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SISTEMA DE ENSINO
CONSTITUIÇÃO 
DO ESTADO DO 
TOCANTINS
Constituição Estadual de Tocantins – 
Parte I
Livro Eletrônico
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Constituição Estadual de Tocantins – Parte I
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Constituição Estadual de Tocantins – Parte I ................................................................................................5
Da Organização do Estado ..........................................................................................................................................5
Dos Princípios Fundamentais ...................................................................................................................................5
Das Competências do Estado ...................................................................................................................................7
Da Administração Pública ..........................................................................................................................................9
Dos Servidores Públicos Civis ...............................................................................................................................14
Dos Servidores Públicos Militares ......................................................................................................................17
Resumo ................................................................................................................................................................................19
Exercícios ...........................................................................................................................................................................25
Gabarito ..............................................................................................................................................................................32
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................33
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Constituição Estadual de Tocantins – Parte I
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
ApresentAção
Olá, querido(a) aluno(a)!
É uma grande honra fazer parte da sua preparação para este concurso. 
Explicarei para você todas as disposições da Constituição Estadual de Tocantins, utilizan-
do doutrina e jurisprudência sempre que for relevante para sua prova.
Professor, com tantas matérias para estudar, devo mesmo dedicar tempo para estudar a 
Constituição Estadual?
A resposta é SIM, não poderia ser diferente, você não pode negligenciar nenhuma matéria.
Mesmo que fosse somente uma questão cobrando o conhecimento da Constituição Esta-
dual, ainda assim, faria muita diferença no resultado.
São inúmeros os casos de concurseiros(as) que, pela diferença de uma questão, assumem 
o cargo dos sonhos. O próximo pode ser você!
Feitas estas considerações preliminares, passaremos a proposta do curso.
Metodologia Utilizada
A ideia é de que este curso seja o único material que você precise utilizar na preparação 
para o concurso, desse modo, foi elaborado com a preocupação de não deixar nenhuma lacuna.
Analisaremos todas as disposições da Constituição Estadual, comentando todos os as-
pectos relevantes para o estudo. Somente não haverá comentário quando o artigo for autoex-
plicativo, mas mesmo nesses casos realçaremos os pontos importantes.
Utilizaremos mapas mentais sempre forem mais eficientes para a compreensão do dispo-
sitivo legal, tendo em vista que criam “memória visual” e representam um estímulo cerebral 
diferente durante o estudo.
Ao final de cada aula, estarão o resumo e as questões comentadas que vão preparar você 
para enfrentar a banca.
Avaliação da Aula
Querido(a) aluno(a), quero pedir-te uma gentileza rápida e fácil, peço que você avalie o con-
teúdo desta aula. Caso você tenha gostado da forma pela qual apresentei os conteúdos, avalie 
positivamente, seu feedback é muito importante!
Entretanto, se você não gostou da aula, envie sua crítica e/ou sugestão, ficarei grato em 
saber a sua opinião e poder, com ela, melhorar.
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Constituição Estadual de Tocantins – Parte I
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
Suporte
Quando estudamos um conteúdo novo, dúvidas podem surgir, mas você não pode levá-las 
para a prova.
Por isso, sempre que você sentir necessidade utilize o FÓRUM DE DÚVIDAS para mandar a 
sua pergunta, terei grande satisfação em respondê-lo o mais breve possível.
Vamos ao estudo!
Seja imparável!
#SouGran
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Constituição Estadual de Tocantins – Parte I
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DE TOCANTINS – PARTE I
DA orgAnizAção Do estADo
O estado democrático de direito possui duas características que se destacam. Primeiro, o 
poder emana do povo, que o exerce de fora direta e indireta (por meio de representantes elei-
tos). Segundo, o Estado é regido por normas (Constituição Federal, Constituição Estadual, Leis).
Desse modo, o Estado do Tocantins organiza-se e rege-se pela CE/TO e pelas leis que ado-
tar, além disso, devem ser observados os princípios constitucionais da República.
Dos princípios FunDAmentAis
A Constituição Estadual afirma que o Estado do Tocantins é formado pela união indissolú-
vel de seus Municípios.
Professor, o que significa afirmar que o Estado do Tocantins é formado pela união indis-
solúvel de seus Municípios?
Significa que os Municípios integrantes do estado do Tocantins NÃO podem deixar de per-
tencer ao território de Tocantins. Embora seja possível a divisão, fusão e incorporação de mu-
nicípios (estudaremos este assunto em aula própria).
Continuando nosso estudo, percebemos que a Constituição Estadual afirma que o Estado 
do Tocantins integra, com autonomia político-administrativa, a República Federativa do Brasil.
Você sabe o que significa afirmar que Tocantins possui autonomia político-administrati-
va?
Autonomia político-administrativa é o poder que o estado tem de fazer as suas próprias 
leis e administrar os seus próprios negócios, sempre com observância ao ordenamento jurídi-
co brasileiro, uma vez que, além da Constituição Estadual, existem outras normas que impõe 
obediência ao estado, tal como a Constituição Federal.
Obs.: � Veja que:
 � 1- O Estado do Tocantins possui como símbolos a bandeira, o hino, as armas e o selo 
estadual.
 � 2- Destaca-se que os Municípios podem ter símbolos próprios.
