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COLETÂNEA MAUS TRATOS AOS ANIMAIS
O filósofo Voltaire já preconizava que os animais eram seres dotados de sentimentos e aflições e que assim como os seres humanos, deveriam ter suas vidas respeitadas e preservadas. Entretanto, os frequentes casos de maus tratos contra esses seres não tem colaborado para o ideal propagado. Embora tenha sido criada a Declaração dos Direitos dos Animais que visam proteger suas vidas, a falta de sensibilidade dos agressores somada a lentidão dos processos burocráticos tem potencializado tal problemática .      
Nota-se que por mais valorizados que os animais sejam atualmente, a violência presente dentro do ser humano faz com que eles sejam violentados e utilizados para fins comerciais. Vendas ilegais, donos que deixam os bichos de estimação presos em pequenas correntes o dia todo, o alto abandono nas ruas e casos de mutilações, esses são apenas alguns exemplos da crueldade cometidas por indivíduos inconscientes. De fato a filósofa Hannah Arendt estava correta ao afirmar que a violência está presente em todo ser humano , através do seu conceito da "banalidade do mal" , percebe-se que os maus tratos contra esses seres indefesos passa despercebido por uma sociedade que está cada vez mais individualista. Assim, por não dar a devida atenção a esses casos, a violência tende a se perpetuar e o último artigo da DDA – “ É proibido ser humilhado para simples diversão ou ganhos comercias”— a se concretizar somente no papel.     
Além disso, incapacidade do poder legislativo brasileiro em punir de forma eficiente é um dos principais motivos que colaboram para permanência dos maus tratos. Isso acontece porque, conforme os Ambientalistas afirmam as leis são amplamente contornadas, pois a maioria das acusações são convertidas em pagamento de cestas básicas ou na prestação de serviços comunitários. Nessa perspectiva , tal brecha nos processos deve ser revista para que o estado não perca o controle , haja vista que, como o filósofo Foucault ratifica em sua obra “ Vigiar e Punir”, é preciso uma maior punição desses atos para que não se crie sentimento de impunidade na sociedade.       
Torna-se evidente, portanto, os maus tratos contra os animais na sociedade é um mal que precisa ser combatido. logo, para impedir a permanência de agressões, é preciso que o Poder Judiciário faça valer as leis através de penas mais severas , a fim de desconstruir o sentimento de impunidade por parte do agressor. Ademais, é preciso que a Mídia, por meio de subsídios governamentais, suscite a importância da denúncia e sensibilidade da população, através de obras com engajamento ficcional , como novelas. Assim , construir-se-á um país que garanta a estabilidade física e psicológica dos animais conforme defendido pelo filósofo Voltaire.
No século XVI, os macacos sul-americanos já eram encontrados como animais de estimação nas residências inglesas, visto que no Brasil, o hábito de criar aves canoras como mascotes foi herdado dos índios pelos habitantes. Hoje em dia, o país ocupa o quarto lugar em população total desses ''bichinhos''. No entanto, ainda se esbarra em muitos episódios de maus-tratos contra os animais, apesar dos avanços legais na proteção dos mesmos nos últimos anos. Em vista disso, é preciso analisar  de que forma o ambiente familiar e como a lei atual é insuficiente para proteger os animais desse tipo de hostilidade.       
Em uma primeira análise, observa-se a intenção do agressor de machucar uma animal causando-lhe dor e sofrimento de imediato. Segundo o jornalista Benjamin Franklin, o menino que se indigne diante dos maus-tratos aplicados aos animais será bom e generoso com os homens. Entretanto, muitas crianças e adolescentes que agrediram seus animais domésticos, já presenciaram violência em casa. Prova disso são os animais maltratados encontrados em moradias em que houve antecedentes de abuso físico. Por conseguinte, esses jovens vulneráveis à agressões domésticas são mais propensos a serem malvados com os animais de estimação. Dessa forma, as grandes mudanças começam dentro de casa a partir do reforço de certo valores familiares.     
Em uma segunda abordagem, percebe-se que o grande obstáculo para o bem-estar animal é a legislação branda. Isso acontece porque na prática essa lei fomenta a impunidade e ajuda a manter uma cultura do descaso frente a segurança dos animais. Bom exemplo disso são os agressores de animais que saem das delegacias mais rápido que os policiais que os levaram até lá. Segundo o professor da UFRJ Daniel Lourenço, necessita-se aumentar a pena do crime de maus tratos com a finalidade do infrator sofrer penas maiores nos casos mais graves, uma vez que os direitos dos animais, tratado com recursos, ainda está inserido no direito ambiental. Assim, haverá mais prisões e menos pagamentos de multas ou cestas básicas.     
