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RELATÓRIO DE CITOPATOLOGIA E CITOLOGIA Ivani

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Citopatologia/Citologia Oncótica 
 
NOME DO ALUNO: Ivani Alves dos Santos 
 
R.A: 0430733 POLO: Ibitinga-Sp 
 
DATA: 01/11/2022 
 
 
 
1 
INTRODUÇÃO 
 
 Nos dias 22 e 29 de outubro, na universidade Unip de Araraquara, tivemos aula 
prática com a professora Natália Mendes, onde foram divididas em 4 aulas contendo cerca de 3 
roteiros cada com temas como: Coloração de Papanicolau ; Colpocitologia Normal ; Citologia 
Hormonal; Alterações benignas; Infecções genitais; Lesões HPV-induzidas; Carcinoma 
Epidermoide ; Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais; Citologia da 
Mama; Citologia Pulmonar e Citologia Oncótica da Urina. 
 Citopatologia e Citologia clínica pode ser considerada uma ciência que estuda as 
células de forma isolada, com o objetivo de detectar anomalias que auxilie no diagnóstico de 
doenças. O diagnóstico é o desafio central de toda clínica, o desenvolvimento da patologia, 
disciplina que estuda as doenças, recebeu enorme impulso neste século com o advento de 
inúmeras técnicas laboratoriais diagnósticas. Dentre estas, destaca-se o Teste de Papanicolau, 
que revolucionou a detecção precoce e prevenção do câncer do colo uterino. O câncer do colo 
do útero é a terceira causa de letalidade entre as mulheres, a sua prevenção se dá por exames 
citológicos. 
 Com o passar dos anos, a inovação resultou em novas técnicas, como a de citologia em 
meio líquido, que possui um custo mais elevado, mas que é um a técnica com especificidade 
maior, que possui menos probabilidade de erro no procedimento. Pois uma lâmina de 
Papanicolau, se não for bem coletada, bem corada, bem fixada e bem armazenada, pode 
apresentar resultados insatisfatórios e inconclusivos para o diagnóstico da mulher. A disciplina 
estuda a Citopatologia cérvico-vaginal, Citopatologia mama, Citopatologia respiratória, 
Citopatologia urinária e recursos de apoio diagnóstico em Citopatologia. Interpretação de 
exames patológicos e normais, interpretação dos exames citopatológicos dos diversos 
sistemas estudados. 
 Compreender o processo de citopatologia clínica (esfoliativa ou oncótica) nas diversas 
doenças que acometem os seres humanos, identificar e compreender processo de coleta e 
análises de material cérvico-vaginal e de outros materiais celulares de qualquer tecido ou área 
do corpo humano, por meio de métodos, marcações e colorações padronizadas. Compreender 
o diagnóstico das principais doenças infecciosas e as principais formas malignas e benignas de 
lesões que ocorrem no trato genital feminino, bem como a prática laboratorial de citologia 
esfoliativa. Histórico e importância da citopatologia em medicina preventiva. 
 Classificações do exame citopatológico cérvico-vaginal, Papanicolau, reagan, Richart, 
Bethesda, e Nomenclatura brasileira. Graduação das lesões cérvicovaginais: lesão intraepitelial 
de baixo grau, lesão intraepitelial de alto grau. Neoplasias malignas cérvico-vaginais, 
carcinoma in situ, carcinoma invasor. Adenocarcinomas in situ, adenocarcinoma invasor, outras 
neoplasias. Outros achados no exame citopatológico cérvico-vaginal: Células escamosas 
 
 
 
 2 
atípicas e células glandulares atípicas (ASC-US; ASC-H; AGC). Anatomia e histologia da 
mama; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia normal da mama e citologia 
neoplásica da mama. Citopatologia vias respiratórias: Anatomia e histologia do sistema 
respiratório; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia normal do sistema 
respiratório e citologia neoplásica do sistema respiratório. Citopatologia do trato urinário: 
Anatomia e histologia do trato urinário; coleta e confecção dos esfregaços. Análise da citologia 
normal do trato urinário e citopatologia neoplásica do trato urinário. 
 
 RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
 
 
Aula 1 Roteiro 1 
 
Coloração de Papanicolau 
 
 
 O objetivo da aula foi de conhecer os materiais e o seu devido manuseio para realização do 
Papanicolau, as boas práticas de laboratório (BPL) acerca dos procedimentos que serão adotados 
no preparo das lâminas para sua observação (análise microscópio), preparo da lâmina na sua 
posterior coloração e seu armazenamento. 
 É um sistema de coloração utilizado para células colhidas por raspagem em cavidades como 
a vagina, a mucosa bucal, etc., e fluidos com células a partir de derrames de outras cavidades. 
Deve ser apenas usada in vitro. 
 
