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Parasitologia Clínica – NP2 TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS Tamisação: ▪ Princípio: Método para pesquisa de proglotes de Taenia, por meio de lavagem e peneiragem das fezes coletadas durante 24 horas. Diluir as fezes em água de torneira - coar em um tamis - dar jatos de água de torneira e observar macroscopicamente ▪ Finalidade: É um método diagnóstico parasitológico para a teníase muito utilizado hoje em dia, por sua eficácia alta, alta facilidade de realização e baixo custo. Este processo oferece vantagem por permitir o diagnóstico diferencial entre T. solium e T. saginata após clarificação e observação das proglotes. Método de Hoffman - Método de Sedimentação; Pons e Janer ou Lutz ▪ Princípio: Sedimentação espontânea ▪ Finalidade: Método de escolha para a pesquisa de ovos pesados, como os de Schistosoma mansoni, sendo muito útil também para a pesquisa de outros ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários Método de Faust ▪ Princípio: Concentração baseado na centrifugo flutuação em sulfato de zinco de densidade 1,18 para amostra sem conservante e 1,20 para amostra com conservante. ▪ Finalidade: Técnica específica para cistos de protozoários e ovos leves de helmintos (ovos de Schistosoma mansoni, larvas e ovos inférteis de Ascaris lumbricoides poderão ser eventualmente encontrados). Método de Willis ▪ Princípio: O método é baseado sobre uma dupla propriedade que possuem certos ovos de helmintos: a de flutuar na superfície de uma solução saturada de cloreto de sódio de densidade 1,20 e a de aderir no vidro. ▪ Finalidade: Ideal para a pesquisa de ovos leves, como os de ancilostomídeos, semi leves de helmintos e cistos, eventualmente larvas poderão ser encontradas. Método de Rugai Ou Baerman ▪ Princípio: termotropismo e hidrotropismo positivos. Modificação do método de Baermann. ▪ Finalidade: detecção de larvas de nematóides principalmente Strongyloides stercoralis. É uma técnica econômica, higiênica e simples. Oferece vantagens e tem sido largamente utilizada. Método de Hall - MÉTODO DE GRAHAM OU FITA GOMADA OU SWAB ANAL ▪ Princípio: Método baseado na biologia do Enterobius vermicularis. As fêmeas migram para a região anal e perianal, onde fazem sua desova os ovos permanecem aderidos à mucosa nessa região. ▪ Finalidade: São facilmente coletados com fita adesiva. Eventualmente pode ser utilizado para coletar ovos de Taenia. Os ovos aderem aos bastões de colheita e são posteriormente observados ao microscópio. → Interferentes: Uso de anti-helmínticos até há 4 semanas. Uso de pomadas, talco ou higiene antes da colheita. Método Kato-Katz ▪ Princípio: Esta técnica é uma adaptação do método de Kato Miúra para torná-lo quantitativo. ▪ Finalidade: É simples e de fácil execução sendo o método de escolha para a pesquisa de helmintos sobretudo Schistosoma mansoni. → Não é adequado para visualização de protozoários e larvas de helmintos Exame Direto A Fresco ▪ Princípio: Procedimentos eficazes apenas nas infestações maciças. É um método bastante econômico, mas requer bastante prática por parte do examinador. Deve ser utilizado juntamente com outras técnicas, leitura com objetivas de 10 e 40X. ▪ Finalidade: Visam demonstrar a presença de: ovos e larvas de helmintos; cistos ou trofozoítos de protozoários; oocistos ou esporocistos de coccídios e esporos de microsporídios Exame Parasitológico Sanguíneo ▪ É um exame que permite a diferenciação dos parasitos encontrados no sangue periférico a partir da análise morfológica. ▪ É possível, também, por essas técnicas diretas, avaliar a