 
Fica claro, portanto, que a persistência dos atos e comportamentos violentos com os animais é fruto da violência intrafamiliar e de uma legislação mais eficaz. Dessa forma, cabe aos pais, em parceria com as escolas, elaborarem um projeto escolar, recorrendo a equipes educativas capazes de realizarem palestras sobre esse tipo de assunto, a fim de reforçarem valores que fortaleçam os jovens como sociedade para reduzir a crueldade contra os animais. Ademais, o Congresso Nacional deve criar um novo Código Penal mais específico e com o aumento das penas, a fim de tornar a aplicação da lei mais facilitada para punir abandono e omissão de socorro a animais.
De acordo com o filósofo Arthur Schopenhauer, quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.Contudo, percebe-se na contemporaneidade um aumento aos maus tratos contra os animais. Nesse contexto, há fatores socais e governamentais que não podem ser neglicenciados.    
Em primeira análise, cabe pontuar o valor dos animais perante a sociedade em toda a história. Já no Egito antigo, eles  eram tão admirados que representavam deuses, como Anúbis, deus da morte, que possuía cabeça de cachorro.Nesse ínterim, com o desenvolvimento de novas técnicas terapêuticas, animais de estimação são importantes ferramentas na cura de distúrbios psicológicos e até deficiências físicas. Entretanto, a pesquisa feita pela Guarda Nacional Republicana , estima em 2016, cerca de 767 crimes registrados, mantendo    
Ademais, convém frisar que a morosidade da justiça brasileira em questão dos casos acaba propiciando a problemática. Uma prova disso está na lei de crimes ambientais (nº 9605/98), a pena varia de três meses a um ano de prisão no máximo um ano e meio, se há a morte do animal, porém ,os casos acabam convertidos em penas alternativas, com o pagamento de cestas básicas ou a realização de serviços comunitário. Diante disso, percebe-se que a ausência de leis mais rígidas, e a falta de fiscalização em tais ações torna as leis ineficientes e deixa impunes os que abusam e ferem os animais.Em um contexto de práticas violentas com seres indefesos, é fato ver que a inspeção precisa ser mais rigorosa. A vigilância pregada por Foucault, em sua obra “Vigiar e Punir”, necessária na construção da disciplina, é um bom caminho para evitar esse mal que mancha o bom relacionamento de homens e animais corroboram para que os agressores cometem novos crimes e acabe acarretando novos casos.   
Portanto, medidas são necessárias para deslindar a problemática. É imprescindível que o Governo Judiciário priorize os casos de maus tratos e violação dos direitos contra os animais, reforçando as leis que sejam mais severas a fim de evitar novos ataques. Para mais, caberá ao Governo Federal a utilização de agente que façam a fiscalização das leis e dos casos, pode-se fazer concursos públicos para incentivar esses profissionais Além disso, é essencial uma educação básica de respeito aos bichos que forneça as crianças e adolescentes uma cultura de conscientização.Outrossim, caberá aos meios midiáticos como jornais , televisão e internet a divulgação dos casos e campanhas que suscitem a sociedade a se integrar nos casos. Logo, poder-se-áafirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para o combate aos maus tratos contra os animais.
De acordo com a Declaração dos Direitos dos Animais, todas as espécies – doméstica e silvestre – possuem direitos e devem ser tratadas com dignidade. Todavia, na prática, esses benefícios não são assegurados, uma vez que diariamente esses são vítimas de abandono, violência e exploração. Com efeito, não é razoável que impere o desrespeito aos animais, pois os maus tratos são nocivos ao Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, a fim de propor alternativas, convém analisar à problemática com vistas à negligência estatal, aos aspectos culturais e à subnotificação dos crimes.    
 
No que tange à convivência do homem com o ambiente, os animais sempre foram parte constituinte do desenvolvimento humano, seja como alimento, instrumento de trabalho ou diversão. Contudo, nessas situações, destaca-se é o caráter de apropriação da natureza em benéfico humano, o que acarretou a ideia errônea de inferioridade das demais espécies. A esse respeito, o filósofo Peter Singer afirmava que é preciso julgar ações por suas consequências e essas, obrigatoriamente, incluem os interesses dos animais. Em virtude desse histórico e contrariando tal filosofia, alguns indivíduos tendem a maltratá-los, por não entendê-los como seres que sentem e tem valor, assim, a violência perpetua-se.     
