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CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO Desempenho Térmico dos Espaços Internos Balanço Térmico CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL - CERES DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - DAU Professor Ravi Motta Stoutz 2 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ Quando elaboramos um projeto, desejamos sempre que seus ambientes sejam confortáveis termicamente, além de outros atributos, certo? ➢ Sabemos pelo senso comum que a temperatura é um dos principais indicadores de conforto ou desconforto. ➢ Vamos pensar um pouco, agora, quais outros fatores podem influenciar a temperatura interna de determinado ambiente. PREÂMBULO 3 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 4 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO ➢ Data: 22/6. Horário: 9h 1 2 3 4 8 7 6 5 5 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ 1) Quais salas você acredita que estarão mais quentes na situação ilustrada? 2) Por quê? Que razões te levam a essa dedução? PREÂMBULO 6 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO ➢ Data: 22/6. Horário: 12h 1 2 3 4 8 7 6 5 7 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ 3) E na situação anterior, quais salas você acredita que estarão mais quentes? 4) Por quê? PREÂMBULO 8 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO ➢ Data: 22/6. Horário: 15h 1 2 3 4 8 7 6 5 9 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 5) E agora, quais são as salas mais quentes? 6) Por quê? 10 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 7) Que outros fatores poderiam influenciar as respostas e que não são ilustrados nas imagens? 11 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 12 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 13 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ PREÂMBULO 14 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ TROCAS TÉRMICAS 15 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ CONVECÇÃO Troca de calor entre dois corpos, sendo um deles sólido e o outro um fluido (líquido ou gás). A intensidade do fluxo de calor varia com: • Temperatura do ar • Temperatura da superfície do sólido • Velocidade do ar • Coeficiente que varia conforme o sentido do fluxo de calor (ascendente, descendente ou vertical) TIPOS DE TROCAS TÉRMICAS 16 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ RADIAÇÃO Mecanismo de troca de calor entre dois corpos que guardam entre si uma distância qualquer. É consequência da natureza eletromagnética da energia térmica, que pode ser transmitida mesmo no vácuo. A intensidade do fluxo de calor varia com: • Temperatura da superfície da parede considerada. • Temperatura radiante relativa às demais superfícies. • Coeficiente que varia conforme a forma geométrica e características físicas, sendo a emissividade a principal delas. TIPOS DE TROCAS TÉRMICAS 17 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ CONDUÇÃO Troca de calor entre dois corpos que se tocam ou mesmo partes de um mesmo corpo que estejam a temperaturas diferentes. No caso de uma parede a intensidade do fluxo varia com: • Espessura da parede. • Temperatura da superfície externa. • Temperatura da superfície interna. • Coeficiente de condutividade térmica do material. TIPOS DE TROCAS TÉRMICAS 18 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ TROCAS ÚMIDAS Decorrem da mudança de estado físico da água pelos mecanismos de evaporação, de líquido para vapor, e da condensação, de vapor para líquido. EVAPORAÇÃO São necessários cerca de 700J para evaporar 1 litro de água. A velocidade da evaporação depende da umidade relativa. A uma determinada temperatura o ar é capaz de conter uma certa quantidade de vapor d’água. A umidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor contida no ar pela quantidade máxima que ele pode conter a essa mesma temperatura. TIPOS DE TROCAS TÉRMICAS 19 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ TROCAS ÚMIDAS CONDENSAÇÃO Quando a umidade relativa atinge 100%, a temperatura em que se encontra é denominada ponto de orvalho. Qualquer excesso de vapor d’água se condensa. A condensação de 1l de água dissipa cerca de 700J. Se o ar saturado, com 100% de umidade relativa, encontra uma superfície com temperatura mais baixa que seu ponto de orvalho também irá ocorrer condensação. Para evitar condensação, a ventilação é de grande importância, pois dissipa o vapor d’água excessivo. TIPOS DE TROCAS TÉRMICAS BALANÇO TÉRMICO 21 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ GANHOS DE CALOR SOLAR PELOS FECHAMENTOS BALANÇO TÉRMICO 22 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ GANHOS DE CALOR SOLAR PELOS FECHAMENTOS BALANÇO TÉRMICO 23 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ GANHOS DE CALOR SOLAR PELOS FECHAMENTOS BALANÇO TÉRMICO 24 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ GANHOS DE CALOR Além dos ganhos de calor solar pelos fechamentos, outras fontes também conferem ganhos térmicos aos ambientes. A Carga Térmica é a quantidade total de energia térmica fornecida ao ambiente por uma determinada fonte. A unidade de medida adotada é o Watt (W). W = Joule/segundo (energia/tempo) Para prever a temperatura interna de um espaço afim de se verificar condições de conforto é preciso determinar as cargas térmicas de cada uma dessas fontes. BALANÇO TÉRMICO 25 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ BALANÇO TÉRMICO ➢ CARGAS TÉRMICAS: PESSOAS Calor cedido ao ambiente, em Watts (W), segundo a atividade desenvolvida por indivíduo. Taxa metabólica. 