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COCOS GRAM CATALASE - STREPTOCOCCUS, ENTEROCOCCUS E BACTÉRIAS SEMELHANTES A STREPTOCOCCUS

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Silvana Lopes Gomes 
COCOS GRAM + CATALASE - : STREPTOCOCCUS, 
ENTEROCOCCUS E BACTÉRIAS SEMELHANTES A 
STREPTOCOCCUS 
• São cocos gram + catalase- que tendem a crescer 
em pares e em cadeias compridas em meios 
líquidos. 
• PROVA DA CATALASE: diferencias espécies de 
Staphylococcus e Micococcus (catalase +) dos 
Streptococcus e Enterococcus (catalase -). 
➢ Deve ser efetuada sem meio que não 
contenha sangue → eritrócitos podem 
produzir uma reação de catalase 
fracamente +, pois possuem enzima 
catalase. 
• Os Streptococcus requerem meios enriquecidos 
com sangue e algumas cepas dependem do CO2. 
• STREPTOCOCCUS: causam faringite, pneumonia, 
infecções em feridas e na pelo e endocardite. A 
maioria das cepas é sensível a penicilina. 
• ENTEROCOCOS +: E. FARCALIS, E. FAECIUM, 
contaminação de pacientes, superfícies e 
equipamentos de hospitais. 
• ENTEROCOCOS: resistentes à vancomicina. 
• A identificação presuntiva inicia com a inoculação 
primária em placa AS de carneiro 5% e tensão de 
CO2 +/- 5 %. 
• STREPTOCOCCUS: Anaeróbios facultativos, não 
produtores de catalase, podem produzir hemólise, 
AS de carneiro. 
• As colônias de Streptococcus e Enterococos tendem 
a ser menor com halos de hemólise. 
REAÇÕES HEMOLÍTICAS: 
• α – Hemólise: Hemólise parcial, perda parcial de 
hemoglobina, ocorrendo zonas cinzas – 
esverdeadas ao redor da colónia. Ex: Streptococcus 
pneumoniae. 
• β – Hemólise: Lise completa das hemácias, 
ocorrendo uma zona transparente ao redor da 
colônia. Ex: S. pyogenes. 
• γ – Hemólise: Ausência de hemólise. Ex: 
Enterococcus. 
 