Paralelo a isso, evidencia-se a omissão estatal em fazer valer as leis. Nesse viés, conforme a Lei Ambiental é crime maltratar animais, com pena de detenção e multa. Não obstante, o que se observa é a impunidade dos criminosos devido ao descaso do Estado em assegurar a Constituição, a qual lhe delega o dever de proteger todas as formas de vida. Por conseguinte, sem o respaldo da lei e da fiscalização, os animais sofrem constante violação.    Outrossim, é tácito que o desconhecimento da legislação pela população mitiga o número de denúncias. Por essa razão, ao presenciar uma cena de agressão, o indivíduo permanece inerte, ou seja, não toma as medidas cabíveis simplesmente por não conhecê-las ou por não saber como denunciá-las. Logo, há  subnotificação dos casos, o que suprime a efetivação de políticas combativas.    
Infere-se, portanto, que o respeito aos animais e o combate aos maus tratos é pressuposto para a democracia. Destarte, cabe às Ongs lançar projetos nas escolas, mediante distribuição de cartilhas e jogos educativos, além de palestras que possibilitem o entendimento da importância da boa relação com os animais, a fim de realizar uma mudança comportamental. O Ministério Público deve fiscalizar a aplicação das leis, cobrando medidas dos órgãos polícias e ambientais, bem como realizar ações civis públicas contra os agressores, com intuito de reduzir a impunidade. Ademais, o Ministério da Justiça deve criar um portal nacional de denúncia para esses crimes, por meio da implantação de delegacias eletrônicas vinculadas às polícias, assim, a denúncia e o bem-estar dos animais serão promovidos.
Na clássica obra de George Orwell, A revolução do bichos, a revolta dos animais da granja diante do dono da fazenda reflete, de certa forma, a capacidade dos animais de sentir sentimentos, rancor e até medo de certas situações. Desta maneira, é evidente que os animais são seres sentimentais e que necessitam de carinho e amor, no entanto, os maus tratos a eles tem sido corriqueiro na atual sociedade, sendo necessário obter formas e alternativas para combater estes atos de crueldade.  Reconhecido pela constituição brasileira como crime, os maus tratos aos animais fazem do agressor, além de covarde, um criminoso em potencial. 
Sob esse aspecto, é válido mencionar que, apesar desse reconhecimento, em muitos estados do Brasil a fiscalização é pouco aplicada, uma vez que ocorrem constantemente, de forma clandestina, rinhas de galo, venda de animais silvestres e matadouros de animais. Diante disso, o papel da população é de grande magnitude, que podem, por sua vez, denunciar ou recorrer contra tais barbaridades.   
Outrossim, é notório que a população se comove e denuncia, visto que só em São Paulo, a Polícia Civil registra cerca 21 denúncias por dia, segundo o jornal Estadão. Logo, para combater as atrocidades dos humanos para com os animais, é necessário uma educação e reeducação da população no geral, pois, a violência contra um animal é apenas um degrau a mais na escalada do crime, posto que, ao matar um animal ou ao matar um humano, o que prevalece é a falta de respeito à vida.  
Portanto, diante dos argumentos supracitados, cabe ao Governo Federal em conjunto de ONGs e órgãos que estabelecem o direito dos animais (como o IBAMA), conscientizar e educar a população por intermédio da mídia ou eventos comunitários que ponha em discussão a realidade vivenciada pelos animais, de forma que seja estabelecido medidas de proteção aos animais. Ademais, é importante, ainda, uma maior fiscalização contra rinhas de galos ou quaisquer outras formas que prejudiquem os animais, por parte do Governo em cooperação com a sociedade no combate a tais atrocidades. Espera-se, com isso, uma população menos ignorante e respeitosa diante de qualquer forma de vida.
Em 1978, na Bélgica, foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, na qual é levantada uma diversidade de pontos que há muito tempo parecem não ter sido problema na vida em sociedade, confirmando o valor desses bichos para o indivíduo. Nos últimos tempos, porém, a mídia tem veiculado casos extremos de maus-tratos e até morte de animais, o que nos leva a uma discussão que precisa ser prioridade no coletivo: se esses seres são tão importantes, por que não cuidar e respeitar?