parasitemia do paciente, através da relação do número de leucócitos pelo número de parasitas. Trypanosoma cruzi Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Classe: Zoomastigophorea Família: Trypanosomatidae Gêneros: Trypanosoma Espécie: T. cruzi ▪ Patologia: Doença de Chagas ▪ Ciclo Heteróxeno ▪ Hospedeiro e vetor biológico (barbeiro) ▪ Distribuição geográfica: Sul dos Estados Unidos ao Sul da Argentina ▪ Insetos machos e gêmeas (hematófagos) Triatomíneos Subfamilia: Triatominae Gêneros: Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius, diferenciáveis pela morfologia da cabeça Ciclo Silvestre Ciclo Paradoméstico Ciclo Doméstico Rhodnius neglectus T. brasiliensis T. infestans Panstrongylus megistus T. brasiliensis T. infestans T. brasiliensis Habitat ▪ O agente causador é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas. Morfologia Ciclo biológico ▪ Ciclo biológico em hospedeiro vertebrado e invertebrado. - Ciclo Heteróxeno → Processo: Liberação do parasito com o rompimento celular caracterização inflamatória aos ninhos dos parasitos inflamação se estende por todo órgão ▪ Hospedeiro invertebrado - vetores: → Insetos hematófagos (machos e fêmeas) da subfamília Triatominae. - Existem diferentes espécies com hábitos silvestres e domiciliares. Alimentam-se a noite e ingerem várias vezes o peso do corpo. ▪ Hospedeiro vertebrado - vetores: → Homem e mamíferos silvestres ou domiciliares. Ex. gambas, cuicas, tatu, tamanduá, bicho preguiça, roedores, cães e gatos ▪ Transmissão: → Vetor; Transfusão sanguínea; transfusão congênita; leite materno; alimentos com fezes dos triatomíneos (ex. açaí e caldo de cana; acidentes de laboratórios e outros; ▪ Forma evolutiva (disse que cai na prova ): → Epimastigota Barbeiro → Triplomastigota metaciclico → Amastigota Humanos → Triplomastigota sanguíneo possui duas formas (delgada e larga) Ciclo evolutivo Nas fezes/urina do barbeiro está na forma triplomastigota metaciclica Enquanto ele se alimenta libera substâncias anestésicas - > Prurido/irritação local permite a entrada dele Fagocitose pelos macrófagos teciduais – processo inflamatório – chagoma de inoculação -> Sinal de ramanhã – (se/quando faz chagoma de inoculação no olho) Penetra no nosso organismo e se transforma em amastigota Após 3 horas já se reproduz assexuada - > Divisão binária a cada 20 horas Rompe a membrana do macrófago e ao cair na corrente sanguínea ele se torna triplomastigota sanguíneo Dentro do barbeiro ele é epimastigota – mas ele sugou triplomastigota sanguínea – e sai metaciclica O cinetoplasto diferencia a forma triplomastigota Sintomas ▪ Fase Aguda: → Chagoma De Inoculação → Manifestações gerais de febre, edema localizado e generalizado, hepatomegalia, esplenomegalia, insuficiência cardíaca e algumas vezes neurológica. Penetração do t.cruzi na conjuntiva – sinal de romaña ▪ Fase crônica: → Assintomática de 10 a 30 anos → Eletrocardiograma normal → Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais. → Cardite discreta com denervação do sna → Possibilidade de morte súbita ▪ Forma Digestiva: → Megacólon e megaesôfago → Parasitismo em células musculare e fibroblastos → Dilatação permanente → Espessamento da musculatura → Alteração da mucosa (ulceração) → Alteração da secreção de hormônios Diagnóstico → Métodos de concentração Método de Strout → Inoculação em aninais → Xenodiagnóstico → Hemocultura → Reação de hemaglutinação indireta → Antitripomastigotas vivos → Entre outros exames para diagnostico Ancylostoma Duodenale e Necator Americanus - nematelmintos Ancylostoma Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Família: