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Apostila SEDUC GO EDUCAÇÃO FÍSICA 2022

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DOMINA CONCURSOS
PDF 2022
DOMINA CONCURSOS
 
 
QUEM SOMOS 
 
 
A Domina Concursos, especialista há 8 anos no desenvolvimento e 
comercialização de apostilas digitais e impressas para Concurso Públicos, tem 
como foco tornar simples e eficaz a forma de estudo. Com visão de futuro, 
agilidade e dinamismo em inovações, se consolida com reconhecimento no 
segmento de desenvolvimento de materiais para concursos públicos. É uma 
empresa comprometida com o bem-estar do cliente. Atua com concursos 
públicos federais, estaduais e municipais. Em nossa trajetória, já 
comercializamos milhares de apostilas, sendo digitais e impressas. E esse 
número continua aumentando. 
 
MISSÃO 
 
Otimizar a forma de estudo, provendo apostilas de excelência, baseados nas 
informações de editais dos concursos públicos, para incorporar as melhores 
práticas, com soluções inovadoras, flexíveis e de simples utilização e 
entendimento. 
 
VISÃO 
 
Ser uma empresa de Classe Nacional em Desenvolvimento de Apostilas para 
Concursos Públicos, com paixão e garra em tudo que fazemos. 
 
VALORES 
 
• Respeito ao talento humano 
• Foco no cliente 
• Integridade no relacionamento 
• Equipe comprometida 
• Evolução tecnológica permanente 
• Ambiente diferenciado 
• Responsabilidade social 
 
 
PROIBIDO CÓPIA 
 
 
Não é permitida a revenda, rateio, cópia total ou parcial sem autorização da 
Domina Concursos, seja ela cópia virtual ou impressa. Independente de manter 
os créditos ou não, não importando o meio pelo qual seja disponibilizado: link 
de download, Correios, etc… 
 
Caso houver descumprimento, o autor do fato poderá ser indiciado conforme 
art. 184 do CP, serão buscadas as informações do responsável em nosso banco 
de dados e repassadas para as autoridades responsáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conhecimentos básicos 
“É melhor você tentar algo, 
vê-lo não funcionar e 
aprender com isso, do que 
não fazer nada.” 
Mark Zuckerberg 
COACHING PARA CONCURSOS – ESTRATÉGIAS PARA SER APROVADO 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Compreensão e Interpretação de Texto 
Ao ler, tomamos contato com textos dos mais variados tipos, sendo possível classificá-los de diversas 
maneiras (poéticos, científicos, textos em verso e textos em prosa, políticos, religiosos etc). 
Daí, tratar da classificação dos textos se revelará útil tanto para a leitura quanto para a produção de 
textos. 
I – Modos de texto 
Classificam-se os textos em Narrativos, Descritivos e Dissertativos, embora, na maioria das vezes, 
não encontremos um texto em estado puro, já que o narrativo, o descritivo e o dissertativo podem 
interpolar-se em um único texto. 
a) Texto Narrativo: Relata as mudanças progressivas de estado que vão ocorrendo no tempo 
(evolução cronológica) com as pessoas e as coisas. Nesse tipo de texto, existe uma relação de 
anterioridade ou de posterioridade entre os episódios e os relatos. 
De uma forma sucinta, podemos afirmar que predominam nos textos narrativos 
• a presença de verbos que indicam ação, advérbios temporais e conjunções temporais 
• sucessão temporal 
• o objetivo de relatar os fatos 
• tempos verbais: presente e pretérito-perfeito do Indicativo, isto é, tempos que expressam o fato que 
ocorre no presente ou acontecido no passado, em uma sucessão temporal. 
b) Texto Descritivo: Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste 
justamente em interrompê-la, detendose em um personagem, um objeto – relatando suas 
características – , em um lugar etc. 
Os fatos reproduzidos numa descrição são simultâneos não existindo, portanto, progressão temporal 
de um estado anterior para outro posterior. 
Assim, podemos observar nos textos descritivos: 
• predominância de substantivos e adjetivos 
• ausência de passagem do tempo 
• o objetivo de identificar e qualificar os fatos 
• tempos verbais: o presente e o pretérito- imperfeito do Indicativo – tempos que indicam um fato 
observado em um determinado momento do tempo. 
c) Texto Dissertativo: Seu propósito principal é expor ou explanar, explicar ou interpretar idéias. Na 
dissertação, expressamos o que sabemos ou acreditamos saber a respeito de determinado assunto; 
externamos nossa opinião sobre o que é ou nos parece ser. 
Observam-se nos textos argumentativos: 
• conectores relacionando argumentos 
• mecanismos de coesão 
• ausência da sucessão do tempo 
• objetivo de discutir, informar ou expor idéias 
• presença de opiniões e argumentos, com os verbos no Presente do Indicativo. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
TIPOLOGIA TEXTUAL (MODOS DE TEXTO) – ESQUEMA 
 INTENÇÃO DO AUTOR EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA 
NARRATIVO Relatar acontecimento. SIM. Antes e depois. Marca 
fundamental. 
DESCRITIVO Caracterizar NÃO. Tempo congela. Fatos 
ocorrem ao mesmo tempo. 
DISSERTATIVO Discutir, abstrair, discorrer, 
conceituar. Não Descreve. 
Não é relevante. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
I) Identifique os modos de organização discursiva dos seguintes trechos: 
1- Eram sete horas da noite em São Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase 
tumulto típico dessa hora. De repente, uma escuridão total caiu sobre todos como uma espessa lona 
opaca de um grande circo. Os veículos acenderam os faróis altos, insuficientes para substituir a 
iluminação anterior. 
2- Eis São Paulo às sete da noite. O trânsito caminha lento e nervoso. Nas ruas, pedestres 
apressados se atropelam. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das 
mesas. Luzes de tons pálidos incidem sobre o cinza dos prédios. 
3- As condições de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como São Paulo são 
reconhecidamente precárias por causa, sobretudo, da densa concentração de habitantes num espaço 
que não foi planejado para alojá-los. Com isso, praticamente todos os pólos da estrutura urbana ficam 
afetados: o trânsito é lento; os transportes coletivos, insuficientes; os estabelecimentos de prestação 
de serviços, ineficazes. 
II – Tipos de Texto 
 
1) Informativo: Informar, veicular conhecimento que o leitor desconhece. É mais específico do 
que expositivo. Exs: jornal, bula de remédio, etc. (*) Tem por marcas lingüísticas freqüentes a 
clareza e a precisão. Procura meios de atrair a atenção do leitor para o que é veiculado. Traz 
implícita a idéia de que o conteúdo do texto é de interesse dos leitores. 
2) Didático: Ensinar, também são informações que o leitor desconhece. Ex: livros didáticos. 
3) Expositivo: Expõe o que se sabe, sem opinar. Ex: questões discursivas em concursos 
públicos. 
4) Opinativo: Também chamado de Argumentativo. Diferente do expositivo. Há a colocação da 
opinião do autor. Ex: os editoriais dos jornais. 
5) Polêmico: Neste texto aparecem, ao menos, dois pontos de vista sobre um assunto. Ex.: 
artigos que tratam de temas polêmicos – aborto, o sistema de reserva de quotas para negros 
nas universidades etc. 
6) Injuntivo: Tem por objetivo instruir em vista de uma ação. Ex: manuais. 
 
Enunciados de Tipologia Textual 
 
A seguir, os enunciados mais comuns de provas de concursos públicos sobre o assunto: 
 
“O texto deve ser classificado de forma mais adequada...”; “Os textos narrativos/ informativos/ 
didáticos caracterizam-se por...”; “O texto lido poderia ser classificado como...”; “Quanto ao modo de 
organização do discurso, pode-se afirmar que o texto lido é...”; “O texto lido deve ser considerado 
prioritariamente como...”; “A finalidade principal desse texto é a de...”; “O objeto maior do texto é...”, 
entre outros. 
 
TIPOLOGIA TEXTUAL – PROVAS 
 
►Quanto aos modos e tipos de textos, julgue os itens a seguir: TEXTO 01 
 
O construtor de pontes 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um rio, entraram em conflito.Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia 
mudado. O que começou com um pequeno mal-entendido finalmente explodiu numa troca de 
palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu 
baterem à sua porta. 
— Estou procurando trabalho, disse um forasteiro. Faço trabalhos de carpintaria. Talvez você tenha 
algum serviço para mim. 
— Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do rio? É do meu vizinho. Na realidade 
é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira 
ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta. 
— Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. 
Mostre-me onde estão a pá e os pregos. 
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, 
trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, 
uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou 
enfurecido e falou: 
— Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei! Mas as surpresas não 
pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte, viu o seu irmão se aproximando de 31 braços abertos. 
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. 
O irmão mais novo então falou: 
— Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De 
repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, 
emocionados, no meio da ponte. 
O carpinteiro que fez o trabalho preparou-se para partir, com sua caixa de ferramentas. 
— Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você. 
Porém o carpinteiro respondeu: 
— Eu gostaria, mas tenho outras pontes a construir... 
 