 � 3- Palmas é a Capital do Estado do Tocantins.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
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SOBERANIA POPULAR: a Constituição Estadual reafirma o que preceitua a CF/88 em re-
lação a soberania popular, ou seja, afirma que todo poder emana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, a maneira como ocorre o exercício da sobera-
nia popular deve respeitar o que dispõem, tanto a Constituição Estadual, quanto a Constitui-
ção Federal.
Tripartição de Poderes
São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e 
o Judiciário.
Em regra, é vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas 
funções de um deles, não poderá exercer as de outro, porém, existem ressalvas expressas no 
texto constitucional.
Explico melhor!
Quando você estuda Direito Administrativo, aprende que cada um dos Poderes possui atri-
buições que são típicas, de maneira simples e objetiva cito como exemplo:
• Função Típica do Poder Executivo: Administrar o Estado.
• Função Típica do Poder Legislativo: Legislar e fiscalizar.
• Função Típica do Poder Judiciário: Exercer o Poder Jurisdicional e solucionar as lides.
Porém, cada um dos Poderes do Estado exerce de maneira ATÍPICA função de outros Po-
deres, veja como exemplo:
• Poder Executivo: Emite normas, tais como Decretos, que integram o ordenamento jurídi-
co, exercendo de maneira atípica atividade semelhante à legislativa.
• Poder Legislativo: Realiza CPI, que tem poder instrutório; julga a prestação de contas do 
Poder Executivo, atuando de maneira semelhante ao Poder Judiciário.
• Poder Executivo: Faz licitação para compra de materiais, exercendo de maneira atípica 
função administrativa.
Obs.: � Os tópicos acima foram elaborados de maneira bastante concisa, para que você com-
preenda a norma, o aprofundamento deste assunto ocorre na disciplina de Direito 
Administrativo.
Desse modo, percebemos que cada um dos Poderes exerce funções típicas, mas também, 
exerce de maneira atípica funções de outros poderes.
Conclusão: O que a CE/TO afirma, é que um Poder somente poderá exercer as funções 
de outro Poder (de forma atípica) quando houver previsão na própria Constituição Estadual. 
Evitando, assim, que um Poder invada a esfera de ação de outro, mantendo, assim, a INDEPEN-
DÊNCIA e a HARMONIA entre eles.
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Princípios Fundamentais do Estado
Você sabe quais são os princípios fundamentais do Estado previstos na Constituição Es-
tadual de Tocantins?
São princípios fundamentais do Estado:
• Garantir os direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa dos 
direitos humanos e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação;
• Assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimida-
de dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços;
• Preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos;
• Promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do de-
senvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais;
• Erradicar a pobreza e a marginalização, estimulando o trabalho e criando condições 
para a melhor repartição das riquezas;
• Garantir a educação, a saúde e a assistência aos que dela necessitam, sem meios de 
provê-las.
• Promover o desenvolvimento mediante a adoção de políticas que estimulem a livre ini-
ciativa e a justiça social.
DAs competênciAs Do estADo
Quando o assunto é repartição de competências temos que nos atentar para o que dispõe 
a CF/88, pois foi ela quem, de maneira legitima e inicial, dividiu as competências entre União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Ocorre que a CE/TO tratou, também, a respeito da divisão de competências, por óbvio, não 
pode contrariar o que foi estabelecido pela CF/88.
Obs.: � A competência comum está expressa no art. 23 da Constituição Federal.
Nos termos da CE/TO, compete ao Estado:
• Manter relações com a União, com os demais Estados federados, com o Distrito Federal 
e com os Municípios;
• Organizar o seu governo e a administração própria;
• Contribuir para a defesa nacional;
• Decretar intervenção nos Municípios;
• Elaborar e executar planos regionais de ordenação do território e de desenvolvimento 
econômico e social;
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• Explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, ou firmar acor-
dos, convênios e ajustes, ou, ainda, em colaboração com a União, com outros Estados, 
com o Distrito Federal ou com os Municípios:
− Os serviços de infraestrutura urbana de instalação de energia elétrica e aproveitamen-
to dos cursos de água, de transporte ferroviário, aquaviário e rodoviário intermunici-
pal de passageiros;
− Organizar e manter o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Procuradoria-Geral do 
Estado, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar;
− Organizar e manter os serviços de estatística, geografia, geologia e cartografia esta-
dual;
− Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especial-
mente as secas e inundações;
• Manter e preservar a segurança, a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do 
patrimônio;
• Instituir planos de aproveitamento e destinação de terras públicas e devolutas, compati-
bilizando-os com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária;
• Criar sistema integrado de parques estaduais, reservas biológicas e estações ecológi-
cas, adequado à conservação dos ecossistemas do Estado, para proteção e desenvolvi-
mento da ecologia, da pesquisa científica e da recreação pública.
• Explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na 
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação;
• Acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisas e exploração de recur-
sos hídricos e minerais em seu território.
A competência do Estado para legislar concorrentemente com a União será exercida nos ter-
mos da Constituição Federal.
Importante destacar que a CE/TO estabeleceu que é competência comum do Estado e 
dos Municípios, a implementação continuada de ações voltadas à formação e ao desenvolvi-
mento da criança e do adolescente, de modo a facultar-lhes todas as condições necessárias 
à cidadania.
