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CC_Unidade 02

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS - SIG
Professor:
Me. Nilson Facci
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
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NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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Editoração Flávia Thaís Pedroso
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; FACCI, Nilson.
 
 Conceitos de Controladoria. Nilson Facci.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 35 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Controladoria 2.Administração 3. EaD. I. Título.
 ISBN: 978-85-459-0013-9
CDD - 22 ed. 650
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
06| TEORIA GERAL DOS SISTEMAS
13| VANTAGENS DA OBTENÇÃO E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO
22| DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DO SIG SISTEMAS DE 
INFORMAÇÕES - SIG
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Conhecer a origem da teoria geral dos sistemas e distinguir as características 
de um sistema aberto de um sistema fechado.
 • Evidenciar a relação entre a empresa com o ambiente externo e interno.
 • Identificar o papel do sistema de informação na gestão das empresas e 
conhecer as características do sistema de informações gerenciais – SIG.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Teoria Geral dos Sistemas
 • Vantagens da Obtenção e Difusão da Informação
 • Definições e Objetivos dos Sistemas de Informações - SIG
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS -SIG
INTRODUÇÃO
introdução
Em um ambiente de alta competitividade como o brasileiro, os gestores 
necessitam cada vez mais de informações fidedignas e tempestivas para tomar as 
decisões. Para que os mesmos tenham as informações com estas características, 
faz-se primordial que exista um acompanhamento preciso e constante dos 
processos internos das empresas. Esse acompanhamento pode ser realizado a 
partir da implantação de um Sistema de Informações Gerenciais.
Este estudo, portanto, tem como objetivo demonstrar a grande utilidade dos 
Sistemas de Informações Gerenciais como ferramentas na tomada de decisão das 
empresas, utilizando os estudos de vários autores consagrados nesta temática. O 
tema é de grande importância, uma vez que os sistemas de informações estão 
sendo cada vez mais utilizados pelas empresas, auxiliando todos os setores a 
trabalharem de forma integrada, com fornecimento simultâneo de informações, 
facilitando a gestão dos departamentos e da empresa como um todo.
Será também discutida a necessidade de informações sobre o ambiente 
externo em que a empresa está inserida. Esta visão ressalta as influencias que 
são exercidas por este ambiente externo na eficácia e eficiência das empresas.
Vamos trabalhar os conceitos gerais sobre sistemas e sistemas de informações, 
assim como a sua relação com a gestão das empresas. Será também discutido 
sobre a necessidade de um sistema de informações para a eficácia e eficiência 
empresarial, ao transformar informação em conhecimento, assim como a 
necessidade de adequação dos sistemas gerenciais ao modelo de gestão dos 
administradores.
Pós-Universo 6
Antes de discorrermos sobre um determinado tema, é imprescindível que sejam 
estabelecidos conceitos dos termos utilizados para que a comunicação alcance seus 
objetivos, isto é, para que haja um entendimento sobre a nomenclatura utilizada 
neste estudo.
Por isso, vamos iniciar o texto conceituando o que é sistema. Para Bio (2008, 
p.20), “Considera-se sistema um conjunto de elementos interdependentes, ou um 
todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo”. 
Padoveze (2005, p.28) afirma, ainda, que como resultante do enfoque sistêmico, o 
todo deve ser mais que a soma das partes.
TEORIA GERAL 
DOS SISTEMAS
Pós-Universo 7
Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se com um 
processamento de recursos (entradas do sistema), obtendo-se com esse processamento, 
as saídas ou produtos do sistema. A partir da afirmação exposta pelo autor, podemos 
concluir que um conjunto formado por elementos que cooperam entre si para 
atingir um único objetivo pode ser chamado de sistema. A Figura 1 evidencia o 
funcionamento básico de um sistema.
Figura 1: Componentes do sistema
Fonte: Oliveira (2012)
Padoveze (2005, p.28) conceitua os componentes de um sistema da seguinte forma:
 • Entradas: envolve captação e reunião de elementos que entram no sistema 
para serem processados. Os elementos de entrada devem, depois de 
processados, atender aos objetivos a que se propõe o sistema.
 • Processo de Transformação: Envolve processos para converter os insumos 
(entrada) em produto. O processo possibilita a transformação dos itens de 
entrada em um produto, serviço ou resultado, a partir da interação entre 
os elementos de entrada.
 • Saídas: Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de 
transformação até o seu destino final. A meta de um sistema de informação 
é disponibilizar informações que contenham os atributos desejados pelos 
seus usuários.
Pós-Universo 8
Oliveira (2012) ressalta, ainda, que os elementos do sistema interagem formando um 
todo unitário para atingir um determinado objetivo. Para isto, acrescenta os seguintes 
conceitos:
 • Objetivos: Referem-se aos objetivos dos usuários do sistema e aos do 
próprio sistema. Ressalta-se que sem um objetivo claro e definido, perde-
se a razão da existência de um sistema.
 • Controle e Avaliação: Diz respeito à necessidade de verificar se os objetivos 
pretendidos na implantação do sistema foram atendidos. Faz-se premente 
um modelo de controle e avaliação dos processos elaborados dentro do 
sistema, assim como mensurar os resultados alcançados.