Ancylostomidae Subfamília: Ancylostominae Gêneros: Ancylostoma Gênero: Necator Espécie: A.duodenale Espécie: N.americanus Necator Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Família: Ancylostomidae Subfamília: Bunostominae Gênero: Necator Espécie: N.americanus → Patologia: ancilostomose ou ancilostomíase(amarelão-icterícia,) → Via de transmissão: Se dá através de contato direto da pele com o solo contaminado (geralmente pelos pés) ou por ingestão acidental da larva presente no ambiente. Apenas 5 minutos de contato direto da pele com o solo contaminado é suficiente para a larva conseguir penetrar o nosso organismo. Habitat ▪ Habitat: porção alta de intestino delgado Morfologia ▪ Vermes asquelmintes, são pequenos vermes cilíndricos, que medem entre 0,5 e 1,5 cm ▪ Ambos apresentam uma boca bem definida, com 2 pares de dentes pontiagudos (A. duodenale) ou duas placas afiadas (N. americanus), que servem para aderir à parede do intestino e sugar o sangue do seu hospedeiro. ▪ Adultos machos e fêmeas, larvas rabditoides e filarioides. ▪ Ovos: indiferenciáveis entre as espécies Ciclo biológico ▪ Patologia: ancilostomose ou ancilostomíase (amarelão- icterícia,) ▪ Possuem dente triangular perfura a parede do vaso sanguíneo, e se alimentam de sangue, podendo causar anemia O bicho penetra através da pele, provocando coceira ou reação alérgica. ▪ Fêmea maior do que o macho. Sintomas ▪ Patologia aguda → Ocasionada pela penetração e migração de larvas: → Hiperemia, prurido, edema, resultante do processo inflamatório e dermatite. ▪ Crônica → Ocasionada pela presença do verme em ação espoliadora: dor epigástrica, diminuição de apetite, cólica, indisposição, náuseas. → Hipoproteinemia - níveis baixos de proteína no sangue Epidemiologia ▪ Ancilostomíase ocorre em crianças com mais de 6 anos, adolescentes e idosos. ▪ Parasito pode sobreviver até 18 anos ▪ Desenvolvimento dos ovos em condições de alta umidade, ausência de raios ultravioletas e presença de matéria orgânica. ▪ A.duodenale: locais temperados 22 mil ovos. E N.americanus: locais tropicais 9 mil ovos (+ frequente no brasil) Diagnóstico ▪ Qualitativo: (Metodo De Hoffman, Faust, Willis.) – Ovos leves ▪ Quantitativo: avalia o grau de infecção (método de stoll) Ascaris Lumbricoides Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Família: Ascarididae Gênero: Ascaris Espécie: Ascaris lumbricoides ▪ Mais prevalentes em países quente e com déficit condições de saneamento básico. ▪ Transmissão: Ingestão de ovos larvados presentes em alimentos ou água contaminada; Aspiração de poeira de solo poluído contendo ovos que ficam retidos no muco nasal; Portadores de verminose não são veículos diretos Habitat ▪ Parasito que vive no intestino delgado do homem, principalmente no jejuno e íleo. Morfologia ▪ Macho: testículos filiformes; canal deferente; canal ejaculador; cloaca; presença de espículos; machos extremidade caudal espiralada - ▪ Fêmea: ovários filiformes – ovidutos – útero – vagina – vulva no terço anterior - As fêmeas são maiores que o macho. ▪ Casca do ovo: formada por 3 camadas: → Interna: mais delgada e impermeável; Média: bastante espessa composta de proteína e quitina; Externa: mais grossa e mamilonada. ▪ Ovos: A quantidade de machos influencia na proporção entre ovos férteis e inférteis. - Ovos inférteis das fêmeas não fecundadas são mais alongados ▪ Larvas: → Larva rabditóide e Larva filarioide Ciclo biológico Ciclo monóxeno (precisa de um hospedeiro) Os ovos chegam através das fezes do meio ambiente, e se transformam e larvas e sobrevivem até 1 ano no meio ambiente. Após a ingestão dos ovos, liberam as