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A saúde dos trabalhadores e a pandemia de COVID-19

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O artigo “A saúde dos trabalhadores e a pandemia de COVID-19: da revisão à crítica” discorre sobre a velocidade e eficácia em implementações de medidas contra o COVID-19 no inicio da pandemia, também sua maior propagação inicial por trabalhadores da área da saúde, de maneira critica.
É apresentado a literatura científica em vários pontos, essa com as principais recomendações científicas para os trabalhadores em meio a pandemia. E também apontou questões de EPI, medidas de higiene e distanciamento, que feitos de maneira correta são importantíssimos para uma formação de prevenção da doença.
Vale ressaltar que a saúde do trabalhador é um dos pontos principais do artigo. Onde foi dito que apesar das respostas rápidas pela ciência à COVID-19, houve um numero considerável de trabalhadores dos serviços essenciais infectados ou mortos, especialmente aqueles do setor saúde. Então mostrou-se um pouco do que a ciência entendeu sobre a “saúde dos trabalhadores” e implementações informativas que foram disponibilizadas para a população de prevenção a infecção e disseminação da doença.
A disponibilização de estudos também foi discutida de forma breve, caracterizando-se pela predominância do idioma inglês. As publicações pesquisadas sendo comunicações breves, cartas, comentários, uma revisão de literatura, revisões sistemáticas e ensaio clínico. Estes, abordando temas principalmente voltadas aos trabalhadores de saúde, ramos especializados, medidas organizacionais e coletivas dentro das instituições de saúde e também a saúde dos trabalhadores em geral.
O uso de equipamento de proteção individual mostrou-se indispensável para a prevenção do COVID-19, principalmente entre os tais trabalhadores essências da saúde, quando feitos de maneira correta. Os profissionais da saúde têm papel fundamental durante a pandemia, por isso, é necessário e de extrema importância que tenham condições adequadas para proteção e segurança. A falta de preparo para suprimir a alta demanda repentina de EPI’s, gerou a falta desses equipamentos durante o início da pandemia, além da falta de garantia da eficácia deles, como por exemplo a reutilização de mascaras, seu tempo de substituição ou até o material que ela é feita. O uso de maneira correta dos equipamentos é o principal ponto para garantir a proteção, o que também foi problematizado, mostrando trabalhadores que trabalharam com pacientes de COVID-19 em áreas hospitalares e acabaram infectados por não utilizarem, de forma correta ou dispensou completamente, mascaras, proteção aos olhos e quaisquer outros equipamentos. 
Os riscos e recomendações para os trabalhadores em geral foram citados, mencionando medidas a ser aplicadas aos empregados, como home office ou quarentena para os infectados, adoção de medidas higiênicas e afastamento social; destacando a importância do trabalho remoto ou rotação de equipes presentes no local de trabalho. Além dessas medidas, rastreamento, notificação e vigilância da doença foram mencionados como também o acompanhamento online de informações e atualizações sobre a prevenção e cuidados, especialmente por imigrantes sem entendimento do idioma.
Concluiu-se o artigo abordando e discutindo brevemente a fragilização social decorrente do isolamento social, destacando a pandemia mais como um fator agravante do que uma causa; destacando a desigualdade econômico-social, considerando as condições limitadas e baixas de saúde na posição e classe social trabalhadora.

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