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Manual Dentistica Operatoria 2022

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1
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
Dentística 
Pré Clínica 
Prof. Dr. Rogério V. Reges 
 
 Técnicas
Fundamentos
Conceitos
2
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
 
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3
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
______________________________________________ 
Introdução 
A dentística operatória pode ser definida como a 
prevenção, estudo da conformação geométrica das cavidades e 
tratamento de alterações que comprometem a função-estética 
dos dentes naturais. No início do século XIX os dentistas eram 
conhecidos como dentistas operadores e nessa época os 
serviços eram destinados apenas a aliviar a dor. Algum tempo 
depois começava a aparecer à liga metálica oriunda dos 
dent is tas f ranceses denominados “Royal Mineral 
Succedaneaum” que hoje nós conhecemos como Amálgama 
dentário. 
4
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
dentística operatória. Hoje em dia, os conceitos inovadores 
aumentaram as opções de técnicas aliadas aos novos materiais, 
mas sempre associados aos primeiros conceitos que são a base 
para o sucesso na clínica. 
A dentística exige uma associação do treinamento, 
teoria sedimentada e habilidade manual, resultando em sucesso 
na execução clínica. 
Os exercícios nas aulas práticas vão oferecer situações 
variadas e próximas da realidade a ser encontrada 
posteriormente na clínica, treinando o aluno para que, no 
próximo ano, ele se sinta seguro para atender os primeiros 
pacientes. 
A complementação da parte teórico-prática deverá 
incluir consultas a livros, revistas e periódicos escritos e on-
line de circulação recente no meio odontológico. As 
padronizações dos materiais foi outro aspecto que está 
ajudando no aprendizado didático dos acadêmicos. 
Com o treinamento oferecido e a participação efetiva 
e consciente dos alunos, conseguiremos fazer com que todos 
cheguem a uma condição significativa de trabalho, 
compatível com as necessidades das atividades dos próximos 
anos. Este Manual é baseado em referências científicas no país 
e exterior, servindo como ferramenta auxiliar para estudos 
teóricos e práticos. 
Reges, R.V et al, 2013 
5
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
Fluorterapia: 
 A presença de flúor em contato com as estruturas 
dentárias promove o efeito da remineralização. Além disso, 
também possui efeito antienzimático e antimicrobiano e, em 
altas concentrações, efeito bactericida. A diminuição da tensão 
superficial e, consequentemente, a adesão dos microrganismos 
à mesma. 
CLARKSON, 1991 
OGARD, SEPPA & ROLLA, 1994 
________________________________________________ 
Tipos de Soluções: 
Aplicações Caseiras: 
Fluoreto de sódio 0,05% diário ------250 ml (1 frasco) 
Bochechar 2 x ao dia por 15 dias (reavaliar), após as refeições e 
antes de dormir. 
Não ingerir a solução e deixar fora do alcance de crianças. 
Qualquer dúvida procurar o profissional responsável pelo 
tratamento (Cirurgião-Dentista) 
São indicados para pacientes com alto risco ou 
atividade de cárie que não estão conseguindo controlar a cárie 
com meios convencionais de uso de flúor, por exemplo, aqueles 
usando aparelhos ortodônticos fixos. 
Fluoreto de sódio 0,2% semanal ----250 ml (1frasco) 
Bochechar 3x por semana por 20 dias (reavaliar), após as 
refeições e antes de dormir. 
Não ingerir a solução e deixar fora do alcance de crianças. 
6
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Qualquer dúvida procurar o profissional responsável pelo 
tratamento (Cirurgião-Dentista) 
Aplicações em Consultórios: 
Fluoreto de sódio 2% neutro. 
Aplicar em cada sessão por até 4 minutos nas faces de 
dentárias de cada dente. A quantidade de aplicações por sessão 
depende da classificação do paciente diante o risco à cárie. 
Fluoreto de sódio 1,23% acidulado. 
Aplicar em cada sessão por até 1 minuto nas faces de 
dentárias de cada dente. A quantidade de aplicações por sessão 
depende da classificação do paciente diante o risco à cárie. 
A escolha do fluoreto de sódio em relação à 
concentração varia de acordo com o planejamento e 
classificação de risco à cárie. 
Guia de recomendações para uso dos Fluoretos. 
Ministério da Saúde.2009 
Pinto, V. G. Saúde Bucal Coletiva. 4. ed. São Paulo: 
Santos, 2001. 
Obs: Procedimentos que requer aplicação de flúor sugerem-se 
polimento dental após fluorterapia, com intuito de diminuição 
da rugosidade superficial. 
 “A diferença entre o vencedor e o perdedor não é a força nem 
o conhecimento, mas sim, a vontade de vencer”. 
(Vincent T. Lombard) 
7
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Normas de segurança obrigatórias no Laboratório de 
Dentística: 
• Trabalhar com atenção e calma; 
• Usar jaleco branco com manga longa, sempre fechado; 
• Usar calçado fechado, calça comprida; 
• Prender os cabelos; 
• Usar máscara, gorro e óculos de proteção para a 
biossegurança; 
• Não fumar, comer (inclusive bala, chicletes...) ou beber 
(inclusive garrafinhas de água) no laboratório; 
• Não brincar no laboratório, principalmente com os 
materiais de aula prática; 
• Utilizar luvas de procedimento descartáveis; 
• Descartar os materiais utilizados em lixos especiais 
(saco branco, descarpack); 
• Em caso de acidente, avisar imediatamente o técnico do 
laboratório e/ou o professor; 
• Deixe o laboratório do jeito que você o encontrou; 
• Qualquer dúvida converse com os responsáveis pelo 
laboratório. 
8
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Observações: 
• Avental, óculos de segurança, luvas e máscaras 
descartáveis são Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI’s), devendo cada aluno possuir o seu; 
• Cada aluno deve possuir os seus materiais e cuidar dos 
mesmos; 
• Os funcionários dos laboratórios da saúde não se 
responsabilizam pelos objetos esquecidos por alunos e 
professores nas dependências dos mesmos; 
• A ficha de Avaliação terá o visto dos professores em 
todas as aulas práticas, seguindo os critérios contidos na 
mesma. 
9
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações: 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Instrumentos: 
Obrigatório para todas as aulas práticas: 
• Gorro; 
• Máscara; 
• Luva; 
• Óculos; 
• Manequim + chave de fenda; 
• Forro de bancada; 
• Materiais (instrumentos) de acordo com a utilização de 
cada assunto teórico–prático. 
Isolamento absoluto: 
• Caneta; 
• Lençol de borracha; 
• Alicate perfurador de Ainsworth; 
• Fio dental; 
• Grampos; 
• Pinça Palmer; 
• Pinça clínica; 
11
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Arco de Young; 
• Lubrificante kY gel; 
• Tesoura; 
• Porta-matriz Tofflemire; 
• Matriz de aço; 
• Cunhas de madeira. 
Preparo cavitário: 
• Espelho clínico; 
• Brocas e Pontas Diamantadas específicas; 
• Curetas para remoção de tecido cariado; 
• Enxada dupla monoangulada 8-9; 
• Machado para esmalte 14/15; 
• Recortadores de margem gengival 28 e 29. 
Resumo de materiais restauradores definitivos e 
provisórios: 
• Hidróxido de cálcio: Placa de vidro, espátula 24 e 
aplicador de hidróxido de cálcio; 
• Ionômero de vidro: Placa de vidro, espátula plástica e 
aplicador de hidróxido de cálcio. 
• Resina composta e adesivos: Pincel microbrush ou 
benda brush, espátulas para resina e sonda exploradora. 
12
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Amálgama: Por ta amálgama, pote dappen, 
condensadores, brunidores, esculpidores, sonda 
exploradora, pinça Miller e papel carbono. 
Anotações: 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
1.Doença cárie 
De acordo com as Referências Bibliográficas Pesquisadas: 
Introdução 
A cárie é uma doença infecto-contagiosa multifatorial 
que resulta em destruição e perda dos dentes se não tratada a 
tempo e de forma adequada.9 
Esta doença é provocada por bactérias que estão 
presentes na cavidade bucal. No entanto, estas bactérias 
precisam interagir com outros fatores para que a doença cárie 
se desenvolva. E esses fatores são o tempo, o substrato (os 
restos de alimentos deixados na boca) e o hospedeiro.9 
A presença de bactérias na superfície dentária é 
indispensável para o aparecimento da doença – fator etiológico 
primário. O metabolismo desses micro-organismos ocasiona 
variações no pH, interferindo diretamente nas trocas iônicas 
entre o tecido dentário e o meio (biofilme e saliva). Os fatores 
socioeconômicos e de comportamento foram considerados 
como fatores modificadores.9 
Historicamente, o termo cárie dentária era interpretado 
como sinônimo de cavidade, e o seu tratamento era entendido 
como o reparo da lesão. Na origem da profissão odontológica, 
os profissionais combatiam a doença com a remoção do dente. 
Com a finalidade de aliviar a dor e prevenir o desenvolvimento 
da cárie, os métodos de tratamento reparador foram 
aperfeiçoados, tornando possível interromper a progressão da 
