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Resumo de Etica Lily

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RESUMO DE ÉTICA E PROFISSIONALISMO EM PSICOLOGIA
POR LILY ADORA
UNIDADE 1
CAP 1 – CONCEITO DE ETICA E MORAL
Ética: Socrates, Platão, Aristotels, Kant, Marx, Nietzsche . O profissional precisa ser munido da ética, ele traz consigo grandes possibilidades de crescimento da carreira
Na psicologia a ética tem papel fundamental. O papel do psicólogo é procurar entender os problemas humanos e se solidarizar com eles, ter empatia quanto a eles para ajudar a solucionar os problemas passados
Se cumprida a questão ética de forma correta dentro da pratica, esse profissional terá credibilidade
Ética vem do grego, que significa “modo de ser”. É a forma que o homem deve se comportar em seu meio social
Platao propõe uma ética transcendente, o fundamento de sua proposta ética não é a realidade empírica do mundo, ele dirige com a ideia de condutas humanas, os modelos nos quais os homens tem seus valores, leis e morais
Mito da caverna: ignorância na qual se encontra o homem ao lidar com o conhecimento das aparências. Somente com o conhecimento racional o homem pode elevar-se até as ideias, até o ser e conhecer a verdade das coisas. Isso se a partir do método dialético o qual elimina as aparências e encontra sua essência, a verdade do conhecimento das coisas
Tem com finalidade libertar os homens da ignorância e leva-los ao conhecimento da ideia suprema, o bem
A ética Aristotelica, ao contrario de platao, tem suas bases no questionamento das condutas humanas, organização humana, na realidade empírica do mundo. As exigências com relação a vida na Polis e na realidade do homem formam o conteúdo das ideias e são ambas responsáveis pelas escolhas dos valores, pela moralidade, pelas leis, pela definição das condutas dos homens, e a sua teoria ética é realista, empirista e contrapartista a visão idealista, racionalista de platão
Kant traz uma ética mais voltada pra moral, salientando que a visão de ações corretas, que são aquelas ações que não são instigadas por impulsos ou desejos, mas pela ação prática. A ação é considerada correta se for compreendida por uma questão de cumprir o seu dever: agir de acordo com certas leis morais ou dentro dos imperativos. A busca por explicar o que seria ética nos leva a compreensão de que de certa forma todos acreditavam que o sentido final da mesma era buscar uma situação em que a felicidade fosse o final de todas essas buscas.
Diante disso o fazer ético profissional de psicologia nos leva a compreender que o profissional está sempre buscando melhorar o individuo, respeitando o encaminhamento para uma melhor condição de vida juntamente com o individuo. Para tanto é necessária uma postura ética tanto como profissional quanto como pessoa
Não se pode ter fins éticos se os meios não forem éticos – Marilena Chauí
Latale propõe que a moral refere-se as leis que normatizam as condutas humanas e a ética corresponde as ideias que dão sentido a vida. Essas palavras devem ser associadas a uma indagação: a moral corresponde a pergunta “como devo agir?”, a ética “que vida eu quero viver?”
A moral refere-se as regras de conduta que se aplicam a determinado grupo ou cultura em um sistema social, ela é consistente, sendo aplicada porém de forma diferente, pois varia para cada cultura ou grupo. 
A ética é o estudo e a reflexão sobre a moral que nos diz como conviver na sociedade. É consistente no individual, embora possa mudar conforme um individuo mude de crença ou forma de pensar. Os códigos de ética indicam como o individuo deve se comportar dentro do âmbito da sua profissão
CAP 2 – PSICOLOGIA, ETICA E DIREITOS HUMANOS
Psicologia é o estudo do comportamento e dos processos mentais
Psicólogo deve respeitar a declaração universal dos direitos humanos assim como zelar pela integridade da psicologia usando-a apenas para promover o bem
Os direitos humanos decorrem do reconhecimento da dignidade humana de todos, direito a vida sem distinção da nacionalidade, sexo, etnia, questões de nível social, etc, ou seja, sem distinção 
Psicólogo deve se posicionar em defesa da dignidade humana e de oportunidades iguais para todos em relações sociais equiniveis 
É necessário que tais documentos sejam trabalhados na formação do psicólogo
As primeiras resoluções do conselho federal de psicologia servem de diretrizes para nossa pratica em relação aos direitos humanos
a) Resolução 18/2002 cfp 2002 – estabelece normas de atuação para o psicólogo com relação a preconceito e discriminação racial
b) Resolução 01/1999 – estabelece normas de atuação para os psicólogos com relação a orientações sexuais emitidas antes do código de ética de 2005
Elas orientam que os psicólogos refletirão sobre essas temáticas e não exercerão qualquer ação que favoreça a discriminação nem se pronunciarão nos meios de comunicação de modo a reforçar preconceitos sociais existentes
Atuando com responsabilidade e ética, o psicólogo contribui para o desenvolvimento da psicologia como ciência. É proibida a publicação de documentos sem fundamentação técnica e científica. Não é considerado ético da parte do psicólogo avaliar ou atender pessoas com quais tenham relações pessoais ou familiares para que a qualidade de seu trabalho não seja prejudicada
O sigilo precisa ser guardado e zelado, assim que ele protege a integridade e a confidencialidade daqueles aos quais ele presta o serviço. A participação dos psicólogos em veículos de publicação em massa deve ter a função de esclarecer para a população o papel da profissão do psicólogo e divulgar as suas bases científicas. 
Ocorrendo desrespeito, poderá haver punição, havendo no código de ética advertências, multas, e até cassação do exercício profissional 
CAP 3 – O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA 
Um código de conduta tem como finalidade apresentar os princípios que determinado grupo de pessoas deverá utilizar como referência para suas ações. Eles também servirão como recursos para julgar e avaliar as ações desse grupo em relação a sociedade e se tais ações estão ou não em conformidade com esse código. Por se tratar de um instrumento que visa dar indicações a uma determinada pratica, existe uma enormidade de pratica, dentre quais há aqueles direcionados ao exercício profissional conhecidos como CÓDIGOS DEONTOLOGICOS ou CODIGO DOS DEVERES PROFISSIONAIS (código de ética profissional)
Esse código de conduta tem como função fornecer elementos para moldar e regulamentar as relações entre os profissionais e os indivíduos da sociedade, como vista a harmonia e a ordem social. Nesse sentido, o código de ética apresenta-se como um coadjuvante na construção da identidade profissional, de uma concepção de pertencimento ao mesmo tempo da legitimidade da profissão perante uma sociedade
No caso do CODIGO DE ETICA DO PSICOLOGO (CEP), ele trata-se de uma norma jurídica cuja a denominação técnica é RESOLUÇÃO: possui caráter normativo e regulador da profissão. A partir desse instrumento jurídico, o CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA institui por escrito o dever da conduta moral do profissional de psicologia 
O CFP é um órgão responsável por orientar, fiscalizar as atividades exercidas pelo psicólogo, além de zelar pela ética e contribuir para o desenvolvimento da profissão. O código de ética está em vigor desde 2005 e estabelece todas as questões da profissão. O código ele trata de um sistema de regras que visam uma regulação da conduta profissional do psicólogo, apontando responsabilidades, direitos, deveres, de caráter obrigatório e coercitivo: seu descumprimento é passível de punição. 
Refletindo as questões históricas, mudanças na conjuntura política e socioeconômica despontavam o terceiro código. Aconteceu que o país na década de 1980 quando a população sofria com empobrecimento, crescimento desgovernado e concentração nos centros urbanos, associado a um processo de abertura democrática (movimento de eleições diretas para presidente em 1984, o diretas já). Na medida que a sociedade brasileira se democratizava, criava-se uma possibilidade para a expressão da psicologia, como instituição de apoio ao profissional. Nestemesmo ano, houve um movimento no interior dos sistemas conselhos para propor uma revisão do código de 1979. Conforme explana a exposição de motivos do código de ética profissional do psicólogo, a proposta era desenvolver um instrumento menos corporativo, e que efetivamente se preocupasse com transformações sociais, então considerando as necessidades e anseios daquela categoria, porém sem perder de vista o interesse daquela população 
Então o código teve uma regulamentação da psicologia junto ao conselho federal de psicologia, que aprovou o terceiro código de ética, assim comemorando os seus 25 anos. A RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL 00287 DE 15 DE AGOSTO DE 1987 foi a que deu essa aprovação. No percurso de elaboração deste código, muitas pesquisas foram realizadas, com a participação de psicólogos de vários conselhos regionais e grupos de profissionais de diferentes áreas, que também foram consultados. Houve efeito de contextos históricos e redemocratização .