Em primeiro lugar, convém analisar o valor desses bichos para a sociedade, não só agora, mas em toda a história. Já no Egito antigo, os animais eram tão admirados que representavam deuses, como Anúbis, deus da morte, que possuía cabeça de cachorro. Os gatos, principais caçadores de ratos que destruíam as colheitas da região, eram sagrados para aquele povo. Hoje, com o desenvolvimento de novas técnicas terapêuticas, animais de estimação são importantes ferramentas na cura de distúrbios psicológicos e até deficiências físicas. Fica claro, portanto, que o famoso posto de “melhor amigo do homem” nunca fez tanto sentido.
Parece, contudo, que a relevância de tais seres vivos tem perdido força nos ambientes domésticos. Diariamente, são divulgadas agressões e até mortes de animais de estimação. Os donos e seus parentes os maltratam e abandonam, como se fossem objetos de utilidade momentânea. No campo científico, bichos vivem em condições injustificáveis e participam de experimentos que os machucam. A falta de fiscalização em tais ações torna as leis ineficientes e deixa impunes os que abusam e ferem os animais. Em um contexto de práticas violentas com seres indefesos, é fato ver que a inspeção precisa ser mais rigorosa. A vigilância pregada por Foucault, em sua obra “Vigiar e Punir”, necessária na construção da disciplina, é um bom caminho para evitar esse mal que mancha o bom relacionamento de homens e animais.
Fica claro, portanto, que o valor dos bichos de estimação na sociedade de hoje, apesar de grande, não é compartilhado por todas as pessoas. Considerando uma lei que já existe e criminaliza maus-tratos, é papel do Judiciário fiscalizar mais e aplicá-la a diversos casos divulgados diariamente na rede. A mídia, que já tem grande relevância online, precisa levar tal discussão às TVs, utilizando ficções com engajamento social para mostrar a necessidade da delação. Por fim, ONGs que defendem os direitos dos animais também podem participar com campanhas e assistência, procurando e oferecendo novos lares aos encontrados em más condições. Só assim, vigiando e punindo, o último artigo da Declaração, que fala de observar, respeitar e compreender os animais, será respeitado e praticado no nosso meio.
O Homo sapiens sapiens, durante seu período de existência no planeta Terra, apenas para sua própria satisfação,sempre fez uso de maus-tratos contra outras espécies. Na Roma Antiga, leões, tigres, entre outros animais, eram maltratados, somente para o entretenimento dos indivíduos. Nesse sentido, problemáticas em relação à essas crueldades, de caráter ambiental e social, se fazem presentes no Brasil e carecem de combate. 
Primeiramente, é relevante destacar que os maus-tratos levam à extinção de espécies. Como exemplo, pode-se citar o rinoceronte-negro-do-oeste, que foi extinto devido a busca de seus chifres, de alto valor no mercado negro, por caçadores. Por conseguinte, essa aniquilação primária – ocasionada pelos seres humanos – acarreta uma outra de ordem secundária – ações antrópicas geram a extinção de espécies e a falta dessas proporciona o extermínio de outras -, interferindo nas cadeias alimentares dos ecossistemas, esses que por sua vez, em alguns casos, encontravam-se em clímax, ou seja, em alto grau de estabilidade ecológica. 
Ademais, é importante ressaltar que a ignorância dos seres humanos para com outras espécies, colabora com a falta de saneamento público. Para exemplificar essa conjuntura, é plausível mencionar que, principalmente em cidades interioranas, é possível deparar-se com excretas de animais abandonados, no meio das ruas. Contudo, essas ações maldosas são reprimidas no Brasil, o que está em falta é a colaboração dos cidadãos com denúncias e nas investigações, já que tais práticas são consideradas crimes no país, declarados por Leis Estaduais – Lei de Crimes Ambientais – e pela Lei Federal – Constituição Federal. Diante do exposto, é visível a necessidade de saída da zona de conforto que muitos estão adotando para que não somente esses como outras infrações, sejam penalizados de forma justa e coerente. 
Desse modo, é notório que os maus-tratos contra os animais necessitam de soluções. Portanto, cabe ao Estado, por meio da implantação de projetos em escolas, instigar na juventude a não imparcialidade frente as hostilidades, tornando-os colaboradores com a justiça, no intuito de preservar a fauna e flora. Concerne às famílias, mediante uma boa educação dialética, formar jovens que sejam avessos a qualquer forma de negligência. Assim, será possível a construção de uma nação que não fira as leis de seu país e que respeite as diferentes espécies do planeta Terra, buscando a sua preservação. 