 • Retroalimentação: Consiste em um processo de comunicação que reage 
aos resultados obtidos pelo sistema, incorporando-os aos elementos de 
entrada do próprio sistema, objetivando uma maior eficácia.
Segundo Bio (2008), a concepção de sistema pressupõe que o todo excede a “soma” 
de atividades isoladas. O sistema “[...] deve ser considerado como algo mais do que 
meros componentes reunidos, de forma estática [...]. É necessário conceituá-lo como 
um sistema de partes estreitamente relacionadas, com fluidez dinâmica” (BIO, 2008, 
p.20). Ainda, segundo este autor, ao serem desenvolvidas as bases teóricas sobre 
sistemas, estas tiveram um significativo impacto nos demais campos do conhecimento 
humano, tais como biologia, física, química, sociologia, entre outros.
Acreditamos, portanto, ser importante que, para que o sistema funcione com 
eficácia e eficiência, as partes que o formam têm que ter o mesmo objetivo final. 
É imprescindível também que a comunicação entre os elementos que formam o 
sistema seja livre de ruídos, para que, assim, as informações atinjam de forma plena 
seus usuários.
Pós-Universo 9
Os sistemas podem ser classificados, quando da verificação da sua relação com 
o ambiente externo, de duas formas: Sistemas Fechados e Sistemas Abertos.
 • Sistemas Fechados: Esse tipo de sistema não interage com o ambiente 
externo, é hermético, portanto, nada que aconteça pode influenciar na sua 
sistemática.O relógio, por exemplo, independente do clima, ambiente ou 
proprietário, trabalhará da mesma forma (PADOVEZE, 2005).
 • Sistemas Abertos: Para Bio (2008), a principal característica de um sistema 
aberto é uma constante troca entre o ambiente externo e interno, configurando 
uma interdependência, ou seja, o sistema influencia e é influenciado pelo 
ambiente externo. Os sistemas vivos podem ser considerados como sistemas 
abertos, pois interagem com o exterior. Avaliando esses aspectos, podemos 
ponderar que uma empresa é um sistema aberto, pois sofre influências de 
fatores externos, como mudanças na legislação, alterações no comportamento 
dos consumidores, fornecedores e concorrentes (PADOVEZE, 2005).
Esta situação está retratada na Figura 2, a seguir.
U
SP
UFP
E UERJ
ACADEMIA
PESQUISA
FGV OUTRA
S
SOF
CGU
SPO
A
,s
STIN
OUTRAS
ADM. PÚBLICA
SOCIEDADE
CUSTOS
EFETIVIDADE
EFICÁCIA
EFETIVIDADE
QUALIDADE
DO GASTO
CIDADÃO
LEGISLATIVO
AMBIENTE REMOTO
Cultura
Educação
Legislação
e tributos
Economia
Tecnologia
Concorrentes
Demogra�a
Clima
Recursos
Naturais
Política
Sociedade
AMBIENTE PRÓXIMO
Acionistas
Sindicatos
Comunicação
Clientes Fornecedores
Comunidades
Governo
Entradas Processamento Saídas
Materiais
Equipamentos
Energia
Pessoas
Informações
Empresa
Produtos
Bens
Serviços
Entradas Processamento EXECU
TIVO
JU
D
IC
ÍA
RI
O
Figura 2: Empresa Como um Sistema Aberto
Fonte: Padoveze (2005, p.13)
Pós-Universo 10
A partir do intercâmbio entre o ambiente interno e externo, a empresa se adapta 
para que possa desenvolver suas atividades para evoluir e permanecer no mercado.
Você consegue observar quais são os fatores existentes no ambiente externo 
da empresa onde você trabalha ou conhece?
reflita
Sistema Empresa
Para Rezende e Abreu (2008), sistema e empresas estão intimamente ligados, pois a 
empresa é um sistema aberto e possui vários subsistemas, interdependentes e que 
possuem o mesmo objetivo final.
A empresa é considerada um sistema aberto, pois interage com o meio ambiente, 
tendo que modificar-se constantemente para conseguir atender às necessidades do 
mercado em que está inserida. 
Para Bio (2008, p.20): “A empresa é mais do que a soma de atividades isoladas, tais 
como: vender, comprar, controlar pessoal, produzir, pagar e receber. Há que se buscar 
uma síntese entre as diversas funções, divisões, produtos, mercados e também entre 
ambiente interno e externo da empresa”.
Portanto, por ser um sistema aberto e dinâmico, a empresa é influenciada pelo 
ambiente do sistema empresarial (mercado) ao mesmo tempo em que o influencia.
O sistema empresa é composto por vários subsistemas interdependentes que 
formam o sistema maior. Podemos citar subsistemas dentro de uma empresa, como 
o departamento financeiro e o departamento fiscal, eles se relacionam com o mesmo 
objetivo de formar o sistema empresa (BIO, 2008). Na Figura 3, temos um exemplo 
de uma empresa e seus subsistemas.