Em documento emitido encaminhado pelo conselho federal de psicologia, oficio datado 20 de julho de 1986, há um histórico dos eventos que levaram a elaboração de um modelo normativo e reflexivo. Todos os investimentos feitos pelo sistema conselho, desde a confecção do código de Psicologia, e as sucessivas reformulações das resoluções, eles instituem o código de ética profissional, incluindo resoluções destinadas a instruções processuais e ao julgamento de infrações do código de ética, como o novo código de processamento disciplinar. São expressões de um tempo e reflexos inspirados de uma atitude renovada. 
Hoje temos o QUARTO código de ética profissional e devido as questões da própria necessidade, firmando esse comprometimento com a sociedade. Pelos princípios do código de ética profissional almeja um certo nível de excelência profissional e é de se esperar que o psicólogo sobre pressão dessas exigências também reivindique ser bem representado pelos conselhos (regional e federal) na intenção de obter referências mais precisas para subsidiar a atuação profissional em situações específicas
CAP 4 – DOCUMENTOS ESCRITOS 
Documentos escritos eles vieram elaborados por resoluções anteriores, e a nossa resolução atual que é de 06 de 2019.
Nós temos a resolução anterior do conselho federal de psicologia, que é a 07 de 2003, que foi revogada, sobre manual de elaboração de documentos escritos; a 08 de 2010, que trata da atuação profissional da psicóloga e do parecerista perito assistente técnico ou psicoterapeuta de uma das partes; a resolução cpf 01 de 2009 e a 05 de 2010, que abordam a produção e guarda de prontuários (como guardar os seus prontuários) 
A resolução atual, a 062 de 2019, trata da elaboração de documentos escritos produzidos pela pratica do psicólogo. Tem sido pauta no sistema conselhos desde 2001, com o objetivo de fornecer diretrizes para os psicólogos e garantir maiores uniformidades e qualidade de produção dos documentos escritos. Na construção histórica das normativas a respeito dessa temática, destacamos as seguintes resoluções que versaram sobre a elaboração de documentos escritos produzidos por psicólogos. 
a) 30 de 2001 cfp – (posteriormente revogada pela resolução 17 de 2002 e pela 07 de 2003 – também revogada)
A 07 de 2003, revogada pela atual normativa 06 de 2019, contemplava um manual de elaboração de documentos escritos produzidos pela psicóloga com foco na prestação de serviços decorrente de avaliação psicológica e organizado sobre os seguintes itens: princípios norteadores, modalidades de documento, conceito, finalidade, estrutura, validade e como guardar esses documentos.
 Considerando a complexidade do exercício profissional do psicólogo, a resolução 06 de 2019 foi construída de um modo a ampliar o leque de documentos psicológicos para aqueles decorrentes do exercício profissional nos mais variados campos da atuação, fornecendo subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração da qualificada comunicação escrita. 
Separar os documentos que são provenientes de avaliação psicológica de outros relativos as diversas formas de atuação do psicólogo ao estabelecer um relatório multiprofissional e também regulamentar aspectos referentes ao destino do envio do documento, e fatores relacionados a entrevista de devolutiva (uma entrevista devolutiva também é um outro tipo de documento). Esse documento foi produzido com o objetivo de orientar os psicólogos sobre a resolução 06 de 2019 de grande importância para a categoria profissional, destacando a responsabilidade de produzir documentos psicológicos
O Artigo 1º da resolução 06 de 2019 ele traz que instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pelo psicólogo no exercício profissional. Seu parágrafo único traz: a presente resolução tem como objetivo orientar o psicólogo na elaboração de documentos escritos no exercício de sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da comunicação escrita 
O Artigo 2º trata as regras para a elaboração, a questão da guarda, destino e o envio de documentos escritos produzidos pelo psicólogo. Encontram-se dispostas nos seguintes itens: 
1) Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos
2) Modalidade de documentos 
3) Conceito, finalidade e estrutura
4) Guarda de documento e condições da guarda desse documento
5) Destino e envio de documentos 
6) Prazo de validade do conteúdo dos documentos 
7) Entrevista devolutiva 
O Artigo 3º menciona que toda e qualquer comunicação por escrito decorrente do exercício profissional do psicólogo deverá seguir as diretrizes descritas nesta resolução 06 de 2019. Em seu parágrafo 1º, ele menciona que os casos omissos ou dúvidas sobre matéria dessa normativa serão resolvidos pela orientação e jurisprudências firmadas pelos conselhos regionais de psicologia, e naquilo que se aplicar, pelo conselho federal de psicologia, de acordo com os termos previstos no artigo 6º, linhas “g” e “h” da Lei 5766/71, e também no artigo 13º, item 12 do Decreto 79822 do ano de 1977, além do artigo 22 do código de ética profissional psicólogo, resolução do conselho federal de psicologia 010 de 2005, ou legislações que venham a altera-las ou substitui-las preservando o mérito aqui disposto. Em seu 2º parágrafo, ele menciona que a não observância da seguinte norma constitui falta ético-disciplinar, passível de capitulação nos dispostos referente ao exercício profissional do código de ética.
O Artigo 8º menciona que constituem modalidades de documentos psicológicos:
1) A declaração 
2) O atestado 
3) O relatório psicológico, que pode ser multiprofissional (podem ser dos dois âmbitos) 
4) O laudo psicológico
5) O parecer psicológico
Dentro dessas categorias nós temos algumas diferenças. O psicodiagnóstico clínico tem como objetivo entender a demanda clínica, por exemplo questões que estão angustiando uma criança; a procura normalmente é espontânea, o encerramento se dá de modo facultativo de findar o procedimento quando assim entenderem; quanto a veracidade, não há interesse em mentiras ou dissimulação, então é uma questão clínica. Quanto ao sigilo, as informações ficam restritas a quem procurou o atendimento. Os resultados são apresentados para a pessoa que solicitou o psicodiagnóstico. 
Já a perícia psicológica tem como objetivo auxiliar o juiz em processo judicial, ele faz um parecer escrito. A procura é por convocação das partes, cada parte pode contratar o seu perito que solicita que o psicólogo assistente técnico faça esse parecer. O encerramento se dá ao final do processo judicial. Quanto a veracidade, busca-se compreender-se com a verdade dos fatos, porém de forma consciente muitas vezes influencia a intenção do juiz, a maneira que o processo vai se dar. Quanto ao sigilo, as informações fazem parte de um processo 
O perito do juiz que faz o laudo é solicitado pelo juiz. Laudo provem do latim laudare, que significa pronunciar. O laudo tem a questão de pronunciar a questão perito a respeito de determinada situação. Ele esclarece essa determinadasituação. Ele irá declarar o resultado do trabalho final. Então depois do parecer de um e do outro das partes, nós temos também o laudo que através desse perito do juiz, que o elabora. O laudo declara o resultado, incluindo a sua conclusão fundamentada em estudos, pesquisas e exames. No laudo pericial, o perito responde a questões formuladas pelo juiz e pelas partes, com base nessas respostas, elabora a sua conclusão. Portanto é necessário que os quesitos sejam respondidos de forma coerente, clara e objetiva, pois o resultado do trabalho será fortemente influenciado por todo o processo judicial. O perito poderá ser solicitado a prestar esclarecimento em audiência a respeito dos quesitos, mas também responderá aos mesmos em seu laudo. É importante destacar que o perito ele deve se ater ao objeto da perícia, porém se ele perceber que algum quesito poderia ter sido solicitado mas não foi (cuja resposta seria relevante), ele poderá complementar em seu laudo. 