COCOS GRAM+ CATALASE - : LEUCONOSTOC E 
PEDIOCOCCUS 
• Podem apresentar hemólise alfa ou ausência, com 
resistência a Vancomicina. 
• LEUCONOSTOC: Forma cocobacular, aos pares e em 
cadeia curta, podem ser confundidos com 
pneumococos, Streptococcus viridans e 
lactobacilos. 
• PEDICOCCUS: Agrupados aos pares. 
• Causam doenças em imunocomprometidos, são 
sensíveis a Gentamicina, clindamicina e imipenem. 
STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 
• Pneumococo, diplococo, gram positivo. 
• Principal ag bacteriano causador de pneumonia e 
meninge bacteriana. Colonizando a mucosa da 
nasofaringe. 
• Pode causar endocardite, peritonites... 
• Transmissão dos pneumococos: contato direto, 
aglomeração de pessoas. Crianças e idosos são mais 
suscetíveis. 
• Doença pneumocócicas não invasivas: sinusite, 
otite, conjuntivite... 
• Em meios sólidos como AS de carneiro, colônias são 
lisas, pequenas, brilhantes. Halo esverdeado de 
hemólise parcial ou hemólise alfa. 
• São imóveis, não formam esporos e podem possuir 
cápsula, seu principal fator de patogenicidade. 
• S. PNEUMONIAE: Colonia mucóide de S. 
pneumoniae inibido pela optoquina. 
• O polissacarídeo capsular é um determinante 
essencial para antigenicidade do pneumococo → 
induz respostas imunológicas específicas. 
• A cápsula é o principal fator de virulência destas 
bactérias, protegendo-as da fagocitose e do 
reconhecimento pelo sistema imunológico. 
• IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 
➢ A reação de Quellung chamada de neufeld 
é a técnica padrão ouro para sorotipagem 
Streptococcus pneumoniae. 
➢ A sorotipagem clássica é o método 
padrão-ouro para tipagem de S. 
pneumoniae e de outras bactérias 
cápsuladas como Klebsiella pneumoniae, 
Haemophilus influenzae, e Neisseria 
meningitidis. 
STREPTOCOCCUS B-HEMOLÍTICO DO GRUPO A DE 
LANCEFIELD. 
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Silvana Lopes Gomes 
STREPETOCOCCUS PYOGENES OU B-HEMOLITICO DO 
GRUPO A DE LANCEFIELD: 
• Faringite, infecções cutâneas, já a febre reumática 
e a glomerulonefrite aguda são complicações 
tardias. 
• Vários fatores de virulência: Proteína M, localizada 
na superfície celular. 
• Os S. pyogenes produzem duas hemolisinas: 
➢ estreptolosina O: lábil ao oxigênio, é 
antigênica → útil = Ac contra ASLO no 
soro. 
➢ estreptolisina S: estável ao oxigênio, não é 
antigênica → ação leucotóxica. 
• TRATAMENTO: Penicilina G benzatina (Benzetacil) 
➢ Penicilina ou amoxicilina / 10d. 
• DIAGNÓSTICO: Cultura da orofaringe p/ detecção 
do S.pyogenes (padrão ouro). 
➢ Teste rápido: detecção do Ag 
Streptocóccico. 
➢ Colônias pequenas, semi – translucidas e 
acinzentadas em AS de carneiro. 
Aparência amarelada brilhante ao redor 
das colônias → reação de B-hemólise. 
• DOENÇAS: 
➢ Fascite necrosante. 
➢ Impetigo crostoso: 
➢ Celulite: muitas outras bactérias causam 
celulite. 
STREPTOCOCCUS AGALATIAE (Β E Y) (ALFA=RARA) 
• B-hemolítico do grupo B, coloniza o TGI e vagina. 
• Causa infecções graves em neonatos, como sepse e 
meningite. 
• TRATAMENTO: Penicilina G, pode ser associada 
com aminoglicosídeos. Vancomicina para pacientes 
alérgicos a PN. 
 
STREPTOCOCCUS DO GRUPO VIRIDANS (ALFA E 
GAMA) 
• Faz parte da microbiota normal da cavidade oral, 
TGI e genital 
• Presença associada a endocardite subaguda → 
próteses valvares. 
• S. gallolyticus (S. bovis) 
 
GÊNERO ENTEROCOCCUS OU ENTEROCOCCUS SPP 
(ALFA, BETA E GAMA) 
• Cocos gram +, agrupados em cadeia, anaeróbicos 
facultativos e catalase negativa. 
• Crescem em variação de temperatura e em pH 
básico (9,6). 
• Sobrevivem na [ ] de 6,5% de NaCl, 60°C / 30min, 
fazem hidrólise da esculina na presença de 40% de 
sais de bile. 
• Hidrólise de Pirrolidonil – β – naftilamida (PYR). 
• Classificados do grupo D → presença do Ag do 
grupo D na parede celular. 
• Crescem em aerobiose como em anaerobiose. 
• VIRULÊNCIA: Capacidade de aderir a tecidos e 
formar biofilmes e a resistência a antibióticos. 
• Fazem parte da microbiota normal, TGI, pele, peri-
anal, orofaringe e vagina. 
• DOENÇAS: 
➢ Endocardite bacteriana subaguda. 
➢ Infecções do trato urinário. 
➢ Infecções da corrente sanguínea. 
➢ Infecções de sítio cirúrgico. 
• Multiplicam-se bem em ágar Mueller Hinton com 
sangue ou não. Ágar azida (sangue) meio 
enriquecido ou seletivo → isolamento. 
• PROBAC: É um laminocultivo destinado ao 
isolamento e identificação do Enterococcus spp 
resistente a Vancomicina. 
 
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