Pós-Universo 11
· Preço
· Produto
· Promoção
· Distribuição
· Fabricação
· Qualidade
· Manutenção
· Planejamento
· Obrigações Sociais
· Benefícios
· Planejamento de 
Recursos Financeiros
· Contábil
· Gestão de Recursos 
Disponíveis
Administração de 
Marketing
Administração da 
Produção
Administração 
Financeira
Administração de 
Recursos Humanos
Sistema Empresa
Figura 3: Sistema Empresa e seus subsistemas
Fonte: Elaborada pelo autor
Os subsistemas são interdependentes, mas se relacionam entre si. Por exemplo, na 
compra de mercadoria para revenda, o lançamento da nota fiscal de entrada já registra 
a quantidade adquirida no estoque da empresa. 
Esse mesmo lançamento da NF, automaticamente, gera um título a pagar em 
nome do fornecedor. Assim, a obrigação também já aparece para o sistema financeiro 
e ainda o mesmo lançamento da NF de entrada de mercadoria faz os lançamentos 
contábeis para o departamento de contabilidade. Podemos ver que com apenas o 
lançamento de nota de entrada de mercadoria foram envolvidos três subsistemas 
da empresa, o de controle de estoque, financeiro e contabilidade.
Assim, a compreensão do sistema não pode ser obtida mediante a análise de 
suas partes separadamente.
Com efeito, não é da mera soma das partes que se constitui o sistema, mas sim, 
das conexões e interações entre os seus elementos, das quais resulta para o conjunto 
algo de novo e único que não está contido em cada uma de suas partes isoladamente. 
Pós-Universo 12
A abordagem sistêmica tem, portanto, como ponto de partida, esse resultado novo 
que surge da interação dos elementos do sistema. É a partir do todo, resultante da 
integração das partes, que essas mesmas partes podem ser conceituadas e identificadas 
nas suas diversas funções e interações (SANTOS; PONTE, 1998, p.708).
Para Rezende e Abreu (2008, p. 8), os sistemas nas empresas estão relacionados ao 
“[...] negócio empresarial e no objetivo de auxiliar os respectivos processos de decisão”. 
Para estes autores, os sistemas procuram atuar como:
 • Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intrincada 
abrangência e complexidade.
 • Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e, quando necessária, 
sintética das empresas.
 • Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas 
intensidades e relações.
 • Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica 
organizacional.
 • Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios 
empresariais.
 • Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento.
 • Valores agregados e complementares à modernidade, perenidade, 
lucratividade, competitividade e inteligência empresarial ou organizacional.
A controladoria deve sempre levar em consideração todos os elementos do ambiente 
empresarial para pautar as avaliações de eficiência e eficácia; bem como acompanhar 
essas medidas e verificar, fundamentalmente, se a missão da empresa está sendo 
atingida com a qualidade operacional e estratégica atual.
Pós-Universo 13
Segundo Vaitsman (2001), em toda atividade humana sempre existe a necessidade 
da coleta de dados e uma posterior análise dos mesmos, transformando-os em 
informações, que servem de subsídio para a tomada de decisões. 
“Antes de conhecer qualquer tarefa, temos de aprender a fazer a pergunta: 
De que tipo de informação necessito, sob que forma e quando?”.
Peter Drucker
O que os executivos precisam aprender (p.43)
reflita
VANTAGENS DA OBTENÇÃO 
E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO
Pós-Universo 14
Em virtude da vasta disponibilidade de tecnologia da computação, atualmente, o 
custo para adquirir, processar, armazenar, transmitir e utilizar as informações se tornou 
mais acessível.
Porém, se faz importante decidir quais são as informações que realmente podem 
auxiliar as decisões empresariais, pois nem todas as informações realmente têm a 
capacidade de agregar valor. 
A quantidade e disponibilidade das informações crescem numa progressão 
exponencial, confundindo as pessoas e dificultando, sobremodo, a gestão 
do conhecimento. Sabe-se que tanto a escassez quanto o excesso podem 
ser prejudiciais: perder-se em uma quantidade incontrolável de informações 
é tão nocivo como não possuí-las. Temos de aprender a jogar fora, em vez 
de adorar e acumular informações. Temos de adotar a máxima “quanto 
menos melhor”.
Fonte: (Ponchirolli; Fialho,2005)
saiba mais 
Uma forma de obter as informações necessárias para a tomada de decisões é a 
elaboração de um sistema de informações. Para que possamos discutir sobre sistema 
de informações, é necessário discutir sobre outros elementos, como dado, informação 
e sistema:
a. Dado: pode ser texto, imagem, áudio ou vídeo e é um registro ou anotação a 
respeito de um determinado evento ou ocorrência, ou seja, é a representação 
dos fatos adequadamente abstraídos e modelados de forma a aproveitar ao 
máximo ou recursos de infraestrutura necessários ao seu armazenamentoe 
recuperação. Por exemplo: o nome de um colaborador, o número de horas 
trabalhadas por alguém em uma semana, números de peças em estoque, 
pedidos de venda etc. Os dados não estão necessariamente ordenados e 
estruturados para serem analisados, a fim de se chegar a alguma conclusão, 
mas devem ser passíveis disto. Um dado é, portanto, um simples registro 
de fatos objetivos.