Na obra literária "Vidas Secas", produzida por Graciliano Ramos, apresenta a cachorra Baleia, na qual é humanizada, pois sonha e pensa. O livro retrata uma realidade vivida no Brasil: os maus- tratos contra os animais. Esse tema é continuo e não apresenta-se em apenas um cenário, sendo assim, um problema atual. 
É fundamental citar, de início, que há lei contra esse ato, contudo, o poder da denúncia não está sendo utilizada pela sociedade. Posto que, um indivíduo ao deparar-se com um animal sofrendo, seja por coleiras curtas, agressão física ou falta de alimento e água, sente pena, porém não se move para combater a ação. Desse modo, a vítima mantém um cenário dramático e contínuo, o que ocasiona sua morte. 
É importante pontuar, também, que não está em apenas locais domésticos, mas há diversos locais que tal prática ocorre. Na literatura, é possível observar um ambiente novo e que aplica o mal trato como no conto "burrinho pedrês" escrito por Graciliano Ramos, no qual mostra um animal idoso sendo utilizado por homens para atravessar um córrego. Já na realidade, os circos, laboratórios e briga de galos, são exemplos de cenários não domésticos e que também cometem esse crime. 
A partir disso, cabe ao Governo Federal junto à Policia Federal aumentar o número de fiscalização e explorar ambientes já denunciados antes e locais que afirmam não praticar tal ato. Além disso, ao encontrar um cenário de maus-tratos a algum animal, não somente punir o agressor mas também os indivíduos que presenciaram e não denunciaram o crime.
No Brasil hodierno, é possível observar inúmeros casos de maus-tratos contra as mais variadas espécies de animais. É extremamente revoltante pensar em tal crueldade, uma vez que são seres indefesos e, assim como os humanos, eles tês sentimentos e sofrem. Além disso, possuem direitos, como à vida, à proteção e a serem respeitados. Dessa forma, é importante analisar propostas de mudanças para solucionar esses atos bárbaros. 
A priori, não há dúvidas de que a legislação atual é brande e ineficaz. As leis específicas classificam erroneamente esses crimes ambientais como de menor potencial ofensivo, ou seja, a pena pode chegar a apenas um ano de detenção e multa. Por esse motivo, hoje há uma sensação de impunidade que não impede os criminosos de cometerem esses delitos. Logo, pode-se pensar que o melhor método seria punir o infrator com restrição de liberdade, porém isso de nada adiantaria. 
A solução adequada para essa crise é, além das multas, a de encaminhá-lo compulsoriamente a um programa de reabilitação, onde ele pudesse assistir a palestras e acompanhar ONG's de resgate de animais, a fim de o educar sobre o assunto. Ainda nessa mesma linha de educação, as escolas deveriam também tratar desse tema com as crianças. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a ação de maltratar animais pode ser considerada um transtorno de comportamento que frequentemente aparece aos oito anos de idade, seja por questões emocionais, seja por violências e abusos praticados contra o menor. 
Por isso, é imprescindível que o conteúdo de respeito aos animais esteja incluso nos planos escolares e que os professores estejam atentos a qualquer mudança de comportamento dos seus alunos, visto que isso pode indicar não só a prática de violência contra os animais, mas também problemas que eles possam estar passando em suas casas. É necessário, enfim, que o governo brasileiro dê mais importância às questões de crimes ambientais, reestruturando as leis especificas e criando programas de reabilitação ao agressor. Ademais, o poder público deve realizar campanhas educativas de abrangência nacional com o objetivo de conscientizar a população sobre esse tema tão relevante na sociedade, utilizando, assim, meios de comunicação de massa, como televisão e rádio.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais – promulgada em 1978 pela ONU – assegura às espécies, domésticas e silvestres, proteção e um tratamento adequado. Nesse contexto, embora proibidas por lei, situações de maus-tratos e abandono ainda são comuns no corpo social, visto que a legislação falha e a falta de bioética por parte da sociedade contribuem diretamente para o recrudescimento dessa problemática. 
A princípio, é válido ressaltar como a Legislação Brasileira não tem cumprido o papel dela a respeito da proteção animal. Uma ilustração desse fato é que, ainda em 2018, há centenas de canis e zoológicos clandestinos em atividade no país, os quais oferecem condições insalubres de vida e higiene para os animais, segundo o IBAMA. No ano de 2017, por exemplo, o Instituto Luísa Mel, junto à policia, fez o resgate de 135 cachorros que viviam em condições de maus-tratos em um canil que tinha suas atividades supostamente autorizadas por lei. Assim, essa situação demonstra a fragilidade do Poder Legislativo nesse quesito. 
