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Português Instrumental Elementos e Interpretação da LÍngua Portuguesa

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1.4 Elementos da língua portuguesa 
A gramática da Língua Portuguesa está dividida em grandes campos de estudo: a 
fonética, a morfologia, a semântica, e a sintaxe. 
• A fonética que estuda os sons da fala. 
• A morfologia estuda a forma das palavras, ou seja, a representação gráfica, 
o vocábulo. 
• A semântica preocupa-se não só com a representação gráfica do 
vocábulo, mas com seu significado. Portanto, é um campo da gramática 
que estuda a palavra, não apenas o vocábulo. 
• A sintaxe é o campo da gramática que estuda a unidade linguística em seu 
contexto oracional, ou seja, estuda os termos que compõem uma oração. A 
oração, em Língua Portuguesa, basicamente pode ter sujeito, terá sempre 
um predicado, e pode ter ou não complementos. 
Pode-se dizer, então, que a fonética e a morfologia tratam cada qual de um dos 
aspectos dos vocábulos, a semântica trata do significado que determinada 
palavra assume e a sintaxe trata da colocação dos termos nas orações, 
encarregando-se a fonética de estudar os sons das palavras. 
 
Quem deseja escrever bem, deve respeitar as normas da variante padrão, 
empregar sua criatividade e ter ciência de que um texto é muito mais do que a 
soma ou justaposição de orações. É antes uma unidade de sentido, coesa e bem 
articulada acima de tudo. 
 
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Este material foi baseado em: 
MONTEIRO, Claudia Guerra; MONTEIRO, Gilson. Português Instrumental. Universidade 
Federal do Amazonas/Rede e-Tec Brasil, Manaus: 2009. 
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1.5 Interpretação e intelecção 
No decorrer de nossa trajetória escolar, da mesma forma que fomos convidados a 
produzir textos, também o fomos para interpretá-los. E a concepção de 
interpretação textual que embasava os exercícios propostos em muitos casos era 
ou é errônea. Na maioria das vezes, fomos ensinados que interpretar é descobrir o 
que o emissor/autor do texto quis ou quer dizer, e as atividades para alcançarmos 
essa proposta de aula propunham a mera transcrição de dados do texto para um 
questionário. Quem nunca realizou uma interpretação de texto cujos 
questionamentos eram “Quem é o autor do texto”? “O que o autor quis dizer no 
texto”? As respostas a esses questionamentos muitas vezes não correspondiam ao 
que realmente é interpretar um texto. 
 
 
 
Interpretação 
Interpretar não é afirmar, pressupor, deduzir o que o autor/emissor quis dizer, mas 
estabelecer relações, levantar hipóteses e comprová-las no texto. Cabe ao 
receptor levantar os implícitos e pressupostos da mensagem, sempre ancorado no 
texto. 
 
 
Intelecção 
A intelecção é entender e compreender as reais intenções do emissor em relação 
à mensagem. É retirar do texto o que está explícito e claro. A exemplo, se o emissor 
expõe em um texto que é favorável ao aborto, na intelecção desse texto o 
receptor deve descrever o que está explícito, ou seja, mesmo o receptor não 
concordando com as ideias do autor/emissor, não se pode deduzir, ou achar que 
essa não era a ideia principal do texto, simplesmente porque o receptor não é 
favorável a tais ideias. Assim, a intelecção não admite o uso de termos como “o 
autor quis dizer”, mas sim de termos que demonstrem, afirmem o que realmente 
está explícito na mensagem/texto/ discurso. 
 
No processo de leitura, é importante que haja interação entre o emissor e o 
receptor da mensagem, mediada pelo texto, de modo que haja compreensão e 
interpretação da mensagem. 
 
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Este material foi baseado em: 
MONTEIRO, Claudia Guerra; MONTEIRO, Gilson. Português Instrumental. Universidade 
Federal do Amazonas/Rede e-Tec Brasil, Manaus: 2009. 
Última atualização: quinta, 20 jan 2022. 
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Material do curso de assistente administrativo do IFRS 
https://moodle.ifrs.edu.br/mod/page/view.php?id=273853&forceview=1 
 
	1.4 Elementos da língua portuguesa
	1.5 Interpretação e intelecção
	Interpretação
	Intelecção

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