Pós-Universo 15
b. Informação: consiste nos dados que, após um processamento, estão 
organizados ou arranjados de uma maneira significativa e modelados de 
uma forma inteligível e útil para as pessoas interessadas, adquirindo um 
valor adicional além do valor do fato em si. Informação é um conjunto de 
dados, ordenados e estruturados que possuem relevância e finalidade. Por 
exemplo, um gerente pode achar que o conhecimento do total de vendas 
mensais é mais adequado ao seu propósito do que as vendas de cada 
representante de vendas individualmente.
c. Sistema: é um conjunto de elementos ou componentes que interagem 
para se atingir objetivos. Os próprios elementos e as relações entre eles 
determinam como o sistema trabalha. O sistema tem entradas, mecanismos 
de processamento, saídas e feedback.
Gordon e Gordon (2006) discorrem que as informações do sistema possibilitam o 
entendimento sobre os elementos que foram processados e como, por meio deles, 
obtém-se o conhecimento necessário para a tomada de decisões.
Quadro 1: Sistema de Informações
DADOS
Fatos básicos, cifras, 
observações e medições, 
sem contexto ou 
classificação.
→
INFORMAÇÕES
Dados processados: os 
dados foram organizados e 
interpretados.
→
CONHECIMENTO
Um entendimento (ou 
modelo) sobre pessoas, 
objetos ou eventos, 
derivados de informações 
sobre eles.
Fonte: Adaptada de Gordon e Gordon (2006)
Crawford (1994) afirma que conhecimento é a capacidade de aplicar a informação a 
um trabalho ou a um resultado específico. Gordon e Gordon (2006) complementam 
dizendo que “O conhecimento proporciona uma estrutura para interpretar as 
informações” (GORDON; GORDON, 2006, p.5). 
O uso da informação e do conhecimento pelas empresas está vinculado ao modelo 
de gestão destas. A evolução dos modelos de gestão das empresas está relacionada 
às transformações do macro ambiente econômico e social do qual fazem parte. 
Esta relação pode ser visualizada na Figura 4, em que é demonstrada a evolução dos 
modelos de gestão.
Pós-Universo 16
até 1750 1970
O CENÁRIO AMBIENTAL DA EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO
I - ONDAS DE TRANSFORMAÇÃO (MACROAMBIENTE SÓCIO-ECONÔMICO)
II - ERAS EMPRESARIAIS (AMBIENTE ORGANIZACIONAL)
MODELOS TRADICIONAIS DE GESTÃO NOVOS MODELOS DE GESTÃO MODELOS EMERGENTES
Era da produção
em massa
1920
Era da E�ciência
1950
Era da Qualidade
1970
Era da
Competitividade
1990
Era...
2000
Administração
cientí	ca
Administração
das relações
humanas
Administração
burocrática
Outros modelos
tradicionais da
Administração
Administração japonesa
Administração participativa
Administração empreendedora
Administração holística
Empresa virtual
Gestão do conhecimento
Modelos biológicos/
quânticos/ teoria do
caos/ complexidade
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO
Figura 4: Modelos de Gestão
Fonte: Santos et al. (2013)
Segundo Santos et al. (2013), a informação, neste contexto, configura-se como um 
componente essencial a todos os processos organizacionais. “Ela deve ser tanto 
quanto possível constante, atualizada, precisa, capaz de ser difundida e utilizada por 
aqueles que tomam decisões na organização. A qualidade da informação influenciará 
a qualidade da ação que dela é fruto”.
Como pode ser percebido, as mudanças tecnológicas influenciaram os processos 
de produção e, por consequência, os modelos de gestão das empresas, que tiveram que 
adotar um sistema mais democrático de administração, pois as decisões dependem de 
informações que somente conseguem proporcionar decisões eficazes se conseguirem 
espelhar de forma fidedigna a cada vez mais complexa necessidade do mercado 
(principalmente dos clientes).
A criação de um ambiente organizacional, com base na gestão do 
conhecimento, traz a necessidade de uma profunda sinergia entre três 
dimensões organizacionais: infraestrutura, pessoas e tecnologia (PONCHIROLLI; 
FIALHO, 2005, p. 131).
reflita
Pós-Universo 17
Portanto, esse novo contexto empresarial redefine o papel do conhecimento na gestão 
das empresas. Bio (2008, p.50) complementa dizendo que “a abordagem sistêmica 
mostra que os atos do administrador agem não sobre fatos isolados, mas [...], sobre 
um conjunto de partes interdependentes”.
A partir dessa reflexão, pode-se afirmar que com o constante crescimento das 
empresas, tende-se a afastar os administradores das atividades realizadas no “chão 
de fábrica”, dificultando uma supervisão mais direta das operações. Esse fator, aliado 
ao aumento da complexidade do mercado e das constantes mudanças tecnológicas, 
torna o sistema de informações uma ferramenta essencial para a eficácia empresarial.
