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Relatório pH e CE 2012

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Universidade Federal de Viçosa
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Engenharia Agrícola
ENG 320 – Poluição Ambiental
Potencial Hidrogeniônico e Condutividade Elétrica
Nome: Kaio Kauê Marteli Marques
Engenharia Agrícola e Ambiental
Universidade Federal de Viçosa
Matrícula: 59307
Viçosa-MG
 Janeiro de 2013
Introdução:
Potencial Hidrogeniônico (pH)
O pH é um fator físico-quimico de grande importância. Tanto para solo e águas, pela resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005, o pH não é um determinante de classe, pois todos os cursos d’água devem ter pH de 6 a 9. Entretanto para piscicultura valores acima de 8,3 já são desaconselhados devido ao equilíbrio químico entre amônia e o íon amônio, este extremamente toxico para os peixes.
No solo o pH influência direta e indiretamente a capacidade de desenvolvimento das plantas. Em situações extremas o solo poderá ir de 3 a 9,5. Valores inferiores a 5 devido aos solos brasileiros serem bem intemperizados ocorre a disponibilização do alumínio causando assim uma barreira química para o desenvolvimento radicular, enquanto pH superior a 7,5 causa diminuição da biodisponibilidade de nutrientes.
O pH mede a acides e a alcalinidade medindo a concentração e atividade de íons de Hidrogênio (H+) e de íons Hidróxidos (OH-) . A escala de pH vai de 0 a 14, ou seja de extremamente ácido (0) passa por neutro (7) até extremamente alcalino (14).
	
Condutividade elétrica (CE)
O conhecimento da CE é importante para que se possa avaliar a disponibilidade de nutrientes e íons tóxicos, além de quantificar o potencial osmótico da água no solo. A CE é importante para uma grande gama de conhecimentos que vão desde qualidade de grãos armazenados, irrigação, fertirrigação e disposição final de águas residuárias no solo.
A CE é muito utilizada devido a facilidade e rapidez na obtenção de resultados.
1. Objetivo:
	Determinação de pH e CE no solo a diferentes profundidades e de águas a montante e a jusante da galeria do ribeirão São Bartolomeu, água de torneira e água do esgoto do Acamari.
2. Materiais e Métodos:
2.1. Material
- Aparelho medidor de pH (potenciômetro ou peagâmetro) com eletrodo combinado;
- Condutivímetro;
- Amostra de solo (Terra Fina Seca ao Ar – TFSA); 
-Amostras de águas;
- Béquers de 100 ml;
- Solução padrão para condutivímetro 1412 µS/cm;
- Soluções padrão com pH 4,0 e 7,0;
- Solução CaCl2 0,01mol/L;
- Cachimbo de 10cm³;
- Água destilada;
2.2. Método
Determinação do pH e CE em água:
- Colocou-se cada uma das amostras de solo na proporção de 1:2,5 (solo:água) em béqueres de 100 mL, ou seja 20 cm³ de TFSA e adicionamos 50 mL de água destilada;
- Misturou-se com auxílio de bastão de vidro;
- Deixou-se em repouso por cerca de 2 horas;
- Ligou-se o aparelho medidor de pH e condutivímetro com antecedência, ajustamos com as soluções padrão seguindo as instruções do aparelho;
-Colocamos as amostras de águas em béqueres e foi medido seu pH e CE.
- Agitou-se a amostra novamente e mergulhamos o eletrodo do peagâmetro na suspensão homogeneizada para realizar a leitura;
-Em seguida usou-se o condutivímetro para fazer a leitura do CE nos mesmos béqueres;
Determinação do pH em KCl:
Etapa só realizada para solo.
- Colocou-se 20 cm³ de TFSA da amostra de cada solo em um béquer de 100 mL e adicionamos 50 mL de solução de KCl 0,01 mol/L;
- Misturou-se com auxílio de bastão de vidro;
- Deixou-se em repouso por tempo não inferior a 1 hora e nem superior a 3 horas;
- seguimos o mesmo procedimento da medição de pH em água;
3. Discussão e Resultados:
Os resultados obtidos para solo encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1:
	Amostras
	Condutividade elétrica
	pH 
	pH
	 pH 
	