Essas ações serão agrupadas em programas classificados como:
• Programas estruturais, compreendendo o conjunto de ações voltadas à criança e ao 
adolescente no âmbito das políticas públicas sociais básicas, trabalho, educação e saú-
de;
• Programas redistributivos, compreendendo o acesso dos contingentes de crianças e 
adolescentes a bens e serviços públicos;
• Programas especiais, consistentes no elenco das ações que objetivem a inserção ou a 
reinserção da criança e do adolescente à família, à escola e à comunidade.
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Para financiar os programas e ações mencionadas, o Estado e os seus Municípios consig-
narão em seus respectivos orçamentos no mínimo 3% do valor das dotações destinadas às 
áreas da educação, saúde e desenvolvimento social.
DA ADministrAção públicA
A CE/TO repete os princípios expressos na CF/88 como norteadores da Administração 
Pública, sendo assim, determina que a administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes do Estado e dos Municípios obedeça aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência.
Esses princípios podem ser memorizados pelo mnemônico LIMPE (bastante conhecido 
pelos concurseiros de plantão).
L – Legalidade
I – Impessoalidade
M – Moralidade
P – Publicidade
E - Eficiência
Além dos Princípios mencionados, a CE/TO determina que, ao gerir a Administração Públi-
ca, sejam observadas as seguintes disposições:
• Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham 
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da legislação 
federal.
− Caso não seja observado este mandamento constitucional, haverá nulidade do ato e 
a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
• A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
− Em caso de inobservância, ocorrerá a nulidade do ato e a punição da autoridade res-
ponsável, nos termos da lei.
• O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por 
igual período.
−	 Perceba: O prazo de validade é de ATÉ dois anos, assim, nada obsta que o prazo de 
validade seja inferior ao período de dois anos, se assim ocorrer, somente poderá ser 
prorrogado pelo mesmo prazo de validade correspondente ao inicial.
• Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade sobre 
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
• As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atri-
buições de direção, chefia e assessoramento.
− Perceba:
 ◦ Função de confiança somente pode ser exercido por servidor ocupante de cargo 
de provimento efetivo.
 ◦ Cargo em comissão somente para atribuições de direção, chefia e assessoramen-
to.
 ◦ Dos cargos em comissão deve-se estabelecer um percentual de vagas para serem 
ocupadas por servidores ocupantes de cargos efetivos.
• É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
• O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em legislação federal 
específica.
• A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
• A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender à ne-
cessidade temporária de excepcional interesse público.
−	 Perceba: A Contratação de temporários é somente para “excepcional interesse públi-
co” (Ex. necessidade urgente decorrente de pandemia).
• A remuneração dos servidores públicos e o subsídio (quando adotado este regime de 
pagamento), somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma 
data e sem distinção de índices.
− Resumindo:
 ◦ O valor pago à agentes públicos devem estar previstos em lei, somente ponde ser 
alterado por meio de lei. Em alguns casos existe competência privativa para iniciar 
o processo legislativo da lei que altera o valor pago, nestes casos, a iniciativa priva-
tiva, por óbvio, deve ser respeitada.
 ◦ Há previsão de revisão geral anual dos valores recebidos por agentes públicos em 
razão do trabalho prestado ao Estado (remuneração ou subsídio).
• A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes 
do Estado e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes 
políticos, e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumula-
tivamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
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− A limitação ao teto remuneratório é aplicável às empresas públicas, às sociedades 
de economia mista e às suas subsidiárias que receberem recursos do Estado ou dos 
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
• Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
• É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o 
efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
• Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
• O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredu-
tíveis, porém, em alguns casos é possível reduzir o valor da remuneração ou subsídio, 
são elas:
− Redução para enquadramento no valor do Teto Constitucional (Subsídio do Ministro 
do STF).
− Redução para evitar computo ou acúmulo para fins de concessão de acréscimos ul-
teriores.
− Redução para impedir que quem recebe pelo regime de subsídio tenha acréscimos 
ilegais/inconstitucionais.
• É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compa-
tibilidade de horários nos seguintes casos:
− A de dois cargos de professor.
− A de um cargo de professor com outro, técnico ou científico.
− A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; privativos de médico.
Obs.: � Destaca-se que em qualquer das hipóteses de acumulação lícita de cargos públicos, 
deve-se observar a limitação da remuneração ou subsídio ao teto constitucional.
• A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, funda-
ções, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e socieda-
des controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.
−	 Perceba:
 ◦ A proibição de acumular não é exatamente uma “proibição”,mas uma limitação, 
tendo em vista que em alguns casos (já vistos), é possível a acumulação lícita de 
cargos públicos.
 ◦ Observe que quando há impossibilidade de cumulação, essa limitação ocorre para 
o desempenho de cargos empregos e funções, além disso, é aplicável para autar-
quias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsi-
diárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
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• A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na for-
ma da lei;
• Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de em-
presa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei comple-
mentar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
− Perceba:
 ◦ Lei específica CRIA Autarquia.
 ◦ Lei específica AUTORIZA A CRIAÇÃO de Fundações, Empresas Públicas e Socieda-
de de Economia Mista.
Obs.: � O que muda na prática?
 � No caso de criação de autarquia, não há necessidade de ato posterior de registro, uma 
vez que a lei ESPECÍFICA tem poder para criar a Autarquia.