Sistema de Informação Integrado I 
Em 2006, um estudo do IDC concluiu que o mundo produziu até então 161 
exabytes de dados, 3 milhões de vezes a quantidade de livros alguma vez 
escritos, estimando que em 2010 tínhamos 988 exabytes de informação para 
601 exabytes de armazenamento. O fato é que são muitos dados, alguns 
sem representarem informação (dados e modelos) mas como e onde os 
vamos analisar?
Fonte: <http://guerreirojrpm.wordpress.com/2007/11/09/sistema-de-
informacao-integrado-i/> November 9, 2007
fatos e dados
De acordo com Stair e Reynolds (2006), a informação, para ser valiosa para os gestores 
e tomadores de decisão, deve ter as seguintes características:
a. Precisa – não tem erros. Em alguns casos, a informação imprecisa é gerada 
porque dados imprecisos são alimentados no processo de transformação.
b. Completa – contém todos os fatos importantes. Por exemplo, um relatório 
de investimento que não inclua todos os riscos e possíveis retornos não 
está completo.
c. Econômica – deve ser de produção relativamente econômica. Os tomadores 
de decisão sempre precisam equilibrar o valor da informação com o custo 
de produzi-la. É o chamado custo x benefício.
Pós-Universo 18
d. Flexível – pode ser utilizada para diversas finalidades. Por exemplo, a 
informação sobre o estoque disponível para uma peça em particular pode 
ser útil para o vendedor num fechamento de venda, para o gerente de 
produção, que determina a necessidade ou não de mais estoque, e para 
o executivo financeiro, que especifica o valor total que a empresa investiu 
em estoque.
e. Confiável – deve vir de uma fonte fidedigna. A informação confiável pode 
ser dependente de algum outro fator. Em muitos casos, a confiabilidade 
da informação depende do método de coleta de dados. Em outros, a 
confiabilidade depende da fonte de informação. Por exemplo, um rumor, 
sem fonte conhecida, não pode ser confiável.
f. Relevante – é importante para o tomador de decisão. A queda de preço 
da madeira não é relevante para um fabricante de chip de computador.
g. Simples – não pode ser exagerada e nem complexa. Informação sofisticada e 
detalhada pode não ser necessária, pode até gerar sobrecarga de informações. 
Quando um tomador de decisão dispõe de muita informação, há dificuldade 
em determinar qual delas é realmente importante.
h. Oportuna – é enviada quando necessária. Informação pontual é aquela 
obtida no momento em que é necessária.
i. Verificável – pode-se checá-la. Isso significa que você tem como assegurar 
que a informação está correta, pois dispõe de documentos ou processos 
que sustentam tal informação.
Pós-Universo 19
A informação, portanto, é indispensável para toda e qualquer atividade humana, 
sendo, cada vez mais, vista como uma força importante e poderosa a ponto de dar 
origem a expressões como: sociedade da informação, explosão da informação, era 
da informação, indústria da informação, revoluçãoda informação, sociedade pós-era 
da informação.
Assim sendo, o propósito básico da informação é o de habilitar a empresa a 
alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis e a eficiência na 
utilização do recurso da informação é medida pela relação do custo para obtê-la e 
o valor do benefício do seu uso.
A Controladoria apresenta papel fundamental na prestação de informações sobre 
o desempenho obtido pelas empresas, sua comparação com os resultados projetados 
anteriormente, análise sobre as principais causas nas variações e relato sobre as ações 
desenvolvidas para corrigir tais desvios. Este departamento da empresa deve possuir 
uma base de dados bastante detalhada e confiável sobre os aspectos operacionais, 
financeiros e não financeiros. 
De posse das informações, os gestores estabelecem cenários possíveis, alguns 
considerando apenas a continuidade da situação atual e outros cuja suposição 
revela um exercício de criatividade dadas as mudanças cogitadas. A Controladoria, 
responsável pela qualidade das informações, supre os sistemas com os dados e 
demonstra os resultados alcançados com as ações pretendidas para cada cenário. 
Esse exercício alimenta a busca por soluções, com o objetivo de auxiliar os gestores 
a se antecipar e a preparar melhores estratégias.
A projeção de cenários permite a visão consistente sobre o que pode 
ocorrer no futuro. A construção de diversos cenários possibilita diminuir as 
incertezas com relação a desempenhos futuros. Desta forma, permitindo 
o desenvolvimento de estratégicas específicas para cada possível cenário.
Para saber mais sobre projeção de cenários, leia o livro Controladoria 
Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação, do Professor Clóvis 
Luís Padoveze, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005
saiba mais 
Pós-Universo 20
Consequentemente podemos afirmar que a informação estratégica, para ser útil, 
depende da sua difusão para todos aqueles que atuam direta ou indiretamente 
na administração da empresa. Oliveira et al. exemplificam as informações que são 
utilizadas pelos diversos setores das empresas (OLIVEIRA et al., 2009, p.59).
 • O departamento de vendas recolhe informações sobre contatos de clientes, 
transações e serviços.
 • O departamento de marketing avalia as tendências de mercado e a satisfação 
dos clientes.
 • O grupo de pesquisas e desenvolvimento analisa os avanços tecnológicos 
e as ideias de novos produtos.
