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Gilberto Faustino
P R O F E S S O R :
RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL
WEB - I
@ p r o f _ g i l b e r t o f a u s t i n o
Primavera Silenciosa: um embate com a Revolução Verde
No verão de 1962, a revista New Yorker publicou três 
edições seguidas com trechos de Primavera silenciosa, 
quarto livro de Rachel Carson (1907-1964), obra que só 
seria lançada três meses depois, em setembro. 
“o alerta de Rachel Carson desencadeou um debate nacional 
sobre o uso de pesticidas químicos, a responsabilidade da ciência 
e os limites do progresso tecnológico” (LEAR, 2010, p. 11). 
A indústria química reagiu imediatamente, combatendo 
duramente a obra e entrando em campanha declarada para 
desacreditar a sua autora.
MOVIMENTOS MUNDIAIS
A Segunda Guerra Mundial teve fim no ano de 1945 
e deixou consequências graves para humanidade.
O mundo precisava reestruturar-se fisicamente e 
economicamente.
REVOLUÇÃO VERDE
Entre os períodos de 1960 e 1970, países como Estados Unidos e México 
procuraram implementar tecnologias que acelerassem a produção agrícola.
Por outro lado, a utilização desenfreada de pesticidas trouxe problemas ambientais. O 
uso de produtos químicos como fertilizantes era algo corriqueiro.
PRIMAVERA SILENCIOSA
A obra, que buscava explicar os impactos da utilização 
inadequada de pesticidas no desenvolvimento vegetal, 
biodiversidade de espécies e saúde humana, foi 
considerada livro célebre pelo movimento 
ambientalista moderno.
Mesmo sendo duramente criticado na época, ele demonstrou com clareza os impactos desse 
modelo de produção e foi crucial para o processo de mudança, que, obviamente, não foi rápido.
Atualmente, o avanço científico possibilita o desenvolvimento de novas perspectivas e tecnologias 
no campo agrícola, com níveis mais baixos de impactos ambientais.
Pode-se dizer que, até o início da década de 1970, 
o pensamento mundial dominante era o de que o 
meio ambiente seria fonte inesgotável de recursos 
e que qualquer ação de aproveitamento da 
natureza fosse infinita. 
Mas fenômenos como secas que afetaram lagos e 
rios, a chuva ácida e a inversão térmica fizeram 
com que essa visão ambiental do mundo começasse 
a ser questionada, com base em estudos científicos 
que identificavam problemas especialmente por 
conta da poluição atmosférica.
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
Assim, foi convocada a Conferência das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, Suécia, em 
junho de 1972, que produziu a Declaração sobre Ambiente 
Humano, ou Declaração de Estocolmo, e estabeleceu princípios 
para questões ambientais internacionais, incluindo direitos 
humanos, gestão de recursos naturais, prevenção da poluição e 
relação entre ambiente e desenvolvimento, estendendo-se até a 
necessidade de se abolir as armas de destruição em massa. 
A conferência também levou à elaboração do Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente, que deu 
continuidade a esses esforços.
Mas as decisões não foram tomadas sem conflitos. 
Afinal, se havia necessidade de mudar os padrões de 
progresso, como os países em desenvolvimento 
poderiam combater a pobreza e dar às suas 
populações o nível de renda e conforto experimentado 
pelas sociedades industriais?
Apesar dos inegáveis avanços, os 113 países presentes na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente 
Humano (junto com mais de 400 instituições governamentais e não governamentais), em Estocolmo, ainda não 
haviam chegado a uma fórmula que contemplasse a necessidade de preservação ambiental e a de 
desenvolvimento das sociedades que enfrentavam a pobreza. Essa equação só seria resolvida 20 anos mais tarde.
Esse é o nome de uma entidade criada 
em 1988, pela Organização 
Meteorológica Mundial (OMM) e pelo 
Programa das Nações Unidas para o 
Meio Ambiente (Pnuma). 
Nessa época, já havia preocupações 
acerca do aquecimento global. 
Muitos estudos a respeito estavam 
sendo desenvolvidos e o IPCC foi 
estabelecido com a missão de avaliar as 
pesquisas, interpretá-las e reunir todas 
as informações relevantes, tanto 
técnicas quanto socioeconômicas, em 
relatórios abrangentes, de fácil 
compreensão e acessíveis a todos.
A CRIAÇÃO DO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (IPCC)
O IPCC, por si só, não desenvolve nenhuma pesquisa científica. Ele 
está organizado em três grupos de trabalho.
O Grupo I se concentra no 
tema clima. 
O Grupo II trata dos impactos das 
mudanças de clima e possíveis soluções. 
o Grupo III estuda as dimensões econômica 
e social dos efeitos da mudança climática.
Desde a sua criação, o IPCC já divulgou quatro grandes 
relatórios. 
O primeiro em 1990. 
O segundo em 1995, que deu origem ao Protocolo de 
Kyoto, que prevê limites para a emissão de gases de efeito 
estufa. 
O terceiro em 2001. 
E o último foi apresentado em 2007, tendo sido o mais 
enfático deles, por ser o primeiro a afirmar que o 
aquecimento global é provocado pelas ações humanas.