 � Já no caso das fundações e das estatais, após a lei específica que autorizou a criação 
da instituição, deve haver ato posterior de registro para que a nova pessoa jurídica 
passe a existir.
• Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias de Autar-
quias, Fundações e Estatais (Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista), assim 
como a participação de qualquer delas em empresas privadas.
• As obras, serviços, compras e alienações devem ser contratadas mediante processo de 
licitação pública.
A CE/TO expressa uma das manifestações do Princípio da Impessoalidade, afirmando que 
a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
A CE/TO delegou à lei a competência para disciplinar formas participação do usuário na 
administração pública direta e indireta, determinou que é importante que a legislação infra-
constitucional o seguinte:
• As reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a 
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços.
• O acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de gover-
no.
− Neste caso deve-se observar que em alguns casos é permitido o sigilo, por exemplo 
informações de natureza pessoal e àquelas cujo sigilo seja imprescindível à seguran-
ça da sociedade e do Estado.
• A disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, empre-
go ou função na administração pública.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: a CE/TO reafirmou o que a CF/88 dispõe, ao expressar 
que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a 
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
A lei deve estabelecer prazos prescricionais para ilícitos praticados por qualquer agente, servi-
dor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimen-
to (ação de ressarcimento não prescreve).
RESPONSABILIDADE CIVIL: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, 
prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualida-
de, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa.
INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS: A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocu-
pante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a infor-
mações privilegiadas.
AMPLIAÇÃO DA AUTONOMIA: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos ór-
gãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a 
ser firmado entre seus administradores e o Poder Público, que tenha por objeto a fixação de 
metas de desempenho para o órgão ou entidade.
No caso de ampliação da autonomia gerencia, orçamentária e financeira, deve haver lei 
dispondo sobre:
• O prazo de duração do contrato.
• Os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabi-
lidade dos dirigentes.
• A remuneração do pessoal.
Regras Aplicáveis ao Servidor no Exercício de Mandato Eletivo
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de man-
dato eletivo, aplica-se o seguinte:
• Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou do Distrito Federal, ficará afastado 
de seu cargo, emprego ou função.
• Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar por sua remuneração.
• Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo 
eletivo e, não havendo compatibilidade, será afastado do cargo, emprego ou função e 
poderá optar pela remuneração.
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• Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu 
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por 
merecimento.
• Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão deter-
minados como se no exercício estivesse.
Dos serviDores públicos civis
Neste título, estudaremos tudo o que a CE/TO dispõe a respeito dos servidores públicos civis.
O Estado e os Municípios devem instituir Conselho de Política de Administração e Remu-
neração de Pessoal.
O Conselho deve ser integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.
Ressalta-se que a fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sis-
tema remuneratório devem respeitar o seguinte:
• A natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de 
cada carreira;
• Os requisitos para a investidura;
• As peculiaridades dos cargos.
Obs.: � O Estado manterá escola de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos ser-
vidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a 
promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos 
com os entes federados.
Aos servidores, ocupantes de cargo público, aplica-se:
• Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmenteunificado, capaz de atender às suas neces-
sidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que 
lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
• Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração vari-
ável.
• Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
• Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
• Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos 
da lei.
• Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro sema-
nais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou 
convenção coletiva de trabalho.
• Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos.
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• Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à 
do normal.
• Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal.
• Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias.
• Licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
• Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos ter-
mos da lei.
• Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e se-
gurança.
• Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
Destaca-se que a lei pode estabelecer requisitos diferenciados de admissão, quando a nature-
za do cargo o exigir.
Remuneração e Subsídio
Você sabe qual a diferença entre remuneração e subsídio?
A remuneração é o pagamento feito ao agente público em razão do exercício de cargo, 
emprego ou função pública. No caso de servidor que recebe pelo regime de remuneração, re-
ceberá um valor (previso em lei), acrescido de outras vantagens também previstas em lei, tais 
como: hora extra, adicional de insalubridade, hora noturna, entre outras.
O subsídio também é o pagamento feito ao agente público em razão do exercício de cargo, 
emprego ou função pública, porém, no regime de subsídio o agente público recebe uma par-
cela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de 
representação ou outra espécie remuneratória.
Em alguns casos, a CE/TO determina que seja obrigatório o REGIME DE SUBSÍDIO.
Você sabe quais os agentes públicos que são, obrigatoriamente, remunerados pelo regi-
me de subsídio?
O regime de subsídio é aplicado obrigatoriamente para o membro de Poder, o detentor de 
mandato eletivo e os Secretários Estaduais e Municipais.
De forma facultativa, o regime de subsídio por ser aplicado aos servidores públicos orga-
nizados em carreira.
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Lei do Estado e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor re-
muneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, a limitação ao teto remune-
ratório constitucional.
Obs.: � Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão, anualmente, os valores do 
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
É permitido que lei do Estado e dos Municípios discipline a aplicação de recursos orça-
mentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e 
fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, 
treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço 
público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
Estabilidade
Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso pú-
blico, adquirem estabilidade após três anos de efetivo exercício e de avaliação especial de 
desempenho.
Portanto, além do exercício do cargo por três anos, o servidor será estável se aprovado em 
avaliação especial de desempenho realizado por comissão instituída para essa finalidade.
O servidor público estável só perderá o cargo:
• Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
• Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
• Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei comple-
mentar de âmbito nacional, assegurada ampla defesa.