 • O departamento de produção concentra-se na inovação de processos e 
na engenharia de produtos; o departamento de tecnologia de informação 
(TI) controla as tendências e os avanços da indústria.
 • O departamento de recursos humanos supervisiona as mudanças e o 
recrutamento da mão-de-obra.
No entanto, afirmam Oliveira et al. (2009), geralmente existem dificuldades na difusão 
das informações em virtude do confinamento destas nos departamentos em que 
elas se originam, e de falta de uma visão geral dos seus gerentes sobre os objetivos 
gerais da empresa.
“Comportamentos positivos como compartilhar informação e obter 
conhecimento duradouro a partir dela são fundamentais e não podem ficar 
apenas a cargo da iniciativa de cada um. Ao contrário, esses comportamentos 
devem se transformar em um objetivo administrativo básico, sem se conservar 
o território exclusivo de gerentes ou de um chefão da TI” (DAVENPORT 1998, 
p. 52).
reflita
Pós-Universo 21
A partir desta reflexão, os autores salientam que é necessário ter uma perspectiva 
multifuncional do processo de informação estratégica, que seria:
 • Percepção: envolve a identificação dos indicadores externos das mudanças 
mais relevantes.
 • Coleta: concentra-se nas formas de reunir informação relevante e 
potencialmente importante.
 • Organização: ajuda a estruturar a informação obtida em meios e formatos 
corretos.
 • Processamento: envolve a análise da informação por meio de métodos e 
instrumentos apropriados.
 • Comunicação: concentra-se em acumular e simplificar o acesso à informação 
para os usuários.
 • Utilização: concentra-se na aplicação de informação de ações e decisões.
Pós-Universo 22
Em decorrência do desenvolvimento da informática e principalmente das redes 
sociais, como visto anteriormente, a captação e geração de informações deixou de 
ser um problema significativo. 
Porém, segundo Oliveira (2012), os executivos das empresas têm os seguintes 
problemas:
a. Há muita informação de mercado inadequada e poucas adequadas.
b. As informações ficam tão dispersas dentro da empresa que exigem grande 
esforço para localizá-las e integrá-las.
DEFINIÇÕES E OBJETIVOS 
DO SIG SISTEMAS DE 
INFORMAÇÕES - SIG
Pós-Universo 23
c. As informações importantes, às vezes, são retidas com exclusividade por 
outros executivos.
d. As informações importantes, geralmente, chegam tarde.
e. As informações, muitas vezes, não são confiáveis.
Em razão destes fatores, as organizações precisam desenvolver um sistema que forneça 
informações integradas e sumarizadas, provenientes do ambiente externo e interno 
da empresa. Esse sistema de informações deve ter capacidade de prover material para 
análise, planejamento e suporte à decisão e que possibilite que gerentes de médio 
escalão visualizem o desempenho de seu departamento e mesmo da organização 
como um todo. Esses sistemas que suprem com informações a média gerência são 
geralmente chamados de Sistemas de Informação Gerenciais (SIG). 
A história também está repleta de exemplos de tomadores de decisão que 
ignoraram informações essenciais. Nas Forças Armadas norte-americanas, 
algumas pessoas sabiam que um grupo de aeronaves voava em direção 
a Pearl Harbor; outros tinham conhecimento que seis aviões de carreira 
japoneses não se encontravam onde deveriam, e ninguém fez nada em 
relação a essas informações. Os engenheiros da NASA sabiam que a vedação 
do ônibus espacial Challenger não funcionava com tempo frio, mas mesmo 
assim o lançamento foi feito num dia frio (DAVENPORT, T. H. 1998).
reflita
Oliveira (2012, p.26) conceitua Sistema de Informações Gerenciais como sendo “o 
processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura 
decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para 
otimizar os resultados esperados”.
Pós-Universo 24
A Figura 5 representa o SIG na visão deste autor.
AMBIENTE
EMPRESARIAL
SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
EXTERNAS
EMPRESA
SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
INTERNAS
SISTEMA
GLOBAL DE 
INFORMAÇÕES
(PARTE)
SIG
Figura 5: Empresa e os sistemas de informações
Fonte: Baseada em Oliveira (2012)
Para Padoveze (2009, p. 43), o sistema de informação pode ser definido como “[...] 
um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados 
segundo uma sequência lógica para o processamento dos dados e tradução em 
informações, para com o seu produto, permitir às organizações o cumprimento de 
seus objetivos principais”. Para este autor, o sistemas de informação pode servir de 
apoio às operações e à gestão das empresas.
Como apoio às operações, o sistema visa proporcionar condições para os 
departamentos executarem as atividades fundamentais da empresa, de forma eficaz. 
Como exemplo, pode-se citar: o sistema de controle de estoque, sistema financeiro, 
controle patrimonial etc.
O sistema de informação auxilia a gestão da empresa ao evidenciar os resultados 
da administração, mensurando o desempenho financeiro e econômico da empresa. 
Os dados utilizados para auxiliar a gestão estão vinculados ao controle das atividades 
operacionais, por isso, é forte o inter-relacionamento entre a função de apoio às 
operações e gestão empresarial. As informações geradas pelo sistema têm como 
objetivo final auxiliar o gestor na tomada de decisões. 