cárie, mas não a instalação da doença. 
14
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Microbiologia 
A colonização da superfície dentária por bactérias foi 
relatada em 1683 e o papel e desenvolvimento de diferentes 
doenças fez com que a etiologia bacteriana também fosse 
estudada. Na década de 60, demonstrou-se que a cárie é uma 
doença infecciosa. Em teste feito em hamsters identificou-se 
microrganismos pertencentes ao grupo estreptococos mutans, 
que são altamente cariogênicos, em animais que recebem dieta 
rica em sacarose, causando lesões de cárie em superfícies 
livres, superfícies radiculares e fissuras. Esses achados levaram 
ao estudo de microrganismos que tivessem capacidade de 
solubilizar o esmalte, a dentina e o cemento. Os lactobacilos 
foram os primeiros microrganismos a serem associados à cárie 
dentária por estarem presentes na lesão cariosa e por serem 
acidogênicos e acidúricos.7 
As características que fazem com que os estreptococos 
do grupo mutans sejam altamente cariogênicos são: capacidade 
de colonizar o dente, produção de polissacarídeos 
extracelulares a partir da sacarose, produção de polissacarídeos 
intracelulares que funcionam como reservatório energético e 
metabolização de várias glicoproteínas salivares, o que 
possibilita a sobrevivência dos microrganismos.7 
Características das lesões de cárie 
As estruturas mineralizadas do dente realizam 
constantemente trocas iônicas com os fluidos bucais numa 
relação de equilíbrio entre perda e ganho de minerais. Um 
desequil íbr io no processo de desmineral ização e 
15
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
remineralização acarreta desde pequenas perdas minerais, 
observadas através da microscopia eletrônica ou óptica, perdas 
minerais observadas clinicamente como manchas brancas, até a 
perda mineral clinica avançada como formação de cavidades, 
afetando esmalte, dentina e cemento.7 
Diagnóstico 
No tratamento da cárie, busca-se diagnosticar e intervir 
diretamente sobre os fatores etiológicos e determinantes da 
doença e não somente tratar suas sequelas. É indispensável um 
diagnóstico preciso da atividade da lesão, pois esta serve como 
indicador da doença. Uma vez instalada a doença, deve-se 
procurar identificar quais os fatores responsáveis pelo seu 
desenvolvimento, e, dessa forma, instituir o plano de 
tratamento adequado para o restabelecimento da saúde. 
Para um adequado diagnóstico provemos das seguintes 
ferramentas: 
• Anamnese – Fornece informações relevantes para o 
estabelecimento das causas da doença ajudando na 
elaboração do plano de tratamento. Pode ser útil no 
traçado do perfil do paciente e de seus responsáveis, 
denotando qual a importância dada por estes à saúde 
bucal, e antecipando o provável grau de interesse e 
colaboração do paciente durante o tratamento; 
• Exames visual e tátil – O diagnóstico da lesão será 
realizado utilizando visão direta, podendo ser 
complementado com diferentes meios auxiliares 
(imagens radiográficas, transiluminação com fibra 
óptica, uso do laser e medida de resistência elétrica; em 
16
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
superfície lisa – as lesões são mais facilmentediagnosticadas, normalmente se localizam no terço 
cervical onde há maior acúmulo de placa; superfície 
proximal – a lesão de cárie localiza-se abaixo do ponto 
de contato; superfície oclusal – sempre fazer uma 
profilaxia antes de examinar essa superfície); 
• Exame radiográfico – Excelente auxiliar de 
diagnóstico das lesões de cárie, principalmente daquelas 
em superfície proximal; 
• Monitor elétrico de cárie – Baseado na propriedade do 
esmalte hígido de ser isolante térmico, assim, o 
aparelho produz uma corrente elétrica e, de acordo com 
a sua penetração nos tecidos dentários, valores são 
obtidos e mostrados em um monitor digital; 
• Métodos baseados em luz visível – Métodos baseados 
em transiluminação por fibra óptica, quantificação de 
fluorescência por indução de luz e fluorescência 
induzida por laser infravermelho são considerados os 
mais promissores; 
• Exames salivares – A saliva influencia o processo 
patológico da cárie, afetando a microbiota cariogênica 
(sua sobrevivência, metabolismo e capacidade de 
adesão); 
• Exames microbiológicos – Análise da colonização 
bacteriana. 
17
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
Tratamento 
 O tratamento da cárie antigo baseava-se no 
tratamento restaurador e em informação padronizada em 
relação à higiene bucal, aplicação tópica de flúor e proibição de 
consumo de sacarose. O tratamento moderno caracteriza-se por 
atendimento individualizado, baseado na avaliação do caso, 
determinação da atividade de cárie. Este tratamento pode 
incluir aplicação de antimicrobianos, aconselhamento dietético, 
tratamento individualizado com flúor e delegação da execução 
das medidas de controle do processo da doença, de acordo com 
a cooperação do paciente. O paciente é classificado como 
sendo de baixo ou alto risco, com ou sem atividade de cárie. 
Avaliação da microbiota no controle da doença cárie 
Como a doença cárie é uma doença infecciosa, o 
tratamento deve, obrigatoriamente, basear-se no controle da 
microbiota patogênica. O controle da placa dentaria pode ser 
realizado por métodos mecânicos e químicos. 
Conclusão 
A cárie é uma doença multifatorial e deverá ser tratada 
antes mesmo do aparecimento dos sintomas (lesões cariosas) na 
boca. O tratamento consiste na redução da quantidade de 
microrganismos cariogênicos, controle da dieta e reforço da 
estrutura dental pelo uso de fluoretos. 
18
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
A redução da quantidade de microrganismos 
cariogêncios passa por uma boa higiene oral, que inclui a 
escovação antes ou após o desjejum e antes de dormir e o uso 
de fio dental diariamente para a remoção de placa, pode 
controlar eficazmente a cárie das superfícies lisas. A escovação 
impede a formação de cáries nos lados dos dentes e o fio dental 
atinge locais entre os dentes que a escova não consegue atingir. 
Um estimulador gengival com ponta de borracha pode ser 
utilizado para eliminar os resíduos alimentares alojados nas 
bordas gengivais e nas superfícies dentais voltadas para os 
lábios, bochechas, língua e palato. Para um indivíduo com uma 
destreza manual normal, a escovação adequada leva apenas 3 
minutos, aproximadamente. Inicialmente, a placa é bem macia 
e a sua remoção com uma escova de dentes com cerdas macias 
e fio dental, pelo menos uma vez por dia, torna a ocorrência de 
cárie improvável. Quando a placa calcifica, um processo que 
inicia após aproximadamente 24 horas, a sua remoção torna-se 
mais difícil. O uso de antimicrobianos também pode ser 
considerado em casos de pacientes com dificuldade motora 
para higienização ou até mesmo para redução inicial dos 
microrganismos para pacientes sem esta dificuldade. 
O controle da dieta é feito pela diminuição da 
freqüência e da quantidade de ingestão de açúcares (sacarose) 
por parte do paciente. 
O uso de fluretos pode ser feito pelo paciente com 
ingestão da água de abastecimento com flúor, bochecho com 
soluções fluoretadas e uso de dentifrício fluoretado ou por meio 
da aplicação tópica de flúor pelo cirurgião dentista. 
A adoção das medidas citadas poderá ser feita 
concomitantemente ou isoladamente, dependendo do perfil do 
paciente definido durante a anamnese e exame clínico. A 
identificação de um ou mais fatores que eventualmente esteja 
19
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
determinando a atividade de cárie do paciente é importante 
para se estabelecer um plano de tratamento personalizado. 
Tratar a doença cárie não significa essencialmente tratar 
lesões de cárie, mesmo que isto seja necessário quando estas já 
estiverem estabelecidas. Muito mais que um tratamento 
curativo, o profissional deverá oferecer ao paciente a 
possibilidade de prevenir o aparecimento de novas lesões, 
devolvendo a saúde ao mesmo. 
________________________________________________ 
Resumo: Cárie 
O que é a cárie? 
A cárie é uma doença transmissível e infecciosa. Acontece 
quando há a associação entre placa bacteriana cariogênica, 
dieta inadequada e higiene bucal deficiente. Quando o açúcar 
entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos, 
secretados pelas enzimas bacterianas que serão combinados 
com os minerais do dente. 
O que é placa bacteriana? 
A placa bacteriana é uma espécie de película composta de 
bactérias vivas e de resíduos alimentares que se depositam 
sobre e entre os dentes. É cariogênica quando bactérias capazes 
de causar a doença cárie estão presentes na sua composição. 
Fonte:www.odontologia.com 
Anotações: 
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20
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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21
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Parte II. Descrições de etapas Operatórias de 
acordo com as Referências Bibliográficas 
Pesquisadas: 
 
