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HISTÓRIA DO DESIGN GRÁFICO Prof. Ms. Elizeu N. Silva Popular Transitória Consumível Baixo custo Produção em massa Jovem Espirituosa Sexy Atraente Glamorosa Estes são os termos que Richard Hamilton usa para descrever a Pop Art. Hamilton (1922–2011) foi um artista britânico cuja arte consistia principalmente de colagens com imagens do dia-a-dia. Embora não tenha tido ligação direta com a Pop Art, é considerado como o pai desse estilo. O estilo é considerado um marco na passagem da arte moderna (considerada chata, pedante) para a pós-modernidade na cultura. O estilo aponta para uma crise na arte do século XX deflagrada décadas antes por Marcel Duchamp com seus ready-made – um dos precursores da arte conceitual. “O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?” – Richard Hamilton, 1956 A Pop Art surge na Inglaterra com o Independent Group. Buscavam uma comunicação direta com o público por meio de elementos da Indústria Cultural e fazendo uso da estética kitsch. Adotam signos que povoam o imaginário coletivo, às vezes ressignificando-os ou simplesmente dando-lhes novas roupagens. Seguindo a proposta indicada pelos dadaístas, recusam a divisão entre arte/vida e por isso incorporam personagens das histórias em quadrinhos, dos desenhos animados da televisão, da publicidade e estrelas do cinema. Os principais nomes britânicos do movimento são Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Bake. “Eu era um brinquedo de homem rico”. Colagem de Eduardo Paolozzi, 1947. A Pop Art chega aos EUA nos anos 1950 e chama a atenção de artistas como Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann. Os dois primeiros se tornam os mais conhecidos representantes do movimento. Roy Lichtenstein Andy Warhol Claes Oldenburg James Rosenquist Tom Wesselmann A Pop Art trouxe intensa discussão nas teorias da arte quanto à validade desse estilo como arte. Para alguns eruditos, trata-se de uma arte meramente comercial e que, portanto, não merece o título de arte. Os artistas não se importavam com a crítica de que produziam arte publicitária. Ao contrário, alguns reafirmaram esta posição questionando qual razão impedia que uma arte comercial não pudesse ser, também, arte. Afinal, envolvia também um processo criativo e amparava- se em conceitos, tal qual a considerada “arte erudita”. A Pop Art pode ser tomada como uma ponte capaz de aproximar arte e massas, desmistificando o que antes era reservada a poucos. Contudo, a Pop Art não deve ser confundida com Arte Popular, considerando que esta é uma arte produzida por segmentos populares da sociedade para consumo por estes mesmos segmentos, ideia que não se aplica à Pop Art. Andy Warhol Roy Lichtenstein Publicidade e Pop Art Publicidade e Pop Art Publicidade e Pop Art Publicidade e Pop Art Publicidade e Pop Art
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