Pós-Universo 25
Esta visão foi sintetizada por Padoveze (2009, p. 44), conforme figura 6.
Sistemas
de Apoio
à Decisão
Sistemas
de Apoio
à Gestão
Sistemas de Apoio
às Operações
Figura6 – Estrutura e integração dos sistemas de informações
Fonte: Padoveze (2009, p. 44)
O surgimento desses sistemas acontece nos estágios de controle e integração, onde 
o usuário é a força propulsora e exige informações em maior quantidade, menor 
tempo e com melhor nível de integração. Um bom exemplo de SIG é um sistema 
que analisa as receitas e as despesas de uma organização e possibilita que gerentes 
as relacionem e comparem com o que foi planejado no orçamento.
As principais funções e características desses sistemas são:
 • Integrar dados de diversas aplicações e transformá-los em informação.
 • Fornecer informações para o planejamento operacional, tático e até mesmo 
estratégico da organização.
 • Suprir gerentes com informações para que estes possam comparar o 
desempenho atual da organização com o que foi planejado.
 • Produzir relatórios que auxiliem os gerentes no processo de tomada de 
decisão.
Pós-Universo 26
A figura 7 representa um exemplo de fluxograma das informações do ambiente 
interno das empresas, onde as mesmas são organizadas e sistematizadas pelo SIG 
visando à emissão de relatórios para que os administradores da empresa, de qualquer 
nível, possam tomar as decisões.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
PROCESSAMENTO
• Controles Operacionais
• Contabilidade
• Finanças
RELATÓRIOS GERENCIAIS
• Demonstração de Resultado
• Balanço Patrimonial
• Fluxo de Caixa
• Orçamento
• Indicadores econômicos e �nanceiros
• Indicadores não �nanceiros
Figura 7: Sistema de informações gerenciais
Fonte: elaborada pelo autor
Diante da Figura 7, é importante salientar que o SIG não é um departamento, mas um 
sistema que permeia todas as atividades da empresa, coletando dados, processando-
os e disponibilizando informações.
Para saber mais sobre a utilização de um Sistema de Informação como 
ferramenta para auxiliar nas gestão das empresas, leia o livro SISTEMAS 
DE INFORMAÇÃO: Um Enfoque Gerencial de Sergio Rodrigues Bio, Auster 
Moreira e REGINATO, Luciane, da Editora Atlas, de 2008.
saiba mais 
Pós-Universo 27
A grande maioria das informações produzidas por um SIG, quer seja para a análise de 
tendências, quer seja para planejamento e revisão, auxilia os gerentes no processo 
de tomada de decisão. Isso significa que um SIG pode ter funções específicas que 
façam parte de ambientes de apoio à decisão.
Para Oliveira (2012, p.31), os benefícios dos sistemas de informações gerenciais 
para as empresas seriam:
 • Redução dos custos das operações.
 • Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e 
rápidos, com menor esforço.
 • Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global.
 • Melhoria nos serviços realizados e oferecidos, quer sejam eles internos à 
empresa e, principalmente, externos à empresa.
 • Melhoria na tomada de decisões, através do fornecimento de informações 
mais rápidas e precisas.
 • Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão.
 • Fornecimento de melhores projeções e simulações dos efeitos das decisões.
 • Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações.
 • Melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que 
entendem e controlam cada parte do sistema considerado.
 • Redução do grau de centralização das decisões na empresa.
 • Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não 
previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais internos 
ou externos.
Pós-Universo 28
 • Melhor interação com os fornecedores, possibilitando, em alguns casos, a 
consolidação de parcerias.
 • Melhoria nas atitudes e nas atividades dos profissionais da empresa.
 • Aumento do nível de motivação e de comprometimento das pessoas 
envolvidas.
 • Redução de funcionários em atividades burocráticas. 
 • Redução dos níveis hierárquicos.
Podemos afirmar, portanto, que a necessidade das organizações de informações que 
auxiliassem as empresas no tocante a resolver seus problemas de gestão foi o impulso 
necessário para que se buscasse o desenvolvimento de um sistema de informações 
estruturado, organizado e eficiente, estimulando e impulsionando a Controladoria.
atividades de estudo
1. A partir dos seguintes conceitos:
I) Qualquer elemento identificado em sua forma bruta, potencialmente útil, mas que 
não tem valor imediato, por si só não conduz a uma compreensão de determinado 
fato ou situação.
II) Informação valiosa da mente humana inclui reflexão, síntese, contexto.
III) Conjunto de subsistemas informacionais que atuam coordenadamente no suporte 
do processo de gestão.
IV) Dado dotado de relevância e propósito.
Qual a opção que melhor representa os conceitos acima, respectivamente:
a) Informação, conhecimento, sistema, dado.
b) Dado, informação, conhecimento, sistema.
c) Sistema, dado, sistema de informação, conhecimento.
d) Dado, conhecimento, sistema de informação, informação.
e) Informação, sistema de informação, conhecimento, dado.