Imagine que um servidor público tenha sido demitido, e que a demissão foi anulada em 
razão de sentença judicial, você sabe qual a consequência disso?
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeniza-
ção, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço.
A consequência é: REINTEGRAÇÃO do servidor cuja demissão tenha sido anulada.
Imagine, que uma lei extinguiu um cargo, ou declarou o cargo desnecessário, o que acon-
tece com o servidor que ocupa o cargo extinto ou declarado desnecessário?
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Extinto o cargo, ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibi-
lidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo.
Obs.: � A aquisição e perda da estabilidade, a extinção de cargos, empregos e funções, a dis-
ponibilidade, a contagem do tempo de serviço, seus efeitos, a aposentadoria, a previ-
dência e a assistência social dos servidores públicos do Estado e dos Municípios obe-
decerão às regras fixadas pela Constituição Federal.
Dos serviDores públicos militAres
Estudaremos, agora, o que a CE/TO dispõe a respeito dos militares do estado.
Você sabe quem são os Militares do Estado?
Os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são militares do Estado, 
regidos por estatuto próprio, estabelecido em lei.
Obs.: � As patentes com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas 
em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os 
títulos, postos e uniformes militares.
Imagine que um militar do estado assume um cargo de natureza civil, qual a consequên-
cia deste ato?
Depende, veja:
• O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para 
a reserva.
• O militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública temporária, 
não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro.
− Neste caso, somente poderá, enquanto permanecer agregado, ser promovido por an-
tiguidade.
− O tempo de serviço será contadoapenas para promoção por antiguidade e transfe-
rência para a reserva.
− Há limitação de dois anos agregado nesta condição, sendo, depois de dois anos de 
afastamento, contínuos ou não, transferido para a inatividade.
Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. Além disso, o militar, enquanto em efetivo 
serviço, não pode estar filiado a partidos políticos.
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Destaca-se que os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do 
servidor militar para a inatividade são definidos pela legislação infraconstitucional.
Obs.: � As patentes dos oficiais conferidas pelo Governador do Estado.
As promoções dos militares estaduais serão realizadas, anualmente, no dia 21 de abril.
Oficial Indigno ou Incompatível com o Oficialato
Os Oficiais Militares exercem, primordialmente, função de direção e comando, ocupam os 
graus hierárquicos mais altos dentro da carreira militar, assim, em razão das ordens dos ofi-
ciais terem maior abrangência, espera-se que estes militares atuem dentro da legalidade, com 
ética e proporcionalidade.
Sabemos que quando ocorre atuação em desacordo com a lei qualquer pessoa pode sofrer 
sanção estatal, mas para os Oficiais Militares existem, ainda, algumas punições específicas 
que podem ser a eles aplicadas.
Os Oficiais Militares podem ser julgados INDIGNOS DO OFICIALATO, ou seja, não serem 
dignos de ocupar o cargo de oficial, e, também, podem ser julgados INCOPATÍVEIS COM O OFI-
CIALATO, ou seja, suas aptidões e condutas não condizem com o que se espera de um oficial.
A lei castrense é quem distingue as hipóteses de indignidade e de incompatibilidade, são 
circunstâncias distintas, existem condutas que enseja indignidade e outras que geram incom-
patibilidade.
Você sabe como ocorre este julgamento?
Caso o Oficial Militar seja condenado (seja na Justiça Comum, ou na Militar), à pena priva-
tiva de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido a 
julgamento perante a Justiça Militar que decidirá sobre a perda do seu cargo ou patente, se o 
considerar indigno ao oficialato ou com ele incompatível.
Portanto, o julgamento que define se o Oficial Militar é indigno ou incompatível com o ofi-
cialato somente ocorrerá se:
• Oficial condenado por sentença transitada em julgado.
• A condenação pode ter ocorrido tanto na Justiça Comum quanto na Justiça Militar.
• A pena deve ser PRIVATIVA DE LIBERDADE.
• A pena deve ser superior a dois anos.
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RESUMO
Da Organização do Estado
Princípios Fundamentais
São princípios fundamentais do Estado:
− garantir os direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa 
dos direitos humanos e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação;
− assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimi-
dade dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços;
− preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos;
− promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do 
desenvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais;
− erradicar a pobreza e a marginalização, estimulando o trabalho e criando condições 
para a melhor repartição das riquezas;
− garantir a educação, a saúde e a assistência aos que dela necessitam, sem meios de 
provê-las.
− promover o desenvolvimento mediante a adoção de políticas que estimulem a livre 
iniciativa e a justiça social.