Além disso, outro fator que tem colaborado com a violência animal no Brasil é a ética dos indivíduos, cujo caráter antropocêntrico dá ao homem uma falsa supremacia para legitimar essas atitudes. Nesse sentido, a bioética proposta pelo filósofo Peter Singer pode ser uma solução, visto que os bioeticistas se preocupam não só em como os seres humanos devem agir entre si, mas também em relação às mulheres, animais, fauna e flora. Dessa maneira, isso desconstrói a naturalidade com a qual é tratada os maus-tratos, por meio de um continuo processo de conscientização do ser humano. 
Nessa perspectiva, para que a violência contra os animais seja exaurida no país, mostra-se necessária uma ação conjunta entre Estado e escola. Para tanto, cabe ao Poder Legislativo aplicar uma fiscalização mais eficaz em canis, zoológicos e criadouros,os quais não condizem com as qualificações exigidas por lei e põem em risco a vida dos bichos. Ademais, é imprescindível que as instituições de ensino insiram em sala de aula o ensino da bioética como forma de desnaturalizar a presença de práticas violentas contra os animais na sociedade. Assim, a preocupação de Singer poderá ser observada, também, entre os brasileiros.
Na Constituição Federal, de 1988, está escrito que qualquer pessoa que cometer maus-tratos conta os animais estará cometendo crimes ambientais. Diante disso, muitos são os brasileiros que estão violando essa norma e estão maltratando os animais, além disso, existe vários obstáculos fazendo com que esse ato covarde venha persistir na sociedade do Brasil. 
Em primeiro lugar, muito está sendo os animais de qualquer espécie que estão sendo maltratados pelos brasileiros. Isso se deve, por conta dos animais domésticos gatos e cachorros os mais envolvidos na sociedade, quando começam a ficarem velhos e apresentar doenças faz com que os seus donos os abandonem na rua. E ainda, tem outros tipos de brasileiros que cometem esse ato os venenando. Dessa forma, é evidente que, uns dos crimes ambientais que mais está acorrendo no Brasil é os maus-tratos contra os animais. 
De outro lado, existe vários obstáculos que está fazendo com que os maus-tratos contra os animais venha persistir na sociedade brasileira. É sem dúvida que, as crianças e adolescentes não são ensinados desde cedo que é crime violentar animais de qualquer extinção, do mesmo modo, esse assunto é pouco discutido na sociedade do Brasil. Por conta disso, muitos brasileiros quando presenciam essa covardia não denúncia por acharem normal cometer crime contra animais. Tudo isso demostra que, os maus-tratos contra os animais persistir no Brasil e que medidas eficientes são necessárias para solucionar o problema. 
Enfim, soluções são essencial para por o fim dos maltrato contra os animais no Brasil. Sendo assim, cabe o Estado em parceria com o Ministério Público a elaboração de cartilha informando a sociedade que é crime cometer maltrato contra os animais e que tenha todas as informações precisas como o disque 181 por onde deve denunciar esse crime. Segundo o filósofo, Immanuel Kant, " O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele, dessa maneira, cabe o Ministério da Educação, elaborar palestra nas escolas com veterinário, explicando de forma compreensível para que às crianças e jovens possam entender que é crime cometer crimes contra animais, para que eles não venham cometer esse ato futuramente.
Em uma das cenas do filme "Madagascar 3", os protagonistas vão a um circo e encontram outros animais que trabalham nele,porém eles não são felizes em seu local de trabalho e no decorrer da trama acabam fugindo,pois querem viver sua vida da sua forma. Análogo a realidade, isso com certeza seria o desejo de muitos animais que vivem na mesma situação,entretanto, eles não têm a autonomia de decidir a sua própria vida.Sendo assim, esses seres vivos são utilizados para gerar lucro,bem como satisfazer os desejos dos humanos e isso corrobora o aumento dos maus-tratos aos animais,prática que deve ser combatida. 