2. Gordon e Gordon (2006) discorrem que as informações do sistema possibilitam o 
entendimento sobre os elementos que foram processados e como, por meio deles, 
obtém-se o conhecimento necessário para a tomada de decisões. Assinale a alternativa 
que discorre corretamente o conceito de Conhecimento segundo Crawford (1994):
a) Conhecimento é o resultado da interpretação de dados que foram anteriormente 
organizados.
b) Conhecimento é um conjunto de elementos ou componentes que interagem 
para se atingir objetivos.
c) Conhecimento é um conjunto de dados, ordenados e estruturados que possuem 
relevância e finalidade.
d) Conhecimento é a capacidade de aplicar a informação a um trabalho ou a um 
resultado específico.
e) Nenhuma das anteriores.
atividades de estudo
3. São chamados de Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) os sistemas que suprem 
com informações a alta e média gerência das entidades. Assinale quais alternativas 
abaixo que NÃO corresponde às características inerentes ao SIG.
a) Um bom exemplo de SIG é um sistema que analisa as receitas e as despesas de 
uma organização e possibilita que gerentes as relacionem e comparem com o 
que foi planejado no orçamento.
b) O SIG é um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros 
agregados, que utiliza somente os fatos econômicos e financeiros das entidades.
c) Pode-se afirmar que o usuário é a força propulsora do SIG, pois exige informações 
em maior quantidade, menor tempo e com melhor nível de integração.
d) Um SIG permeia todas as atividades da empresa, coletando dados, processando-
os e disponibilizando informações.
e) Nenhuma das anteriores.
resumo
Para concluir esse estudo, vamos relembrar os principais aspectos discutidos nas aulas.
Pode-se dizer que informação é o dado trabalhado que permite ao gestor tomar decisões.
A informação seria o resultado da análise da capacidade de produção, custo de venda de produtos, 
produtividade dos funcionários etc. Ao serem utilizadas (informações) pelos gestores, podem 
afetar ou modificar o comportamento existente na empresa, bem como o relacionamento entre 
as suas várias unidades organizacionais. Dessa forma, as informações coletadas pelo sistema de 
informação se transformam em conhecimento utilizado pelos gestores da empresas.
Por isso, um sistema de informações deve ser mais do que o levantamento de dados de uma 
empresa. Ele deve ser um elemento que transforme os fatos financeiros e não financeiros de cada 
atividade dentro de uma empresa em fonte de informações para os seus mais diversos usuários, 
tais como, gerentes, funcionários e proprietários das empresas.
Foi ressaltado também que a empresa é considerada um sistema aberto, pois está sujeita às 
alterações do ambiente externo, novos concorrentes, alterações nas características dos clientes 
(quantidade, mudanças nas preferências de consumo), legislação governamental etc. É importante, 
também, lembrarmos que a empresa é formada por vários subsistemasque, se interligados por 
um sistema de informações adequado às suas características e necessidades, tende a alcançar a 
eficiência e a eficácia operacional.
material complementar
Tecnologia da Informação – Aplicada a Sistemas de Informação 
Empresarias
Autor: Denis Alcides Rezende. Aline França Abreu
Editora: Atlas
Sinopse: Relata conceitos, metodologias e modelos aplicados a sistemas 
de informação (nos níveis operacional, gerencial e estratégico) que 
contribuem com as organizações (privadas e públicas) nas atividades de 
concepção, desenvolvimento e implantação de projetos de sistemas, gestão de informações 
e gestão de informática.
referências
BIO, Sergio Rodrigues. Sistema de Informação: Um enfoque Gerencial. 2. ed. São Paulo: Editora 
Atlas S.A., 2008.
CRAWFORD, R. Na era do capital humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças 
econômicas – seu impacto nas empresas e nas decisões de investimento. São Paulo: Atlas, 1994.
DAVENPORT, T. H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na 
era da informação. São Paulo: Futura, 1998.
GORDON, Steven R.; GORDON, Judith. Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. 3. 
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e 
Práticas. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
OLIVEIRA, Luis Martins; PERES JR., José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria 
Estratégica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
PONCHIROLLI, Osmar; FIALHO, Francisco Antonio Pereira. Gestão estratégica do conhecimento 
como parte da estratégia empresarial. Rev. FAE, Curitiba, v.8, n.1, p.127-138, jan./jun. 2005
REZENDE, Denis Alcides. ABREU, Aline França. Tecnologia da Informação – Aplicada a Sistemas 
de Informação Empresarias. Ed. Atlas, 5. Edição. São Paulo, 2008.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. et al. Gestão do Conhecimento como Modelo Empresarial. 
Disponível em: http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/ Acesso em: 02 jun. 2013.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. 
São Paulo: Pioneira Thomson, 2006.
VAITSMAN, Hélio Santiago. Inteligência Empresarial: Atacando e Defendendo. Editora Interciência. 
Rio de Janeiro, 2001.
resolução de exercícios
1. d) Dado, conhecimento, sistema de informação, informação.
2. d) Conhecimento é a capacidade de aplicar a informação a um trabalho ou a um 
resultado específico.
3. b) O SIG é um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros 
agregados, que utiliza somente os fatos econômicos e financeiros das entidades.
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