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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Citopatologia/Citologia Oncótica NOME DO ALUNO: Ivani Alves dos Santos R.A: 0430733 POLO: Ibitinga-Sp DATA: 01/11/2022 1 INTRODUÇÃO Nos dias 22 e 29 de outubro, na universidade Unip de Araraquara, tivemos aula prática com a professora Natália Mendes, onde foram divididas em 4 aulas contendo cerca de 3 roteiros cada com temas como: Coloração de Papanicolau ; Colpocitologia Normal ; Citologia Hormonal; Alterações benignas; Infecções genitais; Lesões HPV-induzidas; Carcinoma Epidermoide ; Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais; Citologia da Mama; Citologia Pulmonar e Citologia Oncótica da Urina. Citopatologia e Citologia clínica pode ser considerada uma ciência que estuda as células de forma isolada, com o objetivo de detectar anomalias que auxilie no diagnóstico de doenças. O diagnóstico é o desafio central de toda clínica, o desenvolvimento da patologia, disciplina que estuda as doenças, recebeu enorme impulso neste século com o advento de inúmeras técnicas laboratoriais diagnósticas. Dentre estas, destaca-se o Teste de Papanicolau, que revolucionou a detecção precoce e prevenção do câncer do colo uterino. O câncer do colo do útero é a terceira causa de letalidade entre as mulheres, a sua prevenção se dá por exames citológicos. Com o passar dos anos, a inovação resultou em novas técnicas, como a de citologia em meio líquido, que possui um custo mais elevado, mas que é um a técnica com especificidade maior, que possui menos probabilidade de erro no procedimento. Pois uma lâmina de Papanicolau, se não for bem coletada, bem corada, bem fixada e bem armazenada, pode apresentar resultados insatisfatórios e inconclusivos para o diagnóstico da mulher. A disciplina estuda a Citopatologia cérvico-vaginal, Citopatologia mama, Citopatologia respiratória, Citopatologia urinária e recursos de apoio diagnóstico em Citopatologia. Interpretação de exames patológicos e normais, interpretação dos exames citopatológicos dos diversos sistemas estudados. Compreender o processo de citopatologia clínica (esfoliativa ou oncótica) nas diversas doenças que acometem os seres humanos, identificar e compreender processo de coleta e análises de material cérvico-vaginal e de outros materiais celulares de qualquer tecido ou área do corpo humano, por meio de métodos, marcações e colorações padronizadas. Compreender o diagnóstico das principais doenças infecciosas e as principais formas malignas e benignas de lesões que ocorrem no trato genital feminino, bem como a prática laboratorial de citologia esfoliativa. Histórico e importância da citopatologia em medicina preventiva. Classificações do exame citopatológico cérvico-vaginal, Papanicolau, reagan, Richart, Bethesda, e Nomenclatura brasileira. Graduação das lesões cérvicovaginais: lesão intraepitelial de baixo grau, lesão intraepitelial de alto grau. Neoplasias malignas cérvico-vaginais, carcinoma in situ, carcinoma invasor. Adenocarcinomas in situ, adenocarcinoma invasor, outras neoplasias. Outros achados no exame citopatológico cérvico-vaginal: Células escamosas 2 atípicas e células glandulares atípicas (ASC-US; ASC-H; AGC). Anatomia e histologia da mama; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia normal da mama e citologia neoplásica da mama. Citopatologia vias respiratórias: Anatomia e histologia do sistema respiratório; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia normal do sistema respiratório e citologia neoplásica do sistema respiratório. Citopatologia do trato urinário: Anatomia e histologia do trato urinário; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia normal do trato urinário e citopatologia neoplásica do trato urinário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 1 Roteiro 1 Coloração de Papanicolau O objetivo da aula foi de conhecer os materiais e o seu devido manuseio para realização do Papanicolau, as boas práticas de laboratório (BPL) acerca dos procedimentos que serão adotados no preparo das lâminas para sua observação (análise microscópio), preparo da lâmina na sua posterior coloração e seu armazenamento. É um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em cavidades como a vagina, a mucosa bucal, etc., e fluidos com células a partir de derrames de outras cavidades. Deve ser apenas usada in vitro. Materiais Utilizados Quantidade Lâminas de vidro para microscopia com ponta fosca 10 Lamínulas 24 x 50 mm 10 Espátulas de madeira 10 Cubas de vidro 15 Cronometro 1 Bastão de vidro 1 Etanol 95% qsp 4 cubas Etanol Absoluto qsp 6 cubas Hematoxilina de Harris (kit Papanicolau –Qeel) qsp 1 cubas Orange G (kit Papanicolau – Qeel) qsp 1 cubas EA 36 (kit Papanicolau –Qeel) qsp 1 cubas Xilol qsp 1 cubas Bálsamo do Canadá 10 ml Microscópios ópticos binoculares. 