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Epicondilite Lateral
Anatomia
Em uma posição anatômica, os epicôndilos são acidentes ósseos da epífise distal do
úmero, nela temos o epicôndilo lateral e o epicôndilo medial. Esses epicôndilos servem
como ponto de fixação dos músculos do antebraço. Músculos flexores do punho e da mão
estão localizados na região anterior do antebraço e no epicôndilo lateral tem origem os
músculos extensores de punho, mão e dedos e do músculo supinador, que estão
localizados na região posterior do antebraço.
Definição
O termo epicondilite sugere uma inflamação, o sufixo ITE vem de inflamação, epicondilite
seria teoricamente, a inflamação do epicôndilo. Embora a análise tecidual não demonstre
um processo inflamatório, é uma afecção degenerativa que acomete os tendões extensores
com origem no epicôndilo lateral. Estudos histopatológicos caracterizam essa afecção como
uma tendinose. A pessoa com epicondilite lateral sente dor com a extensão do punho e na
supinação
E por que de tenista? É conhecida assim porque foi descrita primeiro em atletas do esporte,
que desenvolveram a lesão pelo “backhand”.
A epicondilite também está relacionada a outras atividades com esforço repetitivo como
musculação ou digitação. Apesar da descrição em atletas, apenas 5 a 10% dos pacientes
que apresentam epicondilite praticam este esporte.
Mecanismo de lesão
A epicondilite lateral é uma doença ocupacional e autolimitada, mais comum em não
atletas, principalmente com pessoas entre 35 e 50 anos que executam esforço repetitivo.
Quando ocorre uma sobrecarga excessiva dessa região, sendo mais frequente o
acometimento do tendão extensor radial curto do carpo, pode ser iniciado um processo
inflamatório, que tem como objetivo cicatrizar pequenas lesões causadas pela tensão.
Na epicondilite há uma degeneração das fibras de colágeno dos tendões, que pode
ocorrer após uma inflamação inicial. Quando a sobrecarga continua ocorrendo, essa
degeneração não apresenta melhora, cicatrizes de fibrose podem se formar e o
paciente passa a sentir uma dor crônica e diminuição de força.
A dor e disfunção, são desencadeados por movimentos repetitivos e vigorosos, causando
sobrecarga da articulação do cotovelo. Embora os termos epicondilite e tendinite sejam
utilizados para descrever o "cotovelo do tenista", estudos histopatológicos caracterizam
essa afecção não como uma condição inflamatória e sim como uma tendinose.
Sintomatologia e Diagnóstico
O diagnóstico é feito, basicamente observando a história do paciente e o exame clínico. A
queixa principal é a dor na região do epicôndilo lateral estendendo-se ao dorso do
antebraço e a incapacidade para a prática esportiva e da vida diária. Em geral, a dor surge
com atividades que envolvem extensão ativa ou flexão passiva do punho com o cotovelo em
extensão.
Avaliação fisioterapêutica
Inicia com uma palpação do epicôndilo lateral, o paciente apresenta dor localizada à
palpação na origem dos extensores.
O teste de Cozen reproduz a dor experimentada pelo paciente que, ao realizar a extensão
do punho contra a resistência e com o cotovelo em 90° de flexão e o antebraço em
pronação, refere dor no epicôndilo lateral.
O teste de Mill é realizado com o paciente com a mão fechada, o punho em dorsiflexão e o
cotovelo em extensão. O fisioterapeuta vai forçar o punho em flexão e o paciente é
orientado para resistir ao movimento, provocando dor no epicôndilo lateral.
No "teste da cadeira" o paciente é instruído a erguer uma cadeira com uma mão com o
antebraço em pronação e o punho em flexão palmar.
No teste da xícara de café o paciente relata dor no epicôndilo lateral ao levantar uma xícara
cheia.
No teste de Maudsley o paciente sente dor que pode ser despertada pela extensão do
dedo médio contra resistência.
Tratamento
O tratamento é feito após o controle da dor, o ultra-som terapêutico e crioterapia são
eficazes para isso. Depois o fisioterapeuta inicia com liberação miofascial, alongamento e o
ganho da amplitude articular do punho e cotovelo, seguido de exercícios isométricos e
isocinéticos. Muito importante focar em extensão e supinação. As contrações excêntricas
dos músculos do punho são necessárias para diminuir a dor e melhorar a função.

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