 
2. Isolamento do campo operatório 
É importante aprender esta técnica para dinamizar e 
facilitar a técnica operatória. Todos os materiais restauradores 
requerem campos operatórios isolado, secos e perfeitamente 
limpos para serem inseridos ou condensados nas cavidades. 
O isolamento do campo operatório pode ser absoluto ou 
relativo. A técnica do isolamento absoluto confere na sua 
totalidade de tempo clínico mais dinamismo e qualidade 
restauradora. 
22
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
2.1 Isolamento absoluto (dique de borracha) 
O uso do dique de borracha é essencial para se alcançar a 
mais alta qualidade da restauração, pois é o único meio de se 
obter um campo totalmente livre de umidade. Além disso, há 
uma série de outras vantagens, resumidas a seguir: 
• Retração e proteção dos tecidos moles para promover o 
acesso à área a ser operada; 
• Melhorvisibilidade do campo operatório; 
• Condições adequadas para inserção e condensação dos 
materiais restauradores; 
• Proteção do paciente contra a aspiração ou deglutição 
de instrumentos, restos de material restaurador ou 
qualquer outro tipo de elemento estranho. 
O isolamento absoluto deve sempre ser empregado, sendo 
preterido apenas em casos de total impraticabilidade. Para sua 
aplicação, são necessários dispositivos e instrumentos 
específicos. 
23
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Lençol de borracha 
É feito de látex natural e encontrado no comércio em 
cores e espessuras variadas para atender as mais diferentes 
finalidades clínicas. A borracha espessa tem boa resistência ao 
rompimento e promove o máximo de vedamento, afastamento e 
proteção dos tecidos moles subjacentes. 
2.2 Perfurador de lençol de borracha 
 
24
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
O lençol de borracha deve ser perfurado na região 
correspondente aos dentes que serão isolados. O perfurador 
deve ter número suficiente de furos, com diâmetros variados, 
para realizar orifícios na borracha, de modo a acomodar dentes 
de diferentes tamanhos. É muito importante que os furos 
tenham a borda cortante bem afiada e uniforme. Se o 
perfurador não cortar adequadamente, uma pequena moeda de 
borracha ficará presa ao lençol e sua remoção poderá rasgar a 
borracha, causando perda de vedamento e penetração de saliva 
ao redor do colo do dente. Para solucionar esse problema, a 
base dos orifícios deverá ser afiada com lixas ou borrachas 
abrasivas. O perfurador mais difundido, fabricado e 
comercializado, é o modelo de Ainsworth. 
2.3 Porta-dique de borracha 
O mantenedor de dique 
m a i s u s a d o e n t r e o s 
profissionais é o Arco de 
Young que tem forma de U, 
com pequenas projeções ou 
p i n o s m e t á l i c o s q u e 
prendem a borracha e a 
mantém em posição, sob 
tensão. O porta-dique de 
Ostby, feito de plástico, tem a forma de arco fechado e 
projeções pontiagudas que prendem a borracha por todos os 
lados. Existem outros tipos de porta-diques, como o de plástico 
fabricado pela “jon”, o de Woodbuy e o de Wizzard, que 
empregam tiras elásticas que passam por trás da cabeça do 
paciente e, por meio de garras, prendem a borracha de um lado 
a outro da face. 
25
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
2.4 Grampos 
 
Para manter o lençol de borracha em 
posição estável junto aos dentes são 
necessários grampos encontrados em 
grande variedade de tipos e marcas no 
mercado. 
A utilização do grampo para manter a 
borracha em posição é indicada para todos os casos, 
especialmente para coroas clínicas curtas, como as de pacientes 
jovens. Em alguns casos onde há impossibilidade da utilização 
dos grampos podemos lançar mão de amarrilhas com fio dental 
ou até elásticos ortodônticos de borracha. 
De modo geral, a série clássica de grampos é dividida em: 
Grampos convencionais: 
• 200 a 205-para molares; 
• 206 a 209-para pré-molares; 
• 210 a 211-para dentes anteriores. 
Grampos especiais: 
• W8A – molares parcialmente erupcionados; 
• 26 – molares com pouca retenção; 
• 212 e 212 modificado – retração gengival. 
Técnicas de colocação do dique de borracha 
26
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Coloca-se o conjunto grampo com asas + lençol de 
borracha + porta-dique; 
• Coloca-se o grampo sem asas com o lençol de borracha 
e a seguir o porta-dique; 
• Coloca-se o conjunto lençol de borracha + arco, e a 
seguir o grampo – mais utilizada em procedimentos em 
dentes isolados; 
• Coloca-se o grampo e depois o porta-dique + lençol de 
borracha, mantendo o lençol de borracha frouxo no 
porta-dique; 
 Deve-se salientar que a técnica depende do caso em 
particular e da preferência do profissional. Em pacientes com 
abertura de boca limitada, ou que apresentam o ramo 
ascendente da mandíbula próximo à face distal dos 2º ou 3º 
molares inferiores, recomenda-se uma das técnicas onde não 
seja necessário passar o lençol de borracha sobre o grampo, o 
que seria bastante difícil. 
Por último, o trabalho a quatro mãos facilita e agiliza 
qualquer que seja a técnica e a região a ser isolada. 
2.5 Métodos de perfuração da borracha 
Divisão em quadrantes: Traçam-se duas linhas, uma na 
vertical e outra na horizontal com caneta esferográfica, em um 
lençol de borracha, dividindo o mesmo em quadrantes. Em 
geral, a marcação é feita a partir do centro, 3 cm para cada lado 
nos segmentos horizontais; e nos seguimentos verticais, 5cm no 
superior e 4cm no inferior. As perfurações, tanto para o arco 
superior como para o inferior, são feitas de acordo com a região 
a ser isolada, com o número, o tamanho e distância entre os 
27
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
dentes. A marcação é feita a partir do centro devido a pequenas 
diferenças de medidas existentes entre as marcas comerciais de 
lençol de borracha. 
Marcação na boca: Com a borracha presa pelo arco, marca-se 
com caneta esferográfica diretamente na boca a posição dos 
dentes a serem isolados, utilizando-se sempre os pontos de 
referência citados no método de divisão em quadrantes. A 
seguir, perfura-se a borracha exatamente no local das marcas. 
Mordida em cera: O paciente realiza a impressão, com a 
mordida, em uma lâmina de cera número 7. Essa lâmina é 
colocada na região superior ou inferior da borracha, conforme o 
arco a ser isolado, procurando manter as distâncias das margens 
previstas pelo método de divisão em quadrantes. Em seguida, 
são feitas as perfurações, orientadas pelas impressões dos 
dentes na lâmina de cera. 
28
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações:
29
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
30
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1. Descreva a técnica de isolamento absoluto 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________ 
2. Quais são os grampos especiais e comuns? 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________________________________________ 
3. Quais são as vantagens desta técnica? 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________________________________________ 
31
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
3. Princípios gerais do preparo cavitário 
Introdução 
 
