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AÇÃO DE EXIGIR CONTAS 1. Fundamento legal: art. 550 a 553 do CPC. Obs. Art. 553. Hipóteses que devem ser prestados no próprio processo e não no autônomo. 2. Direito Substancial: Legal ou convencional. 3. Consubstanciado no direito de exigir a prestação de contas. Independe de possuir algum crédito a receber. 4. Composto por duas fases: 1ª – procedente determinando preste contas; 2ª – verificando a existência de algum saldo, o feito tramitará para impor ao réu o dever de ressarcir ou restituir. Nesta fase, analisa-se se as contas prestadas estão corretas ou não e, impor o dever de ressarcimento de eventuais prejuízos ocasionados. 4. Procedimento: 1 – petição inicial: requisitos do art. 319 e 320. Demonstrar o dever de prestar contas do réu e por que da exigência em prestar contas. 2 – Contestação: não admite reconvenção. Cabe ao Réu: a) Prestar as contas, sem oferecer defesa; (passa-se diretamente para a segunda fase) art. 550, § 2º, do CPC; b) Inerte (revelia); c) Não prestar as contas e oferece defesa; d) Apresenta contas e contesta; 3 – a decisão que condenar o réu a prestar contas, determinará que a preste em 15 dias, sob pena de serem prestadas pelo Autor. (art. 550, §§ 5º e 6º do CPC); 4 – Apresentadas as contas pelo réu, será oportunizado o prazo de 15 dias para que o Autor possa impugna-las. Não poderá haver impugnação genérica. Impugnadas, abre-se uma fase de conhecimento. Encerrada, o Magistrado proferirá sentença. A sentença que apurar erros na prestação de contas e o dever de restituir terá efeito de título executivo judicial e inaugurará a fase de cumprimento de sentença.
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