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Organização Estatal Profa. Mariana Rasga Revisão dos conteúdos para a sua avaliação do crédito digital – AVD. Os conteúdos que iremos abordar. 1. Primeiro tópico Características da federação. 2. Segundo tópico Repartição de competência. 3. Terceiro tópico Princípios constitucionais da Administração Pública Federação • Origem no Brasil • Forma de Estado • Cláusula pétrea • Características da federação Distinção entre soberania e autonomia Não alterar nenhuma cor ou fonte dos slides. Excluir esta caixa para incluir conteúdo. Entes da Federação • União • Estados • Distrito Federal • Municípios Perguntas: 1) Territórios são entes da federação? 2) Existem atualmente territórios no Brasil? 3) Os territórios podem ser divididos em municípios? Formação dos Estados Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Formação de Municípios Art. 18. § 4º REDAÇÃO ORIGINAL (CRFB) REDAÇÃO EC 15/96 A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em Lei Complementar estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessados. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Repartição de competências Princípio da predominância do interesse Esquema da Repartição de Competência Dispositivo Espécie de Competência Observações Art. 21 Competência material exclusiva da União Enumeração de poderes da União. Competência indelegável. Art. 22 Competência legislativa privativa da União Enumeração de poderes da União. A matéria relacionada nesse artigo é delegável aos estados e ao Distrito Federal. Art. 22, Parágrafo único Competência legislativa delegada dos estados- membros e do Distrito Federal. Lei complementar federal pode delegar aos estados e ao Distrito Federal competência para legislar sobre questões específicas das matérias constantes no art. 22 da CF. Art. 23 Competência material comum. A competência de um ente federativo não exclui a dos outros. É também chamada de cumulativa e paralela. Art. 24 Competência legislativa concorrente. É o condomínio legislativo que envolve a União, Estados, DF e Municípios, que podem legislar lado a lado, porém com primazia da União para fixar normas gerais. Vide observação do art. 30, I. Esquema da Repartição de Competência Art. 24, § 2º Competência legislativa suplementar dos estados- membros. A competência suplementar decorre da concorrente, sendo autorizada para desdobrar ou suprir lacunas da lei geral. Art. 24, § 3º Competência legislativa plena dos estados-membros. A competência dos estados e do Distrito Federal será plena em caso de inexistir norma geral editada pela União. Art. 25, § 1º Competência reservada ou remanescente dos estados- membros. Também chamada de competência residual. É o que que resta. Compreende toda a matéria não incluída em uma enumeração de poderes, tanto da União (arts. 21 e 22) como dos Municípios (art.30, I – competência local) Art. 30, I Competência local dos municípios. São poderes atribuídos indicativamente pelo interesse local dos municípios. Art. 30, II Competência legislativa suplementar dos municípios. Não confundir com a competência suplementar dos estados-membros dentro da competência concorrente. Alguns autores entendem que essa competência autoriza os municípios a participarem do condomínio legislativo concorrente do art. 24 da CF. Algumas decisões do STF MATÉRIA JULGADO/PRECEDENTE COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR Loterias e jogos de bingo. Regras de exploração. Sistemas de consór- cios e sorteios. Direito penal ADI 2.847/DF,; ADI 2.948/MT; ADI 2.690; ADI 3.259; ADI 2.995; ADI 3.148. SV 2/2007-STF: “É inconstitucional a lei ou ato normativo estadual ou distrital que disponha sobre sistemas de consór- cios e sorteios, inclusive bingos e loterias” União art. 22, I (direito penal), e art. 22, XX (sistema de consórcios e sorteios) Gratuidade de estacionamento em estabelecimento privado (shopping, mercados, instituições de ensino, rodoviárias e ae- roportos) ADI 3.710/GO, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 09.02.2007 (reconhecimento de vício formal em relação à Lei n. 15.223/2005, do Estado de Goiás). Nes- se sentido, cf. ADI 1.623, Rel. Min. Joa- quim Barbosa, j. 17.03.2011 União — art. 22, I (direito civil — limitação genérica ao exercício do direito de propriedade) Algumas decisões do STF MATÉRIA JULGADO/PRECEDENTE COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR Lei n. 8.027/2003, do Estado de Mato Grosso, que autorizou o parcelamento de multa