1. O texto é essencialmente narrativo, apesar de o parágrafo inicial ter passagem descritiva. 
 
TEXTO 02 
 
A SANTA CRUZ DA ESTIVA 
 
No final do século passado, existia, rodeada por pequeno cemitério, outra igrejinha próxima ao local 
onde hoje está erguida a Capela de Santa Cruz da Estiva. Junto à estrada que passa diante da 
Capela, residia, então, um humilde lavrador que trabalhava as terras, auxiliado por sete filhos. 
Rapagões fortes e destemidos, eram o orgulho do pai. 
Foi quando surgiu a febre amarela, ceifando vidas sem piedade. Por ironia, ela foi levando um por um 
os sete filhos do lavrador, deixando-o sozinho com sua dor. 
Passada a epidemia, o desventurado buscou consolo em Deus. E se propôs, apesar de passar por 
dificuldades econômicas, a construir uma Capela nova junto à antiga, pedindo ao Senhor amparo 
para as almas de seus sete rapazes, conseguindo-lhes, assim, a absolvição dos pecados 
possivelmente cometidos. 
Obteve com seus rogos que a dona da fazenda fizesse a doação de uma faixa de terreno e, com os 
amigos e conhecidos, acertou o empreendimento de um mutirão. 
Assim foi construída a Capela de Santa Cruz da Estiva, segundo se diz por aí... 
(Adaptação de lenda de autor desconhecido) 
1) A lenda “A Santa Cruz da Estiva”, quanto ao modo de organização textual e à justificativa para a 
classificação, pode ser considerada um texto: 
A) narrativo, porque relata mudanças progressivas de personagens e coisas através do tempo 
B) descritivo, porque transmite imagens positivas ou negativas dos elementos descritos 
C) dissertativo, porque analisa e interpreta dados da realidade por meio de conceitos abstratos 
D) poético, porque utiliza jogos de figuras de modo a ocultar uma visão de mundo subjetiva 
 
TEXTO 03 
 
“Estavam no pátio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e 
também deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se 
finara e os moradores tinham fugido. Fabiano procurou em vão perceber um toque de chocalho. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Avizinhou-se da casa, bateu, tentou forçar a porta. Encontrando resistência, penetrou num cercadinho 
cheio de plantas mortas, rodeou a tapera, alcançou o terreiro do fundo, viu um barreiro vazio, um 
bosque de catingueiras murchas, um pé de turco e o prolongamento da cerca do curral. Trepou-se no 
mourão do canto, examinou a caatinga, onde avultavam as ossadas e o negrume dos urubus. 
Desceu, empurrou a porta da cozinha. Voltou desanimado, ficou um instante no copiar, fazendo 
tenção de hospedar ali a família. Mas chegando aos juazeiros, encontrou os meninos adormecidos e 
não quis acordá-los.” 
(Graciliano Ramos, apud Carreter e outros, 1963:29) 
a) descritivo; 
b) jurídico; 
c) didático; 
d) narrativo; 
e) argumentativo. 
TEXTO 04 
Quando era menino, na escola, as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um 
futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas 
e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem 
será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Todavia, o que faz um quadro não é a tinta: 
são as idéias que moram na cabeça do pintor. As idéias dançantes na cabeça fazem as tintas dançar 
sobre a tela. Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre. Não sabemos pensar. (...) 
Minha filha me fez uma pergunta: “O que é pensar?” Disse-me que essa era uma pergunta que o 
professor de Filosofia havia proposto à classe. Pelo que lhe dou os parabéns. Primeiro, por ter ido 
diretamente à questão essencial. Segundo, por ter tido a sabedoria de fazer a pergunta, sem dar a 
resposta. Porque, se tivesse dado a resposta, teria com ela cortado as asas do pensamento. O 
pensamento é como a águia que só alça vôo nos espaços vazios do desconhecido. Pensar é voar 
sobre o que não se sabe. Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas 
certas. Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. 
As respostas nos permitem andar sobre a terra firme, mas somente as perguntas nos permitem entrar 
pelo mar desconhecido. 
Rubem Alves. Ao professor, com o meu carinho. São Paulo: Verus Editora, 2004, p. 57-58. 
1 O texto caracteriza-se como texto científico devido ao uso de dados comprovados e ao excesso de 
trechos descritivos. 
TEXTO 05 
VIOLÊNCIA NO CAMPO 
José Saramago 
No dia 17 de abril de 1996, no estado brasileiro do Pará, perto de uma povoação chamada Eldorado 
dos Carajás (Eldorado: como pode ser sarcástico o destino de certas palavras...), 155 soldados da 
polícia militarizada, armados de espingardas e metralhadoras, abriram fogo contra uma manifestação 
de camponeses que bloqueavam a estrada em ação de protesto pelo atraso dos procedimentos 
legais de expropriação de terras, como parte do esboço ou simulacro de uma suposta reforma agrária 
na qual, entre avanços mínimos e dramáticos recuos, se gastaram já cinqüenta anos, sem que 
alguma vez tivesse sido dada suficiente satisfação aos gravíssimos problemas de subsistência (seria 
mais rigoroso dizer sobrevivência) dos trabalhadores do campo. Naquele dia, no chão de Eldorado 
dos Carajás ficaram 19 mortos, além de umas quantas dezenas de pessoas feridas. 
Passados três meses sobre este sangrento acontecimento, a polícia do estado do Pará, arvorando-se 
a si mesma em juiz numa causa em que, obviamente, só poderia ser a parte acusada, veio a público 
declarar inocentes de qualquer culpa os seus 155 soldados, alegando que tinham agido em legítima 
defesa, e, como se isto lhe parecesse pouco, reclamou procedimento judicial contra três dos 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
camponeses, por desacato, lesões e detenção ilegal de armas. O arsenal bélico dos manifestantes 
era constituído por três pistolas, pedras e instrumentos de lavoura mais ou menos manejáveis. 
Demasiado sabemos que, muito antes da invenção das primeiras armas de fogo, já as pedras, as 
foices e os chuços haviam sido considerados ilegais nas mãos daqueles que, obrigadospela 
necessidade a reclamar pão para comer e terra para trabalhar, encontraram pela frente a polícia 
militarizada do tempo, armada de espadas, lanças e albardas. Ao contrário do que geralmente se 
pretende fazer acreditar, não há nada mais fácil de compreender que a história do mundo, que muita 
gente ilustrada ainda teima em afirmar ser complicada demais para o entendimento rude do povo. 
1. O texto é mais adequadamente classificado como: 
a) descritivo; 
b) narrativo; 
c) argumentativo; 
d) expositivo; 
e) informativo. 
Texto 06 
O MEDO SOCIAL 
Jurandir Freire Costa 
No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado. De repente foi assaltada 
por um adolescente, que a roubou, ameaçando cortar a garganta do garoto. Dias depois, a mesma 
senhora reconhece o assaltante na rua. Acelera o carro, atropela-o e mata-o, com a aprovação dos 
que presenciaram a cena. Verídica ou não, a história é exemplar. Ilustra o que é a cultura da 
violência, a sua nova feição no Brasil. 
Ela segue regras próprias. Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e 
moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios 
truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de caucionar a idéia de 
que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão do mundo que nos 
é transmitida. Cria a convicção tácita de que o crime e a brutalidade são inevitáveis. O problema, 
então, é entender como chegamos a esse ponto. Como e por que estamos nos familiarizando com a 
violência, tornando-a nosso cotidiano. 
Em primeiro lugar, é preciso que a violência se torne corriqueira para que a lei deixe de ser concebida 
como o instrumento de escolha na aplicação da justiça. Sua proliferação indiscriminada mostra que 
as leis perderam o valor normativo e os meios legais de coerção, a força que deveriam ter. Nesse 
vácuo, indivíduos e grupos passam a arbitrar o que é justo ou injusto, segundo decisões privadas, 
dissociadas de princípios éticos válidos para todos. O crime é, assim, relativizado em seu valor de 
infração. Os criminosos agem com consciências felizes. Não se julgam fora da lei ou da moral, pois 
conduzem-se de acordo com o que estipulam ser o preceito correto. A imoralidade da cultura da 
violência consiste justamente na disseminação de sistemas morais particularizados e irredutíveis a 
ideais comuns, condição prévia para que qualquer atitude criminosa possa ser justificada e legítima. 
1. “No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado. De repente foi 
assaltada por um adolescente...”; a passagem do pretérito imperfeito para o pretérito perfeito marca a 
mudança de: 
A)um texto descritivo para um texto narrativo; 
B)a fala do narrador para a fala do personagem; 
C)um tempo passado para um tempo presente; 
D)um tempo presente para um tempo passado; 
E)a mudança de narrador. 
 
2) O texto acima pode ser classificado, de forma mais adequada, como: 
a) narrativo moralizante; 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
b) informativo didático; 
c) dissertativo opinativo; 
d) normativo regulamentador; 
e) dissertativo polêmico. 
 
