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RESUMO PARA PROVA FEB

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INÍCIO DA COLONIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA CANA DE AÇÚCAR – AULA 1
- A ocupação do Brasil colonial foi uma das consequências da expansão marítima portuguesa.
-O sentido da colonização era cultivar produtos tropicais de forma lucrativa para o comércio europeu, de modo a não competir com as culturas de clima temperado existentes na Europa.
- Os produtos seriam tropicais porque a produção colonial deveria ser complementar, e nunca competitiva, à produção europeia. 
- A produção de cana de açúcar no Nordeste, marcada por alta rentabilidade, foi fundamental para garantir a ocupação e domínio da colônia brasileira por Portugal. 
- O baixo custo de produção da empresa colonial agrícola estava assentada em três elementos principais: latifúndio (uso extensivo da terra), monocultura (cultivo de 1 único produto), trabalho escravo (dificuldade de acesso à mão de obra barata). 
- A alta lucratividade - requisito fundamental para a operação da empresa colonial agrícola, foi assegurada pelo monopólio comercial, determinado pela metrópole portuguesa.
- A economia colonial agrícola entrou em crise após a invasão holandesa.
- A expulsão dos holandeses, em 1654, foi fundamental para a quebra do monopólio brasileiro na oferta de açúcar no mercado mundial. Pois esses se tornaram concorrentes na produção de cana de açúcar nas Antilhas. Gerando uma crise econômica canavieira (declínio do preço da cana no mercado externo – devido ao aumento da oferta).
- A crise da economia canavieira não foi superada. Até que a mineração substituísse a cultura de cana-de-açúcar como principal fonte de renda de exportações, no século XVIII, com a descoberta de Ouro e diamante em Minas Gerais. 
- Com a descoberta de ouro, iniciou-se um novo ciclo na economia colonial, intensificando as relações entre metrópole e colônia.
A INTERIORIZAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL – AULA 2
- As atividades pecuárias e mineiras, assim como as missões dos jesuítas, levaram à ocupação do interior do País, povoando-o e promovendo uma dinâmica social, política e econômica do Brasil, favorecendo sua independência de Portugal.
- A ocupação do Nordeste, Sudeste e Centro Oeste ocorreu a partir do século XVII. O gado foi o instrumento principal desta ocupação, principalmente por atender às necessidades das fazendas produtoras de monocultura visando ao mercado externo. 
- A mineração foi responsável pelo deslocamento do centro econômico colonial do Nordeste para o Centro-Sul.
- A ocupação do Sul, do vale amazônico e o movimento de bandeiras foram importantes para o desenvolvimento de atividades econômicas no interior do país, assim como a pecuária e a mineração. 
A CRISE COLONIAL NO BRASIL – AULA 3
- A crise do antigo sistema colonial no Brasil foi determinada diretamente pelas amarras relacionadas ao exclusivo comércio (pacto colonial) imposto pela metrópole portuguesa
- O processo de separação colônia/metrópole só viria a ser precipitado pela invasão francesa a Portugal e a vinda da corte para o Brasil em 1808.
- O processo de independência não era marcado por um forte sentimento nacionalista, estava relacionado a questões econômicas uma vez que a economia era claramente voltada para o exterior, com um mercado interno extremamente restrito.
- Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil em relação a Portugal, conquistada, então, a autonomia política, mas não a econômica: Portugal exigiu 2 milhões de libras para reconhecer a independência do Brasil.
- No plano interno independência não provocou grandes mudanças. A estrutura agrária permaneceu inalterada, com base na escravidão, na monocultura e no latifúndio, e a distribuição de renda continuava desigual, beneficiando, principalmente, a elite agrária.
- A vinda da corte portuguesa para o Brasil + tratados com a Inglaterra causou o rompimento definitivo do pacto colonial.
ECONOMIA CAFEEIRA ESCRAVISTA – aula 4
Século XIX estagnação da economia brasileira, após a Independência. No campo Externo: pelas vantagens
 Econômicas dadas a Inglaterra + outros 
 países. 
 Interno: concorrência na cultura da cana 
 de açúcar e algodão no mercado 
 internacional. Queda do preço 
 mercado externo	redução da receita 
 de exportação brasileira.
 
- Nesse cenário o Café entra como substituto para exportação! 
- O início da produção de café para exportação no Brasil só foi possível em razão das condições altamente favoráveis no Vale do Paraíba!