IMPORTANTE: Não confundir laudo pericial com parecer pericial. O laudo é atribuição do perito nomeado pelo juiz, ou seja, do perito oficial, já o parecer são elaborados pelos peritos indicados pelas partes, os também chamados assistentes técnicos. 
Ressalta a importância dos profissionais que são peritos reconhecerem o limite da perícia, pois se trata de conhecimento produzido a partir de um recorte da realidade. As avaliações psicológicas como as perícias são importantes, contudo há a necessidade de repensa-las. Justifica-se tal postura porque realizar perícia é uma das possibilidades da atuação do psicólogo jurídico, por exemplo. Então o psicólogo jurídico ele pode atuar fazendo orientações, acompanhando, contribuindo com políticas preventivas, estudar os efeitos jurídicos sobre a subjetividade do indivíduo, entre outras atividades enfoques da sua atuação. 
RESPOSTA UNIDADE 1
Q - o que configura uma conduta profissional ética, e como construí-la?
Como a ética é um reflexo da moral que nos dita como viver em sociedade, os códigos de ética indicam como o indivíduo, o ser ético, deve se portar em seu âmbito profissional. Dessa forma, uma conduta ética profissional é aquela que segue as diretrizes dos códigos de ética para a prática de sua profissão, estes por sua vez que tem como função fornecer elementos para regulamentar as relações entre os profissionais e os indivíduos dentro de uma sociedade ou cultura. Essa conduta será julgada e avaliada por estes códigos, verificando se as ações realizadas pelo profissional em relação a sociedade estão em conformidade com o código em questão. Uma conduta ética profissional é construída bebendo da fonte da Declaração Universal dos Direitos Humanos; mas também, tratando-se da psicologia, buscando um zelo pela integridade da psicologia perante os indivíduos, devendo ela ser utilizada apenas para o bem, e que essa busca se estenda também a um reconhecimento da dignidade humana e direito a vida de todos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, etnia, orientação sexual, ou de questões econômico-sociais, resguardando, assim, o desenvolvimento da profissão. Essa construção é feita a partir do seguimento estrito do código deontológico da profissão, no caso em questão do Código de Ética do Psicólogo, pois este não busca apenas uma regulação da conduta profissional do psicólogo: ela procura orientá-lo, apontando responsabilidades, direitos, deveres, modos de agir baseados na ética que foi construída a partir de efeitos de contextos históricos e na necessidade da reflexão das atuações dos profissionais sobre a sociedade como um todo.
UNIDADE 2
CAP 1 – O CÓDIGO DE ÉTICA PARA O PROFISSIONAL DA PSICOLOGIA
O código de ética para o profissional de psicologia
Princípios do código de ética
Responsabilidades do psicólogo
Sigilo, confidencialidade e ética profissional
O código de ética é um documento que consta de sete princípios fundamentais e 25 artigos, 2 capitulos
Conforme a resolução do cpf 010/2005, o código foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão, sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania
Lei 4119/62 – criação da profissão do psicólogo
Lei 5766/71 – criação dos conselhos regionais e federal de psicologia
Decreto 79822/77 – orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão
Assim o exercício da profissão foi permitido a quem obtesse a carteira profissional no conselho regional de psicologia em sua região
Um código de ética profissional visa estabelecer padrões esperados de determinada categoria profissional. Procura incentivar uma auto reflexão de cada individuo sobre sua prática de modo a responsabiliza-lo, em âmbito pessoal ou do grupo atuante, por ações e consequências no exercício profissional
A missão primordial de um código de ética não é normatizar a natureza técnica do trabalho, e sim de assegurar dentro dos valores relevantes para a sociedade e para as praticas desenvolvidas um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. Os códigos de ética expressam sempre uma concepção do homem e da sociedade, que determina a direção da relação entre esse indivíduo e esta sociedade
Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e a seus direitos fundamentais, por constituir a expressão de valores universais, como constante na declaração universal dos direitos humanos, valores socioculturais que refletem a realidade do país, e de valores que estruturam uma profissão. Um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas, e sim um campo mutável no tempo, vai mudar conforme a dinâmica da sociedade. A sociedade muda, se transforma, e isso gera uma transformação continua sobre o código de ética que nos orienta.
O código de ética da psicologia é um reflexo da necessidade sentida pela categoria e suas entidades representativas de atender a evolução do contexto institucional legal do país, marcada pela declaração da constituição federal de 1988 e das legislações que dela decorreram.
Além do código de ética, o psicólogo deve estar atento as resoluções e cartilhas editadas pelo conselho federal de psicologia
As resoluções tem como objetivo normatizar o exercício da profissão conforme o dinamismo da sociedade.
CAP 2 – PRINCIPIOS DO CODIGO DE ETICA PROFISSIONAL
Princípios fundamentais do código de ética:
1) O psicologo baseará o seu trabalho no respeito e promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano, baseada nos valores que embasam a declaração universal dos direitos humanos. Dentro da declaração universal dos direitos humanos temos 30 direitos fundamentais principais. O primeiro principio está embasado nesses 30 direitos fundamentais
2) O psicologo trabalhará visando promover a saúde e qualidade de vida das pessoas e da coletividade, assim contribuirá para a eliminação de quaisquer forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Promoverá a saúde e qualidade de vida da população
3) O psicologo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. 
4) O psicologo atuara com a responsabilidade do continuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da psicologia como um campo cientifico do conhecimento e de prática
5) O psicologo contribuirá para promover a universalização do acesso da população as informações e conhecimento da ciência psicologia, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. 
6) O psicologo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a psicologia esteja sendo aviltada
7) O psicologo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre a sua atividade profissional, posicionando-se de forma critica com consonância com os demais princípios. O psicologo precisa ter uma postura critica a partir de suas atitudes 
Os princípios nos levam as seguintes reflexões: valorizar os princípios fundamentais comograndes eixos que devem orientar a relação do psicologo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e essas demandam uma continua reflexão sobre o contexto social e institucional. Outra reflexão que podemos fazer é abrir um espaço de discussão pelo psicólogo, dos limites e intersecções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para a relação que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários do seu serviço. Outra reflexão é referente a contemplar a diversidade, que configura o exercício da profissão, e a constante inserção do psicólogo em contextos institucionais em equipes multiprofissionais. 
Também temos a questão de estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não suas praticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem às práticas específicas e surgem em quaisquer contexto de atuação do psicólogo
O código precisa mostrar para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e critérios para suas ações como psicólogo
CAP 3 – RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
O código de ética ele traz elencado um capítulo sobre responsabilidade, onde menciona em seu artigo 1º os deveres fundamentais do psicólogo. São esses deveres:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir esse código
b) Assumir responsabilidades profissionais apenas para atividades nas quais esteja capacitado de forma pessoal, teórica e tecnicamente. O psicólogo precisa ter uma fundamentação técnica para atuar em sua área e
c) Prestar serviço psicológico de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas a natureza desses serviços, utilizando os princípios, conhecimentos, técnicas reconhecidamente fundamentadas na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. O psicólogo precisa estar munido na parte técnica (seja psicanalise, comportamental, etc), utilizar-se da legislação profissional (cumprir o código de ética e resoluções), e também agir de forma ética
d) Prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de emergência sem visar benefício pessoal. 
