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Na obra de arte “O grito”, o pintor Edvard Munch retrata um momento de profunda angústia e de desespero vivido por um ser humano. De maneira análoga à obra artística, é perceptível, na conjuntura hodierna o mesmo sentimento pelas pessoas que são acometidas com mal súbito ou acidente e não recebem intervenções rápidas, como a manobra de heimlich. Dessa forma, é fulcral debater a importância do conhecimento acerca de primeiros socorros no Brasil contemporâneo. A princípio, é relevante ressaltar que oficialmente as práticas de primeiros socorros surgiram no império de Napoleão III, quando o imperador determinou que se deveria instruir as pessoas acerca dos cuidados iniciais com os feridos, principalmente em localidades que viviam em consente guerra. Nessa perspectiva, percebe-se a importância das primeiras intervenções em diversos incidentes visando evitar o sofrimento, as complicações futuras e até mesmo salvar vidas. Dessa forma, é indubitável que a ausência de um atendimento emergencial pode causar modificações físicas e psicológicas nas pessoas presentes nos incidentes, uma vez que os primeiros cuidados com ferimentos, queimaduras e intoxicação, podem ajudar no quadro clínico da vítima e em casos extremos, evitar o óbito. Ademais, de maneira análoga ao conto de fadas “Branca de Neve” – a menina engasga-se com uma maçã na garganta, que recebeu da malvada rainha, ficando sem ar, sendo considerada como morta pelos anões que não sabiam o motivo de Branca está desacordada e como ajuda-la. Nesse sentido, percebe-se a importância do conhecimento acerca dos primeiros socorros, uma vez que uma simples manobra de heimlich poderia ter ajudado a Branca de Neve. Fora do universo literário, é incontrovertível que muitas pessoas desconhecem os procedimentos simples que poderiam salvar a vida de uma pessoa, bem como o caso do campeão baiano de jiu-jítsu que faleceu após se engasgar com um pedaço de carne em Feira de Santana. Destarte, é indubitável que os primeiros socorros têm grande importância na realidade brasileira vigente, tendo em vista que os procedimentos iniciais realizados em pequenos incidentes podem evitar as complicações dos quadros clínicos das vítimas e o possível óbito. Portanto, o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, deve promover cursos de primeiros socorros nas universidades e para a comunidade local, por meio dos estudantes da área de saúde com instruções presenciais nas faculdades ou nos domicílios, buscando atender e instruir as pessoas sobre os procedimentos básicos de intervenção em diferentes situações.
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