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Analise Nodal ÍNDICE DE CONTEÚDO • Análise nodal sem fontes de tensão • Exemplo de análise nodal sem fonte de tensão • Análise nodal com fontes de tensão • Saiba Mais • Referências Este post faz parte da série Eletricidade básica. Leia também os outros posts da série: • Código de cores de resistores • Transformação Y-Delta (Estrela-Triângulo) • Campo Elétrico • Carga Elétrica • Circuito Elétrico • Unidades de medidas para eletricidade e eletrônica • Primeira e Segunda Lei de Ohm • Conheça as Leis de Kirchhoff • Como calcular potência elétrica • Associação de resistores • Divisor de Tensão • Divisor De Corrente • Analise Nodal • Análise de Malhas • Transformação De Fontes • Teorema da superposição de efeitos • Teorema de Thévenin • Teorema de Norton • Capacitores • Máxima Transferência De Potência https://embarcados.com.br/analise-nodal/ https://embarcados.com.br/analise-nodal/#Analise-nodal-sem-fontes-de-tensao https://embarcados.com.br/analise-nodal/#Exemplo-de-analise-nodal-sem-fonte-de-tensao https://embarcados.com.br/analise-nodal/#Analise-nodal-com-fontes-de-tensao https://embarcados.com.br/analise-nodal/#Saiba-Mais https://embarcados.com.br/analise-nodal/#Referencias https://embarcados.com.br/serie/eletricidade-basica/ https://embarcados.com.br/codigo-de-cores-de-resistores/ https://embarcados.com.br/transformacao-y-delta-estrela-triangulo/ https://embarcados.com.br/campo-eletrico/ https://embarcados.com.br/carga-eletrica/ https://embarcados.com.br/circuito-eletrico/ https://embarcados.com.br/unidades-de-medidas-para-eletricidade-e-eletronica/ https://embarcados.com.br/primeira-e-segunda-lei-de-ohm/ https://embarcados.com.br/conheca-as-leis-de-kirchhoff/ https://embarcados.com.br/como-calcular-potencia-eletrica/ https://embarcados.com.br/associacao-de-resistores/ https://embarcados.com.br/divisor-de-tensao/ https://embarcados.com.br/divisor-de-corrente/ https://embarcados.com.br/analise-de-malhas/ https://embarcados.com.br/transformacao-de-fontes/ https://embarcados.com.br/teorema-da-superposicao-de-efeitos/ https://embarcados.com.br/teorema-de-thevenin/ https://embarcados.com.br/teorema-de-norton/ https://embarcados.com.br/capacitores/ https://embarcados.com.br/maxima-transferencia-de-potencia/ • Tipos de capacitores • Associação De Capacitores • Circuito RC: Carga e descarga de capacitores • Indutores • Associação de Indutores • Circuito RL • Corrente Alternada • Números Complexos • Impedância e Admitância • Circuito RLC Série • Potência em CA Uma vez que foram entendidas as leis fundamentais da teoria dos circuitos, lei de Ohm e leis de Kirchhoff, duas técnicas de análise de circuitos, baseadas nessas leis, poderão ser aplicadas: a análise nodal e a análise de malhas. A análise nodal, baseia-se em uma aplicação sistemática da lei de Kirchhoff para corrente (LKC), conhecida como lei dos nós. Neste artigo entenderemos como essa técnica funciona. Análise nodal sem fontes de tensão A análise nodal é uma estratégia para análise de circuitos usando tensões nodais como variáveis de circuitos. É conveniente optar por tensões nodais ao invés de tensões de elementos, em alguns circuitos, para diminuir o número de equações a serem resolvidas. Nessa primeira análise nodal vamos considerar circuitos que não possuem fontes de tensão, somente fontes de corrente. Para encontrar as tensões nos nós, em um circuito com n nós sem fontes de tensão, realiza-se o seguinte procedimento. Procedimento para determinar as tensões nodais 1. Selecione um nó como referência; 2. Atribua tensões v1, v2, … , vn-1 aos n - 1 nós restantes. Todas as tensões são medidas em relação ao nó de referência; 3. Aplique a LKC a cada um dos n - 1 nós que não são o de referência. Para expressar as correntes nos ramos, em termos de tensões nodais, use a lei de Ohm; 4. Resolva as equações resultantes para obter as tensões nodais. Aplicando cada uma das etapas, primeiramente é preciso definir o nó de referência. Normalmente, o nó de referência é chamado de terra (GND), isso porque se assume que ele tem potencial nulo. Há pelo menos dois símbolos utilizados para indicar o nó de referência, como pode-se observar na Figura 1, aqui será mais utilizado o segundo símbolo. https://embarcados.com.br/tipos-de-capacitores/ https://embarcados.com.br/associacao-de-capacitores/ https://embarcados.com.br/circuito-rc-carga-e-descarga-de-capacitores/ https://embarcados.com.br/indutores/ https://embarcados.com.br/associacao-de-indutores/ https://embarcados.com.br/circuito-rl/ https://embarcados.com.br/corrente-alternada/ https://embarcados.com.br/numeros-complexos/ https://embarcados.com.br/impedancia-e-admitancia/ https://embarcados.com.br/circuito-rlc-em-serie/ https://embarcados.com.br/potencia-em-ca/ https://embarcados.com.br/primeira-e-segunda-lei-de-ohm/ https://embarcados.com.br/primeira-e-segunda-lei-de-ohm/ https://embarcados.com.br/conheca-as-leis-de-kirchhoff/ Figura 1 - Símbolos usados para indicar nó de referência ou terra. Na Figura 2 temos um circuito sem fonte de tensão que iremos resolver por meio da análise nodal. O nó de referência foi nomeado como 0, cuja tensão é considerada nula (v0=0), os demais nós foram nomeados como 1 e 2. Figura 2 - Circuito para entender a análise nodal. Na segunda etapa atribuímos v1 e v2 ao seus respectivos nós. Lembrando que, as tensões são definidas em relação ao nó de referência e é por essa razão que, além do nó de referência, há apenas dois nós. Na terceira etapa aplicamos a LKC a cada um dos nós - que não são de referência - do circuito. Assim temos a Figura 3, em que as tensões e correntes estão destacadas. Figura 3 - Circuito avaliado. Ao aplicar LKC no nó 1 e 2, respectivamente, temos: Para expressar as correntes desconhecidas (i3, i4 e i5) em termos de tensões nodais, aplica-se a lei de Ohm. Como nos resistores a corrente flui de um potencial mais elevado para um mais baixo, podemos expressar isso como: Dessa forma temos que: Substituindo nas equações de LKC, temos: Sabendo que a condutância é definida por: Podemos reescrever as equações como: O último passo é o de encontrar as tensões nodais v1 e v2, através das duas equações obtidas anteriormente. O método para determiná-las pode ser o da substituição, da eliminação, a regra de Cramer ou a inversão de matrizes. Exemplo de análise nodal sem fonte de tensão Para fixar a análise nodal, sem fonte de tensão, resolveremos o exemplo da Figura 4 por todos os métodos citados. https://pt.wikipedia.org/wiki/Regra_de_Cramer Figura 4 - Esquema para entender a análise. Aplicando a LKC e a lei de Ohm no nó 1, obtemos: Para remover a fração multiplicamos a equação por 4. Realizando o mesmo procedimento no nó 2, obtemos: Multiplicando cada termo por 12, temos: Em posse das equações, mostradas abaixo, é possível determinar v1 e v2 por qualquer um dos métodos. • Método 1: eliminação Somando a primeira equação com a segunda obtemos v2: Substituindo v2 na primeira equação, encontramos v1: • Método 2: substituição Para encontrar v1, primeiramente utilizamos a primeira equação para isolar v2. A tensão v2 será utilizada na segunda equação, para obter v1, logo: Uma vez encontrado v1, basta substituir o seu valor na primeira equação e encontrar v2. • Método 3: regra de Cramer Para usar a regra de Cramer, precisamos reescrever as equações na forma matricial e calcular seu determinante. Logo: O determinante da matriz é dado por: Assim, obtemos v1 e v2 da seguinte forma: • Método 4: matriz inversa Sabendo que: Temos que: Ao realizar a multiplicação entre as duas matrizes obtemos os valores de v1 e v2. Análise nodal com fontes de tensão Agora, entenderemoscomo a análise nodal é afetada pelas fontes de tensão. Para isso existem 2 casos: • Caso 1:Se a fonte de tensão está conectada ao nó de referência e a outro nó qualquer, a tensão no nó - que não é de referência - é igual à tensão da fonte de tensão. • Caso 2:Se a fonte de tensão (seja dependente ou independente) estiver conectada entre dois nós que não são de referência, haverá a formação de um super nó. Então aplica-se tanto a LKC como a LKT para determinar as tensões nodais. Na Figura 5, temos uma aplicação do caso 1, assim v1 = 10 V. E também temos uma aplicação do caso 2. Figura 5 - Análise nodal com tensão: caso 1 e 2. Como os nós 2 e 3 há um super nó, então as 4 etapas da análise nodal serão aplicadas normalmente, mas o super nó é tratado de forma diferente. Isso porque eles possuem as seguintes propriedades: Propriedades super nó • A fonte de tensão dentro do super nó fornece uma equação necessária para encontrar as tensões nodais; • Um super nó não tem nenhuma tensão própria; • Um super nó requer a aplicação tanto da LKC como da LKT. Assim, ao aplicar a LKC ao nó obtemos: Para aplicar a LKT no super nó, o circuito é redesenhado conforme mostrado na Figura 6. Figura 5 - LKT em super nó. Ao percorrer o laço no sentido horário, temos: E em posse dessa e das demais equações encontradas pode-se determinar v1, v2 e v3. Saiba Mais Conheça as Leis de Kirchhoff Teorema de Superposição em Amplificadores Operacionais Primeiros passos com o LTSpice XVII Referências ALEXANDER, Charles K.. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre: Amgh, 2013. https://embarcados.com.br/conheca-as-leis-de-kirchhoff/ https://embarcados.com.br/amplificador-operacional-superposicao/ https://embarcados.com.br/primeiros-passos-com-o-ltspice-xvii/
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