O estudo do preparo de cavidades e seus detalhes 
dependem do material a ser usado para a restauração. No caso 
específico do amálgama, devido as suas características físicas 
(plasticidade) e as suas propriedades mecânicas (sua fragilidade 
mecânica em pequena espessura) é necessária uma forma 
cavitária ideal. 
Quando o dente sofre um processo destrutivo por lesão 
de cárie, fratura ou quando se deseja modificar as suas 
características estéticas ele deve ser preparado para receber um 
material restaurador. 
32
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Os princípios gerais dos preparos cavitários, deacordo 
com Mondelli et al, são um conjunto de procedimentos que 
servem como guia geral, possibilitando a racionalização dos 
preparos cavitários por etapas inter-relacionadas, que 
conduzam ao fim almejado; não constitui, portanto, um 
conjunto de regras inflexíveis. 
 
Classificação quanto ao número de faces 
a) Simples – atingem apenas uma face; 
b) Composta – atingem duas faces; 
c) Complexas – atingem três ou mais faces. 
Classificação quanto às faces envolvidas 
a) Cavidade Oclusal (O) – preparada na face oclusal; 
b) Cavidade Mésio-oclusal (MO) – preparada nas faces 
mesial e oclusal; 
c) Cavidade Mésio-olcuso-distal (MOD) – preparada nas 
faces mesial, oclusal e distal. 
33
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Classificação quanto à finalidade 
a) Terapêuticas 
São realizadas nos casos em que a lesão cariosa, 
abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras lesões dos tecidos 
duros dos dentes tenham comprometido a estrutura coronária 
parcial ou totalmente, cujo preparo é condicionado a uma 
restauração individual do dente, visando à reconstrução 
morfológica, funcional e estética. 
 b) Protéticas 
São as cavidades preparadas para servir como retentores 
ou apoio para prótese fixa e removível, podendo ser realizadas 
tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos. 
Classificações de Black 
a) Etiológica 
 Envolve as áreas dos dentes susceptíveis à cárie: 
• Cavidades de cicatrículas e fissuras; 
• Cavidades de superfícies lisas ou livres. 
b) Artificial 
 As cavidades são classificadas de acordo com a técnica de 
instrumentação específica para cada local a ser preparado: 
34
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Classe I: cavidades localizadas nas regiões de 
cicatrículas e fissuras, a saber: face oclusal de molares 
e pré-molares; 2/3 oclusais da face vestibular de 
molares; face palatina de molares superiores; e na face 
lingual dos incisivos e caninos; 
• Classe II: cavidades localizadas nas faces proximais de 
molares e pré-molares; 
• Classe III: cavidades localizadas nas faces proximais 
de dentes anteriores, incisivos e caninos, sem 
comprometimento do ângulo incisal; 
• Classe IV: cavidades localizadas nas faces proximais 
de dentes anteriores, incisivos e caninos, com 
comprometimento do ângulo incisial; 
• Classe V: cavidades localizadas nas faces vestibular e 
lingual de todos os dentes, terço gengival, não de 
cicatrícula. 
Classificações complementares à classificação artificial de 
Black 
• Classe VI (Howard e Simon): cavidades localizadas 
nas bordas incisais e nas pontas de cúspides; 
• Classe I de Sockwell: cavidades localizadas em 
cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto), na face 
vestibular dos dentes anteriores. 
35
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações:
36
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1. Descreva a classificação de acordo com as faces e 
números dos princípios gerais do preparo cavitário. 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________________________________________ 
2. Cite as classificações de Black de acordo a teoria 
etiológica e artificial 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
37
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
___________________________________________________
__________________________________________________ 
3. Quais são os ângulos diedros e grupos e triedros da 
dentística operatória? 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________________________________________ 
38
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Princípios Gerais dos Preparos Cavitários 
 
Os princípios gerais do preparo cavitário de acordo com 
estudo científico de Black: 
• Forma de contorno; 
• Remoção da dentina cariada; 
• Forma de resistência; 
• Forma de retenção; 
• Forma de conveniência; 
• Acabamento das paredes de esmalte; 
• Limpeza da cavidade. 
3.1 Forma de contorno 
É a etapa do preparo cavitário que consiste em 
determinar seu formato, os limites ou o desenho da cavidade. 
Os conceitos originais de forma de contorno formulados por 
Black estão ultrapassados, provavelmente devido à limitação de 
materiais, instrumentos e conhecimento científico sobre 
cariologia da época. 
Características da forma de contorno: 
39
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Devem ser observadas as diferenças de procedimentos 
operatórios entre cavidades de cicatrículas e fissuras e 
cavidades de superfície lisa; 
• Todo esmalte sem suporte dentinário deve ser removido 
ou suportado por material adesivo (Cimento de 
Ionômero de Vidro ou Resina Composta); 
• As margens do preparo devem localizar-se em áreas de 
relativa imunidade à cárie e possibilitar um correto 
acabamento e regularização das margens da 
restauração; 
• Deve ser avaliado o grau de risco de cárie dos 
pacientes. 
Cavidades de cicatrículas e fissuras 
A cárie nessas regiões se propaga na forma de dois 
cones superpostos pelas bases na junção amelo-dentinária e a 
forma de contorno deverão englobar tanto a extensão 
superficial da cárie como sua propagação ao longo dessa 
junção. 
Abertura vestíbulo-lingual: nos preparos clássicos, é de 
¼ da distância intercuspídea e a profundidade é de 0,5 mm 
além do limite amelo-dentinário. 
Quando duas ou mais cavidades distintas encontrarem-se 
separadas por uma estrutura dental sadia menor que um 
milímetro (1 mm), elas devem ser unidas em um único preparo 
a fim de eliminar essa estrutura dental enfraquecida, caso 
contrário, essa estrutura poderá ser mantida, preparando-se 
duas ou mais cavidades distintas e isoladas. 
40
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Risco de cárie: de acordo com a análise e avaliação do 
risco de cárie, algumas alterações podem ocorrer na forma de 
contorno dessas superfícies. 
Cavidades de superfícies lisas 
As superfícies lisas são representadas pelas faces 
vestibular, lingual, mesial e distal de todos os dentes. Alguns 
fatores devem ser observados na determinação da forma de 
contorno nessas superfícies. 
A cárie neste caso propaga-se como dois cones 
superpostos ápice contra base na junção amelo-dentinária e esta 
deverá ser totalmente englobada no contorno da cavidade. A 
cárie compromete a superfície lisa afetada mais em extensão do 
que em profundidade. No terço cervical a camada de esmalte é 
aprismática, com prismas de esmalte não ordenados, facilitando 
o aumento da cárie em extensão. 
3.2 Remoção de dentina cariada 
Esta etapa operatória visa remover toda a dentina que se 
encontra desmineralizada e infectada. Divide-se a lesão cariosa 
em zonas: 
• A 1ª zona é altamente desorganizada e infectada, rica 
em micro-organismos e desorganizada de modo 
irreversível; 
• A 2ª zona ou zona intermediária pode apresentar as 
mesmas características da 1ª zona, porém, na sua porção 
41
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
mais profunda pode estar pouco afetada e ser possível 
sua manutenção; 
• A 3ª zona é quase sempre somente amolecidaou 
desmineralizada (não infectada) pela ação dos ácidos 
produzidos por micro-organismos das camadas 
anteriores. Esta dentina é passível de remineralização 
quando tratada adequadamente. 
A remoção da dentina cariada é executada através do uso de 
instrumentos cortantes rotatórios, representados pelas fresas 
multilaminadas usadas em baixa rotação, e instrumentos 
manuais, do tipo curetas ou colheres de dentina bem afiadas, 
ambos de tamanho compatível com o tamanho da cavidade. 
 