	(µS cm-1)
	KCl
	água
	 
	0-20 cms
	89,65
	5,46
	7,56
	-2,1
	20-40 cms
	123,7
	4,24
	5,48
	-3,32
	40-60 cms
	24,67
	4,8
	6,05
	-2,76
	Como pode ser visto a CE e os pHs variam com a profundidade devido as raízes das plantas e os perfis do solo.
De 0-20 cms o pH é mais próximo do neutro e tem com uma CE, pode-se pensar que é devido a matéria orgânica presente no horizonte A.
Na profundidade de 20-40 cms pode-se imaginar que se trata do seu pH baixo 4,48 causando uma barreira química por conta de alumínio e manganês que estão disponíveis no solo, por isso tem-se uma CE mais alta que de 0-20 cms, devido a essa disponibilidade de alumínio e manganês que estão presentes em grande quantidade nos latossolos. Outra hipótese para essa maior CE pode ser uma lixiviação dos nutrientes da camada superficial que se acumulam devido á falta de um sistema radicular mais profundo para absorver os nutrientes.
Na profundidade de 40-60 cms, pode ser visto que pela profundidade e tem-se um solo com menos íons o que é um fato esperado para essa profundidade, pois a parte fértil do solo se concentra nas camadas superficiais.
Pode ser visto que o solo é eletronegativo.
Os resultados obtidos para água encontram-se na tabela 2.
Tabela 2:
	 Águas
	pH em água
	CE(µS cm-1)
	Jusante
	 6,55
	1023,00
	Montante
	 7,21
	64,24
	Torneira
	 6,90
	79,75
	Esgoto Acamari
	 6,81
	659,6
Como pode ser visto apesar de ter uma grande diferença em relação a CE, os pHs se mantém próximos variando de 5,55 até 7,21, valor este recomendado pela CONAMA 357, de 2005.
Em relação a CE, sabe-se que a água da chuva tem CE=10 µS cm-1, como sabemos que a o ponto a jusante da galeria no São Bartolomeu é uma área com grande lançamento de esgotos podemos dizer que a jusante temos aproximadamente um esgoto a céu aberto, e a diferença com o esgoto do Acamari ocorre principalmente na diluição do mesmo, como se espera pessoas de melhor condição financeira gastam mais água, logo tem o esgoto mais diluído sendo este o motivo para a menor CE do esgoto Acamari em relação a jusante da galeria. A amostra de água de montante mais se assemelha a água de torneira no ponto de vista CE, mas como a CE só mede a quantidade de íons e não quais íons estão presentes, logo não podemos afirmar que essa semelhança pode ser comparável, pois apesar do valor podemos ter íons totalmente diferentes.
4. Conclusão:
	O solo apresentou pH de -2,1; -3,32; -2,76; e CE(µS cm-1) de 8,65; 123,7 e 24,67 para as profunidade de 1-20 cms, 20-40 cms e 40-60 cms, respectivamente. 
	As águas apresentaram pH de 6,55; 7,21; 6,90 e 6,81; para CE(µS cm-1) de 1023; 64,24; 79,75 e 659,6 para as águas a jusante da galeria do São Bartolomeu, Águas a montante da galeria no São Bartolomeu, Água de Torneira e Esgoto do Acamari, respectivamente.
5. Referência bibliográfica:
 MATOS, A.T. Poluição ambiental e seus efeitos. Brasília: ABEAS; Viçosa: DEA/UFV, 2001. 121 p. (ABEAS Curso de Uso Racional dos Recursos naturais e seus Reflexos no Meio Ambiente. Modulo, 6). 
MATOS, A. T. Práticas de qualidade do meio físico ambiental. Engenharia na Agricultura, Cadernos Didáticos 34, Viçosa: ABEAS/DEA-UFV, 2011.
MATOS, A. T. Qualidade do meio físico ambiental. Engenharia na Agricultura, Cadernos Didáticos 33, Viçosa: ABEAS/DEA-UFV, 2011.
SPERLING, Marcos Von, Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias, 3ª Edição, Volume 1 - Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, 2005.

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