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D AMBIENTAL - anotações 1 bimestre

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- Ementa: 
Modulo I – Introdução ao estudo do direito ambiental 
 - Parte conceitual 
 - Dir. Amb. Constitucional 
 - Licenciamento 
 - Processo ambiental 
Modulo II – Temáticas do Dir. Ambiental 
 
Bibliografia básica: 
Direito ambiental > Edis Milaré 
 Curso de direito ambiental – Paulo Bessa Antunes 
 Curso de direito ambiental – Fiorillo 
- Avaliações 
- Professor 
 
18/02/2022 
I – Conceituação 
Meio Ambiente (Lei 6938/81): 
É o meio no qual estamos inseridos. Meio ambiente corresponde a uma interação de tudo que, situado nesse 
espaço que vivemos, é essencial para a vida com qualidade em todas as suas formas. 
Direito Ambiental: 
É o ramo do direito público, que estuda e sistematiza de forma sustentável visando (objetivando) a melhoria da 
qualidade de vida. 
Normas que estabelecem regras capazes de disciplinar as atividades humanas em relação ao meio ambiente. 
• É direito difuso: 
- Os direitos difusos são aqueles cujos titulares são indeterminados e indetermináveis. Quando violados 
não atingem a alguém em particular e, simultaneamente, a todos. São exemplos de direitos difusos os 
direitos a um meio ambiente sadio, à vedação à propaganda enganosa e o direito à segurança pública. 
 
- O direito difuso é: 
→ Indisponível: os seus titulares não têm poder de disposição sobre eles. São irrenunciáveis e, 
em regra, intransmissíveis. (ex.: direito à vida) 
→ Fundamental: inerentes à pessoa humana e essenciais à vida digna 
→ Meta individual – Lei 8028/90: é o direito de todos os indivíduos. 
 
• É interdisciplinar 
- Se relaciona com vários ramos do direito 
• É multidisciplinar 
- Se relaciona com várias ciências 
• Possui como finalidade: 
- Melhoria de qualidade de vida com sustentabilidade (≠ Dignidade da pessoa humana, bem-
estar social) 
- Sustentabilidade é utilizar os recursos naturais de tal forma que gerações futuras poderão 
utilizar. É intergeracional. 
 
Autossustentabilidade 
- Educação ambiental: processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, 
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de 
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. 
- Preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, 
habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas 
naturais; 
- Desenvolvimento (IDH): 
o Econômico 
o Vital 
o Social 
o Felicidade 
 
21/02/2022 
Impacto Ambiental 
- Dano (licenciável): 
- Pode ser recuperável e compensável. 
▪ recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma 
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original; 
- Degradação: 
- Modificação súbita no ambiente, que causa uma alteração em suas características. 
- É compensável (R$), deve haver medidas de precaução. 
- Existe o impacto natural e o antrópico (interferência do homem) 
- Prevenção: Certeza científica sobre o dano ambiental. Sei o que acontecerá, e por isso eu me previno. 
PREVECER (prevenção + certeza) 
- Precaução: Incerteza científica sobre o dano ambiental. Eu não sei o se poderá acontecer algo, entretanto eu 
devo me precaver para caso ocorra. PRECAIN (precaução + incerteza) 
Dimensões do meio ambiente 
- Possui 3 dimensões básicas: 
 Ecológica – Estuda as ciências ambientais; 
Econômica – questões ambientais influenciam também questões financeiras. Para sua manutenção, por 
exemplo, é necessário uso de capital; 
Humana – Diz respeito a vida, igualdade, liberdade, propriedade, respeito. Pois o Direito Ambiental 
tem a finalidade de vida do homem, as leis ambientais vem para tentar nos dar uma melhor qualidade 
de vida. 
 
Visões Ambientais 
- Antropológica: o homem é o centro do mundo, tudo deverá ser feito para o homem. 
- Biológica ou biocêntrica: é a visão que vigora atualmente; significa que a referência precisa ser a 'vida' e não 
o ser humano como idealizado na visão antropocêntrica. 
 