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário dos serviços de psicologia
f) Fornecer a quem é de direito na prestação de serviços psicológicos informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional. A pessoa tem o direito de saber a questão do que vai ser feito, qual vai ser o objetivo profissional ali realizado
g) Informar a quem é de direito os resultados da prestação de serviço psicológico, transmitindo somente a quem forem necessários para tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário 
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados a partir da prestação de serviço psicológico, e fornecer sempre que solicitado os documentos pertinentes ao Bom Termo do Trabalho. Se for o caso de encaminhar a outro psicólogo, outro setor, outro profissional, é necessário fornecer os documentos pertinentes a aquele trabalho realizado
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação de forma privativa do psicólogo sejam feitas a partir dos princípios do código
j) Ter para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais respeito, consideração e solidariedade quando solicitado. Colaborar com estes salvo impedimento ou motivo relevante
k) Sugerir serviços de outros psicólogos sempre que por motivos justificáveis não puderem ser continuados pelos profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto a informação necessária a continuidade do trabalho 
l) Levar ao conhecimento das estâncias competentes do exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código ou da legislação profissional
No artigo 2º, trata de como o psicólogo é vedado de:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizam negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. 
b) Induzir convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual, ou de qualquer tipo de preconceito quando do exercício de suas funções profissionais
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e utilização de práticas psicológicas como instrumento de castigo, tortura ou qualquer forma de violência
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão do psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional 
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violações de direitos, crimes ou contravenções penais praticadas por psicólogos na prestação de serviços profissionais 
f) Prestar serviços ou vincular título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão 
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnica científica
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer seus serviços
j) Estabelecer com a pessoa atendida familiar ou terceiro que tenha vínculo com o atendido relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado. Questão de manter de certa forma um distanciamento. Às vezes é necessário ouvir um familiar do beneficiário, mas não se pode criar vínculos pois isso pode interferir no tratamento. O paciente precisa ter o seu sigilo, e é necessário um zelo de como o relacionamento com o beneficiário se dá.
k) Se perito avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais, profissionais atuais ou anteriores possam afetar a sua qualidade de trabalho. Se ele tem vínculo, não é interessante que ele seja o parecerista ou faça uma perícia naquele caso
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição visando benefício próprio pessoas ou organização atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar prejuízos para as partes envolvidas decorrentes de informações privilegiadas
n) Prolongar desnecessariamente a prestação de serviços profissionais
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos ou doações ou vantagens de qualquer outra espécie
p) Receber ou pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação de forma a expor pessoas, grupos ou organizações
No artigo 3º, o psicólogo para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, ele considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigente a sua compatibilidade dentro das regras do código de ética
No artigo 4º, temos a questão de fixar a remuneração pelo seu trabalho. A forma que o psicólogo fixará a sua remuneração:
a) Levará em conta a justa retribuição ao seu serviço prestado 
b) Estipular o valor de acordo com as características da atividade e a comunicará ao usuário/beneficiário
c) Assegurará a qualidade dos serviços fornecidos independentemente do valor acordado 
No artigo 5º, no item A, temos que o psicólogo quando participar da greve ou paralizações garantirá que as atividades de emergência não sejam interrompidas; no item B, temos que haja prévia comunicação da paralização aos usuários e beneficiários do serviço atingidos pela mesma
No artigo 6º, temos a questão do relacionamento do psicólogo com os profissionais que não sejam psicólogos. 
a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas demandas que extrapolem seu campo de atuação
b) Compartilhará somente questões relevantes para qualificar o serviço prestado resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando as responsabilidades de quem as recebere de preservar o sigilo. Isso é muito utilizado em hospitais com prontuários, não se coloca todo o histórico, apenas questões específicas do atendimento; o psiquiatra não recebe questões da psicoterapia, e sim o histórico básico do paciente
No artigo 7º, temos que o psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional nas seguintes situações:
a) A pedido pelo profissional responsável pelo serviço
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário/usuário do serviço
c) Quando informado expressamente por qualquer uma das partes da interrupção voluntária e definitiva do serviço
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada
No artigo 8, fala sobre a realização do atendimento não eventual de criança, adolescente, interdito, o psicólogo deverá obter a autorização de pelo menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente
No artigo 13º, nós temos no atendimento relevante a criança
No artigo 14º, nós temos a utilização de quaisquer meios de registro e a observação da prática psicológica deverá obedecer o código de ética
No artigo 15º, nós temos a questão da interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo
No artigo 16º, nós temos o psicólogo na realização de seus estudos e pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias e como ele deverá proceder
No artigo 17º, nós temos a questão que o psicólogo precisa ter uma supervisão, então caberá ao psicólogo docente ou supervisor esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes observância dos princípios e normas contidas no código. Isso vale tanto para o estudante em formação quanto para o psicólogo já formado
No artigo 18º, o psicólogo ele não divulgará, ensinará, emprestará ou venderá a lei dos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão
No artigo 19º, o psicólogo ao participar de atividade em veículos de comunicação zelará para que as informações prestadas semeiem o conhecimento a respeito das atribuições, da base cientifica e da base social da profissão
No artigo 20º, o psicólogo ao promover publicamente os seus serviços por quaisquer meios, individual ou coletivamente, ele informará o seu nome completo, o seu registro profissional e fará referência a títulos ou qualificações profissionais que possua. O psicólogo precisa promover publicamente o seu serviço.
CAP 4 – SIGILO, CONFIDENCIALIDADE E ÉTICA DO PSICÓLOGO
O sigilo é essencial para justamente possibilitar que o paciente se sinta seguro e converse sobre a sua intimidade. Se sinta confortável na certeza de ser respeitado e protegido quanto a sua confidencialidade. O psicólogo precisa fornecer esse lugar seguro para que o paciente possa falar sobre o que ele quiser, se sinta protegido quanto as suas informações
No artigo 6º, que trata da relação do psicólogo com profissionais não psicólogos, em seu item B, ele traz a questão do compartilhar somente as informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando então a confidencialidade das comunicações, assinalando as responsabilidades de quem as receber e preservar o sigilo
No artigo 9º, nós temos que é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional afim de proteger por meio de confidencialidade a intimidade das pessoas, grupo ou organizações a que tenha acesso no exercício profissional
Quando que pode acontecer a quebra de sigilo? Há algumas situações que mesmo sem a concordância por escrito do paciente ele pode quebrar o sigilo. É importante lembrar que essa quebra de sigilo é um DIREITO e não um DEVER. Exemplos:
a) Quando a suspeita de risco a vida do paciente ou a de terceiros
b) Quando há violência doméstica em curso, negligência ou abuso de incapaz 
O artigo que menciona essa violação de sigilo é o artigo 10º, que diz que nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no artigo 9º e as afirmações dos princípios fundamentais desse código, efetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá DECIDIR pela quebra do sigilo, baseando na sua decisão na busca do menor prejuízo.
