvida uma câmara de gás à base de monóxido de carbono e que matava suas vítimas por asfixia. Depois, outros campos foram construídos, e os nazistas começaram a utilizar Zyklon-B para assassinar os prisioneiros. Dos campos de extermínio citados, a quantidade de mortos foi a seguinte: Auschwitz-Birkenau: aproximadamente 1,2 milhão de mortos. Treblinka: aproximadamente 900 mil mortos. Belzec: aproximadamente 400 mil mortos. Sobibor: aproximadamente 170 mil mortos. Chelmno: aproximadamente 150 mil mortos. Majdanek: aproximadamente 80 mil mortos. Dentre os horrores cometidos nos campos de concentração, destacaram-se a jornada de trabalho extenuante, os maus-tratos diários e as péssimas condições de higiene. Os prisioneiros ficavam em alojamentos abarrotados de pessoas e eram mal alimentados. Execuções sumárias sem motivação aparente aconteciam como forma de tortura psicológica aos prisioneiros, além das execuções nas câmaras de gás. Após isso surgiu a Declaração universal de Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Foi esboçada principalmente pelo canadense John Peters Humphrey, contando também, com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo. Abalados pela recente barbárie da Segunda Guerra Mundial, e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por Estados Unidos e União Soviética, estabeleceram, na Conferência de Yalta, na Rússia, em 1945, as bases de uma futura paz mundial, definindo áreas de influência das potências e acertando a criação de uma organização multilateral que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, para evitar guerras e promover a paz e a democracia, e fortalecer os Direitos Humanos. Embora não seja um documento com obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU de força legal: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitucionais. Especialistas em direito internacional discutem, com frequência, quais de seus artigos representam o direito internacional usual. As ideias e valores dos direitos humanos podem ser traçadas através da história antiga e das crenças religiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiroregistro de uma declaração dos direitos humanos foi o cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia, por volta de 539 a.C. Filósofos europeus da época do Iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a adoção de documentos como a Declaração de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França e a Carta de Direitos de 1791 dos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavra e da livre expressão, liberdade de religião, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações Unidas reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade e nos valores humanos das pessoas e convocou a todos seus estados-membros a promover respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.[3] Quando as atrocidades cometidas pela Alemanha nazista se tornaram conhecidas depois da Segunda Guerra, o consenso entre a comunidade mundial era de que a Carta das Nações Unidas não tinha definido suficientemente os direitos a que se referia. Uma declaração universal que especificasse os direitos individuais era necessária para dar efeito aos direitos humanos.[6] O canadense John Peters Humphrey foi chamado pelo secretário-geral da Nações Unidas para trabalhar no projeto da declaração. Naquela época, Humphrey havia sido recém-indicado como diretor da divisão de direitos humanos dentro do secretariado das Nações Unidas.A comissão dos direitos humanos, um braço das Nações Unidas, foi constituída para empreender o trabalho de preparar o que era inicialmente concebido como Carta de Direitos. Membros de vários países foram designados para representar a comunidade global: Austrália, Bélgica, República Socialista Soviética da Bielorrússia, Chile, China, Cuba, Egito, França, Índia, Irã, Líbano, Panamá, Filipinas, Reino Unido, Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Uruguai e Iugoslávia.[8] Membros conhecidos incluíam Eleanor Roosevelt dos Estados Unidos (esposa de Franklin D. Roosevelt), Jacques Maritain e René Cassin da França, Charles Malik do Líbano e P. C. Chang da China, entre outros.[1] Humphrey forneceu o esboço inicial que se tornou o texto de trabalho da comissão. A Declaração Universal foi adotada pela Assembleia Geral no dia 10 de dezembro de 1948 com 48 votos a favor, nenhum contra e oito abstenções (a maior parte do bloco soviético, como Bielorrússia, Tchecoslováquia, Polônia, Ucrânia, União Soviética e Iugoslávia, além da África do Sul e Arábia Saudita. Referências: https://www.google.com/amp/s/jus.com.br/amp/artigos/77148/protecao-internacional-dos-direitos-humanos https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historiag/holocausto.htm https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_Universal_dos_Direitos_Humanos