Das Competências do Estado
Nos termos da CE/TO, compete ao Estado:
• Manter relações com a União, com os demais Estados federados, com o Distrito Federal 
e com os Municípios;
• Organizar o seu governo e a administração própria;
• Contribuir para a defesa nacional;
• Decretar intervenção nos Municípios;
• Elaborar e executar planos regionais de ordenação do território e de desenvolvimento 
econômico e social;
• Explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, ou firmar acor-
dos, convênios e ajustes, ou, ainda, em colaboração com a União, com outros Estados, 
com o Distrito Federal ou com os Municípios:
− Os serviços de infraestrutura urbana de instalação de energia elétrica e aproveitamen-
to dos cursos de água, de transporte ferroviário, aquaviário e rodoviário intermunici-
pal de passageiros;
− Organizar e manter o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Procuradoria-Geral do 
Estado, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar;
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− Organizar e manter os serviços de estatística, geografia, geologia e cartografia esta-
dual;
− Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especial-
mente as secas e inundações;
• Manter e preservar a segurança, a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do 
patrimônio;
• Instituir planos de aproveitamento e destinação de terras públicas e devolutas, compati-
bilizando-os com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária;
• Criar sistema integrado de parques estaduais, reservas biológicas e estações ecológi-
cas, adequado à conservação dos ecossistemas do Estado, para proteção e desenvolvi-
mento da ecologia, da pesquisa científica e da recreação pública.
• Explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na 
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação;
• Acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisas e exploração de recur-
sos hídricos e minerais em seu território.
A competência do Estado para legislar concorrentemente com a União será exercida nos ter-
mos da Constituição Federal.
Importante destacar que a CE/TO estabeleceu que é competência comum do Estado e 
dos Municípios, a implementação continuada de ações voltadas à formação e ao desenvolvi-
mento da criança e do adolescente, de modo a facultar-lhes todas as condições necessárias 
à cidadania.
Essas ações serão agrupadas em programas classificados como:
• Programas estruturais, compreendendo o conjunto de ações voltadas à criança e ao 
adolescente no âmbito das políticas públicas sociais básicas, trabalho, educação e saú-
de;
• Programas redistributivos, compreendendo o acesso dos contingentes de crianças e 
adolescentes a bens e serviços públicos;
• Programas especiais, consistentes no elenco das ações que objetivem a inserção ou a 
reinserção da criança e do adolescente à família, à escola e à comunidade.
Para financiar os programas e ações mencionadas, o Estado e os seus Municípios consig-
narão em seus respectivos orçamentos no mínimo 3% do valor das dotações destinadas às 
áreas da educação, saúde e desenvolvimento social.
O conteúdodeste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Da Administração Pública
• A CE/TO repete os princípios expressos na CF/88 como norteadores da Administração 
Pública, sendo assim, determina que a administração pública direta e indireta de qual-
quer dos Poderes do Estado e dos Municípios obedeça aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
− Além dos Princípios mencionados, a CE/TO determina que, ao gerir a Administração 
Pública, sejam observadas outras regras, as principiais são:
• Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham 
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da legislação 
federal.
• O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por 
igual período.
• As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atri-
buições de direção, chefia e assessoramento.
• A remuneração dos servidores públicos e o subsídio (quando adotado este regime de 
pagamento), somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma 
data e sem distinção de índices.
• É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o 
efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
• Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
• O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredu-
tíveis, porém, em alguns casos é possível reduzir o valor da remuneração ou subsídio, 
são elas:
− Redução para enquadramento no valor do Teto Constitucional (Subsídio do Ministro 
do STF).
− Redução para evitar computo ou acúmulo para fins de concessão de acréscimos ul-
teriores.
− Redução para impedir que quem recebe pelo regime de subsídio tenha acréscimos 
ilegais/inconstitucionais.
• É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compa-
tibilidade de horários nos seguintes casos:
− A de dois cargos de professor.
− A de um cargo de professor com outro, técnico ou científico.
− A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; privativos de médico.
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Obs.: � Destaca-se que em qualquer das hipóteses de acumulação lícita de cargos públicos, 
deve-se observar a limitação da remuneração ou subsídio ao teto constitucional.
• Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de em-
presa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei comple-
mentar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
− Perceba:
 ◦ Lei específica CRIA Autarquia.
 ◦ Lei específica AUTORIZA A CRIAÇÃO de Fundações, Empresas Públicas e Socieda-
de de Economia Mista.
• Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias de Autar-
quias, Fundações e Estatais (Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista), assim 
como a participação de qualquer delas em empresas privadas.
• As obras, serviços, compras e alienações devem ser contratadas mediante processo de 
licitação pública.
• IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: A CE/TO reafirmou o que a CF/88 dispõe, ao expres-
sar que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos po-
líticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao 
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
− A lei deve estabelecer prazos prescricionais para ilícitos praticados por qualquer 
agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas 
ações de ressarcimento (ação de ressarcimento não prescreve).
RESPONSABILIDADE CIVIL: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, 
prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualida-
de, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa.
• INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS: A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocu-
pante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso 
a informações privilegiadas.
• Regras aplicáveis ao Servidor no exercício de mandato eletivo
− Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou do Distrito Federal, ficará afasta-
do de seu cargo, emprego ou função.
− Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
-lhe facultado optar por sua remuneração.
− Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá 
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do 
cargo eletivo e, não havendo compatibilidade, será afastado do cargo, emprego ou 
função e poderá optar pela remuneração.
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− Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu 
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção 
por merecimento.
− Para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão de-
terminados como se no exercício estivesse.
Dos Servidores Públicos Civis
• O regime de subsídio é aplicado obrigatoriamente para o membro de Poder, o detentor 
de mandato eletivo e os Secretários Estaduais e Municipais.
• De forma facultativa, o regime de subsídio por ser aplicado aos servidores públicos or-
ganizados em carreira.
• Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso pú-
blico, adquirem estabilidade após três anos de efetivo exercício e de avaliação especial 
de desempenho.