1 por grupo 3 Procedimento 1 Colher amostras citológicas da cavidade oral, raspando a mucosa com uma haste de madeira 2 Transferir as células para lâmina de vidro identificada (esfregaço) 3 Fixar as amostras em Etanol 95% por 15 minutos 4 Hidratar as lâminas em água destilada por 15 minutos Lavar em água destilada 5 Lavagem em água destilada 6 Hematoxilina de Harris por 6 minutos 7 Lavagem em água destilada 8 Desidratar em Etanol Absoluto (três mudanças) 9 Orange G por 90 segundos 10 Lavar em três mudanças de Etanol 95% 11 EA 36 por 90 segundos 12 Lavagem em três mudanças de Etanol Absoluto 13 Clarificação em Xilol por 10 minutos (em capela) 14 Montar as lâminas com Bálsamo do Canadá e lamínula (em capela) OBS: Não raspamos amostra da cavidade oral, pois a professora levou amostras da cavidade vaginal para corarmos. Após fazermos todo o procedimento de coloração. Esse método se baseia nas ações de um corante básico (com afinidade pelo núcleo das células: a hematoxilina), um corante ácido (que se combina com o citoplasma das células queratinizadas: orange G) e um corante policromático (que oferece tonalidades de cores diferentes no citoplasma das células: EA-65). Papanicolau: coloração, células cervicais foto 1 foto 2 Aula1 Roteiro 2 Colpocitologia Normal O objetivo da aula foi apresentar a morfologia normal das células do epitélio pavimentoso estratificado, do epitélio colunar simples e do epitélio metaplásico. 4 Materiais Utilizados: • Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado • Lâminas normais do epitélio colunar simples • Lâminas do epitélio metaplásico • Microscópios ópticos binoculares. PROCEDIMENTO 1 Observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia já colhidas e coradas pelo método de Papanicolau. 2 Identificar as células de cada uma das camadas do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso), que reveste a cavidade vaginal e região ectocervical do colo uterino: basais, parabasais, intermediárias e superficiais.3 Observar as diferenças de morfologia entre as células das diferentes camadas do epitélio escamoso: tamanho e forma do citoplasma, relação núcleo/citoplasma, características tintoriais do citoplasma etc. 4 Observar a morfologia das células do epitélio cilíndrico simples (glandular), que reveste a região endocervical do colo uterino (canal endocervical). 5 Observar o arranjo típico dos grupamentos celulares das células desse epitélio: favo de mel e paliçada. 6 Observar a morfologia das células do epitélio metaplásico (epitélio de transição, frequentemente presente em mulheres durante a idade fértil), promovendo uma comparação entre células metaplásicas e células parabasais do epitélio escamoso. Foto 4 foto 5 Por: Sara Evelin 5 Os epitélios estratificados pavimentoso são os mais frequentemente encontrados e podem ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados. O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contém abundante quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já no epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade bucal, no esôfago e na mucosa vaginal. A figura abaixo representa as células escamosas que compõem os três extratos do epitélio escamoso estratificado. Foto 6 uploaded by Patrícia Haas Aula 1 Roteiro 3 Citologia Hormonal. . Objetivo da aula foi a Apresentar ao aluno as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora aprendemos as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. Foi observado ao microscópio óptico amostras de citologia vaginal colhidas em diferentes momentos do ciclo menstrual: células parabasais Se descamam de maneira isolada, são comuns na pós-menopausa, pré-pubere e no puerpério possui o Citoplasma: arredondado, núcleo grande, geralmente basofílico e cromatina distribuída. PROCEDIMENTO 1 Observar ao microscópio óptico amostras de citologia vaginal colhidas em diferentes momentos do ciclo menstrual (7º dia, 14º dia, 21º dia e 28º dia) 2 Identificar elementos da microbiota vaginal normal: Lactobacillus sp, cocos e outros bacilos, discutindo o processo de citólise bacteriana observado em amostras de mulheres com alta concentração plasmática de progesterona 6 Aula 2 Roteiro 1 Alterações Benignas Nesta aula orientada pela professora foram apresentadas as alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado frente a processos benignos (inflamação, radiação, reparo tecidual). A professora ilustrou a aula com diversos slides e imagens antes da pratica o que contribuiu efetivamente para um melhor entendimento das alterações celulares que devemos observar nas lâminas bem como características especificas como aumento nuclear, hipercromatismo, binucleação, multinucleação, degeneração nuclear (cariorrexe; cariolise, picnose), nucléolos únicos ou múltiplos halos perinucleares, sem espessamento periférico, Inflamação (incluindo reparo típico e células de defesa). MATERIAL UTILIZADO QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado 1 por grupo Lâminas de inflamação 1 por grupo Lâminas de cicatrização (reparo) 1 por grupo Lâminas de epitélio escamoso 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo Aula 2 Roteiro 2 Infecções Genitais 7 O objetivo da aula foi apresentar ao aluno as possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso estratificado. Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos as possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso estratificado. Foram observadas lâminas no microscópio para identificação dos microrganismos infecciosos bem como apresentados slides com conteúdo teórico para melhor explicação e ilustração. MATERIAL QUANTIDADE Lâminas de esfregaço vaginal com Cândida albicans 1 por grupo Lâminas de esfregaço vaginal com Trichomonas vaginalis 1 por grupo Lâminas de esfregaço vaginal com Chlamydia sp 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo PROCEDIMENTO Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia, promovendo a identificação morfológica de microrganismos patogênicos que podem estar presentes em amostras de colpocitologia: Candida sp, Trichomonas vaginalis Chlamydia sp. Observamos laminas com cândida cultivada em cultura. Fotos tiradsa em sala de aula: micro-organismo vivo Candida. 8 Aula 2 Roteiro 3 Lesões HPV-Induzidas O objetivo dessa aula era apresentar aos alunos as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). Analisamos as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). PROCEDIMENTO Seguindo o seguinte procedimento: observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia visando a identificação de alterações morfológicas sugestivas da presença do HPV, cariomegalia, hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de membrana nuclear, bi ou multinucleação, coilocitose. MATERIAIS QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) 1 por grupo Lâminas de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) com efeito de infecção por HPV/Lâminas de HPV 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo Foto do colo do utero normal e com hpv: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REALIZADA POR: ENFERMEIRA ROSEVANE RODRIGUES DE LUCENA COREN – DF 176706 Revisado por: Dra. Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci- CRM: 7.600-DF A infecção persistente latente representa a maioria das infecções pelo HPV , o período de incubação varia de 3 a 4 meses podendo chegar até 2 anos. Os HPV infectam o epitélio escamoso queratinizado (pele) e não queratinizado, como mucosa da boca, vias respiratórias superiores, conjuntiva, trato ano genital, com diferentes tipos de HPV exibindo preferências para 9 sítiosdiferentes do corpo e vai replicar somente no lugar que foi inoculado, pode replicar formando uma verruga localizada, o que pode ser resolvido por meio da remoção ougerando uma transformação celular, podendo evoluir par a um câncer. A verruga só nasce de novo se não houver a remoção total da camada basal, pois é o local onde ela prioritariamente se instala; a verruga elimina vários vírus e NÃO faz integração celular. A história natural do HPV leva décadas até desencadear o câncer, em casos de mulheres é imprescindível a realização do preventivo. Aula 3 Roteiro 1 Carcinoma Epidermoide O Objetivo desta aula foi conhecer as lesões presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) com características malignas. O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus capaz de provocar lesões na pele e mucosas, essas infecções são frequentes e quase sempre regridem naturalmente. Existem mais de cem tipos de HPV, sendo que quarenta podem contaminar o trato ano-genital. O HPV também pode ser classificado como de baixo risco oncogênico e alto risco oncogênico, representados principalmente pelos tipos 16 e 18, que são os que mais prevalecem nos casos de câncer cervical invasivo, compreendendo uma porcentagem de 70% do total dessas neoplasias. MATERIAL UTILIZADO QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) 1 por grupo Lâminas de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) com efeito de infecção por HPV (CARACTERÍSTICAS DE MALIGNIDADE) 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo PROCEDIMENTO Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia visando a identificação de alterações morfológicas em células escamosas que sugerem malignidade: cariomegalia, hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de membrana nuclear, presença de macronucléolo, bi ou multinucleação, clarificação cromatínica, morfotipo migratório, diátese tumoral. 10 Foto de epiderme Normal e com carcinoma epidermóide: https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html Aula 3 Roteiro 2 Nomenclatura Brasileira para laudos citopatologicos cervicais OBJETIVO: Apresentar ao aluno o laudo padrão elaborado pelo Ministério da Saúde, baseado na Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais. MATERIAIS QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) 1 por grupo Lâminas de colpocitologia normais 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo PROCEDIMENTO Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia visando a identificação de alterações morfológicas sugestivas da presença do HPV. A nomenclatura brasileira utilizada para laudos citopatol gicos tem sofrido constantes alterações. A adoção do Sistema de Bethesda, ainda que adaptado ao Brasil, facilita a comparação de resultados nacionais com os encontrados em publicações estrangeiras O método de