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PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA Prof. Msc. Diego Augusto Oliveira Construindo conceitos básicos Assepsia Construindo conceitos básicos Antissepsia Assepsia Conjunto de técnicas que têm como objetivo evitar a presença de microrganismos em locais que não os contêm. • Abrange: • Desinfecção da unidade; • Desinfecção dos materiais; • Desinfecção dos mobiliários cirúrgicos e equipamentos; • Desinfecção do piso e áreas externas. conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas orgânicas geralmente pele e mucosas. • A antissepsia é obrigatória antes da realização de intervenções cirúrgicas; • Ela é o preparo prévio da área a ser operada é a pintura ampla e abrangente do campo cirúrgico. Antissepsia Soluções antissépticas • Soluções para antissepsia das mãos, as mais adequadas são: Soluções de PVPI degermante à 10%, e solução de Clorexidina a 4 %. • Os principais representantes dos antissépticos são: • As soluções à base de PVPI (Polivinil pirrolidona iodo); • Clorexidina; Soluções antissépticas Degermação • Degermação das mãos e antebraços, denominada como escovação ou antissepsia cutânea. •Para efeitos de antissepsia a mão e o antebraço são divididos em dois territórios: •1º território: mão e punho (área mais nobre devido ao contato direto com os órgão); •2º território: é a parte do antebraço até o cotovelo. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia, e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes. Degermação Degermação Degermação Secagem das mãos Secagem das mãos e antebraços Manuseio de materiais Considerar a lavagem e Degermação das mãos como o principal elemento ou prevenção de infecções Manusear com cautela o material esterilizado, não colocando as mãos na parte interna do pacote; Manusear o material estéril somente com pinça ou mão enluvada; Dispor o material de modo a evitar o cruzamento do campo estéril; Observar no pacote: O lacre, a data da esterilização, a integridade da embalagem, a presença do integrador; Considerar contaminado qualquer material que toque em locais não esterilizados; Procurar reduzir o tempo de exposição do material estéril; Paramentação cirúrgica Processo específico e padronizado, que envolve as técnicas de degermar as mãos, vestir avental ou roupa esterilizados e calçar luvas. Após o término da escovação a equipe deverá encaminhar-se para a sala de cirurgia com os antebraços fletidos, elevados e afastados do corpo. Na sala de cirurgia já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais estéreis), cada avental possui no seu interior uma compressa. Etapas da Paramentação 1. Usa-se a primeira compressa para secar as mãos, iniciando-se pelos dedos, palma, dorso da mão e antebraço. Vira-se a compressa para o lado oposto e inicia-se a secagem da outra mão. Despreza-se a compressa no hamper. Iniciar a colocação do avental cirúrgico. 2. Segurar o avental pela parte superior, com os dedos indicador e polegar de cada mão; 3. Balançar suavemente para que se abra; 4. Vesti-lo cuidadosamente sem tocar na parte externa do mesmo; 5. Solicitar que a circulante da sala ajuste e amarre o avental; 6. Calçar luvas cirúrgicas; Paramentação cirúrgica Calçar luva estéril Referências CARVALHO, Rachel de; BIANCHI, Estela Regina Ferraz (org.). Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. 2. ed. São Paulo: Manole, 2016. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9788520451564. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/97885204515 64. Acesso em: 12 jul. 2019. POSSARI, João Francisco. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2011. Livro digital. (1 recurso online). ISBN 9788576140887. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/97885761408 87. Acesso em: 12 jul. 2019.