25/02/2022 
Bio 
Conceito de bio 
→ Vida 
O que é Biossegurança 
→ Biossegurança tem sido atribuída a função de garantir a integridade ambiental a partir de medidas 
técnicas e legais de monitoramento e fiscalização dos processos de intervenção no meio ambiente. 
→ Combate a biopirataria 
→ Biopirataria é a exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos 
biológicos em desacordo com as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 1992. 
O que é Biotecnologia? 
→ Melhoria da fauna ou da flora sem alteração de questões genéticas 
→ A biotecnologia é o conjunto de procedimentos envolvendo manipulação de organismos vivos para 
fabricar ou modificar produtos 
→ É diferente de engenharia genética, pois nesta há manipulação em nível genético 
O que é Biodiversidade? 
→ Diversidade de fauna de flora 
→ variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas 
aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte. 
O que é Bioma? 
→ São tipos de ecossistemas, habitats ou comunidades biológicas com certo nível de homogeneidade. 
→ É um conjunto de ecossistemas interligados 
O que é Biota? 
→ Biota é o conjunto de todos os seres vivos de uma determinada região. 
O que é Biosfera? 
→ Biosfera ou ecosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. 
Poluição 
Qual o conceito de poluição? 
 Toda alteração biológica, física ou química do meio que cause a degradação da qualidade ambiental 
Quais são os elementos do meio ambiente? 
 Bióticos: Tem vida 
 Abióticos: Não tem vida 
 
08/03/2022 
- Visões em relação no meio ambiente 
 Biocentrismo/antropocentrismo 
- Fontes do direito ambiental 
• Formais: 
▪ Normas 
▪ Leis 
▪ Jurisprudências 
• Materiais: 
▪ Pressões da sociedade civil organizada 
▪ Novas tecnologias 
▪ Descobertas científicas 
▪ Doutrina 
- Ética ambiental 
▪ Questões objetivas: Finalidade, sustentabilidade, qualidade de vida 
▪ Por que o homem destrói a natureza? Ganância, necessidade demográfica, ignorância: 
Nossas necessidades são ilimitadas. 
▪ Fragilidade do planeta 
- Classificação do ambiente (JJ Canotilho) 
- Natural: preservação. Tudo que já estava na terra. 
- Artificial: convivência. Tudo que foi criado pelo homem. 
- Trabalho: local onde se exerce atividade. 
- Cultural: ligado a cultura da sociedade. Ex. Lei do tombamento. 
 
 
11/03/2022 
Aspectos ambientais 
- Negativos: são os que pioram a situação ambiental. 
- Positivos: São os que melhoram a situação ambiental 
Componentes ambientais 
- Terra 
- Ar 
- Água 
Fontes de poluição 
- Hospitalar: Resíduos hospitalares. Necessário coleta especial. 
- Comercial: Causadas por coisas ligadas ao comércio. (latinhas e etc.) 
- Industrial: Causadas por coisas ligadas à indústria e também é necessário haver coleta (por distritos 
industriais) (graxa e etc..) 
- Agrícola: Causado por agrotóxicos. Pode ser orgânica e inorgânica. 
- Residencial: Causadas pelas pessoas em seu cotidiano. 
- Serviços: Lixo tecnológico. 
- Mineração: Causada ao se extrair minérios 
Patrimônio genético 
- Fauna e flora (art. 225 CF) 
- É responsabilidade do Estado; 
- Biopirataria é quando alguém tenta entrar ou sair das fronteiras de um pais com algum material vivo. 
Principiologia do direito ambiental 
Princípio da prevenção: 
PREVECER (prevenção + certeza) 
- Certeza científica do dano ambiental; 
- Sei do impacto e tomo medidas para diminui-lo; 
- “Quando acontecer” 
- Há vertentes que falam que na ciência de dano ambiental a atividade que lhe causaria deve ser evitada; 
Princípio da precaução 
PRECAIN (precaução + incerteza) 
- Incerteza científica do dano ambiental; 
- Eu não sei o se poderá acontecer algo, entretanto eu devo me precaver para caso ocorra. 
- “se acontecer”Princípio da dignidade da pessoa humana 
- Significa que o povo deve ter todos os direitos que a constituição oferece, individuais, coletivos, sociais e 
difusos 
Princípio da democracia 
- O cidadão tem direito à informação e participação na elaboração de políticas públicas de preservação 
ambiental; 
Princípio do poluidor pagador 
- Se imputa ao poluidor a responsabilidade de arcar com os custos resultantes de sua poluição; 
- Possui natureza reparatória e punitiva; 
- Poluidor: “é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por 
atividades causadoras de degradação ambiental. 
Princípio do usuário pagador 
- Pessoas que usam recursos naturais devem pagar por tal utilização, ainda que não haja poluição; 
- Também se aplica a pessoas que utilizam de serviços que visam amenizar o impacto ambiental negativo, tal 
como a coleta de lixo; 
- Possui natureza remuneratória; 
 