coloração, Papanicolaou apresentou também, em 1943, em sua monografia intitulada Diagnosis of Uterine Cancer by the Vaginal Smear, uma classificação na qual os quadros citológicos observados nas lâminas eram divididos em cinco grupos: ● Classe I: ausência de células atípicas ou anormais; ● Classe II: citologia atípica sem evidencia de malignidade; ● Classe III: citologia sugestiva de malignidade; 11 ● Classe IV: citologia muito suspeita de malignidade; ● Classe V: citologia conclusiva de malignidade. Essa classificação foi adotada no mundo inteiro por várias décadas. A distribuição por classes dos quadros citológicos apresentada por Papanicolaou serviu de base para a criação de vários outros sistemas de classificação. Atualmente, um sistema amplamente aceito éo Bethesda, que tem sido constantemente atualizado, mas o Brasil também possui um referencial para a classificação citopatol gica proposto pelo INCA no livro Nomenclatura Brasileira para Laudos Citopatol gicos. Aula 3 Roteiro 3 Citologia da Mama OBJETIVO: Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. MATERIAIS QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio de mama 1 por grupo Lâminas de neoplasia de mama 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo PROCEDIMENTO Observar ao microscópio óptico amostras de citologia da mama colhidas por punção aspirativa, visando identificar células epiteliais/luminais, células mioepiteliais e células apócrinas. Procurar por alterações morfológicas que sugerem malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos a morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. O procedimento foi observar ao microscópio óptico amostras de citologia da mama colhidas por punção aspirativa, visando identificar células epiteliais/luminais, células mioepiteliais e células apócrinas e posteriormente procurar por alterações morfológicas que sugerem malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. 12 Foram observadas várias lâminas com os seguintes resultados: negativo para células malignas (células normais/alterações benignas). atípico (características comuns entre entidades benignas e malignas). Suspeito (células atípicas que não permitem diagnóstico) positivo para células malignas (características inequívocas de malignidade). Inadequado ou insatisfatório. Aula 4 Roteiro 1 Citologia Pulmonar OBJETIVO: Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. MATERIAIS QUANTIDADE Lâminas normais de epitélio respiratório 1 por grupo Lâminas de neoplasia de pulmão 1 por grupo Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo PROCEDIMENTO Observar ao microscópio óptico amostras de citologia pulmonar, visando identificar células ciliadas, células caliciformes e macrófagos alveolares. Procurar por alterações morfológicas que sugerem malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. 13 Histologia Interativa Universidade Federal de Alfenas A- Corte histológico de traquéia. B- Corte histológico de brônquio. HE. Médio aumento. https://www.unifal- mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/ Foi apresentado a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. O epitélio respiratório é caracterizado por ser pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, é um epitélio de revestimento altamente especializado, as células caliciformes e os cílios são importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o muco e os movimentos ciliaresretêm partículas provenientes do ar inalado. https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/ 14 REFERENCIAS e BIBLIOGRAFIA: Roteiro de aula prática, unip Foto 1 : https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ Foto 2: https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico- vaginal.jpg Foto 4: Histologia. Histologia interativa. Histologia online. MOL – Microscopia on line. Versão 3.0 foto 5: https://obidense.com.br/coluna/47/voce-ja-ouviu-falar-em-metaplasia foto 6: https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas- escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REALIZADA POR: ENFERMEIRA ROSEVANE RODRIGUES DE LUCENA COREN – DF 176706Revisado por: Dra. Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci-CRM: 7.600-DF https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html (foto de carcinoma epidermóide) https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/nomenclatura-brasileira-para- laudos-citopatologicos-cervicais-2012.pdf Foto traqueia: Histologia Interativa Universidade Federal de Alfenas e Federal de Alfenas https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico-vaginal.jpg https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico-vaginal.jpg https://obidense.com.br/coluna/47/voce-ja-ouviu-falar-em-metaplasia https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas-escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053 https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas-escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053 https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/
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