3.3 Forma de resistência 
É a forma dada à cavidade de modo que tanto o dente 
como o material restaurador resista aos esforços mastigatórios. 
De modo geral, alguns princípios devem ser seguidos, 
tais como: 
• Todo esmalte sem suporte deverá ser suportado 
por material adesivo ou removido; 
• A largura da cavidade deverá ter ¼ da distância 
intercuspídea; 
• As paredes circundantes deverão ser 
convergentes para oclusal; 
• Nas caixas proximais de cavidades de Classe II, 
o ângulo cavosuperficial proximal deverá 
terminar em 90º, obtendo-se assim uma 
42
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
espessura ideal de material restaurador 
(Confecção da Curva Reversa de Hollenback); 
• A parede gengival deverá ser plana e paralela à 
parede pulpar, sendo ambas perpendiculares ao 
longo eixo do dente. A planificação das paredes 
pulpar e axial poderá ser obtida com o uso de 
materiais adesivos; 
• Os ângulos internos da cavidade deverão ser 
arredondados; 
• Nas cavidades de Classe II, o ângulo axio-
pulpar deverá também ser arredondado. 
3.4 Forma de retenção 
É a forma dada à cavidade com a finalidade de evitar o 
deslocamento das restaurações, sob ação dos esforços 
mastigatórios, pelas alterações dimensionais térmicas, e de 
alimentos pegajosos. Esta forma é dada pela retenção: 
• Friccional: dada pelo atrito do material restaurador às 
paredes cavitárias; 
• Retenções mecânicas adicionais: através da confecção 
de sulcos, canaletas, orifícios, pinos em dentina, pinos 
intra-radiculares, cauda de andorinha ou pelo 
condicionamento ácido do esmalte e aplicação dos 
sistemas adesivos (retenção micromecânica). 
43
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
De modo geral, cavidades com paredes circundantes 
convergentes para oclusal e com profundidade maior que a 
largura são auto-retentivas. 
3.5 Forma de conveniência 
É a característica que se deve dar ao preparo cavitário a 
fim de facilitar o acesso, a conformação e a instrumentação da 
cavidade. Estes procedimentos se relacionam com as 
características específicas do material restaurador selecionado, 
por exemplo: afastamento mecânico dos dentes, isolamento 
absoluto, afastamento gengival, acesso oclusal de cavidades de 
Classe II etc. 
Um aspecto importante a ser ressaltado diz respeito ao 
que é chamado de conveniência biológica. Nas cavidades 
preparadas em primeiros pré-molares inferiores, devido à 
discrepância de volume das cúspides vestibular e lingual e 
consequentemente da altura do teto da câmara pulpar que 
acompanha o formato destas cúspides, a parede pulpar não 
deverá ser perpendicular ao longo eixo do dente, mas sim 
paralela a um plano traçado entre as cúspides. Desta forma, a 
parede pulpar termina por ficar inclinado em relação ao longo 
eixo do dente, o que evita uma possível exposição pulpar na 
porção vestibular da mesma. Da mesma forma, em cavidades 
de Classe V, devido à conformação convexa das paredes 
vestibulares e linguais de todos os dentes, a parede axial destas 
cavidades deverá ser convexa, tanto ocluso/inciso-
genvivalmente quanto mésio-distalmente, acompanhando o 
44
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
formato da face correspondente e evitando desgaste 
desnecessário de tecido dental sadio. 
3.6. Acabamento das paredes de esmalte 
Consiste em remover as irregularidades das paredes e 
do ângulo cavo-superficial, onde se remove prismas de esmalte 
sem suporte dentinário, com o objetivo de promover uma 
melhor adaptação entre o material restaurador e as paredes 
cavitárias, e como consequência, ter um melhor vedamento 
marginal. Este acabamento será feito com o uso dos 
instrumentos cortantes manuais, como os recortadores de 
margem gengival. 
3.7 Limpeza da cavidade 
O último princípio a ser observado é a limpeza da 
cavidade que consiste na remoção de resíduos do preparo 
cavitário, através do uso de diferentes substâncias, previamente 
à colocação do material de proteção e da restauração. A 
limpeza da cavidade é fundamental para um melhor vedamento 
marginal e consequentemente redução da infiltração marginal o 
que influencia diretamente no sucesso da restauração. 
 Os agentes de limpeza podem ser assim divididos: 
• Agentes não desmineralizantes: 
o Germicidas: produtos à base de digluconato de 
clorexidina a 2%; 
o Detersivos: produtos detergentes (ex.: Tergensol, 
Tergentol); 
45
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
o Alcalinizantes: produtos à base de hidróxido de 
cálcio. 
A água de hidróxido de cálcio com pH alcalino é 
biologicamente importante, pois induz melhores respostas pós-
operatórias. 
• Agentes desmineralizantes: 
o Ácidos fortes: 
- Ácido fosfórico a 35 e 37%; 
o Ácidos fracos: 
- EDTA a 10%; 
 - Ácido poliacrílico a 25%. 
Considerações finais sobre princípios gerais dos preparos 
cavitários 
 A geometria de cavidade é muito importante para 
realização da restauração com durabilidade e longevidade. 
Como destacado anteriormente, os princípios gerais não 
consistem em um conjunto de regras inflexíveis, desta forma, a 
sequência apresentada não é rígida, podendo ser alterada. 
 Em muitos casos, quando se faz a forma de contorno já 
se faz a remoção do tecido cariado, em outros, a remoção do 
tecido cariado só acontece após o cumprimento da maioria das 
etapas operatórias. 
 Também é importante ressaltar que os princípios gerais 
foram descritos em uma época em que o amálgama era o 
principal material restaurador usado. 
46
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 Com o surgimento dos materiais adesivos, como a 
resina composta, muita coisa foi modificada. Por exemplo, em 
cavidades de Classe II para resina não há a necessidade da 
confecção da curva reversa de Hollemback na face proximal, 
pois este material permite angulações diferentes de 90º sem se 
fraturar. 
47
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
____________________________________________ 
4. Instrumentos operatórios para preparos cavitários4 
Os instrumentos operatórios para preparo cavitário podem 
ser agrupados nas seguintes categorias: 
• Instrumentos cortantes manuais; 
• Instrumentos rotatórios. 
4.1 Instrumentos cortantes manuais 
São instrumentos empregados para cortar, clivar e 
planificar a estrutura dentária ou complementar a ação dos 
instrumentos rotatórios, durante o preparo cavitário. 
4.1.1 Tipos de instrumentos cortantes manuais 
➢ Enxadas n. 08/09 
 São usadas para alisar a parede pulpar. 
➢ Machados n.14/15 
São usados para clivar e aplainar esmalte e para 
planificar as paredes vestibular e lingual das caixas oclusais 
e proximais de preparos cavitários. A lâmina é reta, sem 
curvas. 
➢ Recortadores de margem gengival n.28/29 
São usados especialmente para planificação do ângulo 
cavo-superficial gengival, arredondamento do ângulo áxio-
48
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
pulpar e determinação de retenção na parede gengival de 
cavidades de Classe II. As lâminas são curvas e anguladas. 
➢ Colher ou Cureta de dentina 
É um instrumento utilizado para remoção de tecido 
cariado. A escolha da forma e tamanho desse instrumento 
depende do caso em particular e da preferência do profissional. 
 