Mais informações podem ser obtidas no endereço da entidade: www.ipcc.ch.
http://www.ipcc.ch/
PROTOCOLO DE KYOTO
Representa um acordo internacional, elaborado em 1997, 
em meio a discussões a respeito dos problemas 
ambientais associados às atividades humanas.
O Protocolo de Kyoto é um acordo mundial resultante da 
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Foi 
elaborado durante a Conferência das Partes III, e seu principal 
objetivo é propor metas, especialmente aos países desenvolvidos, a 
fim de conter as emissões de gases de efeito estufa.
O objetivo da Conferência das Partes era reunir os países a fim de 
promover uma revisão dos compromissos estabelecidos na convenção. A 
partir dela, foi criado o Protocolo de Kyoto, um dos principais acordos 
mundiais relacionados à diminuição da emissão de gases à 
atmosfera. Participaram cerca de 141 representantes de diversos países.
A ratificação do protocolo foi feita por 55 países, em 15 de março de 1999. 
Esses países representam juntos cerca de 55% das emissões de gases de 
efeito estufa mundiais. 
O tratado entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2004, após a ratificação 
da Rússia.
PAÍSES QUE FAZEM PARTE DO PROTOCOLO DE KYOTO
O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia, 
Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália, 
Portugal, entre outros, assinaram e ratificaram o acordo.
O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. 
Há também países — como Afeganistão, Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, 
Sérvia, Vaticano e Taiwan — que não assinaram e não ratificaram o protocolo.
ECO 92 E RIO + 20
Em 1992, o mundo vivia o clima pós-Guerra Fria, 
enquanto a Europa assinava o Tratado de 
Maastrich, que representou um marco na 
formalização da União Europeia.
Ao mesmo tempo, a agenda ambiental e suas 
questões ganhavam cada vez mais notoriedade 
entre as nações, influenciando um número maior 
de debates sobre o tema, principalmente após a 
realização da Conferência de Estocolmo, em 
1972, e do lançamento do relatório “Nosso Futuro 
Comum”, das Nações Unidas, do qual surgiu o 
conceito de desenvolvimento sustentável, que 
serviram de base para a Eco-92. 
A chamada Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (também intitulada Cúpula 
da Terra ou, mais popularmente, Eco-92), aconteceu entre 3 a 14 de junho de 1992, no Rio de Janeiro, com a 
presença de representantes de 178 países para debater formas de desenvolvimento sustentável.
Os principais documentos resultantes da Eco-92 foram:
• Declaração do Rio sobre Meio Ambiente de 
Desenvolvimento;
• Agenda 21; 
• Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a 
Mudança do Clima (CQNUMC); 
• Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade 
Biológica (CDB); 
• Convenção sobre Combate à Desertificação. 
A Agenda 21, por sua vez, era um texto com 2.500 
recomendações com o objetivo de criar um programa de 
transição para o desenvolvimento sustentável, tendocomo base o Relatório de Brundtland, para a criação de 
Agendas 21 nacionais e regionais.
Ainda que a Eco-92 tenha sido considerada um evento 
de caráter mais otimista do que a Conferência de 
Estocolmo, e a Convenção do clima tenha dado 
origem ao Protocolo de Kyoto, muitos a consideram 
uma decepção, alegando ausência de metas 
concretas. 
Após 20 anos do encontro, foi marcada a Rio+20, que 
visava continuar a agenda estabelecida pela Eco-92 e 
verificar se foram feitos avanços em relação às 
cúpulas anteriores e o que ainda é preciso para que os 
países adotem uma política de sustentabilidade. 
A nova reunião ocorreu entre os dias 13 e 22 de junho 
de 2012, também no Rio, e contou com a participação 
de 188 nações – sendo considerado o maior evento já 
realizado pelas Nações Unidas -, que debateram 
propostas para alterar o modo como estão sendo 
usados os recursos naturais do planeta.
CÚPULA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Desde então, o momento político internacional de maior relevância foi a 
Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro 
de 2015. 
A Cúpula adotou o documento “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 
para o Desenvolvimento Sustentável”, que definiu a estratégia internacional 
para o desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos em diversas áreas 
de extrema relevância para o planeta. 
O Brasil também participou ativamente nas negociações deste evento.
Foi nessa Cúpula também que ocorreram negociações que culminaram na 
adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
ODS E AGENDA 2030
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram criados 
na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento 
Sustentável em 2015, apesar do processo da sua criação ter sido 
iniciado em 2013, seguido da Conferência Rio+20. Os ODS foram 
criados para orientar as políticas nacionais e as atividades de 
cooperação internacional nos 15 anos seguintes com a Agenda 2030.
A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para 
a prosperidade dos seres humanos pelo período de 15 anos, e que vem 
sendo adotado desde o ano de 2015. 
Ela também é fundamentada na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, tratados internacionais de direitos humanos, a Declaração do 
Milênio e os resultados da Cúpula Mundial de 2005. 
A Agenda também é inspirada pela Declaração sobre o Direito ao 
Desenvolvimento, dentre outros documentos.
Obrigado
E - m a i l :
g i l b e r t o . f i l h o @ s e r e d u c a c i o n a l . co m
@ p r of _ g i l b e r t ofa u s t i n o
mailto:gilberto.filho@sereducacional.com