Buscar

2 Atividade - Direito do trabalho

Prévia do material em texto

DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° ATIVIDADE: Medidas trabalhistas já adotadas pelos poderes públicos 
(sobretudo Governo Federal e Congresso Nacional) e por empresas e 
sindicatos de trabalhadores, para enfrentar a Pandemia do COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Marcelo José Ladeira Mauad 
Aluna: Luana Bragueroli Massi 
RA: 22260 
Sala: 2AN 
1- A Constituição brasileira, com suas regras e princípios, protegem os 
trabalhadores em situações graves como a que estamos atravessando? 
 
O mundo vive uma pandemia de grave infecção causada pelo Vírus 
COVID-19, que vem causando a morte de milhares de pessoas. 
 
No Brasil tem 46 mortes e 2.201 casos confirmados pelo Ministério da 
saúde, sendo a maioria deles localizados no Estado de São Paulo, 
assim não é razoável que as pessoas permaneçam se deslocando de 
casa para o trabalho e vice e versa, porque está comprovado que esses 
deslocamentos colaboram para o agravamento da infecção. Além disso, 
o contato entre as pessoas é também vetor muito forte para o 
espalhamento do quadro infeccioso, colocando em risco as pessoas que 
estabelecem esse contato e os familiares destas pessoas, que por sua 
vez, viram vetores de propagação do vírus para outros tantos. 
 
Conforme a Constituição Federal: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:” 
 
Percebe-se que o direito à vida é direito fundamental dos brasileiros, e 
então, o é também o direito de preservá-la, o que, nos dias atuais 
significa afirmar que qualquer cidadão brasileiro tem o direito de se 
recusar a sofrer riscos em sua existência por uma infecção com 
tamanha facilidade de disseminação. 
 
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana” 
 
Sendo que, a dignidade é essencialmente um atributo da pessoa 
humana pelo simples fato de alguém "ser humano”, se tornando 
automaticamente merecedor de respeito e proteção, não importando sua 
origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição sócio-econômica. 
 
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o 
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a 
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a 
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” 
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução 
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança;” 
 
Isso posto, conclui-se que a constituição federal de 1988 assegura os 
direitos dos trabalhadores em situação que vivemos hoje. 
 
 
2. Como fica a situação do trabalhador que estiver doente ou contaminado 
ou ainda em situação suspeita de contaminação? Devem ser isolados ou 
colocados em quarentena? Nestes casos, como ficam seus direitos? 
(Atenção ao disposto na Lei 13.979/2020, Art. 2º e 3º, Parágrafo 3º) 
 
Conforme a lei LEI Nº 13.979, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2020 que 
dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde 
pública de importância internacional decorrente do coronavírus 
responsável pelo surto de 2019, em que traz uma 
distinção\consideração sobre isolamento (separação de pessoas 
doentes ou contaminadas) e quarentena (restrição de atividades ou 
separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não 
estejam doentes) no artigo 2°, as medidas que as autoridades poderão 
adotar, no âmbito de suas competências (Artigo 3°). 
No que tange as pessoas afetadas pelas medidas previstas, ou seja, as 
pessoas infectadas pelo Covid-19 (que deverão ser isoladas) terão 
assegurados: 
 
I - o direito de serem informadas permanentemente sobre o seu estado 
de saúde e a assistência à família conforme regulamento; 
II - o direito de receberem tratamento gratuito; 
III - o pleno respeito à dignidade, aos direitos humanos e às liberdades 
fundamentais das pessoas, conforme preconiza o Artigo 3 do 
Regulamento Sanitário Internacional, constante do Anexo ao Decreto nº 
10.212, de 30 de janeiro de 2020. 
(Conforme § 2º). 
 
Em questão do período de ausência: 
§ 3º Será considerado falta justificada ao serviço público ou à atividade 
laboral privada o período de ausência decorrente das medidas previstas 
neste artigo. 
 
 
No que diz respeito aos trabalhadores em situação suspeita de 
contaminação podemos levar em conta o decreto Nº 64.864, de 16 de 
Março de 2020 onde o objeto do decreto é a implementação da jornada 
de trabalho por teletrabalho. Visando a contemplar servidores nas 
seguintes situações: 
I - idosos na acepção legal do termo, por contar com idade igual ou 
superior a 60 (sessenta anos); 
II - gestantes; 
III - portadores de doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, 
hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico. 
A duração dessa modalidade de trabalho, o teleserviço, seria limitada a 
trinta dias, podendo ser prorrogado (§ 1º) 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.979-2020?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Decreto/D10212.htm#anexo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Decreto/D10212.htm#anexo
Decreto impõe aos secretários de Estado que determine aos servidores 
o uso de férias regulares e licença-prêmio, de modo que fiquem ligados 
às atividades laborativas apenas os servidores em número mínimo 
necessário ao funcionamento das atividades essenciais das repartições. 
Secretários de Estado devem buscar mecanismo de atendimento à 
população para diminuir o atendimento presencial e privilegiar o 
atendimento virtual. 
 
