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Monkey Pox _ Varíola Humana

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Monkey Pox / Varíola Humana.
História do Vírus/ Como Surgiu
Supõe-se que o vírus monkeypox foi transmitido aos seres humanos através do contato ou ingestão de roedores contaminados. Inicialmente, a doença se restringiu às regiões da África Central e África Ocidental, se tornando endêmica em países como Camarões, República Centro-Africana, Costa do Marfim, Nigéria, a própria República Democrática do Congo, entre outros.
Da década de 1970 para cá, o número de casos da doença aumentou progressivamente a cada ano. A partir de 2003, ela passou a ser relatada fora do continente africano, geralmente restrita e relacionada a pessoas que viajaram para a África ou tiveram contato com animais vindos de lá.
A explosão de casos aconteceu em maio de 2022, chegando a mais de 27 mil infecções em todos os continentes em menos de quatro meses.
Estrutura do Vírus
A varíola é causada por um vírus que possui material genético constituído por DNA, do gênero orthopoxvirus, família poxviridae.Os poxvírus possuem genoma de dupla fita de DNA (dsDNA) envolto por proteínas formando o nucleocapsídeo, uma membrana de cerne que envolve o nucleocapsídeo, corpúsculos laterais, membrana lipoprotéica e suas estruturas medem aproximadamente 300 nanômetros de diâmetro (0,0003 milímetros). Ao microscópio óptico, após coloração pela fucsina, apresenta-se sob forma de granulações finas, os corpúsculos de Paschen. 
Transmissão 
A principal forma de transmissão da varíola dos macacos, doença também conhecida como monkeypox, ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado de pele a pele. O Ministério da Saúde esclarece como acontece esse contágio e as principais formas de prevenção.
O contágio por contato próximo pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.
O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
Sintomas
Entre os sintomas clássicos da varíola comum e da varíola causada pelo Monkeypox estão a primeira fase de sintomas que se assemelham à uma gripe, como febre, dor de cabeça e dor no corpo, calafrios, exaustão, que podem durar em média três dias. Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele que evoluem em cinco estágios, conhecidos como mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final quando caem. É o contato com elas que causa a transmissão do vírus para outras pessoas.
A partir do quarto ou quinto dia começam o aparecimento do que a gente chama de rash, que terá uma evolução, com aparecimento de lesões na pele, que contém grande quantidade de vírus, que se distribuem para o restante do corpo até a formação das pústulas, quando finalmente secam e formam as crostas.
Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame de PCR para confirmar ou descartar a doença, de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Prevenção
A maneira mais segura de se prevenir contra a varíola dos macacos é evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar as mãos com água e sabão e recomenda-se o uso de máscara de proteção cobrindo nariz e boca.
Vacinas
A Anvisa aprovou, nesta quinta-feira (25/8), a dispensa de registro para que o Ministério da Saúde (MS) importe e utilize no Brasil a vacina Jynneos/Imvanex, para imunização contra a monkeypox. Na decisão, a Diretoria Colegiada (Dicol) aprovou, por unanimidade, a solicitação do MS.
A autorização se aplica à vacina Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA) – vacina contra varíola e monkeypox, vírus vaccínia modificado, cepa Ankara –, que, apesar de ser o mesmo produto, possui nomes diferentes nos EUA e na Europa. A vacina da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricada na Dinamarca e na Alemanha.
O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60°C a -40°C.

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