- Apesar da elevação dos preços internacionais do café e da abundância de terras, a produção do café só foi viável pela abundância de capital ocioso da decadente atividade mineradora e da oferta de mão de obra escrava, garantindo a rápida expansão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba. 
- O cultivo do café seguiu as mesmas características básicas das demais culturas para exportação base na escravidão, na monocultura e no latifúndio.
- O uso inadequado da terra+fim do tráfico de escravos fez com que o cultivo do café migrasse do vale do Paraíba para o Oeste Paulista.
ECONOMIA CAFEEIRA COM TRABALHO LIVRE – AULA 5
- A introdução do imigrante na produção de café no oeste paulista propiciou aos fazendeiros da região uma solução viável para o problema da escassez de mão de obra.
- A produção do café no oeste paulista apresentou duas formas bem-marcadas de utilização da mão de obra imigrante: o sistema de parceria, no oeste velho paulista e o sistema de colonato, no oeste novo paulista.
- O grande problema do sistema de parceria dizia respeito à relação fazendeiros/colonos, que era na verdade uma continuação das condições de escravidão nas bases do trabalho e do nível de vida.
- Já sistema de colonato garantiu forte aumento do fluxo de imigrantes para a produção de café para exportação no oeste paulista. (condições mais favoráveis para imigração).
POLÍTICAS DE SUSTENTAÇÃO DA RENDA DA CAFEICULTURA NA REPÚBLICA VELHA-AULA 6
- A desvalorização cambial do final do século XIX ou República Velha no Brasil resultou tanto da queda sensível do preço do café no mercado internacional quanto da queda da receita de exportações.
- A desvalorização cambial era uma realidade decorrente de dois fatores: 
(1) redução da entrada de moeda estrangeira no país, devido à queda do preço internacional do café, 
 (2) pressão política dos cafeicultores, visando preservar seus ganhos em moeda nacional.
- No governo Campos Sales, a política foi direcionada para definir uma trajetória de saneamento monetário capaz de impor uma inversão dos movimentos da taxa cambial, permitindo a valorização da moeda nacional. 
- A política de saneamento monetário implementada por Joaquim Murtinho no governo Campos Sales implicou em forte valorização do mil réis e um rápido processo de deflação no país. 
- A política econômica de Murtinho no governo Campos Sales permitiu uma estabilização monetária da economia brasileira.
- O Convênio de Taubaté foi implementado para evitar uma queda substancial dos preços do café no mercado internacional.
ORIGENS DOS DESEQUILÍBRIOS REGIONAIS NO BRASIL – AULA7
- A industrialização paulista acirrou profundamente os desequilíbrios regionais brasileiros que já eram visíveis desde o início da colonização. 
- A industrialização iniciada em São Paulo observarelação estreita com a acumulação de capital cafeeiro e a utilização da mão de obra no sistema de colonato.
- De acordo com Celso Furtado, o desenvolvimento industrial seria uma condição fundamental para a melhoria das condições socioeconômicas no Brasil, principalmente pelo aumento da produtividade e do emprego mais qualificado.
A REVOLUÇÃO DE 1930: MARCO POLÍTICO ENTRE O MODELO PRIMÁRIO EXPORTADOR E A INDUSTRIALIZAÇÃO SUBSTITUTIVA DE IMPORTAÇÕES – AULA 8
 ERA VARGAS:
- Delimitou a passagem de um modelo primário-exportador (para mercado externo), para o modelo
de industrialização substitutiva de importações (para mercado interno)
- Política de valorização do café (relação direta com o avanço da industrialização por substituição de importações no país).
- Características da revolução de 30: 
- Deslocamento da economia brasileira de agroexportador para a indústria; 
-Processo migratório da área rural para cidade decorrente do avanço da industrialização, bem como uma alteração na composição do PIB; 
- Centralização do poder público. 
ORIGENS DA INDÚSTRIA NO BRASIL- AULA 9
 As quatro principais teorias que se propõem a explicar o início da nossa industrialização.
- Teoria dos Choques Adversos: relação entre as crises internacionais e os surtos de industrialização em uma economia dependente das exportações.
- Ótica da industrialização liderada pela expansão das exportações: relação direta entre o avanço da atividade cafeeira para exportação e o surgimento da indústria em São Paulo.
- Ótica do capitalismo tardio: estabelecer um conjunto de determinantes internos para a gênese e consolidação da
indústria no Brasil.