Afiação dos instrumentos cortantes manuais 
Para a efetividade de corte desses instrumentos, é 
necessário que eles se mantenham sempre afiados. A afiação 
podeser mecânica ou manual: 
Afiação mecânica 
É realizada através de motores elétricos especiais com 
pedras de Arkansas. 
Afiação manual 
É realizada por meio de fricção do instrumento em 
movimento único em contato com a pedra para afiação. 
4.2 Instrumentos rotatórios 
De acordo com o seu modo de ação os instrumentos 
rotatórios podem ser classificados em dois grupos: 
• Instrumentos rotatórios de corte; 
• Instrumentos rotatórios de desgaste. 
49
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Instrumentos rotatórios de corte 
Brocas e Pontas Diamantadas: 
1. Brocas: remoção de cárie e acabamento 
2. Pontas Diamantadas: Preparo Cavitário e Acabamento 
A ponta ativa apresenta-se de várias formas seguindo a 
sua função respectiva. 
São utilizados materiais diversos para a fabricação das 
brocas, podendo ser de: 
• Aço (liga ferro-carbono): atualmente mais empregadas 
para os procedimentos de remoção de dentina cariada e 
acabamento de preparos com baixa rotação. 
Ex: ¼;1/2 ;1;2;4;6;8;10 (esférica) 
• Carboneto de tungstênio (“carbide”): são utilizadas 
para preparos de cavidades, tanto em baixa quanto em 
alta rotação. 
As formas básicas de ponta ativa das fresas utilizadas para 
preparos cavitários são: 
• Esféricas: utilizadas principalmente para a remoção de 
tecido cariado, confecção de retenções adicionais e 
acesso a cavidade em dentes anteriores; 
Ex: 1011;1012;1013;1014;1015 
• Cilíndricas: utilizadas para confeccionar paredes 
circundantes paralelas, restabelecer ângulos; 
Ex:556;56 
50
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Tronco-cônicas: utilizadas para determinar sulcos ou 
canaletas em cavidades; determinar retenções nas caixas 
proximais; 
Ex:4138;3228 
• Cone invertido de extremidade arrendondada: 
utilizadas especialmente para determinar retenções 
adicionais e realizar preparos cavitários; 
Ex:245;329;330 
• Semi-esféricas: utilizada para determinar retenções, 
especialmente em cavidades de Classe V. 
Ex:1164 
• Pontas de chama: utilizada para acabamento de 
restaurações de resina composta. 
Ex: 3118 F/FF/EF 
 As brocas multilaminadas podem ter: 
 São muito utilizadas em procedimentos de refino em resina 
compostas, após o acabamento iniciado com as pontas 
diamantadas F ou FF(EF). 
 Além disso, pode ser utilizado também para remoção de 
resina composta, cimento resinoso ou ionômero de vidro) 
fixado em bráquetes ortodônticos. 
• 8 lâminas: usadas na remoção de dentina cariada; 
• 12 lâminas: usadas principalmente no acabamento de 
restaurações de amálgama; 
51
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• 12, 24 e 30 lâminas: usadas no acabamento de resina 
composta; 
• Extremidade plana ou arredondada 
• Haste longa (para peça de mão) ou curta com encaixe 
(para contra-ângulo) e sem encaixe (para turbina de alta 
rotação) 
• Com lâminas lisas/contínuas ou picotadas/descontínuas 
52
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
 