Ou seja, os trabalhadores contaminados pelo COVID-19 deverão ser 
isolados e terão assegurados os direitos previstos no Artigo 3°,§ 2º. 
Aqueles que, não contaminados, deverão ter restrição de atividades ou 
separação de pessoas suspeitas de contaminação das pessoas que não 
estejam doentes, isto é, estar de quarentena. 
Em questão do período de ausência podemos levar em conta o Artigo 
3°,§ 3º. 
Conforme o decreto 64.864\2020 tem o intuito de implementação do 
trabalho teleserviço (home Office) para que haja diminuição do 
“atendimento’’ presencial e privilegiar o atendimento virtual para não 
haver propagação do vírus. 
 
3- A Constituição do Estado de São Paulo contém alguma disposição 
aplicável ao trabalhador numa situação como esta? 
 
Conforme os artigos a seguir da Constituição do Estado de SP, podemos 
concluir que contem disposição aplicável ao trabalhador numa situação 
que vivemos hoje diante desta Pandemia. 
 
Artigo 219 - A saúde é direito de todos e dever do Estado 
 
Artigo 223 - Compete ao Sistema Único de Saúde, nos termos da lei, além 
de outras atribuições: 
II - a identificação e o controle dos fatores determinantes e 
condicionantes da saúde individual e coletiva, mediante, 
especialmente, ações referentes à: 
b ) vigilância epidemiológica 
 
VI - a colaboração na proteção do meio ambiente, incluindo do 
trabalho, atuando em relação ao processo produtivo para 
garantir: 
a ) o acesso dos trabalhadores às informações referentes a 
atividades que comportem riscos à saúde e a métodos de 
controle, bom como aos resultados das avaliações realizadas; 
b ) a adoção de medidas preventivas de acidentes e de doenças do 
trabalho 
 
Artigo 229 - Compete à autoridade estadual, de ofício ou mediante 
denúncia de risco à saúde, proceder à avaliação das fontes de risco no 
ambiente de trabalho e determinar a adoção das devidas providências 
para que cessem os motivos que lhe deram causa. 
 
§ 1º - Ao sindicato de trabalhadores,ou a representante que designar, é 
garantido requerer a interdição de máquina, de setor de serviço ou de 
todo o ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente 
para a vida ou a saúde dos empregados. 
§ 2º - Em condições de risco grave ou iminente no local de trabalho, será 
lícito ao empregado interromper suas atividades, sem prejuízo de 
quaisquer direitos, até a eliminação do risco. 
§ 3º - O Estado atuará para garantir a saúde e a segurança dos 
empregados nos ambientes de trabalho. 
§ 4º - É assegurada a cooperação dos sindicatos de trabalhadores nas 
ações de vigilância sanitária desenvolvidas no local de trabalho. 
 
Artigo 277 - Cabe ao Poder Público, bem como à família, assegurar à 
criança, ao adolescente, ao idoso e aos portadores de deficiências, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de 
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e agressão. 
 
 
4- E a Convenção nº 155 da OIT? Com base nela, como devem atuar o 
poder público e as empresas? 
 
A convenção nº 155 da OIT trata da saúde e segurança do trabalhador e 
o meio ambiente de trabalho e aplica-se em todas as áreas de atividade 
econômica e todos trabalhadores da respectiva área. Dentro da 
convenção podemos destacar: 
 
“Art. 4 — 1. Todo Membro deverá, em consulta com as organizações 
mais representativas de empregadores e de trabalhadores, e levando 
em conta as condições e as práticas nacionais, formular, pôr em prática 
e reexaminar periodicamente uma política nacional coerente em matéria 
de segurança e saúde dos trabalhadores e o meio-ambiente de trabalho. 
 
2. Essa política terá como objetivo prevenir os acidentes e os danos à 
saúde que forem consequência do trabalho tenham relação com a 
atividade de trabalho, ou se apresentarem durante o trabalho, reduzindo 
ao mínimo, na medida que for razoável e possível, as causas dos riscos 
inerentes ao meio-ambiente de trabalho.”. 
 
“Art. 5 — A política à qual se faz referência no artigo 4 da presente 
Convenção deverá levar em consideração as grandes esferas de ação 
que se seguem, na medida em que possam afetar a segurança e a 
saúde dos trabalhadores e o meio-ambiente de trabalho: 
 
e) a proteção dos trabalhadores e de seus representantes contra toda 
medida disciplinar por eles justificadamente empreendida de acordo com 
a política referida no artigo 4 da presente Convenção.” 
 