TEXTO 07 
 
Por ser uma versão continental dos Jogos Olímpicos, o Pan é o mais importante evento esportivo das 
Américas, envolvendo 42 países e um número estimado de 5.500 atletas, o que possibilita o 
intercâmbio técnico e a descoberta de novos talentos e recordistas. Com a transmissão ao vivo para 
vários países, o Pan também é uma ótima oportunidade de exposição de marca para a PETROBRAS, 
visto que atende à sua estratégia de internacionalização. Além do aporte financeiro ao evento, a 
companhia deverá participar do dia-a-dia da Vila Pan-Americana, promovendo shows diários na Zona 
Internacional da vila com artistas patrocinados pelo Programa PETROBRAS Cultural. O apoio ao Pan 
tem ainda como finalidade contribuir para a educação da juventude por meio da prática esportiva e 
dentro do espírito olímpico, que exige dedicação, trabalho em equipe e solidariedade. A 
PETROBRAS é, historicamente, uma das empresas que mais contribuem para o crescimento do 
esporte brasileiro. Em 2006, por exemplo, a companhia investiu cerca de R$ 70 milhões em 
modalidades como automobilismo, surfe, futebol, tênis e handebol. 
1. Predomina no texto o tipo textual narrativo. 
TEXTO 08 
A maioria do público acredita que os produtos químicos utilizados no diaa-dia já foram 
exaustivamente testados e que seus criadores sabem exatamente como a natureza os receberá de 
volta quando eles forem jogados em esgotos ou simplesmente caírem no solo. Infelizmente essa não 
é toda a verdade. 
Apesar dos inúmeros cuidados e métodos desenvolvidos para se avaliar o impacto ambiental dos 
compostos químicos, a realidade é que é virtualmente impossível testar como cada um deles vai se 
comportar na natureza. “Leva um tempo muito grande para se estimar o destino ambiental dos 
compostos químicos — a indústria produz novos químicos muito mais rapidamente do que eles 
podem ser testados”, diz o Dr. Victor de Lorenzo, pesquisador que desenvolveu, no Centro Nacional 
de Biotecnologia da Espanha, um programa de computador capaz de prever com grande precisão 
como um determinado composto químico se comportará na natureza, se ele irá se biodegradar ou 
não. O destino dos compostos orgânicos no meio ambiente, dos mata-matos aos medicamentos, é 
largamente decidido pelos micróbios. Esses organismos quebram alguns compostos diretamente em 
dióxido de carbono (CO2), mas, outros produtos químicos permanecem no meio ambiente por anos, 
absolutamente intocados. 
O novo sistema desenvolvido por Lorenzo mostra como os microrganismos digerem os compostos 
químicos. 
Diante de uma formulação que não seja digerida, é emitido um alerta que poderá auxiliar as 
autoridades a estabelecerem restrições ou até a proibir a comercialização do novo produto químico. 
O programa, chamado BDPServer, foi disponibilizado gratuitamente na Internet. 
1. O texto apresenta aspectos textuais que permitem classificá-lo como dissertativo-informativo. 
TEXTO 09 
O laudo médico-pericial é utilizado como prova técnica, devendo estar isento de tendências, vícios e 
distorções — condição básica para atingir seu objetivo principal: descrever e interpretar fatos médicos 
para a correta aplicação da justiça, cumprindo seu papel como um dos principais instrumentos de 
garantia aos Direitos Universais do Homem. 
Não importa se vítima ou agressor: o periciado tem o direito de ser visto e respeitado como homem, 
sendo examinado em ambiente neutro, sem a presença de estranhos, devendo sentir-se seguro e 
livre de coações. Enfim, contar com total liberdade para relatar sua versão dos fatos. Por sua vez, o 
médico-legista deve exercer seu mister livre de constrangimentos, coações ou pressões de quaisquer 
espécies, mantendo o respeito incondicional pelo homem. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Para deixar mais claro: a própria Resolução CFM n.º 1.635, de 9 de maio de 2002, veda ao médico a 
realização de exames médico-periciais de corpo de delito em seres humanos no interior dos prédios 
e(ou) dependências de delegacias, seccionais ou sucursais de polícia, unidades militares, casas de 
detenção e presídios. Proíbe, ainda, exames de corpo de delito em seres humanos contidos por 
algemas ou por qualquer outro meio — exceto quando o periciado oferecer risco à integridade física 
do médicoperito. 
Como ficaria a posição do legista, trabalhando no interior de delegacias policiais, quartéis ou casas 
de detenção, repleta de policiais, caso assistisse à violação dos direitos humanos? Seria uma simples 
testemunha ou um perito médico, com obrigação legal de relatar os fatos? Um legista não é (e não 
pode ser visto como) testemunha ou cúmplice dos fatos. 
Nunca, jamais, devem acontecer ocorrências que levem o periciado a confundir a figura imparciale 
isenta do médico-legista (interessado na busca da verdade, por meio da prova técnica) com o 
aparelho repressor do Estado. Sua função é descrever, por meio da observação atenta e minuciosa, 
os fatos ocorridos, interpretando-os para a justiça, com seus conhecimentos de medicina. 
1. A partir do texto, assinale a opção que resume, corretamente, a idéia do parágrafo 
correspondente. 
A) primeiro parágrafo – apresentação de função, característica e objetivo dos laudos médico-periciais. 
B) segundo parágrafo – relato da necessidade de agressores e vítimas descreverem as versões dos 
fatos, responsavelmente. 
C) terceiro parágrafo – narrativa sintética dos princípios da Resolução CFM n.º 1.635, de 9 de maio 
de 2002. 
D) último parágrafo – argumentação imparcial em defesa da isenção dos médicos-legistas. 
TEXTO 10 
Entende-se que policial militar é um trabalhador que desenvolve um processo de trabalho peculiar. 
Concebe-se também que o exercício de sua atividade caracterize uma profissão, na medida em que a 
atividade policial é exercida por um grupo social específico, que partilha idéias, valores e crenças 
comuns. Considera-se, ainda, a polícia como uma profissão pelo conjunto de atividades atribuídas 
pelo Estado à organização policial para a aplicação da lei e a manutenção da ordem pública. Júlio 
Consul, em A Polícia Militar — revelando sua identidade, afirma que o trabalho de policial militar se 
caracteriza pela percepção, pelas expectativas e pela retórica para legitimar, entre o eu e o outro, nós 
e eles, o atributo de profissão policial sob os auspícios das atividades que eles desenvolvem no seu 
cotidiano laboral. 
O trabalho do policial militar compreende tudo aquilo que o profissional utiliza na realização de sua 
atividade. Essa atividade comporta o aspecto instrumental e o conhecimento técnico-operativo, 
descritos a seguir. Instrumental: São os equipamentos utilizados e os aprestos. São as ferramentas 
que dão suporte ao policial militar na realização de suas atividades, tais como: uniforme (a farda), 
capa de chuva, armas (arma de fogo, cassetete e algemas), viaturas, rádios transceptores, apito, 
coletes refletores, papel, caneta, telefone; instrumentos de prevenção: colete à prova de balas, 
capacete de controle de tumulto. 
Conhecimento técnico-operativo da profissão: É o saber adquirido no exercício profissional e o 
conjunto de conhecimentos que o policial militar adquire por meio dos cursos de formação e 
habilitação. Isso orientará sua maneira de agir. O policial utiliza ainda outros recursos que podem 
contribuir para a efetividade de sua ação, como diálogos com a comunidade, palestras e orientações. 
Em resumo, o papel da polícia é tratar de problemas humanos quando sua solução necessita ou 
possa necessitar do emprego da força. Assim, para que o policial possa realizar o seu trabalho com 
eficiência, é fundamental que aprenda a intervir-nos mais distintos espaços, de modo que exerça sua 
autoridade como profissional dentro das prerrogativas que lhe conferem o poder de polícia, mas sem 
abusar desse poder, de maneira arbitrária ou autoritária. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
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1.O último parágrafo do texto faz uma síntese das idéias do parágrafo inicial sem a elas acrescentar 
informação alguma, o que evidencia a natureza narrativa. 
TEXTO 11 
Em sua posse no cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o embaixador 
Sérgio Amaral reafirmou o explícito entusiasmo de enfrentar o desafio de incrementar as exportações 
brasileiras. Ficou claro para todos que ele expressava uma posição de governo, enfatizada pelo 
presidente da República, em uma demonstração de que o espírito das autoridades federais está 
inoculado pela causa e de que a compreensão do que significa uma ação coordenada, visando à 
inserção do Brasil na economia internacional, começa a se disseminar. Entre outras coisas, o ministro 
declarou: “Nossa prioridade é o MERCOSUL”. 
O governo federal foca seus esforços no aumento das exportações brasileiras e na direção certa, 
mas há uma agenda aguardando definições e atos, particularmente no que diz respeito aos juros – 
que precisam ser reduzidos a patamares compatíveis com os praticados nos lugares do mundo onde 
nossos concorrentes se financiam. Espera-se também uma maior disponibilidade de recursos nos 
programas de fomento às exportações; uma reforma tributária, que é urgente; um aperfeiçoamento da 
legislação trabalhista e é uma ampliação e melhoria da infra-estrutura nacional, principalmente no 
setor de transportes. Esse conjunto de fatores -- - enquanto não definidos e implementados --- é que 
torna as empresas brasileiras vulneráveis no jogo do comércio internacional. Mas a questão da 
América do Sul merece uma análise especial. 
Dinheiro é um facilitador das transações, mas não é a única forma de relação comercial. O mundo 
moderno não pode menosprezar a sabedoria de nossos antepassados, que sobreviveram séculos 
fazendo trocas. Um bom exemplo de alinhamento entre estratégias empresariais e apoio 
governamental, que resultou em uma equação, é o caso da Odebrecht em Angola: esta construtora 
constrói a hidrelétrica de que o país africano necessita, e o governo angolano paga com petróleo, 
produto abundante naquele país. 
O fato é que existe um vasto mercado para exportação na América do Sul que não pode ser 
desconsiderado. Politicamente, esse é o mercado do Brasil, e o Brasil é o mercado para sua 
viabilização. O governo federal não deve fechar-se sobre o MERCOSUL. Precisamos assumir o papel 
geopolítico de liderança em toda a América do Sul, até porque nossa condição diferenciada no 
contexto mundial facilita a captação de capitais internacionais, para financiar, aqui, operações dessa 
natureza. A infraestrutura de transportes, geração de energia e telecomunicações e as riquezas do 
subsolo estão esperando por investimentos. Se não os fizemos, outros farão. 
Emílio Odebrecht. Ícaro Brasil, nov/2001, p. 28-30 (com adaptações) 
1. Aplicando conhecimentos acerca de tipologia, estrutura e organização de um texto em parágrafos, 
julgue os itens a seguir, segundo as idéias desenvolvidas no texto. 
2. 
a) No primeiro parágrafo, fica explícita a disposição do governo em enfrentar o desafio do aumento 
das exportações brasileiras, prioritariamente junto aos países que compõem o MERCOSUL. 
 