 
Principiologia 
Publicidade ampliada 
- Todos os atos do poder público devem ser publicados, para que todos tenham conhecimento; 
- Os atos em relação aos atos ambientais devem ser publicados mais vezes, mínimo 3. Por isso o nome 
de publicidade ampliada; 
- Imprensa da União: D.O.U 
- Imprensa do Estado: Minas gerais (esse é o nome do local onde é publicado 
- Imprensa do Município: geralmente não tem, a grande maioria veicula em jornais comuns, ou somente na 
prefeitura 
- Quando o empreendimento potencialmente poluidor é de porte grande e pode causar muitos danos ao meio, se 
utiliza tal princípio em audiências públicas; 
Preservação Ambiental 
- Diz que se devem tomar medidas para que o ambiente seja preservado; 
- Ligado à autossustentabilidade e seus itens; 
 
- Educação Ambiental; 
Federação cooperativa; 
- Poderá existir cooperação entre União, Estados e Municípios 
• Adm. Direta 
• Adm. Indireta 
▪ Fundação; 
▪ Institutos/Autarquias; 
▪ Entes de cooperação; 
▪ Emp. Pública; 
▪ Emp. Economia Mista; 
• ONG’s 
▪ Oscip’s 
Preponderância de interesses 
- Havendo conflito de interesses, deve-se ponderar os interesses de cada ente; 
• Nacional: União tem preponderância 
• Regional: Estado tem preponderância 
• Local: Municípios tem preponderância 
Norma mais efetiva 
- Em um conflito de normas, escolhe-se a mais efetiva; 
- Princípio utilizado para resolver conflitos de competência. 
- Eficiência e eficácia 
- A norma mais efetiva é a que melhor protege o meio ambiente; 
Função socioambiental da propriedade 
- As propriedades devem cumprir com sua função social; 
- Quanto a função social, quer dizer que a propriedade deve ser utilizada de forma que também traga benefícios 
à sociedade 
- Propriedade é toda imputação jurídica de um bem a uma pessoa; 
- Limitações ao direito da propriedade: 
→ Existem, pois as propriedades possuem função social; 
→ A desapropriação é uma limitação ao direito de propriedade; 
- A desapropriação pode ser amigável ou litigiosa; 
- A desapropriação também pode ser ordinária ou extraordinária; 
Ordinária: Paga previamente e em dinheiro 
Extraordinária: Municipal (prevista no plano diretor, vide CF/88) e federal (reforma 
agrária) (plano diretor em si não é uma limitação, mas poderá prever limitações) 
 