53
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1. Cite os princípios gerais do preparo cavitário. 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________ 
2. Cite 2 exemplos de brocas e pontas diamantadas de 
acordo com as formas: 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
__________________________________________________ 
3. Cite os instrumentos manuais da denGsHca. 
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________ 
54
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações:
55
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
56
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
5. Preparos cavitários e Técnicas Restauradoras.* 
* (Resumos baseado nas referências citadas neste manual) 
Princípios dos preparos de preparos de dentes para 
restaurações estéticas 
O preparo de dentes para restaurações cerâmicas e 
resinas, por técnicas indiretas, seguem os mesmos princípios, 
quanto à forma, desenho e dimensões. Apenas que para 
cerâmicas, dada sua sensibilidade técnica e características 
físico-químicos o rigor dos princípios observador é maior. 
Conceição et al 
A espessura mínima de material deve ser respeitada. É 
fundamental que a restauração tenha suporte de dente em toda 
sua extensão. Todos os ângulos internos tem que ser 
arredondados, para evitar áreas de trincas e fraturas. Por isto 
que a longevidade física depende também de um meticuloso 
preparo do dente. Idealmente, a cimentação é com cimento 
resinoso. As restaurações são dependentes das formas dos 
preparos dos dentes para terem retenção e estabilidade, sejam 
elas intra ou extracoronárias. Conceição et al 
5.1 Preparo cavitário Classe I (Dente 36 ou 46) 
“Região de cicatrículas e fissuras. Na face oclusal de pré-
molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares 
e na face lingual dos incisivos superiores”. 
57
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Broca 245: 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel; 
• Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo com ¼ de 
d i s t â n c i a e n t r e o s v é r t i c e s d a s c ú s p i d e s 
correspondentes; 
• Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente; 
• Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente 
para oclusal; 
• Ângulos diedros do primeiro (junção das paredes 
circundantes) e do segundo (união da parede 
circundante com a de fundo) grupos arredondados. 
Broca 556: 
• Abertura vestíbulo-lingual na região do istmo com ¼ de 
d i s t â n c i a e n t r e o s v é r t i c e s d a s c ú s p i d e s 
correspondentes; 
• Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente; 
• Paredes vestibular, lingual, mesial e distal paralelas 
entre si. Alterando a inclinação da broca pode-se obter 
paredes convergentes; 
• Ângulos diedros do primeiro grupo arredondados e, do 
segundo definidos; 
58
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• No acabamento utilizar a broca n. 56 (obrigatório); 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 
Abertura e forma de contorno 
Utiliza-se a fresa n° 245 que, inicialmente, é 
posicionada na fóssula distal com uma inclinação de 45º 
possibilitando um maior controle do corte, da visualização e 
uma melhor refrigeração do campo operatório. Em seguida, é 
posicionada paralela ao eixo longitudinal do dente com 
movimentos para distal e mesial, formando uma canaleta cuja 
profundidade corresponde a 0,5 mm aquém do limite amelo-
dentinário (metade do comprimento da ponta ativa da broca). 
 A inclinação das paredes vestibular, lingual, mesial, 
distal, será determinada pela própria inclinação da fresa, com o 
intuito de que o esmalte permaneça suportado por tecido 
dentinário. 
Forma de resistência e retenção 
Podemos citar a parede pulpar plana e perpendicular ao 
longo eixo do dente. 
Os ângulos diedros deverão ser arredondados e suas 
paredes vestibular, lingual, mesial e distais convergentes para 
oclusal. 
Independente da inclinação das paredes proximais, o 
esmalte deve estar suportado de forma ideal por dentina. 
59
 Dentística Operatória – Informações técnicas e CaracterísticasEm locais onde há presença de pontos de cáries mais 
profundos na parede pulpar, não há a necessidade de 
aprofundar totalmente essa parede, para englobar o tecido 
cariado. Com uma fresa esférica em baixa rotação, compatível 
com o tamanho da cárie, deve-se proceder a remoção somente 
no ponto de tecido cariado, onde posteriormente será 
preenchido por um material de forramento. 
Caixa oclusal 
A profundidade uniforme e sempre maior que a largura. 
Retenções adicionais são dispensadas. Utilizando-se a broca 
245 a caixa se torna auto-retentiva. 
As retenções adicionais são dispensadas, uma vez que 
essas cavidades, por serem conservadoras, apresentam 
profundidade maior que a largura da cavidade, sendo 
consideradas auto-retentivas. 
Acabamento 
É feito com a broca 56 (quando a cavidade tiver sido 
preparada com broca 556). O acabamento das paredes de fundo 
é realizado com enxada monoangulada. 
Características da Cavidade utilizando a broca 245 
▪ Parede pulpar plana e paredes circundantes 
convergentes para oclusal. 
▪ Ângulos diedros do segundo grupo arredondados. 
▪ Ângulo cavosuperficial nítido e sem bisel. 
60
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
Características da Cavidade Utilizando a broca 556 
Essa cavidade apresenta as mesmas características 
citadas, porém, paredes circundantes paralelas entre si e 
ângulos diedros do segundo grupo definidos. 
Diferencial para Resina 
Utilização de broca 245, 329 ou 330. Para resina as 
dimensões da cavidade sempre serão menores que as do 
amálgama. 
Existem as cavidades compostas, ou seja, cavidades 
envolvem mais de uma face, mas mesmo assim são cavidades 
classe I, pois não tiveram envolvimento nas áreas proximais. 
Ex: Oclusal – Lingual (ocluso-lingual) 
 Oclusal- Vestibular (ocluso-vestibular) 
 Oclusal- Vestibular –Lingual (ocluso-vestíbulo-
lingual) 
Preparo Classe I, dente 36 ou 46
61
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1. Descreva a técnica estudada acima. 
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2. Quais são as brocas ou pontas diamantadas para 
realizar este preparo comentado anteriormente? 
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3.Quais são os instrumentos manuais e suas funções 
respecGvas? 
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__________________________________________________ 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações:
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
64
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
SLOT ou CAIXAS PROXIMAIS 
Objetivo: Preservação da estrutura dentária com remoção 
do processo carioso em regiões estritamente proximais dos 
dentes. 
a)Slot Vertical : envolve a crista marginal 
b)Slot Horizontal: Não envolve a crista marginal 
a)SLOT VERTICAL (envolve ponto de contato proximal) 
(Dente 15 ou 25 Mesial) 
 Forma de contorno. 
Envolve apenas a crista marginal mesial ou distal 
procurando englobar, no sentido vestíbulo-lingual, a área 
correspondente ao ponto de contato. 
Com a broca 245 ou 556 iniciam a penetração inicial 
junto à crista marginal mesial, com ligeira inclinação para 
vestibular. A seguir a broca e colocada paralela ao eixo 
longitudinal da coroa do dente, atuando com ligeira pressão 
para gengival e com movimento pendular vestíbulo-lingual. 
Com a confecção desse canal esboçam – se as paredes axial, 
65
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
gengival, vestibular e lingual. Continuando com esse mesmo 
movimento e com maior pressão para proximal, perfura – se a 
face proximal abaixo do ponto de contato. O remanescente da 
parede mesial e fratura com uma colher de dentina. 
A extensão de conveniência das paredes é realizada com a 
mesma broca e depois complementando com o machado para 
esmalte. No sentido axio-proximal a profundidade da parede 
axial é aproximadamente 1 e meia o diâmetro da ponta ativa da 
broca. 
Forma de resistência e retenção 
A confecção das paredes vestibular e lingual 
convergentes para oclusal proporciona auto-retentividade no 
sentido gengivo-oclusal e preserva ao máximo o remanescente 
da crista marginal. As paredes vestibular e lingual formam um 
ângulo de 90 graus. A parede gengival em dentina deve ser 
plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, enquanto a 
parede axial deve ficar plana vestíbulo-lingualmente e 
ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal. 
As retenções adicionais da caixa proximal, em forma de 
canaleta são realizadas nas paredes vestibulares e lingual com o 
uso da broca n 699, devendo nesse tipo de cavidade estender 
ate próximo do ângulo cavossuperficial oclusal. 
66
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Forma de conveniência 
A expulsividade dada a parede axial, alem de ser uma forma de 
resistência, facilita o acabamento da cavidade e a condensação 
do material restaurador. 
Acabamento da cavidade 
Se a cavidade for preparada com a broca n 556, o 
acabamento inicial é realizado com a broca 56. Com auxilio de 
um machado para esmalte, elimina-se qualquer irregularidade 
das paredes vestibular e lingual, com movimentos ocluso-
gengivais. O acabamento da parede gengival é dado com 
recortadores de margem gengival. A planificação da parede de 
esmalte para eliminar os prismas fragilizados é realizada com 
recortador de margem gengival, em movimentos vestibulo-
linguais. 
b) SLOT HORIZONTAL (Não envolve ponto de contato 
proximal) 
(Dente 14 ou 24 Distal) 
Forma de contorno 
As paredes oclusal e gengival fica ligeiramente abaixo 
do ponto de contato e 1 mm acima da gengiva marginal livre 
sem interferência na crista marginal. A parede vestibular deve 
estar localizada próxima a aresta mesio-vestibular, preservando 
ao máximo a face vestibular. Recomenda-se a colocação de 
67
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
uma matriz de aço estabilizada com o porta-matriz ou uma 
cunha de madeira par proteção do dente vizinho. A penetração 
inicial é realizada com a broca 245 ou opcionalmente com o 
broca n 2 posicionada na região central da área delimitada, de 
modo que o longo eixo da broca fique em ângulo agudo com a 
superfície mesial. Após a penetração inicial, a broca é 
posicionada paralelamente a superfície mesial e pressionada em 
direção a face lingual, numa extensão correspondente ao 
comprimento da ponta ativa da broca e profundidade áxio-
proximal de 11/2 vez o seu diâmetro. A seguir, a broca é 
movimentada no sentido gengivo-oclusal, delimitando-se, com 
a porção lateral da broca, as paredes gengival, oclusal e axial e, 
com sua extremidade, a parede lingual. 
Forma de resistência 
A preservação da crista marginal mesial constitui uma 
forma de resistência para a estrutura dentária. 
Forma deconveniência 
O acesso por vestibular ou por lingual, de acordo com a 
localização da lesão de carie e da facilidade de acesso, é por si 
só uma forma de conveniência, pois permite acesso direto a 
lesão cariosa e preserva a crista marginal mesial ou distal. 
Acabamento da cavidade 
O acabamento da cavidade é realizado com 
instrumentos de corte manuais, como o recortador de margem 
gengival; 
68
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Forma de retenção 
As retenções adicionais são determinadas nos ângulos 
diedros gengivo e oclusoaxiais a custa das paredes gengival e 
oclusal. Essas retenções devem se estender pelo comprimento 
total desses ângulos. As retenções podem ser determinadas com 
formadores de ângulos ou preferencialmente com a broca 
esférica 1/2. 
Características resumidas: 
• Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal; 
• Paredes vestibular e lingual formando um ângulo de 90° 
com a superfície externa do dente (apenas para 
amálgama); 
• Parede axial plana vestíbulo-lingualmente e 
ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal; 
• Parede gengival plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente e formando, em “dentina”, 
ângulos arredondados com as paredes vestibular e 
lingual; 
• Ângulo cavossuperficial definido, livre de prismas 
fragilizados e sem bisel; 
• Retenções adicionais em forma de canaleta (broca 699) 
estendendo até perto do ângulo cavossuperficial oclusal 
(para amálgama apenas); 
• Broca 245 : Ângulos in te rnos l ige i ramente 
arredondados; 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
• Broca 556: Ângulos do segundo grupo definidos. 
 