b) No segundo parágrafo, alude-se à ampliação dos limites do mercado, de forma a abranger todo o 
continente sul-americano, e levantam-se algumas estratégias de ação para viabilizar esse propósito: 
redução dos juros, aumento da disponibilidade de recursos, reforma tributária, aperfeiçoamento da 
legislação trabalhista e ampliação e melhoria da infra-estrutura de transportes. 
 
c) O terceiro parágrafo, predominantemente narrativo, apresenta o ponto de vista do narrador acerca 
do dinheiro, da sabedoria dos antepassados e das estratégias empresariais do governo africano para 
com o petróleo. 
 
d) O quarto parágrafo descreve o vasto mercado para a exportação da América do Sul, além do 
MERCOSUL, o papel geopolítico de liderança brasileira na região sul-americana, a condição 
diferenciada do Brasil no contexto mundial e a infra-estrutura brasileira de transportes, de geração de 
energia, de telecomunicações e de tecnologia. 
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
d) Nesse texto, eminentemente dissertativo, o autor discute o assunto do incremento das 
exportações brasileiras na América do Sul, apresentando vários argumentos que teriam, em tese, o 
intuito de fazer o leitor partilhar do seu ponto de vista, que está resumindo na última idéia do texto: 
“Se não o fizermos, outros farão”. 
Texto 12 
A globalização começou no dia em que um anônimo primitivo, em alguma parte do continente ainda 
sem nome, movido por um sentimento de curiosidade, caminhou além dos limites conhecidos por sua 
tribo e encontrou um grupo de desconhecidos, com o qual entabulou algumtipo de comunicação. A 
partir daquele momento, os homens nuca mais pararam de caminhar, de olhar ao redor e de integrar-
se em um processo de globalização cada vez mais amplo. 
Desde o final do século XV, com a invenção de novos equipamentos de navegação e as grandes 
descobertas, esse processo se espalhou por todo o planeta, ao mesmo tempo em que aumentava a 
influência européia no mundo. No século XIX, o telégrafo submarino reduziu o tempo com que as 
informações, as ordens e as diversas decisões importantes chegavam a diversos lugares do mundo – 
em pontos específicos, em quantidades limitadas e com alguma defasagem de tempo. 
O processo atual de globalização se diferencia do iniciado há centenas de milhares de anos porque o 
mundo se tornou um só e instantâneo. O conhecimento das informações, o acesso às coisas e a 
influência do poder ficaram internacionais e chegam ao mesmo tempo em todas as partes. 
Globalização é essa “simultaneidade totalizante”, que se instalou sem uma integração entre os 
homens. Para surpresa de todos que observam o mundo global, a globalização torna iguais os seres, 
não importa o grupo a que pertençam, mas faz com que dentro de cada grupo as pessoas sejam 
mais diferentes entre elas do que no passado. 
Uma das maiores manifestações lingüísticas na fronteira entre os séculos XX e XXI é a idéia de 
globalização como um processo de internacionalização. A globalização é um processo de 
disseminação das idéias, da cultura e dos objetivos sociais dos Estados Unidos. No lugar de 
globalização, há uma ameriglobalização. A melhor prova disso é que esse país defende a abertura 
comercial, mas fecha suas fronteiras e toma medidas protecionistas sempre que necessário. 
1.Analisando a tipologia do texto e a síntese das idéias nele desenvolvidas, assinale a opção 
incorreta. 
 
a) O primeiro parágrafo apresenta o mais remoto indício da globalização, título do texto, de forma 
expositiva, sem haver posicionamento explícito do autor frente aos acontecimentos. 
b) O segundo parágrafo mostra a evolução do processo, em uma retrospectiva histórica, desde o final 
do século XV, tempo e, que a influência européia no mundo se fez marcante, até o século XIX, 
quando as informações chegavam a diversos lugares do mundo “em quantidades limitadas e com 
alguma defasagem de tempo”. 
c) No terceiro parágrafo, o autor, de forma descritiva e privilegiando a apresentação do quadro global 
em vários pontos do planeta, discorre a respeito do processo de total simultaneidade, instalada sem 
uma integração entre os homens. 
d) No quarto parágrafo, o autor desmistifica a visão corrente de que a globalização é um processo 
neutro de internacionalização, exemplificando com a atuação da sociedade norte-americana perante 
o mundo. 
e) Em todo o texto predomina a estrutura dissertativa, por meio da qual o assunto é abordado, em 
linguagem objetiva e referencial, obedecendo a um viés cronológico, do passado ao presente. 
COESÃO E COERÊNCIA 
A crescente escassez de profissionais qualificados no mercado de trabalho doméstico está obrigando 
a Companhia Vale do Rio Doce a lançar uma campanha global de recrutamento para arregimentar 
pessoal especializado nos EUA, na Inglaterra, na Austrália e no Canadá. A previsão é de 62 mil 
contratações nos próximos cinco anos. 
O Estado de S.Paulo, 21/3/2008 (com adaptações). 
1) Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o fragmento de texto acima. 
a) Essa disputa se tornou tão acirrada que elevou o nível médio salarial. Um soldador, por exemplo, 
hoje tem um ordenado inicial entre R$ 1,2 mil e R$ 2,1 mil. Nas escolas do SESI e do SENAC, os 
formandos são disputados pelos empregadores. 
b) Essa é a iniciativa mais audaciosa já tomada por uma empresa brasileira em matéria de oferta de 
emprego, e é mais uma das conseqüências da globalização da economia. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
c) Entretanto, com o extraordinário crescimento da produção industrial chinesa, nos últimos anos, o 
preço das commodities no mercado internacional disparou, o que abriu caminho para a expansão dos 
setores de mineração, siderurgia, petróleo e equipamentos de transporte pesado. 
d) Desde então, as empresas mais competitivas desses setores criaram milhares de novos postos de 
trabalho e, de forma cada vez mais agressiva, vêm disputando trabalhadores preparados para ocupá-
los. 
e) Todas essas empresas vêm publicando anúncios em inglês, em busca de profissionais qualificados 
de nível técnico superior. As empresas também vêm contratando trabalhadores aposentados e 
procurando atrair profissionais qualificados da PETROBRAS. 
Há cinco anos, sob o comando de George W. Bush, os Estados Unidos da América (EUA) invadiam o 
Iraque. Já se mostrou à exaustão que a aventura foi uma catástrofe humanitária e um fracasso 
político que encalacrou o Pentágono numa ocupação militar sem perspectiva de solução. Verifica-se, 
agora, que foi também um desastre financeiro. 
Folha de S.Paulo, 20/3/2008 (com adaptações). 
2. Assinale a opção em que o fragmento constitui continuação coesa e coerente para o texto acima. 
a) Entretanto, Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, calcula que a empreitada poderá sair por 
assombrosos US$ 4 trilhões ou mais, dependendo de quanto tempo a ocupação durar. 
b) Mas, agora que o país se encontra numa situação de déficit fiscal, a conta da guerra contribui para 
a crescente desvalorização da moeda norte-americana, num movimento que dificulta o combate à 
crise de crédito nos EUA e agrava suas repercussões globais. 
c) Às vésperas da invasão, a Casa Branca estimava que gastaria algo entre US$ 50 bilhões e US$ 60 
bilhões para derrubar Saddam Hussein e instalar um novo governo no país. Hoje, a conta está em 
US$ 600 bilhões e continua subindo. 
d) Avaliações mais conservadoras, como a do Escritório de Orçamento do Congresso, órgão que 
municia o Poder Legislativo com informações técnicas, concluem que a ocupação não atingirá 
efetivamente a economia norteamericana. 
e) Portanto, nada indica que o próximo presidente dos EUA terá condições de colocar um fim rápido à 
aventura. Fala-se em retirar as tropas até o fim de 2009. Isso, é claro, no melhor cenário. E o 
problema é que, no Iraque, o melhor cenário nunca se materializa. 
O conflito do Tibete, que se arrasta desde o século 13, requer solução pacífica pautada pelo signo da 
não-violência. Invadida pela China em 1950, a província luta pela autonomia há cinco décadas. 
Pequim resiste. Além de constante desrespeito aos direitos humanos, procede ao que o dalai-lama 
denomina “genocídio cultural” — sistemático esmagamento das tradições da região. 
Com o controle dos meios de comunicação, as autoridades chinesas exercem violenta censura à 
informação e à livre circulação de pessoas. A tevê só mostra imagens liberadas pelos 
administradores locais. O mesmo ocorre com as notícias e certos sítios da Internet. Jornalistas e 
turistas encontram as fronteiras fechadas. 
Torna-se difícil, assim, avaliar as dimensões e as conseqüências dos protestos que eclodiram 
recentemente. Pequim soma 13 mortos. Os tibetanos falam em mais de 100 e de centenas de prisões 
de dissidentes. Suspeita-se, com razão, do incremento da repressão. 
Correio Braziliense, 20/3/2008 (com adaptações). 
03) Assinale a opção que apresenta as idéias principais do texto acima. 
a) Pequim controla os tibetanos, que vivem sob censura, sem possibilidade de livre circulação em sua 
própria região. 
b) A tevê só mostra imagens liberadas pelos administradores locais, e as fronteiras estão fechadas 
para turistas e jornalistas. 
c) Para Pequim, houve treze mortos nos conflitos recentes; para os tibetanos, houve mais de cem 
mortos e centenas de prisões de dissidentes. 
d) A China procede a um genocídio cultural no Tibete, quando esmaga as tradições da região. 
e) Embora haja controle dos meios de comunicação e das fronteiras, suspeita-se do aumento da 
repressão no Tibete, que luta pela autonomia,pois é ocupado pela China há mais de cinqüenta anos. 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
4. Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo: Até aqui o 
governo se dedicou a expor seu ponto de vista e começou a mover suas pedras no tabuleiro, a partir 
de sua opção pela prioridade sulamericana e do Mercosul. Estabeleceu, em seguida, uma série de 
pontes e alianças possíveis com a África e a Ásia, como aconteceu com o G21, na reunião de 
Cancun da OMC, e como está acontecendo nas negociações do G3, com a África do Sul e com a 
Índia. Ou ainda, como vem ocorrendo nas novas parcerias tecnológicas com a Ucrânia, a Rússia, a 
China, ou com os projetos infra-estruturais com a Venezuela, a Bolívia, o Peru e a Argentina. 
a) Não há dúvida, porquanto, de que essas principais disputas giraram em torno das divergências 
econômicas entre os Estados Unidos e o Brasil, em particular as negociações da OMC, FMI e ALCA. 
b) O que se vê é a afirmação de uma nova política externa, ativa, presente, baseada no interesse 
nacional brasileiro e na afinidade histórica e territorial do Brasil com o resto da América do Sul, bem 
como na sua afinidade de interesses com os demais grandes países em desenvolvimento. 
c) E do outro lado, naquele momento, estarão os grupos econômicos e as forças sociais, intelectuais 
e políticas que sempre lutaram por um projeto de desenvolvimento para o Brasil. 
d) E aqui, não há como se enganar sobre as forças que esta batalha despertava, dentro e fora do 
governo: de um lado estarão, como sempre estiveram, os grupos de interesse que defendem uma 
relação subserviente com os Estados Unidos, em troca de uma acesso mais favorecido ao mercado 
interno americano. 
e) Orientando-se pelos interesses nacionais do povo e não apenas pelos interesses imediatos e 
particulares do seu agrobusiness, e dos seus grupos financeiros defendidos e acobertados pela 
retórica diletante e pela política escandalosamente subserviente dos “diplomatas descalços”. 
5.Os trechos a seguir constituem um texto, mas estão desordenados. Ordeneos nos parênteses e 
aponte a opção correta: 
( ) A aguda crise social desdobrou-se, então, em quatro vertentes de alternativa política: o fascismo 
italiano, o nazismo alemão, a social democracia sueca e o New Deal norte-americano. 
( ) O desemprego é uma tragédia social com profundas implicações políticas. 
( ) Um dado dessa natureza é importante, pois estabelece a conexão entre a crise social e o efeito 
político-eleitoral. 
( ) A esmagadora maioria dos eleitores nas últimas eleições apontava esse fenômeno como o mais 
grave problema do país. 
( ) Tal conexão apareceu pela primeira vez na História, claramente, há mais de 70 anos, nos 
principais países capitalistas, na Grande Depressão. 
a) 5, 1, 3, 2, 4 
b) 3, 5, 1, 4, 2 
c) 2, 4, 3, 5, 1 
d) 4, 1, 3, 5, 2 
e) 2, 1, 4 5, 3 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Ortografia Oficial 
Todas as regras ortográficas da gramática portuguesa. 
Caso x / ch 
1) x / ch nas palavras provenientes do latim: 
1.1) Emprego do ch: 
Ao passar do latim para o português, as sequências "cl", "pl" e "fl", transformaram-se em "ch": 
afflare > achar 
flagrare > cheirar 
flamma > chama 
caplu > cacho 
clamare > chamar 
claven > chave 
masclu > macho 
planus > chão 
plenus > cheio 
plorare > chorar 
plumbum > chumbo 
pluvia > chuva 
1.2) Emprego do x: 
a) Proveniente do x latino: 
exaguare > enxaguar 
examen > exame 
laxare > deixar 
luxu > luxo 
b) Palatização do S em grupos como ssi ou sce: 
miscere > mexer 
passione > paixão 
pisce > peixe 
2) Emprega-se a letra x: 
x1) Após ditongo: 
 ameixa 
 caixa 
 peixe 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Exceções: 
 recauchutar (do francês recaoutchouter) 
 guache (do francês gouache) 
 caucho (espécie de árvore. Tem origem na palavra cauchu "lágrimas da árvore", é de um idioma 
indígena, mas está em nossa ortografia oficial) 
x2) Em palavras iniciadas por ME: 
 Mexerica 
 México 
 Mexilhão 
 Mexer 
Exceção: 
 mecha (de cabelos), que tem sua origem no fracês mèche. Não confundir com a forma verbal 
"mexa" do verbo mexer, que deve ser grafada com x. 
X3) Em palavras iniciadas por EN: 
 Enxada 
 Enxerto 
 Enxurrada 
Exceção1: 
 enchova (regionalismo de anchova, que origina-se do genovês anciua); 
Exceção2: Palavras formadas por prefixação de en + radical com ch: 
 enchente, encher e derivados = prefixo en + radical de cheio; 
 encharcar = en + radical de charco; 
 enchiqueirar = en + radical de chiqueiro; 
 enchapelar = en + radical de chapéu; 
 enchumaçar = en + radical de chumaço 
x4) Em palavras com origem Tupi. As mais conhecidas são: 
 Araxá - lugar alto onde primeiro se avista o sol. 
 Abacaxi - de yá, ou ywa (fruta), e katy (que recende, cheira); 
 Capixaba - roça, roçado, terra limpa para plantação. 
 Caxumba 
 Pataxó - tribo. 
 Queixada - “o que corta”. 
 Xará - de xe rera, "meu nome". 
 Xavante - tribo. 
 Xaxim - do tupi-guarani Xá = cachoeira, Xim = pequena. 
 Ximaana – tribo. 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 Xingu - água boa, água limpa, na língua Kamayurá. 
 