O parágrafo único menciona que em caso de quebra de sigilo previsto no caput desse artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar informações estritamente necessárias
No artigo 11º, menciona que quando requisitado a depor em juízo o psicólogo poderá prestar informações considerando o previsto nesse código
No artigo 12º, ele traz que nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho. O psicólogo faz um registro, uma anotação breve para que se mantenha o sigilo das informações que chegaram até ele
UNIDADE 3
CAP 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
Pontos centrais da unidade: 
O código de ética e suas disposições gerais
A comissão de ética do sistema conselhos
Os processos disciplinares e a bioética
A mediação e outros métodos de resolução de conflitos
O artigo 21º cita as disposições sobre quando o psicólogo tem uma conduta inadequada ou infringe algo do código, traz as transgressões dos preceitos desse código. Constitui infração disciplinar com aplicação das seguintes penalidades na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advertência. Chama a atenção do psicólogo por uma advertência escrita
b) Multa. Pecúnia em dinheiro para o Conselho regional de psicologia na qual está inscrito
c) Censura pública. É feito um edital publicamente a partir de um registro
d) Suspensão do exercício profissional por até 30 dias ad referendum do conselho federal de psicologia
e) Cassação do exercício profissional de referendo do conselho federal de psicologia. É a mais grave, e o psicologo não poderá mais atuar nem para o conselho federal nem para o regional
O artigo 22º menciona as dúvidas na observância deste código de ética e que os casos omissos serão resolvidos pelo conselho REGIONAL de psicologia e de referendo ao conselho FEDERAL de psicologia. O regional que tomará a conduta
O artigo 23º fala que competirá ao conselho regional de psicologia firmar jurisprudência quanto aos casos omissos e fazendo incorporar ao código de ética. Jurisprudências são decisões conforme os casos; o juiz dá uma sentença de um caso específico, e a partir da segunda instancia (o tribunal de justiça) cria-se a jurisprudência, que são exatamente essas sentenças que o juiz do tribunal de segundo grau faz. Se forem casos recorrentes, o conselho federal de psicologia pode incorporar para o código, criando-se jurisprudências para os casos de omissão
 O artigo 24º fala que o presente código poderá ser alterado pelo conselho federal de psicologia por iniciativa própria ou da categoria de psicólogos. Serão escutados os psicólogos e analisado o contexto, podendo ser feita uma alteração
O artigo 25º menciona que o código entra em vigor a partir do dia 27 de agosto de 2005
CAP 2 – COMISSÃO DE ÉTICA DO SISTEMA CONSELHOS E PROCESSOS DISCIPLINARES
Os conselhos federal e regionais de psicologia formam juntos o sistema conselhos. Os conselhos foram criados pela lei 5766 de 20 de dezembro de 1971, regulamentando pelo decreto 79822 de 17 de junho de 1967, a lei que define que os conselhos são dotados de personalidade jurídica e de direito publico, com autonomia administrativa e financeira
O CFP é o órgão supremo dos conselhos regionais, com jurisprudência em todo o território nacional, e com sede no distrito federal
O Estado delega a responsabilidade de acompanhar o exercício profissional do psicólogo, tendo em vista oferecer a sociedade um serviço de qualidade técnica e ética dos serviços prestados pelos psicólogos
Qual a finalidade dos conselhos de psicologia? É de orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de psicólogo, além de zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe
Como se constituem as gestões políticas dos conselhos? Cada conselho regionaltem sobre a sua jurisdição um conjunto de psicólogos que elegem por voto direto as diretorias e os conselheiros, que participarão da gestão do regional e do conselho federal por um período de três anos de trabalho
São atribuições do CFP, entre outras, elaborar seu regimento e aprovar os regimentos organizados pelos conselhos regionais; orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de psicólogo; expedir as resoluções necessárias ao cumprimento das leis em vigor e as que venham a modificar as atribuições e competências dos profissionais de psicologia; definir nos termos legais o limite da competência do exercício profissional, conforme os cursos realizados ou provas de especialização prestadas em escolas ou institutos profissionais reconhecidos; elaborar e aprovar o código de ética profissional do psicólogo; funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional; servir de órgão consultivo em matéria de psicologia; julgar em ultima instancia os recursos de deliberações dos conselhos regionais; publicar anualmente o relatório de seus trabalhos e a relação de todos os psicólogos registrados; expedir resoluções e instruções necessárias ao bom funcionamento do conselho federal e dos regionais, inclusive no que tange no quesito eleitoral do respectivo
São atribuições dos Conselhos Regionais de Psicologia: organizar seu regimento submetendo-o a aprovação do CFP; orientar, fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de psicólogo em sua área de competência; zelar pela fiel observância do código de ética profissional impondo sanções pela sua violação; funcionar como Tribunal Regional de Ética Profissional; sugerir ao CFP as medidas necessárias para orientação e fiscalização do exercício profissional; eleger dois delegados eleitores para a assembleia de delegados; remeter anualmente relatório ao CFP, nele incluindo relações atualizadas dos profissionais inscritos e cancelados; elaborar propostas orçamentárias anuais da região, submetendo a aprovação do CFP, e encaminhar a prestação de contas ao CFP
É função do sistema conselhos contribuir para o desenvolvimento da psicologia como ciência e profissão, conforme previsto nos regimes internos do conselho federal e dos regionais. São 24 conselhos regionais (o da primeira região é o do distrito federal; o da Bahia é o terceiro)
A Comissão de Orientação Ética, que é uma comissão permanente ao conselho regional de psicologia encarregada de apurar as denúncias. A COE recebe as denúncias e normalmente vai até o local para verificar. A atuação da COE é baseada nos princípios do código de ética profissional do psicólogo, nas resoluções do CFP e também nas normas de tramitação de processos éticos definidas pelo código de processo disciplinar 
CAP 3 – PROCESSOS DISCIPLINARES E BIOÉTICA
Dentro dos processos disciplinares nós temos uma nova resolução: a 11 de 2019, que tratam desses processos, revogando a resolução 06 de 2007, bem como todas as outras disposições que contrariem essa nova resolução.
Seu artigo 1º trata das infrações disciplinares praticadas por psicólogos que serão processadas em todo o território nacional pelo CFP e também pelos regionais nos termos presentes no código de ética disciplinar. 
Em seu parágrafo primeiro, menciona que as infrações disciplinadas praticadas por psicólogos classificam-se em ordinárias, funcionais e éticas, e serão apuradas e processadas por meio dos respectivos processos investigativos e disciplinares na forma prevista pelo código. 
Em seu parágrafo segundo, ele traz que no âmbito dos conselhos regionais de psicologia, cabe a respectiva Comissão de Ética (ou quando tiver sido instituída a Comissão de Instrução) que na qualidade de comissão processante apurará as infrações disciplinares e realizará os atos instrutórios necessários com vista ao seu julgamento pelo conselho. 
No parágrafo terceiro, ele traz sobre a apuração das infrações: para a apuração das infrações disciplinares ao presidente da comissão de ética poderá solicitar, em função de natureza do fato, apoio à comissão de orientação e fiscalização para instrução do processo investigativo. 
No parágrafo quatro, no âmbito do conselho federal de psicologia, cabe a secretaria de orientação e ética apurar por meio de comissão de instrução as infrações disciplinares funcionais e realizar os atos instrutórios necessários com vista ao seu julgamento pelo conselho; então, no processo, o conselho fica com vista justamente para instruir esses atos necessários 
No artigo 13º são mencionados os atos do processo. Nos processos investigativos e disciplinares os atos processuais independem como regra de forma determinada. Em seu parágrafo único, ele menciona que nos casos em que o presente Código estabelecer forma determinada, ainda que essa não tenha sido observada, o ato processual permanecerá válido caso tenha atingido o seu objetivo essencial
No artigo 14º, menciona que Os Conselhos de Psicologia adotarão, como regra, salvo justificativa expressa, o uso de meio eletrônico na tramitação de seus processos, na comunicação de seus atos e na transmissão de peças processuais.
Em seu parágrafo primeiro, para fins desse caput, os Conselhos de Psicologia envidarão esforços para adotar um sistema eletrônico único e integrado, por meio de autos total ou parcialmente digitais, utilizando a rede mundial de computadores e acesso por meio de redes internas e externas.
Em seu parágrafo segundo, fala que até a implantação do sistema mencionado no §1º deste artigo, os atos processuais poderão ser praticados eletronicamente por meio de uso de endereço eletrônico disponibilizado pelo respectivo Conselho, além de outros meios eletrônicos porventura definidos no âmbito do respectivo Conselho.
Em seu parágrafo terceiro, fala que Os Conselhos de Psicologia poderão editar normas para regulamentar o uso do meio eletrônico no âmbito dos seus processos. 
A questão da bioética preocupa-se em explicar que toda pratica de saúde, antes da técnica, ela invariavelmente vem como um ato ético que necessita ser justificado e supõe uma responsabilidade moral. A atividade do psicólogo como um ato de promoção de saúde na atuação da psicoterapia, na intervenção de grupo, etc precisa de uma especialidade agrupada na área das ciências humanas, também fazendo parte de um conjunto de procedimentos disponíveis. Devido a responsabilidade moral do psicólogo, a atividade do psicólogo como um ato de promoção de saúde, seja na psicoterapia ou na intervenção grupal, comunitária, organizacional e etc, embora seja uma especialidade agrupada na área das ciências humanas, também faz parte de um conjunto de procedimentos disponíveis para a promoção da saúde.
Nesse contexto, a psicologia desenvolve muitos dos conceitos propostos pela Bioética. Tal como a medicina, a psicologia tende a fixar erroneamente a sua atenção mais nos aspectos patológicos das pessoas. Então nesse sentido, a formação do profissional aliada a formação pessoal do psicólogo é fator decisivo no seu estabelecimento de atuação profissional. Considera-se sua visão de homem e de mundo. 