Preparo do Tipo “Slot” 
vertical 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
3. Descreva a técnica estudada acima. 
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4. Quais são as brocas ou pontas diamantadas para 
realizar este preparo comentado anteriormente? 
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3.Quais são os instrumentos manuais e suas funções 
respecGvas? 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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Anotações:
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Preparo de Cavidade classe V (Dente 17 ou 27) 
Forma de contorno 
A forma de contorno das futuras paredes oclusal e 
gengival acompanha a curvatura da gengiva marginal e as 
futuras paredes mesial e distal fiquem paralelas as respectivas 
faces, atingindo as arestas axiais vestíbulo-mesial e 
vestibulodistal. A penetração inicial é de aproximadamente 1 
mm 1/3 da ponta ativa da broca, na região central, com a broca 
556, aplicada de forma que a extremidade plana fique em 
ângulo agudo com a superfície vestibular. Desse modo, a broca 
penetra com mais eficiência, pois é a sua aresta que corta a 
estrutura dentaria, reduzindo, quando em movimento, a 
possibilidade de deslizamento sobre a superfície do dente. 
Após a penetração, a broca é levada a uma posição que 
proporcione paredes circundantes perpendiculares à superfície 
externa do dente, ou seja, com a extremidade plana da ponta 
ativa da broca paralela a parede axial que esta sendo esboçada. 
Forma de resistência 
As paredes circundantes do preparo devem ser confeccionadas 
com terminação em ângulo reto com a superfície externa do 
74
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
dente, evitando-se prismas de esmalte friáveis e restaurações 
com pouca espessura ao nível marginal. 
Forma de conveniência 
A confecção da parede axial convexa em todos os sentidos é 
uma forma de conveniência biológica para o dente, pois evita a 
remoção de dentina sadia do centro da parede axial, oferecendo 
maior proteção ao órgão pulpar. 
Acabamento das margens de esmalte 
Todo prisma de esmalte fragilizado deve ser removido do 
ângulo cavossuperficial ou brocas para acabamento em leve 
pressão. 
Forma de retenção 
Retenções adicionais são determinadas nos ângulos 
diedros gengivo e ocluso-axial. Os sulcos retentivos não podem 
ser muito rasos, pois deles dependerá a retenção do material 
restaurador. 
Em preparo cavitário proximais, SEMPRE é 
utilizado uma matriz do tipo metálica fixado com uma 
cunha proximal para proteger os dentes vizinhos durante a 
execução do preparo cavitário com o objetivo de proteção, 
evitando desgaste em regiões que não há necessidade. 
Para as restaurações de resina composta do tipo 
Classe V haverá principalmente modificações no formato 
de pontas diamantadas ou brocas produzindo espessuras e 
tamanhos diferentes nas cavidades. 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1.Descreva a técnica estudada acima. 
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2.Quais são as brocas ou pontas diamantadas para realizar este 
preparo comentado anteriormente? 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
3.Quais são os instrumentos manuais e suas funções 
respecGvas? 
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Anotações: 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
___________________________________________________
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Anotações:
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
________________________________________________ 
Restauração com amálgama de prata – Classe I 
• Isolamento absoluto; 
• Proteção pulpar; 
• Inserção do amálgama em incrementos; 
• Condensação de cada incremento, partindo-se do menor 
para o maior condensador até preenchimento total da 
cavidade; 
• Brunidura pré-escultura; 
• Escultura; 
• Brunidura pós-escultura; 
• Acabamento e polimento após 24h. 
As cavidades de classe I e II de amálgama devem ser 
condensadas primeiramente na caixa proximal, com um 
condensador de ponta ativa ligeiramente menor, que a 
cavidade, ou seja, que melhor se adapte ao contorno interno. 
Para isso o material é levado em pequenas proporções com 
auxilio do porta – amálgama e depositado na parede gengival. 
81
 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
A condensação deve ser feita inicialmente pelo ângulo 
formado pelo porta matriz e o ângulo cavossuperficial da 
parede gengival, e também nos ângulos diedros e triedros 
correspondentes aquela parede. 
Com firme pressão para vestibular e lingual, movimenta – 
se o condensador a fim de remover o amálgama com excesso 
de mercúrio SEMPRE DIRECIONANDO O MATERIAL DE 
ENCONTRO AS PAREDES DENTÁRIAS, durante a 
condensação. 
A condensação final é feita com um condensador MAIOR 
de ward para o MENOR. 
Em seguida é realizada a brunidura para verificação da 
adaptação marginal, por meio dos brunidores n.29 ou 33. 
Posteriomente é feita a Escultura de acordo com o(s) 
dente(s) com intuito do restabelecimento funcional e estético. A 
importância deste passo é buscar a estabilização dos contatos 
interdentais e harmonia durante os movimentos mastigatórios. 
Os instrumentos que podem ser utilizados são: 
Esculpidores Hollemback 3s e 6 
Esculpidor Clevdent 
Esculpidor Discóide – Cleóide 
Esculpidor Frahm 
Ambos são capazes de definir sulcos principais e 
secundários e os refinos texturais. 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Logo em seguida é feita a verificação novamente da adaptação 
marginal com os instrumentos brunidores n.29 e 33. 
Finalmente é feito na mesma sessão o ACABAMENTO com o 
objetivo de ajuste oclusal e distribuição de contatos sem 
interferência nos movimentos mandibulares mastigatórios. 
É realizado por meio das Brocas Multilaminadas para 
Amálgama com formato e tamanho de acordo com a área 
operatória restauradora. E nas proximais as fitas ou tiras 
metálicas abrasivas ou serrilhadas. Sempre tem de possuir o 
contato proximal para a estabilização dos dentes e proteção do 
tecido periodontal, sem desfiar ou prender o fio dental. 
Após 24 horas, termina-se a cristalização do material de 
amálgama para o procedimento de POLIMENTO. O objetivo 
é obter lisura superficial e conforto para o paciente, 
conseqüentemente também diminuindo a agregação de placa 
bacteriana. 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Exercícios: 
1.Descreva a técnica estudada acima. 
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2.Quais são as brocas ou pontas diamantadas para realizar este 
procedimento comentado anteriormente? 
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3.Quais são os instrumentos manuais e suas funções 
respecGvas? 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
Anotações:
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
________________________________________________ 
Técnica de Restauração de cavidade de classe V para 
amálgama 
Realiza-se o isolamento absoluto do campo operatório. 
Nesse caso é colocado o grampo 212 para retração 
gengival no dente a ser restaurado. È realizado na maioria das 
vezes sem matriz. O amálgama é levado em pequenas 
proporções com auxilio do porta amálgama, e condensados 
primeiramente nos sulcos retentivos gengival e oclusal, com 
um condensador ward n 1. 
A seguir o amálgama é condensado contra as paredes 
mesial e distal e, finalmente, na porção central da cavidade, até 
reconstruir totalmente o contorno, com ligeiro excesso para 
possibilitar a escultura. A escultura das restaurações de classe V 
pode ser esboçada durante a condensação do amálgama. 
TÉCNICAS DE RESINA COMPOSTA 
As resinas compostas são materiais restauradores 
ESTÉTICOS E FUNCIONAIS e por terem características 
adesivas deve-se limitar-se à remoção de tecido cariado e a 
conformação interna das paredes da cavidade, devendo então 
ser o mais conservador possível, principalmente na oclusal, 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
vestíbulo lingual e gengival. Deve-se então seguir a regra de 
que o limite periférico marginal do preparo deve sempre e 
preferência na medida do possível situar-se em esmalte, para 
garantir maior longevidade. 
Antes- Fechamento de Diastema 
 Depois Fechamento de Diastema 
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 Dentística Operatória – Informações técnicas e Características 
 
Restaurações estéticas em dentes posteriores 
Indicações para fazer restaurações em Resina 
-Áreas conservativas 
-Classe I e II 
-Núcleos de preenchimento 
Limitações da resina 
-Pacientes com alto risco à

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