Exceção: 
 Chapecó – Cidade de SC. Derivação do tupi Xapecó (de donde se avista o caminho da roça). 
x5) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são: 
 Almoxarife 
 Almoxarifado 
 Elixir (al-Axir) 
 Enxaqueca (xaqiqa - meia cabeça) 
 Haxixe (hashish - maconha) 
 Oxalá (in sha allah ou inshallah - se Deus quiser) 
 Xarope 
 Xadrez (xatranj) 
 Xarope (xarab - bebida, poção) 
 Xeque 
 Xeque-mate 
Exceções: 
 Alcachofra (Alkharshof - fruto do cardo manso) 
 Chafariz 
x6) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são: 
 Afoxé 
 Axé 
 Borocoxô 
 Exu 
 Fuxico 
 Maxixe 
 Orixá 
 Xendengue (magro, franzino) 
 Xangô (Xa - Senhor; Ag + No - Fogo Oculto; Gô = Raio, Alma) 
 Xaxado 
 Xingar 
 XinXim 
 Xodó 
Exceções: 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 Cachimbo (kixima) 
 Cachaça 
 Cochicho 
 Cochilar 
 Chilique 
3) Emprega-se ch: 
ch1) Em palavras com origem francesa. As mais conhecidas são: 
 Avalanche (Avalónch) 
 Cachê (Cachet) 
 Cachecol (Cacher) 
 Chalé (Chalet) 
 Chassi (Chânssis) 
 Champanhe (Champagne) 
 Champignon (Champignon) 
 Chantilly (Chantilly) 
 Chance (Chance) 
 Chapéu (Chapeau) 
 Chantagem (Chantage) 
 Charme (Charme) 
 Chefe (Chef) 
 Chique (Chic) 
 Chofer (Chauffeur) 
 Clichê (Cliché) 
 Creche (Crèche) 
 Crochê (Crochet) 
 Debochar (Débaucher) 
 Fetiche (Fétiche) 
 Guichê (Guichet) 
 Manchete (Manchette) 
 Pochete (Pochette) 
 Revanche (Revanche) 
 Voucher (Vocher) 
Caso g / j 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
1) Palavras provenientes do latim e do grego: 
1.1) O g português representa geralmente o g latino ou grego: 
 a) Latim: 
 agere > agir 
 agitare > agitar 
 digit(i) (raiz) > digitar 
 gestu > gesto 
 gelu > gelo 
 liturgia > liturgia 
 tegella > tigela 
Magia < Magia (latim) < Mageia (grego) < Magush (persa) 
b) Grego: 
 eksegesis > exegese 
 gymnastics > ginástica 
 hégemonikós > hegemônico 
 logiké > lógico 
 synlogismos > sologismo 
Exceção: 
aggelos > anjo (angeolatria é com g) 
1.2) Não há j no grego e no latim clássico. O j provém: 
 a) Da consonantização do I semiconsoante latino: 
 iactu > jeito 
 iam > já 
 iocus > jogo 
 maiestate > majestade 
b) Da palatalização do S + I, ou do grupo DI + Vogal: 
 basiu > beijo 
 casiu > queijo 
 hodie > hoje 
 radiare > rajar 
2) Emprega-se a letra g: 
g1) Nas palavras derivadas deoutras grafadas com g: 
 engessar (de gesso) 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 faringite (de faringe) 
 selvageria (de selvagem) 
 