A bioética é a combinação de valores biológicos e valores humanos. O vocabulário da bioética indica um conjunto de pesquisas e práticas pluridisciplinares objetivando elucidar e refletir acerca das soluções para questões éticas, provocadas principalmente pelo avanço de tecnociências e biomédicas. 
CAP 4 – MEDIAÇÃO E OUTROS MEIOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO
A mediação representa uma fusão de teorias e das práticas das disciplinas de psicologia, assessoria, do direito e de outros serviços do campo das relações humanas. Então ela acaba sendo interdisciplinar.
O mediador atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, e auxiliará aos interessados a entender as questões de interesse dos seus conflitos. O mediador é um terceiro que facilita o diálogo das partes. 
A mediação vem na resolução 11 de 2019, vindo a ideia de ser incorporada uma câmara de mediação dentro do Conselho Regional de Psicologia
O artigo 160, trata que cada Conselho Regionalcriará no âmbito da comissão de ética a câmara de mediação ou equivalente, que será responsável pela condução da mediação, pelo desenvolvimento de programas a estimular a autocomposição
O artigo 161 fala que não serão passíveis de mediação:
 a) os casos relacionados à situação fática que já tenha sido objeto de Termo de Ajustamento de Conduta envolvendo as mesmas partes no âmbito da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF);
b) os casos envolvendo, como parte, profissional que tenha descumprido injustificadamente o acordo obtido em mediação no âmbito de Câmara de Mediação de qualquer CRP há menos de 2 (dois) anos, conforme disposto no artigo 169, alínea "a", deste Código; e
c) os demais casos previstos na legislação, com destaque para a Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, bem como para as resoluções editadas pelo Conselho Federal e pelos Conselhos Regionais de Psicologia.
O artigo 162 fala que a qualquer tempo, a pedido de uma das partes ou de ofício, a Comissão Processante, o Plenário ou a(o) relatora(or) designada(o) no Conselho Regional ou Federal de Psicologia poderão decidir pelo encaminhamento das partes à Câmara de Mediação. Tanto o conselho pode solicitar a mediação quanto as partes envolvidas. Vezes um psicólogo e um cliente precisam estar na mediação para resolver o seu conflito. 
Seu parágrafo primeiro fala que no caso de pedido formulado por uma das partes, a outra parte deverá ser intimada para se manifestar acerca do seu interesse na realização de mediação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Seu parágrafo segundo fala que encaminhados os autos para a Câmara de Mediação, o processo ficará suspenso até o encerramento do procedimento de mediação, assim como o prazo prescricional.
Seu parágrafo terceiro aponta que antes de dar início ao procedimento de mediação, a Câmara de Mediação verificará a ocorrência de uma das hipóteses de vedação previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do artigo anterior, consultando, para tanto, respectivamente, a Comissão de Orientação e Fiscalização e a Câmara de Mediação de cada um dos Conselhos Regionais.
Seu parágrafo quarto fala que se o parecer produzido pela Câmara de Mediação for contrário à instauração da mediação, será dada ciência às partes, que poderão recorrer ao Plenário do respectivo Conselho, em 15 (quinze) dias úteis do recebimento da intimação.
O artigo 163 dita que sendo possível a realização de mediação, a Câmara de Mediação convidará as partes a comparecer a uma reunião prévia para informar quanto ao propósito e trâmite da mediação e confirmar o interesse das partes na realização do procedimento.
Seu parágrafo único dita que o procedimento de mediação será considerado iniciado na data do encontro prévio referido no parágrafo anterior e sua duração será de até 90 (noventa) dias corridos, salvo prorrogação justificada deferida pela Comissão Processante.
O artigo 164 fala que a mediação será confidencial em relação a terceiros, sendo vedado o uso de qualquer informação produzida ou revelada em seu curso como prova ou material em qualquer esfera, inclusive em processos judiciais ou arbitrais.
Se não ocorrer êxito na mediação, volta-se ao processo (judicial ou arbitral) normal com os trâmites do processo disciplinar. Dentro dessa sessão de mediação, se acontecer de ter êxito, ela se finaliza, se faz um termo, que vai para a Plenária, que aprova esse termo. 
A resolução 125 de 2010 dispõe sobre a mediação (a partir dela que tivemos os primeiros tópicos sobre mediação). O Código de Processo Civil de 2015 também traz sobre a mediação, além da própria Lei de Mediação (Lei 13.140 de 2015), que trouxe a valorização da mediação e dos métodos consensuais de resolução de conflitos
Na mediação e a conciliação as partes contam com uma terceira pessoa, porém a mediação é um pouco diferente, pois na mediação o mediador não sugere, ele facilita o diálogo das partes; já o conciliador pode sugerir algumas questões sobre o que ele pensa daquela situação. O conciliador pode opinar. 
Na prática, essa diferença não é muito viável. Há o mediador e o conciliador no judiciário, mas na prática ambos utilizam das ferramentas dos dois. 
Na negociação as próprias partes, diretamente, dialogam. Diante da mediação, há uma negociação das partes, e o mediador busca facilitar esse diálogo com as técnicas que ele conhece. 
Conciliação x Mediação
A mediação, na prática, geralmente se pensa nessa questão de não interferência e de vínculos anteriores. 
O conciliador, por sua vez, atua nos casos em que não houver vínculo anterior. Ex: uma batida de carro em que as pessoas não se conhecem 
O artigo que menciona isso é o 165, parágrafo 2º do Código de Processo Civil
O CPC também menciona em seu artigo 3º que ele não excluirá a apreciação jurisdicional, sendo permitida então na arbitragem e em outras formas de resolução de conflito
Os princípios da mediação são:
a) Princípio da autonomia da vontade: as pessoas precisam querer estar na mediação
b) Princípio da independência: o mediador não pode ter vínculo entre as partes
c) Princípio da imparcialidade: não beneficiar e nem prejudicar qualquer das partes
d) Princípio da confidencialidade e do sigilo: tudo o que for dito naquela sessão de mediação será confidencial
e) Princípio da informalidade
f) Princípio da oralidade
g) Princípio da decisão informada: as partes não podem ser surpreendidas por qualquer consequência inesperada ou não esclarecida de solução do caso
O artigo 166 do CPC menciona sobre a confidencialidade, trazendo o quanto ela é importante no curso do procedimento de mediação 
A justiça restaurativa também é um dos métodos de resolução de conflito. Tem seus primeiros relatos em 1970 nos EUA com mediação réu e vítima. A diferença da justiça restaurativa é que ela se resolve mais em círculos (são várias pessoas convidadas para aquele procedimento), diferente da mediação, que se resolve em uma mesa. 
A resolução da justiça restaurativa é a 2000 de 2012, foi aprovada pela ONU, e no Brasil os primeiros casos aconteceram em São Caetano em 2006 por uma série de oficinas educadoras que foram feitas em escolas para atuar em círculos restaurativos. Esse projeto chamou-se de Prática Restaurativas de Justiça, e em 2007 o projeto foi ampliado e financiado, passando-se a se chamar Justiça Restaurativa e Comunitária. Em Porto Alegre iniciou em 2005 e teve sua entrada na justiça estadual em 2014. 
O foco e a abordagem da justiça restaurativa é a relação entre as pessoas para restaurar e reeducar. Há um pedido de desculpa, uma reparação, uma restituição do que aconteceu do conflito em si, também podendo acontecer prestação de serviços comunitários, reparação do trauma moral e dos prejuízos emocionais, restauração e inclusão do ofensor (as pessoas conversam, verificam e há uma responsabilização por parte do infrator).
Ela busca uma razoabilidade, então um acordo restaurativo busca a reintegração e reeducação do infrator. A ideia é de paz com dignidade, que a pessoa se dê conta do que ela violou, do que ela fez.
A fundadora das práticas de processos circulares é a Kay Pranis, e a justiça restaurativa firmou-se nas últimas décadas em resposta inovadora, sempre buscando de reeducar e reparar. 