vencida, resultante de infração de trânsito, e sua norma regulamentadora, Decreto n. 3.404/2004 — inconstitucional (nulificação do decreto por arrastamento) ADI 3.708, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 11.04.2013, Plenário. No mesmo senti- do, cf. ADI 4.734/AL, Rel. Min. Rosa Weber, j. 16.05.2013 União — art. 22, XI (trânsito e transporte) Voto vencido: esforço do Poder Público em arrecadar o valor das multas. Não se trata de trânsito, mas de receita Lei n. 3.279/99, do Estado do Rio de Janeiro, que cancelou (em ato de inegável anistia) multas de trânsito aplicadas em rodovias do referido Estado, em certo período, relativas a uma classe específica de veículos — inconstitucional ADI 2.137, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 11.04.2013, Plenário União — art. 22, XI (trânsito e transporte) Algumas decisões do STF MATÉRIA JULGADO/PRECEDENTE COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR Lei n. 11.908/2001, do Estado de Santa Catarina, que fixa condições de cobrança da assinatura básica residencial ou equivalente de tele- fonia — inconstitucional. ADI 2.615, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, j. 11.03.2015, Plenário, DJE de 18.05.2015. União — arts. 21, XI, e 22, IV (telecomunicações). Matéria concernente a relações de trabalho. Lei estadual ou distrital que disponha sobre proibição de revista íntima em empregados de estabelecimentos situados no respectivo território — inconstitucional ADI 2.947, Rel. Min. Cezar Peluso, j. 05.05.2010, Plenário, DJE de 10.09.2010. União — art. 22, I (direito do trabalho). Cf., também, art. 21, XXIV (inspeção do trabalho). Nesse sentido, destacamos a Lei (federal) n. 13.271/2016, que dispôs sobre a proibição de revista íntima de funcionárias nos locais de trabalho e de clientes do sexo feminino (cf. item 14.10.8.2 deste nosso estudo) Princípios constitucionais da Administração Pública A Constituição Federal, em seu art. 37, trata expressamente dos princípios que orientam a Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Princípio da legalidade Art. 5º (...) II, CRFB — ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Essa regra constitui, simultaneamente, uma proteção para o direito dos administrados e uma limitação, uma fronteira para a atuação do Poder Público. O princípio da legalidade, sob a ótica da Administração, estabelece que a Administração só pode agir se houver uma determinação legal ou uma autorização legal. Princípio da impessoalidade Possui uma dupla finalidade: Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.Princípio da moralidade Tal princípio se relaciona com a atuação dos agentes públicos de acordo com valores como probidade (honestidade administrativa), necessidade de agir, lealdade, boa-fé, honestidade. Também pretende evitar ações que visem confundir, dificultar ou minimizar direitos dos cidadãos e cidadãs. Princípio da publicidade O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei nº 9.784/99). Esse princípio possui duas vertentes: Princípio da eficiência A ideia é fazer com que a administração se aproxime ao máximo e, na medida do possível, da ideia ou dos princípios, que orientam o setor privado, desburocratizando sua atuação. São características da ideia de administração gerencial: Aprenda + Para consultar posteriormente esse conteúdo, se você estiver interessado e gostaria de um maior aprofundamento, veja essas opções: 1. FILHO, Rafael Mario Iorio; SILVA, Fernanda Duarte Lopes Lucas da. Direito Constitucional II. Rio de Janeiro: SESES, 2016. 2. MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: SaraivaJur, 2019. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2019. 3. BARCELLOS, Ana Paula de. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 2019. 4. BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: SaraivaJur, 2018. 5. MORAES, Guilherme Peña de. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2019. 6. SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 7. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 18 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. Encerramento da aula. Muito obrigada! Foi um prazer ter todos vocês durante a aula. Formulário de Presença (AAC) Acesse o link ou QRCode para registrar sua presença e garantir as horas complementares: https://bit.ly/ORGAN-EST Confira as disciplinas participantes e realize o avaliando para garantir seu ponto na AV2. É só até o dia 07/11!
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