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THIAGO RUBINI BONETTI - Corretor de Imoveis - Modulo B - Etapa 4

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Técnico em Transações Imobiliárias – Modulo B – Projeto Integrador – Etapa 4.
Pesquisar as diferenças de atuação existente no mercado imobiliário quanto a pessoa física liberal e quanto a pessoa jurídica. Fazer uma relação das necessidades de cada tipo de pessoa e elaborar um parecer avaliativo destacando as vantagens e as desvantagens de cada caso.
Além dos inúmeros benefícios, o corretor de imóveis independente tem a possibilidade de optar entre trabalhar como profissional liberal ou ter um CNPJ.
No entanto, essa é uma questão bastante determinante para quem está começando no negócio, uma vez que impactará no modo como irá administrar seu empreendimento. Logo, é importante saber qual a melhor escolha para ter maior segurança e evitar aborrecimentos.
Abaixo, vamos mostrar quais são as vantagens e desvantagens de cada alternativa, e o que deve ser levado em consideração no momento em que for iniciar e divulgar seus serviços.
Pagamento de impostos: corretor de imóveis autônomo x PJ
Antes de entrarmos nos prós e contras de ambas as opções, vamos explicar as principais diferenças entre o pagamento de impostos do corretor autônomo e do corretor pessoa jurídica.
1 – Corretor autônomo
Quando o profissional opta em ser autônomo, ele precisa emitir o RPA (Recibo de Pagamento Autônomo), que é um recibo obrigatório para formalizar a prestação de serviços temporários.
Para atuar de forma legal, é necessário que você se cadastre na prefeitura de sua cidade para realizar o recolhimento. Dentro de uma estimativa, no recolhimento de seus impostos, o corretor autônomo paga cerca de 30 a 40% de impostos sobre os seus rendimentos.
Veja a seguir as alíquotas dessa opção:
27,5% de imposto de renda. Se tiver rendimentos mensais maiores que R$4.664,68 (respeitando a tabela de deduções vigente);
De 2 a 5% de ISS, varia dependendo do município;
Eventuais taxas sindicais;
11% INSS (retido pela plataforma ou operadora).
2 – Corretor Pessoa Jurídica
Ao abrir um CNPJ, o corretor passa a receber seus rendimentos através da emissão de uma Nota Fiscal, o que contribui para a redução da porcentagem que ele paga nos impostos.
6% de imposto sobre a comissão, ganhando até R$15.000 mensalmente. Acima disso, o imposto subirá progressivamente por faixas, assim como no Imposto de Renda;
INSS Pessoa jurídica: 11% com flexibilidade de escolha. O corretor PJ pode contribuir opcionalmente ao INSS com o valor que desejar, igual ou maior que um salário mínimo. Isso não é permitido caso se exerça a função como autônomo;
0 a 2% de ISS: cada cidade cobra ou não uma taxa. Em São Paulo (Capital), esse tributo não é cobrado de empresas enquadradas no Simples Nacional.
Vantagens e desvantagens de ser um corretor autônomo
Abaixo, listamos quais são as principais vantagens e desvantagens de ser um corretor de imóveis autônomo, e quais os possíveis impactos na sua prestação de serviços. Vale destacar, entretanto, que trabalhar de forma independente não isenta você de lidar com burocracias.
Vantagens
Pode prestar seus serviços ao público em geral;
Local de trabalho adaptável;
Pode contratar funcionários conforme as leis trabalhistas (é preciso estar inscrito à prefeitura para isso);
Flexibilidade de horários;
Independência e oportunidade de decidir sua própria rotina;
Recebe toda a comissão da venda, uma vez que é o único responsável pela negociação.
Desvantagens
Carteira de clientes limitada;
Falta de uma equipe de suporte;
Ser responsável por toda a parte burocrática;
Não pode utilizar nome fantasia;
Sujeito ao pagamento de ISS (Imposto sobre Serviços), que é em torno de 2% e varia conforme o município;
Sujeito ao IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física), segundo a tabela progressiva.
Vantagens e desvantagens de ser um corretor PJ
Tal como o corretor autônomo, o profissional que escolhe pelo PJ, a fim de ter uma presença comercial muito mais formalizada no mercado, também enfrenta vantagens e desvantagens.
Vantagens
Pode usar um nome fantasia;
Emitir nota fiscal;
Abrir uma empresa e ter um CNPJ;
E ter acesso a benefícios no mercado disponíveis somente às empresas, tais como acesso às linhas de crédito diferenciadas, descontos oferecidos por montadores de automóveis conveniadas ao CRECI, plano de saúde empresarial, dentre outros;
Todos os impostos são pagos em única guia.
Desvantagens
Ao contrário do corretor de imóveis autônomo, o profissional que opta em seu PJ quase não encontra desvantagens, a não ser (se pudermos enquadrar em uma “desvantagem”) a necessidade de pagar a anuidade do CRECI e não ter tanta flexibilidade dentro do trabalho.
Diferença entre CRECI físico e jurídico
A diferença entre os dois é muito simples: o CRECI físico permite que o corretor exerça a profissão como autônomo, enquanto o CRECI jurídico possibilita que o corretor se torne proprietário da própria empresa imobiliária.
No entanto, é importante que o profissional faça uma averiguação dos valores de anuidade do CRECI em sua região, tanto para Pessoa Física e para Pessoa Jurídica. Visto que, para cada tipo de Pessoa Jurídica, há um valor distinto de anuidade. Logo, realizar os cálculos adequados é indispensável para analisar os tributos condizentes ao seu faturamento médio.
Mesmo com o pagamento do CRECI jurídico, vale frisar, o corretor PJ tem inúmeras vantagens se comparado com o autônomo.
Contabilidade para corretores de imóveis
Seja para atuar como autônomo ou como PJ, é imprescindível que o corretor de imóveis tenha uma contabilidade que se encaixe perfeitamente em sua rotina e atenda às suas necessidades.
A contabilidade digital, por exemplo, é uma alternativa em que vários corretores de imóveis estão apostando hoje em dia. Esse novo modelo se diferencia do tradicional graças aos preços mais acessíveis e um sistema totalmente online, em que o corretor pode acessar todas as informações que desejar de onde estiver, sempre a um clique de distância ou na palma da mão pelo celular. Além de ser mais seguro e desconsiderar burocracias desnecessárias.

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