RESPOSTA UNIDADE 3
QUESTÃO - Imagine a seguinte situação: Maria é uma menina de 6 anos. Ela foi encaminhada pela escola para atendimento psicológico depois de seus professores observarem mudanças no comportamento da menina, como agressividade e inibição. Além disso, ela tem apresentando dificuldades de concentração e aprendizagem. Seus desenhos também têm sido escuros e com figuras sombrias. Ela mora com seu pai, pois sua mãe faleceu quando ela tinha 5 anos. Maria relata que a madrasta a castiga muito, mas não menciona de que forma isso acontece.Nesse contexto, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) afirma, em seu art. 13º, que “[…] os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade,sem prejuízo de outras providências legais” (BRASIL, [2019], online). Ademais, os serviços de saúde e assistência social “[…] devem garantir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, Pensando no caso descrito e levando em consideração o Código de Ética Profissional do Psicólogo, as Resoluções n. 466/2012 e n. 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente, responda, em dois ou três parágrafos, o que se pede a seguir:1) Qual seria a conduta mais adequada a ser tomada pelo psicólogo?2) Quais desafios e dilemas éticos peculiares mais comuns, especialmente em se tratando de investigações que envolvem crianças e adolescentes?
 Os princípios fundamentais do Código de Ética do Psicólogo nos ditam que este profissional deverá basear seu trabalho no respeito e promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano, bem como promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e da coletividade, procurando eliminar quaisquer forma de negligência, crueldade, violência, opressão e exploração. No caso em questão, em que Maria é uma criança, o posicionamento do psicólogo será de respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente e de realizar uma denúncia junto ao Conselho Tutelar, já que há a suspeita de maus tratos para com a criança.
Um dos dilemas ao se tratar de investigações e pesquisas que envolvem crianças e adolescentes é a obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), este obrigatório segundo as resoluções n. 466/2012 e n. 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde ao tratarmos de pesquisas envolvendo seres humanos. Há elementos necessários para que este TCLE seja válido: a informação e compreensão dos procedimentos da pesquisa ou investigação em curso, o consentimento e a voluntariedade do indivíduo; esta questão implica que o indivíduo alvo da investigação possa consentir, o que nos leva ao dilema sobre a capacidade de crianças e adolescentes de dar este consentimento, pois, legalmente a autorização seria dada por seus responsáveis, contudo ninguém tem o poder de consentir pelo outro. 
Outro dilema a ser abordado quanto a investigação de crianças e adolescentes diz respeito a sexualidade e saúde. Exemplificando, se o psicólogo se depara com uma gestação infantil ou adolescente, levando-se em consideração se a diferença de idade entre a paciente em questão com seu parceiro for muito grande, deve se fazer o questionamento se isto se caracterizaria como como caso para denuncia aos órgãos competentes, neste caso o conselho tutelar. O Estatuto da Criança e do Adolescente fala que qualquer violência contra crianças e adolescentes deve ser denunciada ao conselho tutelar, bem como o Código Penal Brasileiro poderia caracterizar a situação de estupro; o dilema se forma se o psicólogo observar que a paciente em questão não sentir que está em um relacionamento não consentido (o que nos leva novamente a questão de consentimento de crianças e adolescentes), ou que não houve o emprego de força, ou pior, como este psicólogo deverá lidar e realizar a denúncia para o Conselho Tutelar se a família da vítima não se portar como protetora da paciente em questão. De qualquer maneira, deve-se respeitar as informações passadas pela paciente, para que uma investigação cuidadosa seja realizada, que se analise todos os dados fornecidos e para que o psicólogo possa suspender ou não a presunção de estupro, sempre procurando o amparo e a guarnição da saúde da paciente em primeiro lugar.
UNIDADE 4
PONTOS CENTRAIS DA UNIDADE
Processos disciplinares
Documentos escritos
Modalidades de documentos
Nova resolução de atendimento de serviços psicológicos por meio de tecnologia
CAP 1 – PROCESSOS DISCIPLINARES
Todos os processos disciplinares no âmbito da psicologia são regulados pela resolução 11 de 2019 e possuem caráter sigiloso
O artigo 15º traz que os processos investigativos e disciplinares terão caráter sigiloso, sendo permitida vista dos autos apenas às partes e aos seus procuradores devidamente constituídos, a quem se fornecerão cópias das peças solicitadas.
Seu parágrafo primeiro dita que o dever de sigilo se estende à Secretaria de Orientação e Ética, à Comissão de Ética, à Comissão de Instrução, às(aos) Conselheiras(os), aos mediadores, aos membros de Comissão, às testemunhas, aos assessores e aos servidores do Conselho que tomarem conhecimento do processo por dever de ofício.
Seu parágrafo segundo traz que toda a instrução processual correrá em sigilo, o que deverá ser devidamente informado às partes pela Secretaria de Orientação e Ética, pela Comissão de Ética ou pela Comissão de Instrução, conforme o caso.
Seu parágrafo terceiro traz que cabe às partes preservar o sigilo previsto neste dispositivo, sob pena de responsabilização civil e penal no caso de divulgação do seu conteúdo por culpa ou dolo.
Seu parágrafo quatro traz que cabe à parte interessada tomar as providências cabíveis para a responsabilização daquele que violar o dever de sigilo previsto no caput e parágrafos deste artigo.
Seu parágrafo quinto dita que a mera informação a respeito da existência de processo disciplinar, das partes envolvidas, da fase processual ou do provimento ou desprovimento de eventual recurso julgado pelo Conselho Federal de Psicologia, sem referência ao seu conteúdo, não caracteriza desobediência ao disposto neste artigo.
O artigo 16º fala que todos os atos processuais deverão ser praticados na sede do Conselho competente, salvo decisão fundamentada da Comissão Processante em sentido contrário, hipótese em que sua realização dependerá da presença de pelo menos um dos membros da Comissão Processante, exceto quando a diligência for realizada por meio de carta precatória.
Da instrução dos processos disciplinares, o artigo 83 determina a instauração do processo, então a Comissão Processante determinará:
a) A citação da(o) psicóloga(o) processada(o) para que ofereça defesa por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, na qual deverá expor suas razões, indicar as provas que pretende produzir e informar se possui interesse em participar de mediação;
b) A intimação do representante, quando houver, para que apresente manifestação, também no prazo de 15 (quinze) dias úteis, na qual deverá indicar as provas que pretende produzir e informar se possui interesse na mediação.
§1º - As provas poderão ser documentais, testemunhais e técnicas.
§2º - As manifestações previstas nas alíneas "a" e "b" deste artigo deverão estar acompanhadas de todas as provas documentais pertinentes bem como, caso haja interesse na realização de prova testemunhal, do rol de testemunhas a serem ouvidas.
§3º - Conforme o disposto no artigo 164 deste Código, as informações e documentos revelados ou produzidos no âmbito de eventual mediação são confidenciais e não poderão constituir prova em processos investigativos ou disciplinares.
§4º - A Comissão Processante poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
OBS: pode ser solicitada a mediação a qualquer tempo do processo
CAP 2 – DOCUMENTOS ESCRITOS
Os documentos escritos estão regulamentados pela resolução 06 de 2019. Estes documentos necessitam de regras para serem elaborados, e a partir das disposições gerais dessa resolução, nós temos:
Art. 1º Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
Parágrafo único. A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) psicóloga(o) na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua profissão e fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da comunicação escrita.
Art. 2º As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, referidono artigo anterior, encontram-se dispostas nos seguintes itens:
I - Princípios fundamentais na elaboração de documentos psicológicos;
II - Modalidades de documentos;
III - Conceito, finalidade e estrutura;
IV - Guarda dos documentos e condições de guarda;
V - Destino e envio de documentos;
VI - Prazo de validade do conteúdo dos documentos;
VII - Entrevista devolutiva.
Art. 3º Toda e qualquer comunicação por escrito, decorrente do exercício profissional da(o) psicóloga(o), deverá seguir as diretrizes descritas nesta Resolução.