→ Desocupação é quando o poder público retira a pessoa que usa a propriedade, mas somente a título de 
posse (posseiro - não tem o título de propriedade). Indenização é somente sobre as benfeitorias feitas, 
pois não existe usucapião de áreas públicas; 
 
→ Tombamento Tem o fim de resguardar características de época de uma determinada propriedade ou 
preservar determinado local; 
 
→ Servidão ambiental: compensar a poluição causada com algum ato benéfico ao meio ambiente; 
 
→ Consolidação: É quando alguma autoridade utiliza de propriedade particular em algumas situações, 
sendo paga indenização caso haja dano; 
 
→ Restrições administrativas; 
 
→ Ocupação temporária; 
 
→ Usucapião; 
 
 
 
Trabalho P/ entregar sexta-feira – Enviar p/ e-mail da turma 
- Princípio da função socioambiental da propriedade: 
• Limitações: 
• Desapropriação: Valor venal = 80% 
• Desocupação: Benfeitorias = 20% 
• Tombamento (IEPHA – SPHAM – UNESCO – Municipais) 
• Servidão ambiental 
• Consolidação 
• Restrições administrativas, 
• Ocupação Temporária 
 
- Direito constitucional ambiental: 
• Art. 20 – Bens ambientais dos entes federados, 
• Art. 21 a 31 - Competências dos entes federados, Art. 225 “norma matriz” do direito ambiental; 
 
Bens e competências: 
• União > Descritos 
• Estados > Residuais, 
• Municípios > Pontuais, 
• DF > estados + municípios 
 
28/03/2022 
Grupos de competências: 
• Materiais ou executivas ou administrativas 
• Legislativas 
- Bens de uso comum 
- Terras devolutas 
- Águas 
• Doces: 
 Divisórias (união) 
 Internas (estados) 
 
• Salgadas: 
 União 
 
• 200 Milhas: 
 Zona econômica exclusiva 
 Plataforma continental 
 
• 20 milhas: 
 Mar territorial 
Art. 21 a 24 CF 
21 – Exclusiva (união) material (atuar) 
22 – Privativa (união) legislar 
23 – Comum (todos os entes federados) material (atuar) 
24 – Concorrente (uni/esta/DF) legislar 
 §1º - união faz a norma geral 
 §2º - EST/DF podem suplementar -> concorrente suplementar: EST/DF 
 §3º - EST/DF podem plenamente -> concorrente plena: EST/DF 
- O que fica claro, até mesmo pela literalidade do caput do art. 24, é que, quanto à matéria ambiental, o 
constituinte optou pela competência legislativa concorrente. 
- Em síntese, como se extrai dos transcritos §§ 1º a 4º do art. 24, significa isso que: 
• mais de um ente federativo poderá dispor sobre um mesmo assunto (concorrência); 
• deve a União limitar-se a estabelecer normas gerais (§ 1º); 
• aos Estados (§ 2º) e aos Municípios (art. 30, II) cabe estabelecer normas de caráter suplementar, de 
acordo com suas especificidades; 
• caso a União não edite a norma de caráter geral, podem os Estados fazê-lo (§ 3º), até que sobrevenha 
norma federal, suspendendo sua eficácia no que for contrário (§ 4º). 
 
Direito constitucional: 
 
Competências ambientais 
UNIÃO 
- Exclusiva e material da União: Artigo 21, incisos IX, XVIII, XIX, XX e XXIII da CF 
 
• Elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento 
econômico e social; 
• Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e 
inundações; 
• Instituir um sistema nacional de gerenciamento de recursos híbridos e definir critérios de outorga de 
direitos de seu uso; 
• Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes 
urbanos; 
• E explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer o monopólio estatal sobre 
a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios 
nucleares e seus derivados, atendidos princípios e condições estabelecidos pela própria Constituição. 
- Legislativa privativa da União: art. 22 
Legislar sobre: 
• águas e energia; 
• jazidas, minas e outros recursos minerais; 
• e atividades nucleares de qualquer natureza 
- Quando houver Lei Complementar que assim estabeleça, os Estados também poderão legislar sobre esses 
assuntos. É a regra da delegação. 
 