Exceção: 
 coragem (fr. courage) => corajoso, encorajar 
g2) Nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio: 
 pedágio 
 sacrilégio 
 prestígio 
 relógio 
 refúgio 
g3) Os substantivos terminados em gem: 
 viagem 
 coragem 
 ferrugem 
Exceção: 
 pajem 
 lambujem 
g4) Nos verbos terminados em ger e gir: 
 eleger 
 mugir 
g5) Em geral, após R: 
 aspergir 
 divergir 
 submergir 
3) Emprega-se a letra j: 
j1) Nas palavras derivadas de outras grafadas com j: 
 sarjeta (de sarja) 
 lojista (de loja) 
 canjica (de canja) 
 sarjeta (de sarja) 
 gorjeta (de gorja) 
 j2) Nos verbos terminados em jar: 
 viajar 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 encorajar 
 enferrujar 
j3) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são: 
 alforje (al hurj <sacola>) 
 azulejo (azzelij) 
 berinjela (badanjanah) 
 javali (djabali) 
 jaleco (jalikah) 
 jarra (djarrah) 
 laranja (narandja) 
Exceções: 
 álgebra (al-jabr) 
 algema (al jamad <a pulseira>) 
 giz (jibs) 
 girafa (zarâfa (AR.) ->giraffa (IT.) -> girafa (PT.)) 
j4) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são: 
 beiju 
 cajá 
 caju 
 canjica 
 carijó 
 guarajuba 
 itajuba 
 itajaí 
 jequiriti 
 jequitibá 
 jerimum 
 jibóia (cobra d’água). 
 jumana (tribo). 
 jurubeba (planta espinhosa e fruta tida como medicinal). 
 jenipapo 
 jururu 
 maracujá 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 marajó 
 mucujê 
 pajé 
 Ubirajara 
Exceção: Sergipe 
J5) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são: 
 acarajé 
 Iemanjá 
 jabá 
 jagunço 
 jererê (cigarro de maconha) 
 jiló 
 jurema 
Exceções: 
 bugiganga 
 ginga 
Caso c ou ç / s ou ss 
O c tem o valor de /s/ com as vogais E e I. Antes de A, O e U usa-se ç. 
 acetato 
 ácido 
 açafrão 
 aço 
 açúcar 
Depois de consoante usa-se s. Entre vogais, usa-se ss: 
 manso 
 concurso 
 expulso 
 prosseguir 
 girassol 
 pessoa 
s1) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERGIR, CORRER, PELIR: 
 aspergir = aspersão 
 compelir = compulsório 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 concorrer = concurso 
 discorrer = discurso 
 expelir = expulsão, expulso 
 imergir = imersão 
 impelir = impulsão, impulso 
s2) Verbos terminados em DAR – DER – DIR – TER – TIR – MIR recebem s quando há perda das 
letras “D – T – M”em suas derivações: 
 circuncidar (circumcidere) = circuncisão, circunciso 
 ascender (ascendere) = ascensão 
 suceder (succedere) = sucessão / sucesso 
 expandir (expandere) = expansão / expansível 
 iludir (illudere) = ilusão / ilusório 
 progredir (progredere) = progressão / progressivo / progresso 
 submeter (submittere) = submissão / submisso 
 discutir (discutere) = discussão 
 suprimir (supprimere) = supressão / supresso 
 redimir (redimere) = remissão / remisso 
Observe também a origem latina: 
 excluir (de excludere) = exclusão 
 incluir (de includere) = inclusão... 
c1) Verbos não terminados em DAR - DER - DIR - TER - TIR - MIR quando mudam o radical 
recebem ç: 
 agir = ação 
 excetuar = exceção 
 proteger = proteção 
 promover = promoção 
c2) Verbos que mantêm o radical recebem ç em derivações: 
 acomodar = acomodação 
 consolidar = consolidação 
 conter = contenção 
 fundar = fundação 
 fundir = fundição 
 remir = remição 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
 reter = retenção 
 saudar = saudação 
 torcer = torção 
 distorcer = distorção 
Observe também a origem latina: 
 manter (manutenere) = manutenção 
 nadar (natare) = natação 
c3) Usa-se c ou ç após ditongo quando houver som de s: 
 eleição 
 traição 
 foice 
c4) Nos sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, iço, nça, uça, uço. 
 barca = barcaça 
 rico = ricaço 
 cota = cotação 
 aguço = aguçar 
 merece = merecer 
 carne = carniça 
 canil = caniço 
 esperar = esperança 
 cara = carapuça 
 dente = dentuço 
c5) Em palavras com origem árabe. As mais conhecidas são: 
 açafrão 
 açoite 
 açougue 
 açude 
 açúcar 
 açucena 
 alface 
 alvoroço 
 ceifa 
 celeste 
 cetim 
 cifra 
Exceção: 
 arsenal 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 carmesim 
 safra 
 salada 
 sultão 
c6) Em palavras com origem tupi. As mais conhecidas são: 
 araçá 
 açaí 
 babaçu 
 cacique 
 caiçara 
 camaçari 
 cipó 
 cupuaçu 
 Iguaçu 
 Iracema 
 juçara 
 maçaranduba 
 maniçoba 
 paçoca 
 piaçava 
 piraguaçu 
Exceção (todas começam com som de s, menos cipó): 
 sabiá 
 sagui 
 saci 
 samambaia 
 sariguê 
 savana 
 Sergipe 
 siri 
 suçuarana 
 sucuri 
 sururu 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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c7) Em palavras com origem africana. As mais conhecidas são: 
 bagunça 
 caçamba 
 cachaça 
 caçula 
 cangaço 
 jagunço 
 lambança 
 miçanga 
Exceção (todas começam com som de s): 
 sapeca 
 samba 
 senzala 
 serelepe 
 songamonga 
 sova (pancada) 
Caso z / s 
1) Emprega-se a letra s: 
s1) Em palavras derivadas de uma primitiva grafada com s: 
 análise = analisar, analisado 
 pesquisa = pesquisar, pesquisado. 
Exceção: catequese = catequizar. 
s2) Após ditongo quando houver som de z: 
 Creusa 
 coisa 
 maisena 
s3) Na conjugação dos verbos PÔR e QUERER: 
 (Ele) pôs 
 (Ele) quis 
 (Nós) pusemos 
 (Nós) quisemos 
 (Se eu) puser 
 (Se eu) quiser 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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s4) Em palavras terminadas em OSO, OSA (que significa “cheio de”): 
 horrorosa 
 gostoso 
Exceção: gozo 
s5) Nos sufixos gregos ASE, ESE, ISE, OSE: 
 frase 
 tese 
 crase 
 crise 
 osmose 
Exceções: deslize e gaze. 
s6) Nos sufxos ÊS, ESA, ESIA e ISA, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, 
profissão, estado social, títulos honoríficos. 
 chinês 
 chinesa 
 camponês 
 poetisa 
 burguês 
 burguesa 
 freguesia 
 Luísa 
 Heloísa 
Exceção: Juíza (por derivar do masculino juiz). 
z1) As terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos 
de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade: 
 escasso / escassez 
 macio / maciez 
 rígido / rigidez 
 sensato / sensatez 
 surdo / surdez 
 avaro / avareza 
 certo / certeza 
 duro / dureza 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 nobre / nobreza 
 pobre / pobreza 
 rico / riqueza 
z2) Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos 
"zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é uma consoante de 
ligação com o infixo. 
 pazada 
 cafezal 
 homenzarrão 
 açaizeiro 
 papelzinho 
 cãozito 
 mãezona 
 mãozorra 
 pezudo 
Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o "s"): 
 asa = asinha 
 riso = risinho 
 casa = casinha 
 Inês = Inesita 
 Teresa = Teresinha 
z3) Em derivações resultando em verbos terminados com som de IZAR: 
 útil = utilizar 
 terror = aterrorizar 
 economia = economizar 
Exceção (quando o radical das palavras de origem possuem o "s"): 
 análise = analisar 
 pesquisa = pesesquisar 
 improviso = improvisar 
 Exceção da Exceção: catequese = catequizar. 
Caso ex / es 
1) Como regra geral, as palavras que em latim se iniciavam por ex mantiveram a mesma grafia ao 
passarem do latim clássico para o português. 
expectorare > expectorar; 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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expansione > expansão; 
expellere > expelir; 
experimentu > experimento; 
expiratione > expiração; 
extrinsecu > extrínseco; 
extensione > extensão; 
Há, contudo, exceções. Algumas palavras que se escreviam com ex em latim evoluíram para es ao 
passar do latim vulgar para o português. 
excusare > escusar; 
excavare > escavar; 
exprimere > espremer; 
extraneo > estranho; 
extendere > estender; 
O verbo "estender”, por exemplo, entrou para o léxico no século 13,originária do latim vulgar, quando 
o “x” antes de consoante tornava-se “s”. O vocábulo “extensão” aparece no léxico de nossa língua no 
século 18 e teve sua origem no latim clássico (extensione), quando a regra era manter o “x” de sua 
origem (extensio). Tal como "extensão", escreve-se extenso, extensivo, extensibilidade, etc. 
2) Já as palavras que se iniciavam por s em latim deram origem a derivados com es em português: 
scapula > escápula; 
scrotu > escroto; 
spatula > espátula; 
spectru > espectro; 
speculare > especular; 
spiral > espiral; 
spontaneu > espontâneo; 
spuma > espuma; 
statura > estatura; 
sterile > estéril 
stertore > estertor; 
strutura > estrutura; 
Os termos médicos derivados de palavras gregas iniciadas por s também se escrevem com es em 
português. Ex: 
 escotoma 
 esclerótica 
 esfenoide 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 esplâncnico 
 estase 
 estenose 
 estroma 
Um equívoco primário consiste na confusão entre estase (do gr. stásis, parada, estagnação) 
e êxtase (do gr. ekstásis - ek = fora de; stasis = estado, pelo latim extase). Também se deve 
distinguir estrato (do latim stratu), com o sentido de camada, de extrato (do latim extractu), aquilo que 
se extraiu de alguma coisa. 
 