26 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ BALANÇO TÉRMICO ➢ CARGAS TÉRMICAS: ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Calor cedido ao ambiente, em Watts (W). Exemplo das cargas geradas por lâmpadas incandescentes e fluorescentes e seus reatores. 27 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Calor cedido ao ambiente, em Watts (W). Quando o equipamento tem função de aquecimento (secador de cabelos, aquecedores, etc), considera-se 100% da potência nominal. Para os demais equipamentos elétricos, considera-se 60% da potência nominal. Potência nominal é aquela indicada nas etiquetas dos aparelhos e diz quanto eles consomem de energia. BALANÇO TÉRMICO ➢ CARGAS TÉRMICAS: EQUIPAMENTOS 28 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ PERDAS DE CALOR O ar interno é submetido aos ganhos de calor solar e de fontes internas. Se ele não se mantém em constante sobreaquecimento é porque, além dos ganhos, também ocorrem perdas de calor, que ocorrem através da envoltória do ambiente e/ou edificação. Essas perdas pela envoltória são decorrentes da diferença de temperatura entre interior e exterior. Por isso, as cargas térmicas por diferença de temperatura são consideradas como perdas. A ventilação pode representar tanto ganhos como perdas, conforme a temperatura externa seja maior ou menor que a interna. BALANÇO TÉRMICO 29 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ ➢ GANHOS E PERDAS DE CALOR PELOS FECHAMENTOS Temos então que através dos fechamentos, sejam eles opacos ou transparentes, ocorrem trocas térmicas devidas à incidência de radiação solar e à diferença de temperatura (Δt) Consideremos como ganhos as trocas devidas à radiação solar e como perdas as trocas por diferença de temperatura. Essas cargas térmicas podem ser calculadas pelas equações a seguir, que serão estudadas adiante: Q = q.A q = U.α.Rse.Ig + U.Δt Fluxo de calor total de um componente, em Watts (W), em função da densidade de fluxo de calor (W/m²) e da área do fechamento q = (U.α.Rse + τ)Ig + U.Δt Densidade do fluxo de calor (W/m²) em fechamentos opacos Densidade do fluxo de calor (W/m²) em fechamentos transparentes BALANÇO TÉRMICO 30 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ GANHOS DE CALOR Solar, equipamentos e pessoas Qsol >>> Ganhos solares fechamentos Qe >>> Pessoas Qil >>> Iluminação artificial Qeq >>> Equipamentos Qtot >>> Total dos ganhos de calor BALANÇO TÉRMICO ➢ BALANÇO TÉRMICO PERDAS DE CALOR Diferença de temperatura Q’vent >>> ventilação Q’1 >>> Fechamento 1 (parede) Q’2 >>> Fechamento 2 (abertura) Q’3 >>> Fechamento 3 (cobertura) Q’n >>> Quantos fechamentos houver Q’tot >>> Total das perdas de calor Qtot = Q’tot . Δt 31 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 32 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 33 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico C.S.T.B: Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (Centro Científico e Técnico de Construção) Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 34 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 35 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 36 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 37 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 38 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 39 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ Fonte: FROTA, Anéseia Barros e SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual do Conforto Térmico Conceitos do modelo de Cálculo que estamos usando (C.S.T.B) 40 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 41 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 42 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 43 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 44 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 45 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 46 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 47 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO 48 | 48CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO | PROFESSOR RAVI MOTTA STOUTZ MODELO DE CÁLCULO DE DESEMPENHO TÉRMICO
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