• O servidor público estável só perderá o cargo:
− Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
− Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
− Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei com-
plementar de âmbito nacional, assegurada ampla defesa.
• Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e 
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço.
• Extinto o cargo, ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em dis-
ponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequadoaproveitamento em outro cargo.
Dos Servidores Públicos Militares
• O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para 
a reserva.
• O militar da ativa que tomar posse em cargo, emprego ou função pública temporária, 
não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro.
− Neste caso, somente poderá, enquanto permanecer agregado, ser promovido por an-
tiguidade.
− O tempo de serviço será contado apenas para promoção por antiguidade e transfe-
rência para a reserva.
− Há limitação de dois anos agregado nesta condição, sendo, depois de dois anos de 
afastamento, contínuos ou não, transferido para a inatividade.
• Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve.
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• O militar, enquanto em efetivo serviço, não pode estar filiado a partidos políticos.
• As patentes dos oficiais conferidas pelo Governador do Estado.
• Oficial Indigno ou incompatível com o Oficialato
− O julgamento que define se o Oficial Militar é indigno ou incompatível com o oficialato 
somente ocorrerá se:
 ◦ Oficial condenado por sentença transitada em julgado.
 ◦ A condenação pode ter ocorrido tanto na Justiça Comum quanto na Justiça Militar.
 ◦ A pena deve ser PRIVATIVA DE LIBERDADE.
 ◦ A pena deve ser superior a dois anos.
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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa correta.
a) É prudente que o Estado do Tocantins promova o desenvolvimento mediante a adoção de 
políticas que estimulem a livre iniciativa e a justiça social, porém, não tal ação positiva não se 
apresenta como norma constitucional, nem como princípio fundamental.
b) Todo poder emana do povo, que o exerce sempre por meio de representantes eleitos, nos 
termos desta e da Constituição Federal.
c) A Constituição Estadual prevê como um dos princípios fundamentais do Estado, garantir os 
direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa dos direitos humanos 
e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação.
d) É vedado aos Municípios terem símbolos próprios.
002. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário.
b) É assegurado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas funções 
de um deles poderá exercer as funções de outro Poder.
c) “Preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos”, está expresso na Constituição 
Estadual como um dos Princípios Fundamentais do Estado.
d) O Estado do Tocantins, formado pela união indissolúvel de seus Municípios, integra, com 
autonomia político-administrativa, a República Federativa do Brasil.
003. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Considere:
I – Compete ao Estado manter relações com a União, com os demais Estados federados, com 
o Distrito Federal e com os Municípios.
II – O Estado não tem competência para contribuir para a defesa nacional.
III – O Estado não pode decretar intervenção em Município, por ausência de competência, que 
é privativa da União.
Está correto o que se afirma em:
a) I e III.
b) I e II.
c) I, somente.
d) III, somente.
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Constituição Estadual de Tocantins – Parte I
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
Leonardo Deitos
004. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa correta.
a) Compete ao Estado manter e prestar serviço de segurança privada e preservar o patrimônio 
dos agentes públicos.
b) Compete ao Estado instituir planos de aproveitamento e destinação de terras públicas e de-
volutas, compatibilizando-os com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
c) Não é possível ao estado, por ausência de competência, explorar diretamente, ou mediante 
concessão, os serviços locais de gás canalizado.
d) O Estado tem competência para explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços 
locais de gás canalizado, na forma da lei, permitida a edição de medida provisória para sua 
regulamentação.
005. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A competência do Estado para legislar concorrentemente com a União será exercida nos 
termos da Constituição Federal.
b) Não é obrigatório que empresa pública, exploradora de atividade econômica, obedeça aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, pois, do contrá-
rio, implicaria em prejuízo à gestão empresarial.
c) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da legislação federal.
d) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso pú-
blico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo 
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
006. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Considere:
I – O prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por 
igual período.
II – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
III – As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de dire-
ção, chefia e assessoramento.
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Está correto o que se afirma em:
a) I e III.
b) II, somente.
c) I, II e III.
d) II e III.
007. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa correta.
a) É vedado ao Estado e aos Municípios instituir conselho de política de administração e remu-
neração de pessoal, que deve ser seguida a mesma diretriz federal.
b) A fixação dos padrõesde vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório 
observará a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes 
de cada carreira, os requisitos para a investidura e as peculiaridades dos cargos.
c) Lei do Estado e dos Municípios não poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor 
remuneração dos servidores públicos, pois esse assunto é tratado pela CF/88.
d) É vedado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a publicação dos valores do subsí-
dio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
008. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reconduzido, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reintegrado ao cargo de origem, sem direito a indeniza-
ção, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional 
ao tempo de serviço.
b) O Estado manterá escola de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores 
públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na 
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos com os entes federados.
c) O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários Estaduais e Municipais 
serão remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo 
de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie 
remuneratória.
d) Extinto o cargo, ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibili-
dade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo.
009. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Considere:
I – Os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são militares do Estado, 
regidos por estatuto próprio, estabelecido em lei.
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II – As patentes com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em 
plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos, pos-
tos e uniformes militares.