ESTADOS 
- Competência executiva exclusiva 
- A Constituição não enumera as competências executivas exclusivas dos Estados, somente as dos Municípios 
e da União. 
- A competência que lhe sobra é a remanescente, ou seja, aquelas que não foram designadas para outro ente 
público. 
- A Constituição ainda dispõe aos Estados o poder de explorar diretamente, através de concessão, os serviços 
de gás canalizado e instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por 
agrupamento de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções 
públicasde interesse comum. 
 
Competência legislativa exclusiva 
- Cabe ao Estado legislar tudo aquilo que a Constituição não atribuiu aos Municípios ou à União. 
 
MUNICÍPIOS 
Competência executiva exclusiva 
- Promover o adequado ordenamento territorial, o que deve ser feito mediante planejamento e controle do uso, 
do parcelamento e da ocupação do solo urbano. 
- Proteger o patrimônio histórico-cultural local com observância da legislação e da ação fiscalizadora da União 
e dos Estados. 
 
Competência legislativa exclusiva 
- É competência municipal legislar sobre assuntos de interesse local; 
- Caberá aos Municípios legislar sobre todas aquelas matérias em que seu interesse prevalece sobre os interesses 
da União e dos Estados; 
 
Competência legislativa suplementar 
- A Constituição possibilita aos Municípios preencher lacunas de normas estaduais ou federais ou adaptá-las ao 
contexto local. 
- As normas municipais não podem ser menos restritivas ou menos protetoras que as estaduais ou federais; 
- Os Municípios podem criar normas sobre assuntos que não existem nas esferas superiores. A função 
suplementar é de adaptar a legislação federal ou estadual e não há como adaptar algo que não existe. 
 
ART. 24 CF 
- O que fica claro, até mesmo pela literalidade do caput do art. 24, é que, quanto à matéria ambiental, o 
constituinte optou pela competência legislativa concorrente. Em síntese, como se extrai dos transcritos §§ 1º 
a 4º do art. 24, significa isso que: 
• mais de um ente federativo poderá dispor sobre um mesmo assunto (concorrência); 
• deve a União limitar-se a estabelecer normas gerais (§ 1º); 
• aos Estados (§ 2º) e aos Municípios (art. 30, II) cabe estabelecer normas de caráter suplementar, de 
acordo com suas especificidades; 
• caso a União não edite a norma de caráter geral, podem os Estados fazê-lo (§ 3º), até que sobrevenha 
norma federal, suspendendo sua eficácia no que for contrário (§ 4º). 
 
COMPETÊNCIA COMUM: UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS 
Competência administrativa comum (não legislativa) 
• Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, 
as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
• Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, 
artístico e cultural; 
• Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
• Preservar as florestas, a fauna e a flora; 
• e, por fim, registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos híbridos e minerais em seus territórios. 
Bens dos entes administrativos 
 