Caso sc 
Utiliza-se SC em termos eruditos latinos, isto é, cuja etimologia manteve o radical latino: 
 abscesso (abscessus); 
 acrescer (accrescere); 
 adolescente (adolescentis); 
 aquiescer (acquiescere); 
 ascender (ascendere); 
 consciência (conscientia); 
 crescer (crescere); 
 descer (descendere); 
 disciplina (disciplina); 
 fascículo (fasciculus); 
 fascinar (fascinare); 
 florescer (florescere); 
 lascivo (lascivu); 
 nascer (nascere); 
 oscilar (oscillare); 
 obsceno (obscenus); 
 rescindir (rescindere); 
 víscera (viscus); 
 
Caso c / qu e Forma Variantes 
Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com qu: 
 catorze / quatorze 
 cociente / quociente 
 cota / quota 
 cotidiano / quotidiano 
 cotizar / quotizar 
 
E existem variantes aceitas para outras palavras: 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 abdome e abdômen 
 açoitar e açoutar 
 afeminado e efeminado 
 aluguel ou aluguer 
 arrebitar e rebitar 
 arremedar e remedar 
 assoalho e soalho 
 assobiar e assoviar 
 assoprar e soprar 
 Azalea e Azaleia 
 bêbado e bêbedo 
 bilhão e bilião 
 bílis e bile 
 bombo e bumbo 
 bravo e brabo 
 caatinga e catinga 
 cãibra e câimbra 
 carroçaria e carroceria 
 catucar e cutucar 
 chipanzé e chimpanzé 
 coisa e cousa 
 degelar e desgelar 
 dependurar e pendurar 
 derrubar e derribar 
 desenxavido e desenxabido 
 diabete e diabetes 
 embaralhar e baralhar 
 enfarte e infarto 
 entretenimento e entretimento 
 entoação e entonação 
 enumerar e numerar 
 espécime e espécimen 
 espuma e escuma 
 estalar e estralar 
 este e leste (pontos cardeais) 
 flauta e frauta 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 flecha e frecha 
 geringonça e gerigonça 
 homogeneizar e homogenizar 
 húmus e humo 
 impingem e impigem 
 imundícia, imundície e imundice 
 intrincado e intricado 
 lide e lida 
 louro e loiro 
 macaxeira e macaxera 
 maltrapilho e maltrapido 
 malvadeza e malvadez 
 maquiagem e maquilagem 
 marimbondo e maribondo 
 matracar e matraquear 
 mobiliar e mobilhar 
 neblina e nebrina 
 nenê e neném 
 parênteses e parêntesis 
 percentagem e porcentagem 
 pitoresco, pinturesco e pintoresco 
 plancha e prancha 
 pólen e polem 
 quadrênio e quatriênio 
 quatrilhão e quatrilião 
 radioatividade e radiatividade 
 rastro e rasto 
 relampear e relampejar 
 remoinho e redemoinho 
 salobra e salobre 
 taberna e taverna 
 tesoura e tesoira 
 toicinho e toucinho 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
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 transpassar, traspassar e trespassar 
 transvestir e travestir 
 treinar e trenar 
 tríade e triada 
 trilhão e trilião 
 vasculhar e basculhar 
 Xérox e Xerox 
 xeretar e xeretear 
Caso o / u 
1) Usa-se o na grafia dos seguintes vocábulos: 
 boteco 
 botequim 
 cortiço 
 engolir 
 goela 
 mochila 
 moela 
 mosquito 
 mágoa 
 moleque 
 nódoa 
 tossir 
 toalete 
 zoar 
2) Usa-se u na grafia dos seguintes vocábulos: 
 amuleto 
 entupir 
 jabuti 
 mandíbula 
 supetão 
 tábua 
Caso e / i 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
20 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
1) Os verbos terminados em -UIR e em -OER: 
No Presente do Indicativo, as 2ª e 3ª pessoas do singular são grafadas com I. Exemplo (verbo 
possuir): 
tu possuis 
ele possui 
Ortografia oficial 
tu constróis 
ele constrói 
tu móis 
ele mói 
tu róis 
ele rói 
2) Os verbos terminados em -UAR e em -OAR: 
No Presente do Subjuntivo, todas as pessoas da conjugação serão grafadas com e. Exemplo (verbo 
entoar): 
Que eu entoe 
Que tu entoes 
Que ele entoe 
Que nós entoemos 
Que vós entoeis 
Que eles entoem 
3) Todos os verbos que terminam em [-ear] (arrear, frear, alardear, amacear, passear...) fazem um 
ditongo [-ei-] no presente do indicativo e do subjuntivo nas formas rizotônicas (1ª, 2ª, 3ª do singular e 
3ª do plural,): 
 
PRESENTE DO 
INDICATIVO 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
FUTURO PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO 
(que…) 
Eu freio Eu freei Eu frearei Eu freie 
Tu freias Tu freaste Tu frearás Tu freies 
Ele freia Ele freou Ele freará Ele freie 
Nós freamos Nós freamos Nós frearemos Nós freemos 
Vós freais Vós freastes Vós freareis Vós freeis 
Eles freiam Eles frearam Eles frearão Eles freiem 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
21 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
4) Os verbos terminados em [-iar] (arriar, criar, odiar…) são regulares, exceto o (I)MARIO: 
(Inter)Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar, Odiar, os quais são irregulares e formam ditongo [-ei-] nas 
formas rizotônicas: 
Observe a diferença entre Arriar (regular) e Mediar (irregular): 
 
PRESENTE DO 
INDICATIVO 
PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO 
(que…) 
PRESENTE DO 
INTICATIVO 
PRESENTE DO 
SUBJUNTIVO 
(que…) 
Eu arrio Eu arrie Eu medeio Eu medeie 
Tu arrias Tu arries Tu medeias Tu medeies 
Ele arria Ele arrie Ele medeia Ele medeie 
Nós arriamos Nós arriemos Nós mediamos Nós mediemos 
Vós arriais Vós arrieis Vós mediais Vós medieis 
Eles arriam Eles arriem Eles medeiam Eles medeiem 
 