Em primeira análise, é importante destacar que esses bichos estão sendo usados como fonte de renda em trabalhos que não os fazem bem. Assim, muitos deles são utilizados em espetáculos de circo ou em produções cinematográficas, como nas gravações do filme " Quatro Vidas de Um Cachorro" em que o protagonista foi maltratado e, infelizmente, esse tipo de condição é um dos exemplos que contribui para aumentar ainda mais os abusos e as outras violências com esses animais indefesos.Contudo, o problema em questão deve ser evitado,visto que, não é porque eles não podem falar o que sentem que os seres humanos não possam respeitá-los,afinal, possuem reconhecimento da sua sensibilidade e de direitos que são assegurados pela própria Constituição de 1988 no artigo 225.Logo, para diminuir esse transtorno seria interessante seguir o exemplo do circo "Roncalli" da Alemanha que utilizou hologramas com formas de animais e consegue obter lucro sem violência e com mais diversão para o público. 
Em segunda análise, além de usá-los como fonte lucrativa, as pessoas também satisfazem seus desejos através desses bichos.Dessa forma,um exemplo fictício,porém não tão distante da realidade, está na antagonista de animações da Disney, Cruella de Vil, a qual usa um casaco feito com pelo de dálmatas por pura vaidade. Ademais, muitos indivíduos acabam tratando-os como crianças,já que sempre vão ao PetShop ou vestem roupas neles, concretizando,pois, o conceito de antropoformismo, o qual significa atribuir características humanas a seres não-humanos.
Embora, o homem seja um ser extremamente social, ele acaba criando vínculos afetivos muito mais fortes com seus pets do que com seus semelhantes, mas, mesmo assim, esquecem que estes são seres com vida e não bonecos ou objetos com a função de entreter. Faz-se necessária, portanto, a tomada de medidas que visem mitigar o assunto em questão. O Governo Federal deve ampliar o conhecimento sobre os direitos dos animais e apresentar as devidas multas através dos meios de comunicação,porque dessa maneira conseguem ter uma maior difusão da informação, a fim de que haja maior fiscalização no uso desses seres vivos em apresentações que gerem lucro para o homem e tristeza para o bicho. Conjuntamente, é com o auxílio da escola, instituição social fundamental na educação, que se pode ensinar às crianças sobre o respeito a fauna, como também sobre o fato de que seus bichos de estimação não são iguais a elas, para que, no futuro, não tenha-se ainda mais consequências do antropoformismo e que, assim como em Madagascar, os animais possam ter algo parecido com um " direito de escolha".
O filme “Garfield” conta a história de um gato que tem sua vida remota com seu dono no qual lhe dá comida, carinho e muito amor. Tal filme poderia retratar a realidade brasileira, contudo, segundo o jornal “Estadão”, só em São Paulo, a polícia registrou 21 casos de maus-tratos a animais por dia, notícia que merece atenção e conduz o Brasil para longe da realidade dos cinemas. Alguns argumentam que, animais não são conscientes e ofensas e agressões a eles não causam danos. Porém, o filme “Sempre ao seu lado”, historia real de um cão o qual, mesmo após a morte do seu dono, o espera na estação de trem para buscá-lo e ir para casa, mostra o contrário, o cão admitiu um grande amor e sentimento pelo dono. 
A Partir disso, os proprietários com a mentalidade dita inicialmente, praticam maus-tratos constantes, como abandonos, ataques e torturas a seus animais. Ademais, lojas que abrigam bichos em gaiolas minúsculas sem higiene também se enquadram em hostilidades dessa natureza. Nesse contexto, apesar das leis criadas pelo governo, as práticas continuam, uma vez que, a legislação atual causa sensação de impunidade aos agressores, fato que só impulsiona tal crueldade. 
Além disso, a escassez de políticas nas quais incentivem a denúncia e mostre a população a realidade brutal de alguns animais, tanto silvestres, como domésticos é fundamental para a persistência desse tipo de crime. 
Sendo assim, cabe ao Governo Federal juntamente com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) julgar tais crimes com mais seriedade, através de penas mais duras que retirem esse sentimento de impunidade dos praticantes. Também, os mesmo órgãos, devem montar palestras nas escolas ministradas por especialistas no assunto, apresentando o problema, e exibindo formas de denúncia com o objetivo de conscientizar as crianças e famílias sobre a realidade. Desta forma, com ajuda da população e das ações governamentais ditas, podemos chegar ao nivel do filme “Garfield” no Brasil.
Segundo o ambientalista Paul Watson, cofundador do Greenpeace, a inteligência pode ser definida como a capacidade das espécies de viverem em harmonia com o meio ambiente. Nessa concepção,a violência perpetrada contra animais, no Brasil, em pleno século XXI, evidencia que o Estado ainda precisa trabalhar para alcançar esse equilíbrio, haja vista que os abusos caracterizam-se como uma triste realidade. Por isso, faz-se necessária uma análise dos caminhos a serem tomados para mitigar o problema. 