Art. 4º O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
§ 1º A confecção do documento psicológico deve ser realizada mediante solicitação do usuário do serviço de Psicologia, de seus responsáveis legais, de um profissional específico, das equipes multidisciplinares ou das autoridades, ou ser resultado de um processo de avaliação psicológica.
§ 2º O documento psicológico sistematiza uma conduta profissional na relação direta de um serviço prestado à pessoa, grupo ou instituição.
§ 3º A(o) psicóloga(o) deverá adotar, como princípios fundamentais na elaboração de seus documentos, as técnicas da linguagem escrita formal (conforme artigo 6º desta Resolução) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme artigos 5º e 7º desta Resolução).
§ 4º De acordo com os deveres fundamentais previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo, na prestação de serviços psicológicos, os envolvidos no processo possuem o direito de receber informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado, bem como ter acesso ao documento produzido pela atividade da(o) psicóloga(o).
Art. 5º Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios de qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
§ 1º Os documentos emitidos pela(o) psicóloga(o) concretizam informações fundamentais e devem conter dados fidedignos que validam a construção do pensamento psicológico e a finalidade a que se destina.
§ 2º A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção psicológica, observando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenômenos psicológicos.
§ 3º O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico.
§ 4º Ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 1º, alínea "c", do Código de Ética Profissional do Psicólogo, prestando serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional.
§ 5º Na realização da Avaliação Psicológica, ao produzir documentos escritos, a(o) psicóloga(o) deve se basear no que dispõe o artigo 2º da Resolução CFP nº 09/2018, fundamentando sua decisão, obrigatoriamente, em métodos, técnicas e instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da(o) psicóloga(o) (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).
§ 6º A(o) psicóloga(o) deve resguardar os cuidados com o sigilo profissional, conforme previsto nos artigos 9º e 10º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
§ 7º Ao elaborar um documento em que seja necessário referenciar material teórico técnico, as referências devem ser colocadas, preferencialmente, em nota de rodapé, observando a especificidade do documento produzido.
§ 8º Toda e qualquer modalidade de documento deverá ter todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal e na terceira pessoal, com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estrutura do documento
CAP 3 – MODALIDADES DE DOCUMENTO
Art. 8º Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - Declaração; consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar de forma objetiva e sucinta informações sobre a prestação de serviços do psicólogo
II - Atestado Psicológico; consiste em um documento que certifica com fundamento em um diagnóstico psicológico uma determinada situação, estado, ou funcionamento psicológico com finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita
III - Relatório; um documento que por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa. Questões grupais ou da instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa comunicar a atuação profissional do psicólogo em diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou ainda em desenvolvimento. Podem gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes aquela situação descrita no documento, NÃO TENDO como finalidade o diagnóstico psicológico. Já o psicodiagnóstico clínico, seu objetivo é entender a demanda clínica, por exemplo questões que angustiam uma criança; procura-se de forma espontânea, e seu encerramento no caso clínico se dá de forma facultativa ou conforme a demanda. É importante sempre manter o sigilo de quem procura o atendimento
. a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
IV - Laudo Psicológico; Já o perito do juiz elabora um laudo, e esse é solicitado pelo juiz. No laudo, acontece o pronunciamento do perito a respeito de determinada situação, ou seja, ele irá declarar o resultado do seu trabalho conforme as pesquisas que foi realizando, do que foi concluindo, se fundamentando em estudos, pesquisas e exames e dá a sua versão, o seu laudo.
V - Parecer Psicológico; A perícia psicológica tem como objetivo auxiliar o juiz em processo judicial, então normalmente o psicólogo faz um parecer e a procura é por convocação das partes que procuram o psicólogo assistente técnico. O encerramento se dá ao final do processo judicial; quanto a veracidade, busca-se comprometer-se com a verdade dos fatos; quanto ao sigilo das informações, elas fazem parte de um processo judicial, então é importante que haja esse sigilo
A questão da guarda de documentos e a condição da guarda está disposta no artigo 15º:
Art. 15 Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos, bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
§ 1º A responsabilidade pela guarda do material cabe à(ao) psicóloga(o), em conjunto com a instituição em que ocorreu a prestação dos serviços profissionais.
§ 2º Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
§ 3º No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos, o destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Entrevista devolutiva: para a entrega de relatório ou laudo psicológico é dever do psicólogo realizar ao menos uma entrevista devolutiva, podendo ser para uma pessoa, grupo ou instituição, além de responsáveis legais
Na impossibilidade da sua realização, devem ser explicitadas as razões do porque não ela não pôde ocorrer
Nos demais documentos produzidos com base nessa resolução é recomendado que sempre o psicólogo realize a entrevista devolutiva
CAP 4 – NOVA RESOLUÇÃO, ATENDIMENTO E SERVIÇOS PSICOLÓGICOS POR MEIO DE TECNOLOGIA
A resolução 11 de 2012 trata sobre o atendimento psicológico online e demais serviços realizadospor meio tecnológico e de comunicação a distância, que foi revogada pela vigente 11 de 2018
O que mudou?
A primeira modificação é a oferta de serviços de orientações psicológicas de diferentes tipos realizados em até 20 encontros ou contatos virtuais por consulta ou atendimento psicológicos através de um conjunto sistemático de procedimentos e da utilização de métodos de técnicas psicológicas na prestação de serviço
Temos também a modificação que não limita mais o número de sessões e derruba a restrição quanto ao atendimento psicoterapêutico, antes permitido apenas em caráter experimental 
A questão de processos prévios de seleção de pessoal por meio tecnológico
A utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados pela resolução, que foi acrescida de necessidade para teste psicológico, devem ter parecer favorável ao sistema de avaliação de instrumentos psicológicos, que com a padronização e normatização especifica para tal finalidade 
Amplia a supervisão técnica dos serviços prestados. Pode ser realizada a supervisão de forma eventual ou complementar, conforme o contexto
A exigência de cadastro no site do CFP de forma obrigatória para atuar de forma online
A questão do atendimento de crianças e adolescentes com consentimento expresso de pelo menos um dos responsáveis, podendo ser atendidos por meio online, mediante avaliação de viabilidade técnica por parte do psicólogo
Essa resolução normatiza que o atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência, como em situação de desastre e emergência, também pode ser realizada por meios tecnológicos, devendo a prestação desse tipo de serviços ser executado por profissionais e equipes de forma presencial
Veda o atendimento de pessoas e grupos em situação de violação de direitos ou de violência pelos meios de tecnologia, e informações previstas nesta resolução 
Salienta que a prestação de atendimentos psicológicos por meio de tecnologias de informação e comunicação deverá respeitar a especificidade e a adequação dos métodos e instrumentos utilizados em relação as pessoas com deficiência, na forma da legislação vigente 
Então a resolução 11 de 2018 regulamenta toda a prestação de serviços psicológicos realizados por meio de tecnologias da informação e da comunicação, revogando a 11 de 2012
Os meios tecnológicos de informação e comunicação são entendidos como sendo todas as mediações, informações e comunicações com acesso à internet por meio de televisões, aparelhos telefônicos, aparelhos conjugados ou híbridos, websites, aplicativos, plataformas digitais ou qualquer outro modo de interação que possa vir a ser implementado
 Seu artigo primeiro dita que:
Art. 1º Regulamentar a prestação de serviços psicológicos realizados por meio de tecnologias da informação e da comunicação.
Art. 2º São autorizadas a prestação dos seguintes serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta Resolução:
 I – As consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos de maneira síncrona ou assíncrona;
II – Os processos de Seleção de Pessoal;
III – Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para tal finalidade.
IV – A supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas e psicólogos nos mais diversos contextos de atuação.
Art. 7º O atendimento de pessoas e grupos em situação de emergência e desastres pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução é vedado, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial.
Art. 8º É vedado o atendimento de pessoas e grupos em situação de violação de direitos ou de violência, pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial.
Art. 9º A prestação de serviços psicológicos, por meio de tecnologias de informação e comunicação, deverá respeitar as especificidades e adequação dos métodos e instrumentos utilizados em relação às pessoas com deficiência na forma da legislação vigente.

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