 Materiais Utilizados Quantidade 
Lâminas de vidro para microscopia com ponta fosca 10 
Lamínulas 24 x 50 mm 10 
Espátulas de madeira 10 
Cubas de vidro 15 
Cronometro 1 
Bastão de vidro 1 
Etanol 95% qsp 4 cubas 
Etanol Absoluto qsp 6 cubas 
Hematoxilina de Harris (kit Papanicolau –Qeel) qsp 1 cubas 
Orange G (kit Papanicolau – Qeel) qsp 1 cubas 
EA 36 (kit Papanicolau –Qeel) qsp 1 cubas 
Xilol qsp 1 cubas 
Bálsamo do Canadá 10 ml 
Microscópios ópticos binoculares. 1 por grupo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Procedimento 
 
 
 1 
Colher amostras citológicas da cavidade oral, raspando a mucosa com uma 
haste de madeira 
 2 Transferir as células para lâmina de vidro identificada (esfregaço) 
 3 Fixar as amostras em Etanol 95% por 15 minutos 
 
 4 
Hidratar as lâminas em água destilada por 15 minutos 
Lavar em água destilada 
 5 Lavagem em água destilada 
 6 Hematoxilina de Harris por 6 minutos 
 7 Lavagem em água destilada 
 8 Desidratar em Etanol Absoluto (três mudanças) 
 9 Orange G por 90 segundos 
 10 Lavar em três mudanças de Etanol 95% 
 11 EA 36 por 90 segundos 
 12 Lavagem em três mudanças de Etanol Absoluto 
 13 Clarificação em Xilol por 10 minutos (em capela) 
 14 Montar as lâminas com Bálsamo do Canadá e lamínula (em capela) 
 
OBS: Não raspamos amostra da cavidade oral, pois a professora levou amostras da cavidade 
vaginal para corarmos. 
 
 Após fazermos todo o procedimento de coloração. Esse método se baseia nas ações de um 
corante básico (com afinidade pelo núcleo das células: a hematoxilina), um corante ácido (que se 
combina com o citoplasma das células queratinizadas: orange G) e um corante policromático (que 
oferece tonalidades de cores diferentes no citoplasma das células: EA-65). 
 
 
 Papanicolau: coloração, células cervicais foto 1 foto 2 
 
 
 
Aula1 Roteiro 2 
 
Colpocitologia Normal 
 
 O objetivo da aula foi apresentar a morfologia normal das células do epitélio pavimentoso 
estratificado, do epitélio colunar simples e do epitélio metaplásico. 
 
 
 
 
 
 
4 
Materiais Utilizados: 
• Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado 
• Lâminas normais do epitélio colunar simples 
• Lâminas do epitélio metaplásico 
• Microscópios ópticos binoculares. 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
1 Observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia já colhidas e coradas pelo 
método de Papanicolau. 
2 Identificar as células de cada uma das camadas do epitélio pavimentoso estratificado 
(escamoso), que reveste a cavidade vaginal e região ectocervical do colo uterino: basais, 
parabasais, intermediárias e superficiais.3 
 
Observar as diferenças de morfologia entre as células das diferentes camadas do epitélio 
escamoso: tamanho e forma do citoplasma, relação núcleo/citoplasma, características 
tintoriais do citoplasma etc. 
4 Observar a morfologia das células do epitélio cilíndrico simples (glandular), que reveste a 
região endocervical do colo uterino (canal endocervical). 
5 
 
Observar o arranjo típico dos grupamentos celulares das células desse epitélio: favo de 
mel e paliçada. 
6 
 
Observar a morfologia das células do epitélio metaplásico (epitélio de transição, 
frequentemente presente em mulheres durante a idade fértil), promovendo uma 
comparação entre células metaplásicas e células parabasais do epitélio escamoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Foto 4 foto 5 Por: Sara Evelin 
 
 
 
 
 
5 
 
 Os epitélios estratificados pavimentoso são os mais frequentemente encontrados e podem 
ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados. O epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da 
camada mais superficial não apresentam núcleo, contém abundante quantidade de queratina, de 
modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já no epitélio 
estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por 
exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade bucal, no esôfago e na mucosa vaginal. 
A figura abaixo representa as células escamosas que compõem os três extratos do epitélio 
escamoso estratificado. 
 
