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Ilha das flores No documentário o título é contraditório, já que em Porto Alegre, os acontecimentos são retratados pela visão capitalista com uma grande desigualdade social, que enquanto algumas pessoas possuem condições financeiras de adquirirem seus próprios alimentos, outras sofrem com a falta de mínimas condições de sustento, alimentando-se com o resto de comida de porcos. É exibido também, o desperdício de alimentos que são destinados a esses animais, cujo o dono do terreno, logo após eles comerem dá a oportunidade de 10 pessoas da vizinhança pegarem o que sobrou para consumirem. O excesso de desigualdade advém desde a produção do consumo de tomates, até quando vai para a Ilha das flores através de um longo sistema de troca capital com a finalidade de gerar muitos lucros. No decorrer da sequência das cenas, é exibido o cenário de uma sociedade consumista, que apesar dos seres humanos serem mais evoluídos do que os animais que são irracionais, alguns ainda estão em circunstâncias piores que os porcos, analisando inclusive, o fato de que o dono do terreno poderia ter providenciado as comidas à população, antes dos porcos comerem. Portanto, a reflexão é de que até hoje, há a separação de classes socias, com milhões de pessoas na maior miséria, vivendo de uma forma desumana, com o poder aquisitivo ignorando e marginalizando essas situações de pobreza, e os demais vivendo no “topo da cadeia alimentar.”
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