larvas e migra para o ceco, atravessando os vasos sanguíneos, passando para o coração e pulmão. No intestino tornam-se adultos depois de 20 a 30 dias de infecção. - Vermes adultos podem viver de 1 a 2 anos no hospedeiro. Ascaris errático: pode deslocar-se de seu habitat natural -> apêndice cecal; canal colédoco; canal de wirsung; eliminação pela boca e nariz. Grande produção de ovos – 200.000/dia Sintomas ▪ Verme adulto: 3 a 4 vermes -> sem manifestações ▪ Mais de 30 vermes: Podem causar: desconfortos abdominais, náuseas, irritabilidade, os vermes podem ser eliminados pela boca e nariz. ▪ Mais comum em crianças entre 2 a 10 anos. ▪ Fígado: focos hemorrágicos; necrose; reação inflamatória; aumento do volume hepático; ▪ Pulmão; quadro pneumônico; edemaciação alveolar com infiltrado; eosinofílico; ▪ Manifestações alérgicas; febre; tosse produtiva e catarro sanguinolento Diagnóstico ▪ Qualitativos: Exame direto e sedimentação espontânea ▪ Quantitativos: Stoll e Kato-Katz. ▪ Entre outros: Pesquisa de larva no escarro; Exame de imagem; Taenia sp.– Solium e Saginata Reino: Animalia Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Família:Taeniidae Gênero:Taenia Espécie: T.solium e T.saginata ▪ Doença: Teníase; Cisticercose ▪ Transmissão: através da ingestão de cisticerco (teniase) ou ingestão do ovo (ciscistercose) ▪ Parasita heteroxeno ▪ Hospedeiro definitivo: homem ▪ Hospedeiro intermediário: suíno para T.solium e bovino para T.saginata ▪ América latina como principal foco de cisticercose Habitat ▪ Habitat: intestino delgado Morfologia ▪ Vermes adultos: → T.solium: 1,5 a 8 metros → T.saginata: 4 a 12 metros → Sobrevida de 25 a 30 anos ▪ Escólex: → Órgão adaptado para fixação - Apresenta quatro ventosas formadas de tecido muscular ▪ Cólo: → Origem das proglotes → Células em atividade reprodutora ▪ T.solium: → Útero quadrangular formado por 12 pares de ramificações dendríticas contendo 80 mil ovos → Eliminação passiva de 3 a 6 anéis unidos → Apólice de aproximadamente 5 proglotes em cadeia → Solium (menor) → Presença de rosto armado com dupla coroa de aproximadamente 25 acúleos ▪ T.saginata: → Útero retangular formado por aproximadamente 26 ramificações dicotômicas com até 160 mil ovos → Eliminação ativa podendo ser encontrada em roupa de cama. → Apólice de 8 a 9 proglotes de cada vez → Saginata (maior) Ciclo biológico ▪ Hospedeiro Definitivo (HD): O hospedeiro intermediário ingere os ovos contendo embrião hexacanto Penetração da oncosfera nas vilosidades intestinais com a ajuda dos acúleos no interior dos tecidos, a oncosfera perde os acúleos transformam-se em cisticerco 4 a 5 meses: 12 mm ▪ Hospedeiro Definitivo (HD): Ação do suco gástrico: o cisticerco envagina-se e fixa-se na parede intestinal através do escólex. Fixação das ventosas à mucosa Para Taenia solium: o rosto insinua-se nas vilosidades com aderência dos acúleos Aproximadamente 3 meses após a ingestão do cisticerco, a tênia adulta já elimina proglotes grávidas. ▪ Tênia saginata: → Para o homem: ingestão de cisticerco na carne de boi crua ou mal-cozida. → Para o gado: Ingestão de ovos lançados no ambiente pelo homem. → Viabilidade dos ovos no ambiente: aproximadamente 4 meses ▪ Tenia solium: → Para o homem: ingestão de cisticerco na carne suína crua ou mal-cozida. → Para o porco: Hábitos coprófagos, ingestão de ovos proglotes intestinais. Sintomas ▪ Pode ser assintomático ▪ Sintomático: → Podem causar fenômenos alérgico ou tóxicos → Apetite excessivo → Alargamento do abdômen → Dores → Perda de peso Diagnóstico ▪ Diagnóstico Direto: → Pesquisa de Oligotrófico nas Fezes, Método de Sedimentação (Hoffmann) ou Método de Fita Gomada (Swab Anal) → Tamisação - realização da identificação entre T.solium E T.saginata pela visualização da morfologia e ramificações uterinas Schistosoma Mansoni Reino: Animalia Filo: Platyhelminthes Família: Schistosomatidae Gênero: Schistosoma Espécies: S. mansoni, S. japonicum, S.haematobium ▪ Doença: Esquistossomose ▪ Via de transmissão: humano - penetração ativa de cercárias na pele e mucosa ▪ Parasito Heteroxéno: → Hospedeiro Definitivo: Homem → Hospedeiro Intermediário: Caramujo do gênero Biomphalaria glabrata Habitat▪ Habitat: vermes adultos no Sistema Porta do Hd - veia mesentérica inferior e plexo hemorroidário Morfologia ▪ Macho: → Apresentam branca → Medem cerca de 1 cm → Presença de canal ginecóforo → Corpo recoberto por tubérculos ▪ Fêmea: → Apresentam coloração acizentada → Medem cerca de 1,5 cm. → Possui tegumento liso ▪ Ovos: → Precisam alcançar o intestino em 20 dias → Viabilidade dos ovos em fezes formadas: 2 a 5 dias → Viabilidade em fezes diarreicas: 1 dia ▪ Miracídeo: → Forma evolutiva infectante ao caramujo, o qual libera substâncias quimiotáticas para a larva → Forma cilíndrica e corpo recoberto de cílios → Penetração do miracídeo no que deve ocorrer dentro das primeiras 8 horas depois da eclosão do ovo ▪ Cercária: → Forma evolutiva infectante ao ser humano → Formada pelo corpo cercariano e cauda bifurcada → Presença de ventosa ventral, com a qual a cercária se fixa na pele do hospedeiro no momento da penetração. Ciclo biológico ▪ Homem parasitado: Esporocisto I, II, III (cercárias) Um único miracídeo pode gerar cerca de 100 a 300 mil cercárias Liberação das cercárias no ambiente Penetração das cercárias na pele do homem Perda da cauda formação do esquistossômulo. O esquistossômulo penetra no tecido subcutâneo – vasos cutâneos – circulação – coração – pulmões – coração esquerdo – fígado - sistema porta intra-hepático. Desenvolvimento do esquistossômulo em machos e fêmeas – 30 dias após penetração. Sintomas → A patogenia será diferente de acordo com a fase do parasito no hospedeiro. ▪ Cercária: → Dermatite cercariana; sensação de comichão, erupção urticariforme, eritema, edema, pápulas e dor. → Vermes adultos: → Lesões hepáticas causadas pela presença dos vermes mortos; → Ação imunogênica (descamação das camadas de glicocálix e da membrana do parasito) → Ação espoliadora (consumo de sangue venoso. Utilizam ferro, globina e glicose) ▪ Ovos: → Resposta inflamatória granulomatosa em torno dos ovos do parasito. - Podem estar localizados no fígado → Granuloma ▪ Fase aguda: → Obstrução embólica e infiltrado inflamatório → Áreas de necrose, formação de granulomas, caracterizando a fase toxêmica → Febre, acompanhada de sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, diarréias, cólicas, tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta, linfadenia, leucocitose com eosinofilia ▪ Fase crônica → Produção de fibrose periportal → Bloqueio da circulação pré sinusoidal, hipertensão portal e hepatoesplenomegalia ▪ Intestino: → Dores abdominais, diarreia mucosanguinolenta e tenesmo; fibrose da alça retossigmóide, diminuição do peristaltismo e constipação constante. ▪ Rins → Deposição de imunocomplexos na membrana basal glomerular. ▪ Fígado → Hepatomegalia; hipertensão portal; esplenomegalia, varizes e ascite (barriga d’água). Diagnóstico ▪ Pesquisa de ovos nas fezes: → Métodos de sedimentação espontânea; método de hoffmann; método de concentração por Tamização; método de kato-katz ▪ Biópsia retal; ▪ Reação Intradérmica; Elisa; Pcr; IFI; entre outros
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