 
Foto 6 uploaded by Patrícia Haas 
 
 
 
Aula 1 Roteiro 3 
 
 
 Citologia Hormonal. 
 
 
. Objetivo da aula foi a Apresentar ao aluno as alterações morfológicas das células do epitélio 
pavimentoso estratificado vaginal frente às oscilações hormonais do ciclo menstrual. 
 Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora aprendemos as 
alterações morfológicas das células do epitélio pavimentoso estratificado vaginal frente às 
oscilações hormonais do ciclo menstrual. Foi observado ao microscópio óptico amostras de 
citologia vaginal colhidas em diferentes momentos do ciclo menstrual: células parabasais Se 
descamam de maneira isolada, são comuns na pós-menopausa, pré-pubere e no puerpério possui 
o Citoplasma: arredondado, núcleo grande, geralmente basofílico e cromatina distribuída. 
 
PROCEDIMENTO 
 
1 
 
Observar ao microscópio óptico amostras de citologia vaginal colhidas em diferentes 
momentos do ciclo menstrual (7º dia, 14º dia, 21º dia e 28º dia) 
2 
 
Identificar elementos da microbiota vaginal normal: Lactobacillus sp, cocos e outros bacilos, 
discutindo o processo de citólise bacteriana observado em amostras de mulheres com alta 
concentração plasmática de progesterona 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
Aula 2 Roteiro 1 
 
 Alterações Benignas 
 
 Nesta aula orientada pela professora foram apresentadas as alterações morfológicas das 
células do epitélio pavimentoso estratificado frente a processos benignos (inflamação, radiação, 
reparo tecidual). A professora ilustrou a aula com diversos slides e imagens antes da pratica o que 
contribuiu efetivamente para um melhor entendimento das alterações celulares que devemos 
observar nas lâminas bem como características especificas como aumento nuclear, 
hipercromatismo, binucleação, multinucleação, degeneração nuclear (cariorrexe; cariolise, 
picnose), nucléolos únicos ou múltiplos halos perinucleares, sem espessamento periférico, 
Inflamação (incluindo reparo típico e células de defesa). 
 
 
 
MATERIAL UTILIZADO 
 
QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado 1 por grupo 
Lâminas de inflamação 1 por grupo 
Lâminas de cicatrização (reparo) 1 por grupo 
Lâminas de epitélio escamoso 1 por grupo 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 Roteiro 2 
 
 Infecções Genitais 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 O objetivo da aula foi apresentar ao aluno as possíveis infecções genitais vaginais por 
microrganismos não carcinogênicos identificáveis em exames de colpocitologia através da 
morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático nas células do epitélio pavimentoso 
estratificado. 
 Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos as 
possíveis infecções genitais vaginais por microrganismos não carcinogênicos identificáveis em 
exames de colpocitologia através da morfologia dos microrganismos ou de seu efeito citopático 
nas células do epitélio pavimentoso estratificado. Foram observadas lâminas no microscópio para 
identificação dos microrganismos infecciosos bem como apresentados slides com conteúdo 
teórico para melhor explicação e ilustração. 
 
 MATERIAL QUANTIDADE 
Lâminas de esfregaço vaginal com Cândida albicans 1 por grupo 
Lâminas de esfregaço vaginal com Trichomonas vaginalis 1 por grupo 
Lâminas de esfregaço vaginal com Chlamydia sp 1 por grupo 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
 Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia, promovendo a identificação 
morfológica de microrganismos patogênicos que podem estar presentes em amostras de 
colpocitologia: Candida sp, Trichomonas vaginalis Chlamydia sp. Observamos laminas com 
cândida cultivada em cultura. 
 
 
 Fotos tiradsa em sala de aula: micro-organismo vivo Candida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Aula 2 Roteiro 3 
 
Lesões HPV-Induzidas 
 
 O objetivo dessa aula era apresentar aos alunos as atipias presentes em células do 
epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). 
Analisamos as atipias presentes em células do epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) 
infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). 
 
PROCEDIMENTO 
Seguindo o seguinte procedimento: observar, ao microscópio óptico, amostras de colpocitologia 
visando a identificação de alterações morfológicas sugestivas da presença do HPV, cariomegalia, 
hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de membrana nuclear, bi ou 
multinucleação, coilocitose. 
 
 MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado 
(escamoso) 
1 por grupo 
Lâminas de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) com 
efeito de infecção por HPV/Lâminas de HPV 
1 por grupo 
 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
 
 
 
 Foto do colo do utero normal e com hpv: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REALIZADA POR: 
 ENFERMEIRA ROSEVANE RODRIGUES DE LUCENA COREN – DF 176706 
 Revisado por: Dra. Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci- CRM: 7.600-DF 
 
 
 A infecção persistente latente representa a maioria das infecções pelo HPV , o período de 
incubação varia de 3 a 4 meses podendo chegar até 2 anos. Os HPV infectam o epitélio 
escamoso queratinizado (pele) e não queratinizado, como mucosa da boca, vias respiratórias 
superiores, conjuntiva, trato ano genital, com diferentes tipos de HPV exibindo preferências para 
 
 
 
 
 
9 
 
sítiosdiferentes do corpo e vai replicar somente no lugar que foi inoculado, pode replicar 
formando uma verruga localizada, o que pode ser resolvido por meio da remoção ougerando uma 
transformação celular, podendo evoluir par a um câncer. A verruga só nasce de novo se não 
houver a remoção total da camada basal, pois é o local onde ela prioritariamente se instala; a 
verruga elimina vários vírus e NÃO faz integração celular. A história natural do HPV leva décadas 
até desencadear o câncer, em casos de mulheres é imprescindível a realização do preventivo. 
 
 
Aula 3 Roteiro 1 
Carcinoma Epidermoide 
 
 
 O Objetivo desta aula foi conhecer as lesões presentes em células do epitélio pavimentoso 
estratificado (escamoso) infectadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) com características 
malignas. O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus capaz de provocar lesões na pele e 
mucosas, essas infecções são frequentes e quase sempre regridem naturalmente. Existem mais 
de cem tipos de HPV, sendo que quarenta podem contaminar o trato ano-genital. O HPV também 
pode ser classificado como de baixo risco oncogênico e alto risco oncogênico, representados 
principalmente pelos tipos 16 e 18, que são os que mais prevalecem nos casos de câncer cervical 
invasivo, compreendendo uma porcentagem de 70% do total dessas neoplasias. 
 
 MATERIAL UTILIZADO QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) 1 por grupo 
Lâminas de epitélio pavimentoso estratificado (escamoso) com 
efeito de infecção por HPV (CARACTERÍSTICAS DE 
MALIGNIDADE) 
 
 1 por grupo 
 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
PROCEDIMENTO 
 Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia visando a identificação de 
alterações morfológicas em células escamosas que sugerem malignidade: cariomegalia, 
hipercromasia nuclear, cromatina granulosa, irregularidades de membrana nuclear, presença de 
macronucléolo, bi ou multinucleação, clarificação cromatínica, morfotipo migratório, diátese 
tumoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Foto de epiderme Normal e com carcinoma 
epidermóide: https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html 
 
Aula 3 Roteiro 2 
Nomenclatura Brasileira para laudos 
citopatologicos cervicais 
 
 OBJETIVO: Apresentar ao aluno o laudo padrão elaborado pelo Ministério da Saúde, baseado 
na Nomenclatura Brasileira para laudos citopatológicos cervicais. 
 
 MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio pavimentoso estratificado 
(escamoso) 
1 por grupo 
Lâminas de colpocitologia normais 1 por grupo 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
PROCEDIMENTO 
 Observar ao microscópio óptico amostras de colpocitologia visando a identificação de alterações 
morfológicas sugestivas da presença do HPV. 
 A nomenclatura brasileira utilizada para laudos citopatol gicos tem sofrido constantes 
alterações. A adoção do Sistema de Bethesda, ainda que adaptado ao Brasil, facilita a 
comparação de resultados nacionais com os encontrados em publicações estrangeiras O método 
de coloração, Papanicolaou apresentou também, em 1943, em sua monografia intitulada 
Diagnosis of Uterine Cancer by the Vaginal Smear, uma classificação na qual os quadros 
citológicos observados nas lâminas eram divididos em cinco grupos: 
● Classe I: ausência de células atípicas ou anormais; 
● Classe II: citologia atípica sem evidencia de malignidade; 
● Classe III: citologia sugestiva de malignidade; 
 
 
 
 
11 
● Classe IV: citologia muito suspeita de malignidade; 
● Classe V: citologia conclusiva de malignidade. 
 
 Essa classificação foi adotada no mundo inteiro por várias décadas. A distribuição por classes 
dos quadros citológicos apresentada por Papanicolaou serviu de base para a criação de vários 
outros sistemas de classificação. Atualmente, um sistema amplamente aceito éo Bethesda, que 
tem sido constantemente atualizado, mas o Brasil também possui um referencial para a 
classificação citopatol gica proposto pelo INCA no livro Nomenclatura Brasileira para Laudos 
Citopatol gicos. 
 