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que de acordo com a lei número 9605, de 1998, é crime praticar abuso ou maltratar animais, domésticos ou silvestres. Nesse sentido, é dever do Poder Público trabalhar para fazer cumprir essa determinação. Isso, porém, parece não está acontecendo, pois, de acordo com a Policia Civil do estado de São Paulo, foram registrados no ano de 2016, em média, 21 casos de maus-tratos por dia. Esse informação revela a falha do Estado na tomada de medidas efetivas no combate a esse mal. 
Nesse Contexto, destaca-se o papel da escola na luta contra o abuso de animais. Isso porque, além da simples exposição do conteúdo, é seu dever preparar o aluno para a vida em sociedade, ao ensinar os princípios da ética e da solidariedade. Segundo Immanuel Kant, é na educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade. O pensamento do filósofo comprova que as instituições de ensino precisam debater o tema dentro e fora de sala, com objetivo de educar alunos e responsáveis sobre o devido manejo e direitos dos bichos. 
Fica claro, portanto, a necessidade da mobilização do Estado, sociedade civil e escola nessa luta. Primeiramente, o Poder Público precisa fazer valer o que está no Diário Oficial, por meio do aumento da fiscalização e a criação de delegacias especializadas. As ONGs, por sua vez, têm o dever precípuo de mobilizar a população, através de abaixo-assinados e manifestações, para pressionar seus congressistas sobre o tema, com propósito de endurecer as penas para os agressores. Em consonância, a escola precisa chamar pais e alunos ao debate e, com palestras e reuniões em grupo, mostrar seu papel nesse esforço. Assim, o Brasil mostrará ser uma sociedade realmente civilizada e de inteligência plena.
Graciliano Ramos, autor modernista, em seu romance “Vidas Secas”, apresenta uma família de retirantes que possui uma cadela de estimação chamada Baleia, a qual é muito bem-tratada e considerada um dos membros familiares. Entretanto, hodiernamente, os maus-tratos contra os animais são frequentes, o que transgride a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, ratificada em 1978 pela Unesco. Em virtude disso, urge-se ressaltar que as atrocidades contra os animais fazem-se presentes em pleno século XXI, seja pelo pensamento retrógrado da população dita “civilizada” ou pela ausência de penalidades rigorosas. 
Em um primeiro plano, é indubitável afirmar que o homem viola os direitos dos animais desde a Antiguidade Clássica. Prova disso é a Política do Pão e Circo, desenvolvida por imperadores romanos, na qual o público presenciava lutas sangrentas de gladiadores e animais. Esses fatos, porém, perpetuaram-se no cenário mundial, uma vez que, cotidianamente, observa-se noticiários que abordam as brigas de galo como meio de entretenimento, mesmo sendo um ato vilipendioso e inconstitucional. Desse modo, o pensamento social permanece individualista e retrógrado, pois é divergente ao do filósofo iluminista Voltaire, o qual dizia que os animais, assim como os seres humanos, possuem conhecimento e sentimento. Em um segundo momento, os maus-tratos contra os animais estão intimamente ligados à ineficácia da legislação brasileira. 
Ademais, analisa-se que, no Brasil Colônia, o açúcar era o principal produto econômico e, para o seu preparo, animais eram usados para a tração de engenhos. No entretanto, esses acontecimentos ainda ocorrem no país, tais como inanição, mutilação e mortes sem justificativas. Assim, essas atrocidades crescem devido à sensação de impunidade ocasionada pelas brandas punições que o Estado aplica aos criminosos. 
Fica evidente, pois, que os maus-tratos contra os animais ocorrem devido ao pensamento desrespeitoso dos cidadãos e pela ineficácia das leis. Faz- se necessária, portanto, uma ação governamental, em que o Ministério Público, com o MEC, faça palestras nas escolas com o fito de apresentar a legislação protetora dos animais e o dever de respeitá-los, além de implantar, em todos os municípios do Brasil, ouvidorias anônimas especializadas em receber denúncias contra maus-tratos a esses seres. Cabe, ainda, às esferas legislativa e executiva aumentarem as punições e eliminarem o pagamento de multas, ao possibilitar que os mais abastados cumpram a pena e, também, investirem no IBAMA, a fim de que possa realizar um policiamento mais efetivo. Dessa maneira, os animais serão tratados de forma mais humanizada, como a cadela Baleia, e terão seus direitos constitucionais assegurados.

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