- Ótica da industrialização como um resultado de políticas governamentais: identificar elementos de política econômica
governamental que visavam promover a industrialização.
- O processo de substituição de importações duas fases distintas, são elas:
>Em sua fase fácil: crescimento espontâneo da industrialização.  
>Em fase difícil: necessidade mais investimentos na indústria com insumos mais sofisticados para atender a demanda, havendo necessidade de importa-los, pois no Brasil ainda não havia tecnologia para fabricação. 
- Apesar do termo "industrialização por substituição de importações", o processo, como definido pela Cepal não representava uma redução no volume de importações, pois embora as importações diminuíssem em alguns setores, elevavam-se em outros setores.
- Segundo Prebisch, as relações centro/periferia tendem a reproduzir as condições de subdesenvolvimento e a aumentar a distância que separa países desenvolvidos daqueles não desenvolvidos.
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTISMO NA FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – AULA 10
- Segundo a Cepal, os países latino-americanos eram pobres porque eram subdesenvolvidos, isto é, sua economia estava baseada nas atividades primárias. Os países ricos, por outro lado, tinham sua riqueza relacionada à industrialização, que lhes permitia auferir aumentos de produtividade superiores aos das economias que se baseavam na agricultura.
- A Cepal reinterpretou a formação econômica dos países latino-americanos, e defendeu a industrialização como instrumento de combate à pobreza.
AVANÇO DA INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA COM A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE METAS – AULA11
- A Sumoc utilizou-se de mecanismos de controle monetário e cambial, para tentar combater a inflação. 
- A Sumoc instituiu a proibição de importar produtos com similares produzidos nacionalmente. Isto representou um forte estímulo para o produtor interno.
- O sistema de câmbios múltiplo, resultante da Instrução 70 da Sumoc: 
>Estimulou a importação apenas de bens de capital e intermediários que o país não produzia.
> Desestimulou as importações dos bens que havia produção similar no mercado interno.
- Plano de Metas, contribuindo para o amadurecimento da estrutura industrial brasileira, através das metas de energia, transportes e indústrias de base permitiram que a industrialização brasileira avançasse.
- A implantação da indústria automobilística foi crucial para o Plano de Metas, pois estimula outros importantes setores da economia.
- A construção de Brasília é considerada a meta síntese por Juscelino Kubitschek.
- O Banco Central foi criado para, entre outras funções, assumir o papel antes exercido pela SUMOC e pelo Banco do Brasil enquanto Autoridade monetária. 
 
A DÉCADA DE 1960 NO BRASIL: O DEBATE ACERCA DA ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA – AULA12
- Década 1960 - queda dos níveis de crescimento da economia brasileira, associava a estagnação da economia
Plano de Metas (voltada para indústria de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos). Contribuiu para a estagnação econômica. 
- Década de 1970 – Milagre econômico (retomada do crescimento econômico) decorrente da formação de um mercado consumidor.
AS REFORMAS MONETÁRIA E FINANCEIRA DE 1964 – AULA 13
- Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) fundamental para garantir o controle da inflação no Brasil, por meio da criação de estrutura monetário-financeira principalmente na década de 1960.
- Determinantes básicos das reformas monetária e financeira se relacionava à incapacidade da economia de funcionar com taxas crescentes de inflação sem haver garantia de valorização real.
TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS, POLÍTICAS E DEMOGRÁFICAS RESULTANTES DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL NO PERÍODO 1930-1964. – AULA 14
- Com avanço da industrialização no Brasil após a década de 1930, foi possível perceber grandes mudanças estruturais na Economia e na demografia brasileiras. 
- A expansão industrial ampliou a classe trabalhadora urbana, tornando-a um ator político na estrutura política brasileira.
- Revolução de 1930 foi uma ruptura política que marcou a ascendência da classe urbana, beneficiada com a implantação dos direitos trabalhistas e previdenciários. 
- As Reformas Monetária e Financeira após o golpe militar de 1964 foram importantes para fortalecer os instrumentos de financiamento na economia brasileira.
- Mesmo com a industrialização pesada e crescimento econômico resultante, não houve melhora nas condições de distribuição de renda no Brasil, a pobreza não foi superada.
- A modernização brasileira e o amadurecimento econômico provocou o maior empobrecimento da população.
- Revolução de 1930: o Estado como instrumento para fazer avançar o processo de industrialização. 
- A partir do regime militar (1964-1985), o Estado passou a cuidar da integração social, mediante o avanço dos direitos sociais.

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