“Art. 13 — Em conformidade com a prática e as condições nacionais 
deverá ser protegido, de conseqüências injustificadas, todo trabalhador 
que julgar necessário interromper uma situação de trabalho por 
considerar, por motivos razoáveis, que ela envolve um perigo iminente e 
grave para sua vida ou sua saúde”. 
 
Isso posto, qualquer trabalhador que achar que corre risco a saúde por 
contaminação do COVID-19 poderá interromper o trabalho. 
Referente ao poder público e as empresas, eles devem assegurar a 
proteção dos trabalhadores, podendo, conforme a Res. SE 25/2020 
modificada pela Res. SE 26/2020, implementar jornada laboral mediante 
teletrabalho, ou seja, home office. 
 
5- O Código Civil dispõe de normas aplicáveis a situações como esta? 
 
A pandemia que vivenciamos hoje enquadra-se em força maior. 
Art. 501 / CLT - Entende-se como força maior todo acontecimento 
inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do 
qual este não concorreu, direta ou indiretamente. 
Seria de súmula importância se todos contribuíssem aos princípios da 
probidade e da boa-fé contratual, pois, através deles que há prováveis 
ajustes contratuais garantindo a continuidade das relações comerciais e 
obrigacionais. 
Porém, havendo imparcialidade, existem artigos que protegem qualquer 
uma das partes caso haja maior onerosidade para um deles. 
Conforme os artigos do código civil: 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão 
do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé 
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso 
fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles 
responsabilizado. 
Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a 
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com 
extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos 
extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do 
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da 
citação. 
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a 
modificar equitativamente as condições do contrato. 
Concluindo-se que o código civil dispõe de normas aplicáveis para a 
pandemia vivenciada. 
 
6- Examine a MP 927, alterada pela MP 928 (Art. 2º, modificou o Art. 18 da 
anterior). Leia-a com atenção. Note que ela institui medidas trabalhistas 
que poderão ser adotadas pelos empregadores para preservação do 
emprego e da renda e para enfrentamento da Pandemia do corona vírus 
(covid-19). 
 
6.1. O Parágrafo único do Art. 1º, da MP, prevê que o disposto na 
Medida Provisória se aplica durante o estado de calamidade pública 
reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 2020, e, para fins 
trabalhistas, constitui hipótese de força maior, nos termos do disposto no 
art. 501 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
 
a) Conceitualmente, a situação atual pode ser enquadrada como caso 
fortuito ou força maior? 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que vivemos 
uma pandemia do novo coronavírus. 
Uma pandemia ocorre quando uma doença espalha-se por uma grande 
quantidade de regiões no globo, ou seja, ela não está restrita apenas a 
uma localidade, estando presente em uma grande área geográfica. 
Concluindo que, a pandemia caudada pelo Covid-19 se encaixa em caso 
fortuito ou força maior pois não há responsabilidade civil. É um 
Fato/Ocorrência imprevisível ou difícil de prever que gera um ou mais 
efeitos/consequências inevitáveis. 
 
b) Tendo em vista o disposto no Art. 7º, VI, da Constituição da República, 
como fica a previsão de redução salarial prevista nos Arts.502 e 503, da 
CLT, sem a realização de negociação coletiva com o sindicato da 
categoria? 
 
Conforme a CLT: 
“Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção 
da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o 
empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização 
na forma seguinte: 
I - Sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478; 
II - Não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em 
caso de rescisão sem justa causa; 
III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o 
art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade”. 
 
“Art. 503 - É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente 
comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da 
empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, 
entretanto, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento), respeitado, em 
qualquer caso, o salário mínimo da região.” 
 
O Artigo 7º, inciso VI, da CF/88 assegura que: 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
VI - Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo 
coletivo; 
 
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/coronavirus
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/
Isso posto, sendo a constituição federal a lei maior, não havendo 
negociação coletiva com o sindicato da categoria se torna 
inconstitucional a redução salarial. 
 
 
6.2. O Art. 2º dispõe que o acordo individual escrito, tem preponderância 
sobre os demais instrumentos normativos, legais e negociais, 
respeitados os limites estabelecidos na Constituição. A própria 
Constituição Federal assenta no Art. 7º, XXVI, c/c Art. 8º, VIII, que as 
negociações coletivas e as convenções e acordoscoletivos têm 
reconhecimento e importância jurídica. O Art. 2º, da MP 927, está de 
acordo com a Constituição Federal? 
 
Diante dos artigos 7 e 8 da constituição federal e do artigo 2° da MP 
927: 
 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social. 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o 
seguinte: 
VIII - e vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do 
registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, 
se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo 
se cometer falta grave nos termos da lei. 
 