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da 
Constituição, e 
Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo no 54, de 18 de 
abril de 1995, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro 
de 1990; 
Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação do referido Acordo 
junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, na qualidade de depositário 
do ato, em 24 de junho de 1996; 
Considerando que o Acordo entrou em vigor internacional em 1o de janeiro de 2007, inclusive para o 
Brasil, no plano jurídico externo; 
DECRETA: 
Art. 1o O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, entre os Governos da República de Angola, da 
República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República de Guiné-Bissau, da 
República de Moçambique, da República Portuguesa e da República Democrática de São Tomé e 
Príncipe, de 16 de dezembro de 1990, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e 
cumprido tão inteiramente como nele se contém. 
Art. 2o O referido Acordo produzirá efeitos somente a partir de 1o de janeiro de 2009. 
Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 
2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor 
e a nova norma estabelecida. 
Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 
2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor 
e a nova norma estabelecida. (Redação dada pelo Decretonº 7.875, de 2012) 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%206.583-2008?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7875.htm#art1
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
22 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Art. 3o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em 
revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 
49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 29 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Celso Luiz Nunes Amorim 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.9.2008 
ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
Considerando que o projeto de texto de ortografia unificada de língua portuguesa aprovado em 
Lisboa, em 12 de outubro de 1990, pela Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de 
Letras e delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, 
com a adesão da delegação de observadores da Galiza, constitui um passo importante para a defesa 
da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional, 
Considerando que o texto do acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos Países 
signatários, 
a República Popular de Angola, 
a República Federativa do Brasil, 
a República de Cabo Verde, 
a República da Guiné-Bissau, 
a República de Moçambique, 
a República Portuguesa, 
e a República Democrática de São Tomé e Príncipe, 
acordam no seguinte: 
Artigo 1o 
É aprovado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que consta como anexo I ao presente 
instrumento de aprovação, sob a designação de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) e 
vai acompanhado da respectiva nota explicativa, que consta como anexo II ao mesmo instrumento de 
aprovação, sob a designação de Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 
(1990). 
Artigo 2o 
Os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências 
necessárias com vista à elaboração, até 1 de janeiro de 1993, de um vocabulário ortográfico comum 
da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se 
refere às terminologias científicas e técnicas. 
Artigo 3o 
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará em vigor em 1o de janeiro de 1994, após 
depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República 
Portuguesa. 
Artigo 4o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art49i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art49i
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
23 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Os Estados signatários adotarão as medidas que entenderem adequadas ao efetivo respeito da data 
da entrada em vigor estabelecida no artigo 3o. 
Em fé do que, os abaixo assinados, devidamente credenciados para o efeito, aprovam o presente 
acordo, redigido em língua portuguesa, em sete exemplares, todos igualmente autênticos. 
Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. 
PELA REPÚBLICA POPULAR DE ANGOLA 
JOSÉ MATEUS DE ADELINO PEIXOTO 
Secretário de Estado da Cultura 
PELA REPÚBLICA FEDERATIVA 
DO BRASIL 
CARLOS ALBERTO GOMES CHIARELLI 
Ministro da Educação 
PELA REPÚBLICA DE CABO VERDE 
DAVID HOPFFER ALMADA 
Ministro da Informação, Cultura e Desportos 
PELA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU 
ALEXANDRE BRITO RIBEIRO FURTADO 
Secretário de Estado da Cultura 
PELA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 
LUIS BERNARDO HONWANA 
Ministro da Cultura 
PELA REPÚBLICA PORTUGUESA 
PEDRO MIGUEL DE SANTANA LOPES 
Secretário de Estado da Cultura 
PELA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 
LÍGIA SILVA GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO COSTA 
Ministra da Educação e Cultura 
ANEXO I 
ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
(1990) 
Base I 
Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados 
1o)O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma 
minúscula e outra maiúscula: 
a A (á) j J (jota) s S (esse) 
b B (bê) k K (capa ou cá) t T (tê) 
c C (cê) l L (ele) u U (u) 
d D (dê) m M (eme) v V (vê) 
e E (é) n N (ene) w W (dáblio) 
f F (efe) o O (ó) x X (xis) 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
24 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
g G (gê ou guê) p P (pê) y Y (ípsilon) 
h H (agá) q Q (quê) z Z (zê) 
i I (i) r R (erre) 
Obs.: 1. Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre 
duplo), ss (esse duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u). 
 2. Os nomes das letras acima sugeridos não excluem outras formas de as designar. 
2º)As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais: 
a)Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, by
roniano; Taylor, taylorista; 
b)Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano; 
c)Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso 
internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-
kilowatt, yd-jarda (yard); Watt. 
3º)Em congruência com o número anterior, mantêm-se nos vocábulos derivados eruditamente de 
nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à 
nossa escrita que figurem nesses nomes: comtista, de Comte; garrettiano, 
de Garrett; jeffersónia/jeffersônia, de Jefferson; mülleriano, de Müller, shakespeariano, 
de Shakespeare. 
Os vocabulários autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de 
certas palavras de tal tipo de origem (a exemplo de fúcsia/ fúchsia e derivados, buganvília/ 
buganvílea/ bougainvíllea). 
4º)Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onomásticas da 
tradição bíblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ou então simplificar-se: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se 
qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se: José, 
Nazaré, em vez de Joseph, Nazareth; e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, 
substitui-se, recebendo uma adição vocálica: Judite, em vez de Judith. 
5º)As consoantes finais grafadas b, c, d, g e t mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas 
formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropónimos/antropônimos e 
topónimos/topônimos da tradição bíblica: Jacob, Job, Moab, Isaac; David, Gad; Gog, Magog; 
Bensabat, Josafat. 
Integram-se também nesta forma: Cid, em que o d é sempre pronunciado; Madrid e Valhadolid, em 
que o d ora é pronunciado, ora não; e Calecut ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas 
condições. 
Nada impede, entretanto, que dos antropónimos/antopônimos em apreço sejam usados sem a 
consoante final Jó, Davi e Jacó. 
6º)Recomenda-se que os topónimos/topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto 
possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando 
entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers, substituído por Antuérpia; Cherbourg, 
por Cherburgo; Garonne, por Garona; Genève, por Genebra; Jutland, por Jutlândia; Milano, 
por Milão; München, por Munique; Torino, por Turim; Zürich, por Zurique, etc. 
Base II 
Do h inicial e final 
1º)O h inicial emprega-se: 
ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
25 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
a)Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor. 
b)Em virtude de adoção convencional: hã?, hem?, hum!. 
2º)O h inicial suprime-se: 
a)Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso: erva, em 
vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário,ervoso (em contraste 
com herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita); 
b)Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao 
precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver; 
3º)O h inicial mantém-se, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence a um elemento que 
está ligado ao anterior por meio de hífen: anti-higiénico/anti-higiênico, contra-haste; pré-história, 
sobre-humano. 
4º)O h final emprega-se em interjeições: ah! oh! 
Base III 
Da homofonia de certos grafemas consonânticos 
Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonânticos, torna-se necessário diferençar os 
seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela história das palavras. É certo que a 
variedade das condições em que se fixam na escrita os grafemas consonânticos homófonos nem 
sempre permite fácil diferenciação dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueles em 
que, diversamente, se deve empregar outra, ou outras, a representar o mesmo som. 
Nesta conformidade, importa notar, principalmente, os seguintes casos: 
1º)Distinção gráfica entre ch e x: achar, archote, bucha, capacho, capucho, chamar, chave, Chico, 
chiste, chorar, colchão, colchete, endecha, estrebucha, facho, ficha, flecha, frincha, gancho, inchar, 
macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar, 
tacho; ameixa, anexim, baixel, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia, debuxo, deixar, eixo, elixir, 
enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxalá, praxe, puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, 
xerife, xícara. 
2º)Distinção gráfica entre g, com valor de fricativa palatal, e j: adágio, alfageme, Álgebra, algema, 
algeroz, Algés, algibebe, algibeira, álgido, almargem, Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem, 
frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringonça, Gibraltar, ginete, ginja, girafa, gíria, herege, relógio, 
sege, Tânger, virgem; adjetivo, ajeitar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espécie de 
papagaio), canjerê, canjica, enjeitar, granjear, hoje, intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, Jeová, 
jenipapo, jequiri, jequitibá, Jeremias, Jericó, jerimum, Jerónimo, Jesus, jibóia, jiquipanga, jiquiró, 
jiquitaia, jirau, jiriti, jitirana, laranjeira, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucujê, 
pajé, pegajento, rejeitar, sujeito, trejeito. 
3º)Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas: ânsia, ascensão, 
aspersão, cansar, conversão, esconso, farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, 
remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, 
valsa; abadessa, acossar, amassar, arremessar, Asseiceira, asseio, atravessar, benesse, Cassilda, 
codesso (identicamente Codessal ou Codassal, Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, 
dossel, egresso, endossar, escasso, fosso, gesso, molosso, mossa, obsessão, pêssego, possesso, 
remessa, sossegar; acém, acervo, alicerce, cebola, cereal, Cernache, cetim, Cinfães, Escócia, 
Macedo, obcecar, percevejo; açafate, açorda, açúcar, almaço, atenção, berço, Buçaco, caçanje, 
caçula, caraça, dançar, Eça, enguiço, Gonçalves, inserção, linguiça, maçada, Mação, maçar, 
Moçambique, Monção, muçulmano, murça, negaça, pança, peça, quiçaba, quiçaça, quiçama, 
quiçamba, Seiça (grafia que pretere as erróneas/errôneas Ceiça e Ceissa), Seiçal, Suíça, 
terço; auxílio, Maximiliano, Maximino, máximo, próximo, sintaxe. 
4º)Distinção gráfica entre s de fim de sílaba (inicial ou interior) e x e z com idêntico valor 
fónico/fônico: adestrar, Calisto, escusar, esdrúxulo, esgotar, esplanada, esplêndido, espontâneo, 
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espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotável; extensão, explicar, 
extraordinário, inextricável, inexperto, sextante, têxtil; capazmente, infelizmente, velozmente. De 
acordo com esta distinção convém notar dois casos: 
a)Em final de sílaba que não seja final de palavra, o x = s muda para s sempre que está precedido 
de i ou u: justapor, justalinear, misto, sistino (cf. Capela Sistina), Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, 
mixto, sixtina, Sixto. 
b)Só nos advérbios em –mente se admite z, com valor idêntico ao de s, em final de sílaba seguida de 
outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrário, o s toma sempre o lugar de z: Biscaia, e 
não Bizcaia. 
5º)Distinção gráfica entre s final de palavra e x e z com idêntico valor fónico/fônico: aguarrás, aliás, 
anis, após atrás, através, Avis, Brás, Dinis, Garcês, gás, Gerês, Inês, íris, Jesus, jus, lápis, Luís, país, 
português, Queirós, quis, retrós, revés, Tomás, Valdés; cálix, Félix, Fénix, flux; assaz, arroz, avestruz, 
dez, diz, fez (substantivo e forma do verbo fazer), fiz, Forjaz, Galaaz, giz, jaez, matiz, petiz, Queluz, 
Romariz, [Arcos de] Valdevez, Vaz. A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final 
equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz. 
6º)Distinção gráfica entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes sonoras: aceso, 
analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa, brasa, brasão, Brasil, 
brisa, [Marco de] Canaveses, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, empresa, Ermesinde, Esposende, 
frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso, lousa, Lousã, Luso (nome de lugar, 
homónimo/homônimo de Luso, nome mitológico), Matosinhos, Meneses, narciso, Nisa, obséquio, 
ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso, represa, Resende, sacerdotisa, Sesimbra, Sousa, surpresa, 
tisana, transe, trânsito, vaso; exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, 
inexorável; abalizado, alfazema, Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, bazar, 
beleza, buzina, búzio, comezinho, deslizar, deslize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo, helenizar, 
lambuzar, lezíria, Mouzinho, proeza, sazão, urze, vazar, Veneza, Vizela, Vouzela. 
Base IV 
Das seqüências consonânticas 
1º)O c, com valor de oclusiva velar, das seqüências interiores cc (segundo c com valor de 
sibilante), cç e ct, e o p das seqüências interiores pc (c com valor de sibilante), pç e pt, ora se 
conservam, ora se eliminam. 
Assim: 
a)Conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferidos nas pronúncias cultas da 
língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, díptico, 
erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto. 
b)Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua: ação, 
acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, 
batizar, Egito, ótimo. 
c)Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer 
geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o 
emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, se
ctor e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção. 
d)Quando, nas seqüências interiores mpc, mpç e mpt se eliminar o p de acordo com o determinado 
nos parágrafos precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, 
respectivamente nc, nç e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpção e assunção; assumptível e 
assuntível; peremptório e perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade. 
2º)Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer 
geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o b da 
seqüência bd, em súbdito; o b da seqüência bt, em subtil e seus derivados; o g da seqüência gd, 
em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdalóide, amigdalopatia, amigdalot
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omia; o m da seqüência mn, 
em amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente,

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