III – O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será exonerado por in-
compatibilidade de função.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
010. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Considere:
O oficial condenado na Justiça Comum ou Militar à pena ______________ superior a ________, 
por sentença transitada em julgado, será submetido a julgamento perante a Justiça Militar que 
decidirá sobre a perda do seu cargo ou patente, se o considerar indigno ao oficialato ou com 
ele incompatível.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas.
a) Privativa de liberdade / dois anos.
b) Restritiva de direito / suspensão.
c) Multa / 15 dias-multa.
d) Privativa de liberdade / quatro anos.
011. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
012. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
A CE/TO delegou à legislação infraconstitucional a competência para reservar percentual dos 
cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definir os critérios de 
sua admissão.
013. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Em regra, o poder púbico pode realizar contratação por tempo determinado de servido-
res públicos.
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014. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Cargos são criados por lei, mas a remuneração atrelada ao cargo pode ser alterada por meio 
de Decreto do Poder Executivo.
015. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da admi-
nistração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes do Estado 
e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos, e os 
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, in-
cluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio 
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
016. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e do Poder Legislativo não poderão ser supe-
riores aos pagos pelo Poder Judiciário.
017. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
É assegurada a vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias para o efeito de remu-
neração de pessoal do serviço público.
018. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acu-
mulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.
019. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competên-
cia e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.
020. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá 
ter caráter educativo, informativo orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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021. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda 
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e grada-
ção previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
022. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor 
ou não, que causem prejuízos ao erário, incluindo as respectivasações de ressarcimento.
023. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públi-
cos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, asse-
gurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
024. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
O Estado manterá escola de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores 
públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na 
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos com os entes federados.
025. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão, anualmente, os valores do subsídio 
e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
026. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even-
tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, 
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço.
027. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
Extinto o cargo, ou declarada a sua desnecessidade, o servidor público civil estável fica-
rá agregado.
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028. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
As patentes com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são asseguradas em pleni-
tude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos, postos e 
uniformes militares.
029. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva.
030. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda E para 
errado e C para certo.
O oficial condenado na Justiça Comum ou Militar à pena privativa de liberdade superior a dois 
anos, por sentença transitada em julgado, será submetido a julgamento perante a Justiça Mi-
litar que decidirá sobre a perda do seu cargo ou patente, se o considerar indigno ao oficialato 
ou com ele incompatível.
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GABARITO
1. c
2. b
3. c
4. b
5. b
6. d
7. b
8. a
9. a
10. a
11. C
12. C
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. C
20. C
21. C
22. E
23. C
24. C
25. C
26. C
27. E
28. C
29. C
30. C
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GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa correta.
a) É prudente que o Estado do Tocantins promova o desenvolvimento mediante a adoção de 
políticas que estimulem a livre iniciativa e a justiça social, porém, não tal ação positiva não se 
apresenta como norma constitucional, nem como princípio fundamental.
b) Todo poder emana do povo, que o exerce sempre por meio de representantes eleitos, nos 
termos desta e da Constituição Federal.
c) A Constituição Estadual prevê como um dos princípios fundamentais do Estado, garantir os 
direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa dos direitos humanos 
e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação.
d) É vedado aos Municípios terem símbolos próprios.
a) Errada. Promover o desenvolvimento mediante a adoção de políticas que estimulem a livre 
iniciativa e a justiça social, além de estar previsto na CE/TO, também, corresponde a um princí-
pio fundamental previsto no artigo 2º, VII da CE/TO.
b) Errada. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou dire-
tamente, nos termos desta e da Constituição Federal. Nos termos do artigo 1º, §1º da CE/TO.
c) Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 2º, I da CE/TO.
d) Errada. Os Municípios podem ter símbolos próprios. Nos termos do artigo 3º, §2º da CE/TO.
Letra c.
002. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Assinale a alternativa INCORRETA.
a) São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário.
b) É assegurado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas funções 
de um deles poderá exercer as funções de outro Poder.
c) “Preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos”, está expresso na Constituição 
Estadual como um dos Princípios Fundamentais do Estado.
d) O Estado do Tocantins, formado pela união indissolúvel de seus Municípios, integra, com 
autonomia político-administrativa, a República Federativa do Brasil.
a) Certa. Não é o gabarito da questão, pois está correto. De acordo com o artigo 4º da CE/TO.
b) Errada. É o gabarito da questão, pois está errado. Ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição, é vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas 
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funções de um deles, não poderá exercer as de outro. Nos termos do artigo 4º, parágrafo úni-
co da CE/TO.
c) Certa. Não é o gabarito da questão, pois está correto. De acordo com o artigo 2º, III da CE/TO.
d) Certa. Não é o gabarito da questão, pois está correto. De acordo com o artigo 1º da CE/TO.
Letra b.
003. (INÉDITA/2022) Nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, responda:
Considere:
I – Compete ao Estado manter relações com a União, com os demais Estados federados, com 
o Distrito Federal e com os Municípios.
II – O Estado não tem competência para contribuir para a defesa nacional.
III – O Estado não pode decretar intervenção em Município, por ausência de competência, que 
é privativa da União.
Está correto o que se afirma em:
a) I e III.
b) I e II.
c) I, somente.
d) III, somente.
I – Certa. Está de acordo com o que dispõe o artigo 6º, I da CE/TO.
II – Errada. Compete ao Estado contribuir para a defesa nacional, nos temos do artigo 6º,

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