Art. 2º Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º, 
o empregado e o empregador poderão celebrar acordo individual escrito, 
a fim de garantir a permanência do vínculo empregatício, que terá 
preponderância sobre os demais instrumentos normativos, legais e 
negociais, respeitados os limites estabelecidos na Constituição 
 
Podemos perceber que, o artigo 2° da MP não está de acordo com a 
constituição federal, resultando em inconstitucional, pois a CF/88 é 
soberana (lei maior), ou seja, tudo que está escrita nela tem maior valor 
jurídico. 
 
6.3. Dentre as medidas flexibilizantes adotadas pela MP, destaque duas 
que, na sua avaliação, são mais efetivas para proteger o trabalhador 
neste momento. Explique. 
 
Art. 4º Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º, 
o empregador poderá, a seu critério, alterar o regime de trabalho 
presencial para o teletrabalho, o trabalho remoto ou outro tipo de 
trabalho a distância e determinar o retorno ao regime de trabalho 
presencial, independentemente da existência de acordos individuais ou 
coletivos, dispensado o registro prévio da alteração no contrato 
individual de trabalho. 
 
Esse artigo diz que o empregador mesmo que não há acordos 
individuais ou coletivos poderá, a seu critério, alterar o regime de 
trabalho presencial para o teletrabalho, ou seja, home office. 
Consequentemente diminuindo o risco a contaminação e disseminação 
pelo Covid-19 (por não haver “atendimento” presencial). 
 
Art. 6º Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 1º, 
o empregador informará ao empregado sobre a antecipação de suas 
férias com antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas, por 
escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado 
pelo empregado.” 
 
O artigo 6º favorece os trabalhadores na medida que muitos serviços só 
podem ser feitos presencialmente, não sendo cabível o “teletrabalho”, 
então, para os serviços que só podem ser feitos presenciais, a melhor 
coisa para se fazer é antecipar as férias para que o funcionário fique em 
casa e assim, preserve sua saúde 
 
6.4. Dentre as medidas flexibilizantes adotadas pela MP, destaque duas 
que, na sua avaliação, são mais efetivas para atender aos interesses 
dos empregadores neste momento. Explique. 
 
“Art. 2º Durante o estado de calamidade pública a que se refere o art. 
1º, o empregado e o empregador poderão celebrar acordo individual 
escrito, a fim de garantir a permanência do vínculo empregatício, que 
terá preponderância sobre os demais instrumentos normativos, legais e 
negociais, respeitados os limites estabelecidos na Constituição.” 
 
O Art. 2º, atende ao interesse do empregador, pois ele facilita a relação 
entre empregado e empregador referente a acordos individuais de 
trabalho durante o período de pandemia. 
 
O Art. 4º se refere ao teletrabalho, esse artigo beneficia tanto o 
empregado que pode fazer seu trabalho em casa sem correr o risco de 
contaminação, quanto o empregador que, com seus funcionários 
trabalhando em casa, mantém a empresa em funcionamento tentando 
assim, diminuir o máximo possível os prejuízos causados pela 
pandemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• FONTES: 
 
 
https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/consequencias-juridicas-do-
coronavirus-covid-19 
http://www.flaviotartuce.adv.br/assets/uploads/artigosc/Giselda_excludentes.doc 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13979.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10192.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4923.htm 
https://saude.abril.com.br/medicina/oms-decreta-pandemia-do-novo-coronavirus-saiba-
o-que-isso-significa/ 
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-edilicias/322577/covid-19-contratos-de-
locacao-e-onerosidade-excessiva 
https://noticias.r7.com/prisma/o-que-e-que-eu-faco-sophia/entenda-o-que-muda-nas-
regras-de-trabalho-durante-a-pandemia-23032020 
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_7_.asp 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Mpv/mpv927.htm 
https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/consequencias-juridicas-do-coronavirus-covid-19
https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/consequencias-juridicas-do-coronavirus-covid-19
http://www.flaviotartuce.adv.br/assets/uploads/artigosc/Giselda_excludentes.doc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13979.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10192.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4923.htm
https://saude.abril.com.br/medicina/oms-decreta-pandemia-do-novo-coronavirus-saiba-o-que-isso-significa/
https://saude.abril.com.br/medicina/oms-decreta-pandemia-do-novo-coronavirus-saiba-o-que-isso-significa/
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-edilicias/322577/covid-19-contratos-de-locacao-e-onerosidade-excessiva
https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-edilicias/322577/covid-19-contratos-de-locacao-e-onerosidade-excessiva
https://noticias.r7.com/prisma/o-que-e-que-eu-faco-sophia/entenda-o-que-muda-nas-regras-de-trabalho-durante-a-pandemia-23032020
https://noticias.r7.com/prisma/o-que-e-que-eu-faco-sophia/entenda-o-que-muda-nas-regras-de-trabalho-durante-a-pandemia-23032020
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_7_.asp
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Mpv/mpv927.htm

Continue navegando