Terras devolutas: 
LEMBRAR: São terras públicas sem destinação pelo poder público, que não integram o patrimônio de um 
particular, mas são pertencentes à União, por força do art. 20, II, desde que situadas na faixa de fronteira. 
- São terras públicas sem destinação pelo Poder Público e que em nenhum momento integraram o patrimônio 
de um particular, ainda que estejam irregularmente sob sua posse. 
- O termo "devoluta" relaciona-se ao conceito de terra devolvida. 
- São terras devolutas, na faixa da fronteira, nos Territórios Federais e no Distrito Federal, as terras que, não 
sendo próprios nem aplicadas a algum uso público federal, estadual territorial ou municipal, não se incorporaram 
ao domínio privado. 
- São bens da União as terras devolutas indispensáveis à defesa: 
• Das fronteiras; 
• Das fortificações e construções militares, 
• Das vias federais de comunicação; 
• e à preservação ambiental, definidas em lei. 
- As demais terras devolutas, em regra, desde que não tenham sido trespassadas aos Municípios, são de 
propriedade dos Estados. 
- As terras devolutas não passíveis de usucapião. 
Terrenos de Marinha; 
Terrenos acrescidos de marinha: 
- Os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento 
aos terrenos de marinha; 
Mar territorial: 
- Faixa de 12 milhas de largura: a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial; 
Zona contígua: 
- Faixa de 12 às 24 milhas marítimas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar 
territorial; 
Zona econômica exclusiva: 
- Faixa de 12 às 200 milhas marítimas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar 
territorial; 
Plataforma continental: 
- Leito ou subsolo das áreas marítimas que se estendem além do seu mar territorial, ou até uma distância de 200 
milhas marítimas das linhas de base; 
Faixa de fronteira: 
- Faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres; 
Bens de uso dominical: 
- Bens dominicais são espécies de bens públicos, ou seja, são aqueles que pertencem ao Estado, porém, sem 
uma afetação ou destinação em relação ao Poder Público, isso significa que o Estado possui o domínio do 
bem que, por sua vez, poderá ser disponível após preenchimento dos requisitos previstos em lei. 
- Pertencem ao Estado na sua qualidade de proprietário, como terrenos de marinha, terras devolutas, prédios de 
renda, títulos da dívida pública e outros. 
- Constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular 
fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública. 
Bens de uso especial: 
- São bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. 
A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. 
Bens de uso comum do povo: 
- São bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. 
 
 
Para a prova- Competências ambientais constitucionais: 
 União: 
- O art. 21 descreve competências exclusivas materiais; 
- O art. 22 descreve competências privativas legislativas; 
 Estado: 
- Não possui competências exclusivas, pois sua competência é residual, tanto na esfera legislativa quanto na 
executiva: competência remanescente/residual, tudo o que não foi atribuído à União e aos Municípios; 
Municípios: 
- Promover adequado ordenamento territorial e proteger patrimônio histórico-cultural local; 
- É competência municipal legislar sobre assuntos de interesse local em matérias em que seu interesse prevalece 
(locais); 
- Competência legislativa suplementar: preencher lacunas estaduais e federais, ou adaptar normas à sua 
realidade; 
 
 Comum: 
- Art. 23 descreve competências materiais comuns à todos os entes federados; 
 
 Concorrente – art. 24 e §§ (mais de um ente federativo poderá dispor sobre um mesmo assunto): 
 
- Descreve competências legislativas concorrentes aos entes federados; 
- Aqui a união se aterá a criar normas gerais; 
- Aos Estados (§ 2º) e aos Municípios (art. 30, II) cabe estabelecer normas de caráter suplementar, de acordo 
com suas especificidades; 
- Caso a União não edite a norma de caráter geral, podem os Estados fazê-lo (§ 3º), até que sobrevenha norma 
federal, suspendendo sua eficácia no que for contrário (§ 4º). 
 
Em resumo: 
 
Art. 21: Competências exclusivas materiais da União; 
Art. 22: Competências Legislativas privativas da União; 
Art. 23: competências materiais comuns à todos os entes federados; 
Art. 24: Descreve competências legislativas concorrentes aos entes federados: 
• § 1 – União cria normas gerais; 
• § 2 – Estados/DF estabelecerão normas de caráter suplementar; 
• § 3 – Na falta de norma geral criada pela união, o Estado/DF poderá criar; 
• § 4 – Caso venha posterior norma geral suprindo a falta disposta no § anterior, suspendera a eficácia da 
criada pelo Estado no que lhe for contrária; 
Art. 25 § 1º: Estados possuem competência remanescente/residual, podem legislar/atuar em tudo o que não foi 
atribuído à União e aos Municípios; 
Art. 30 II: Município poderá estabelecer normas de caráter suplementar;

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