Aula 3 Roteiro 3 
Citologia da Mama 
 
OBJETIVO: Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio da mama e 
as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
 
 MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio de mama 1 por grupo 
Lâminas de neoplasia de mama 1 por grupo 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
 
PROCEDIMENTO 
 Observar ao microscópio óptico amostras de citologia da mama colhidas por punção 
aspirativa, visando identificar células epiteliais/luminais, células mioepiteliais e células apócrinas. 
Procurar por alterações morfológicas que sugerem malignidade: tamanho e forma do núcleo, 
anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. 
 Na aula prática realizada em laboratório e orientada pela professora analisamos a 
morfologia normal das células do epitélio da mama e as possíveis atipias que indicam processo 
neoplásico. O procedimento foi observar ao microscópio óptico amostras de citologia da mama 
colhidas por punção aspirativa, visando identificar células epiteliais/luminais, células mioepiteliais 
e células apócrinas e posteriormente procurar por alterações morfológicas que sugerem 
malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, hipercromasia, presença de nucléolo 
proeminente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 Foram observadas várias lâminas com os seguintes resultados: negativo para células 
malignas (células normais/alterações benignas). atípico (características comuns entre entidades 
benignas e malignas). Suspeito (células atípicas que não permitem diagnóstico) positivo para 
células malignas (características inequívocas de malignidade). Inadequado ou insatisfatório. 
 
 
Aula 4 Roteiro 1 
Citologia Pulmonar 
 
 OBJETIVO: Apresentar ao aluno a morfologia normal das células do epitélio respiratório 
e as possíveis atipias que indicam processo neoplásico. 
 
 MATERIAIS QUANTIDADE 
Lâminas normais de epitélio respiratório 1 por grupo 
Lâminas de neoplasia de pulmão 1 por grupo 
Microscópios ópticos binoculares 1 por grupo 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
Observar ao microscópio óptico amostras de citologia pulmonar, visando identificar 
células ciliadas, células caliciformes e macrófagos alveolares. Procurar por alterações 
morfológicas que sugerem malignidade: tamanho e forma do núcleo, anisonucleose, 
hipercromasia, presença de nucléolo proeminente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Histologia Interativa 
Universidade Federal de Alfenas 
 
 A- Corte histológico de traquéia. B- Corte histológico de brônquio. HE. Médio aumento. https://www.unifal-
mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-respiratorio/ 
 
 Foi apresentado a morfologia normal das células do epitélio respiratório e as possíveis 
atipias que indicam processo neoplásico. O epitélio respiratório é caracterizado por ser 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, é um epitélio de revestimento 
altamente especializado, as células caliciformes e os cílios são importantes mecanismos de 
defesa desse epitélio, o muco e os movimentos ciliaresretêm partículas provenientes do ar 
inalado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/
 
 
14 
 
 
REFERENCIAS e BIBLIOGRAFIA: 
 
Roteiro de aula prática, unip 
Foto 1 : https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/ 
Foto 2: https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico-
vaginal.jpg 
 
 
Foto 4: Histologia. Histologia interativa. Histologia online. MOL – Microscopia on line. Versão 3.0 
foto 5: https://obidense.com.br/coluna/47/voce-ja-ouviu-falar-em-metaplasia 
foto 6: https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas-
escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REALIZADA POR: ENFERMEIRA 
ROSEVANE RODRIGUES DE LUCENA COREN – DF 176706Revisado 
por: Dra. Marta de Fátima Rodrigues da Cunha Guidacci-CRM: 7.600-DF 
 
https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html (foto de carcinoma epidermóide) 
 
 
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/nomenclatura-brasileira-para-
laudos-citopatologicos-cervicais-2012.pdf 
 
 
Foto traqueia: 
Histologia Interativa 
Universidade Federal 
de Alfenas 
e Federal de Alfenas 
https://kasvi.com.br/papanicolau-citopatologia/
https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico-vaginal.jpg
https://slideplayer.com.br/slide/9231526/27/images/12/Citologia+c%C3%A9rvico-vaginal.jpg
https://obidense.com.br/coluna/47/voce-ja-ouviu-falar-em-metaplasia
https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas-escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053
https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Esquema-representativo-das-celulas-escamosas-que-compoem-os-tres-extratos-do_fig3_315741053
https://anatpat.unicamp.br/lampele10.html
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/

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