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PESQUISA GERAL - ARTIGO PANDEMIA E DESEMPREGO NO BRASIL

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CURSO DE VIDA E CARREIRA
PESQUISA GERAL
ARTIGO: PANDEMIA E DESEMPREGO NO BRASIL
Link de acesso: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122020000400969
No dia 11 de março de 2020, foi declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estava em curso uma pandemia mundial conhecida como COVID-19. A rápida propagação da doença expandiu-se pelo mundo, com grandes impactos na saúde pública, nas economias, e nos mercados de trabalho. O uso do distanciamento como forma de prevenção expusera as desigualdades urbanas e sociais das cidades capitalistas. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 3 de abril de 2020 mostrou que mais de 1 milhão de pessoas foram infectadas e que mais de 50 mil já perderam a vida. No Brasil as estatísticas do ministério da Saúde (MS) contabilizam que 61.884 pessoas haviam ido à óbito, e como em outros países, o isolamento social promoveu rápidas mudanças no mercado de trabalho, com impactos mais severos para 37,3 milhões de pessoas que vivem na informalidade e reside em áreas precárias, ou seja, que têm rendimentos baixos e irregulares, já que elas não têm direitos como por exemplo ao Fundo de Garantia por tempo de serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego. As primeiras demissões ocorreram entre aqueles que viviam do trabalho precário, como terceirizados, balconistas, garçons, funcionários de cozinha, diaristas, manipuladores de bagagem e produtos de limpeza. As consequências que a crise sanitária vem promovendo para os trabalhadores brasileiros, bem como propor medidas de enfrentamento que não se limitem aos auxílios emergenciais. Alguns programas podem e devem ser ampliados a fim de fazer com que a economia retome o crescimento em longo prazo. Em meio a uma pandemia onde os países afetados buscam ampliar as políticas sociais para evitar reflexos da doença na economia, no Brasil o governo Bolsonaro pretendia reduzir em março de 2020 os recursos destinados ao programa de combate à pobreza (PBF), o governo brasileiro vem respondendo de forma muito lenta aos problemas decorrentes da crise, neste atual contexto, a saída da crise clama pela vacina, exige recursos para a saúde,financiamento voltados aos programas públicos, e em longo prazo, com a retomada de empregos, o tempo de permanência em crise dependerá das escolhas políticas feitas pelo atual governo.
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Brasil será o 14º país com maior taxa de desemprego em 2021, prevê levantamento
Em 2020, o Brasil estava em 22º lugar no mesmo ranking
Fonte: https://economia.ig.com.br/
O Brasil deve ser tornar o 14º país com maior taxa de desemprego do mundo em 2021, após ficar em 22º lugar em 2020. Os dados são de um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, que usa como base as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global.
Segundo o levantamento, a taxa de desemprego no Brasil deve subir para 14,5% este ano (em 2020, foi de 13,5%), caminhando na contramão da taxa média global. Para o mundo, a estimativa é de recuo para 8,7%, contra 9,3% no ano passado.
A projeção estima que a África do Sul permaneça com a pior taxa mundial (29,7%), enquanto a Tailândia deve continuar sendo o país com menor taxa de desemprego (1,5%). Confira o ranking previsto para 2021:
África do Sul - 29,7%
Sudão - 28,4%
Cisjordânia e Faixa de Gaza - 25,1%
Bahamas - 24%
Belize - 23,2%
Armênia - 22,8%
Aruba - 20%
Bósnia-Herzegovina - 17,5%
Espanha - 16,8%
Grécia - 16,6%
Macedônia - 16,3%
Barbados - 16,1%
Costa Rica - 16%
Brasil - 14,5%
Argélia - 14,5%
 A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a Covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego", avalia o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, em entrevista ao G1.
 O levantamento mostra, ainda, que países também fortemente abalados pela pandemia de Covid-19 em 2020 devem se recuperar e ter queda na taxa de desemprego em 2021, como é o caso da Colômbia, Peru e México.
 "Nesses países o aumento do desemprego foi pontual, diferente do Brasil, onde tivemos crise em 2016, 2017, com forte recessão, além de baixo crescimento econômico nos últimos anos", compara Agostini. Veja as projeções para a taxa de desemprego no Brasil nos próximos anos:
2021: 14,5%
2022: 13,2%
2023: 12,4%
2024: 11,5%
2025: 10,8%
2026: 10%
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Desemprego fica em 14,2% no trimestre terminado em janeiro e atinge recorde de 14,3 milhões de pessoas
É o maior número já registrado pela série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Em 1 ano, número de desempregados teve acréscimo de 2,4 milhões de brasileiros.
Fonte: https://g1.globo.com/economia
O desemprego no Brasil ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo divulgou nesta quarta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior taxa já registrada para o período desde o início da pesquisa.
Já número de pessoas desempregadas atingiu o patamar recorde de 14,3 milhões, contra 11,9 milhões há 1 ano. Até então, o maior contingente de brasileiros desocupados da série histórica, iniciada em 2012, tinha sido o registrado no trimestre encerrado em março de 2017 (14,1 milhões).
Taxa de desemprego ficou em 14,2%, maior taxa para um trimestre encerrado em janeiro
Número de desempregados foi recorde, de 14,3 milhões
Número de ocupados cresceu 2% e chegou a 86 milhões
Das pessoas em idade de trabalhar, só 48,7% estavam ocupadas
Taxa de informalidade subiu para 39,7% da população ocupada
Falta trabalho para 32,4 milhões de brasileiros (trabalhadores subutilizados)
5,9 milhões desistiram de procurar uma oportunidade
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego estava em 13,9%, com 13,9 milhões de desempregados.
Trabalho informal x formal
Segundo o IBGE, a maior parte do aumento na ocupação veio do trabalho informal, com os seguintes destaques:
número de empregados sem carteira assinada subiu 3,6% em relação ao trimestre anterior, o que representa um aumento de 339 mil pessoas;
contingente de trabalhadores por conta própria sem CNPJ aumentou em 4,8% no mesmo período, totalizando 826 mil pessoas a mais;
Trabalhadores domésticos sem carteira somaram 3,6 milhões de pessoas, com crescimento de 5,2% frente ao trimestre anterior.
Já número de empregados com carteira de trabalho assinada somou 29,8 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 11,6% frente ao mesmo período de 2020. Em 1 anos, são 3,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada a menos no setor privado, segundo o IBGE.
A taxa de informalidade ficou em 39,7% da população ocupada, reunindo um total de 34,1 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 38,8% e no mesmo trimestre de 2020, 40,7%.
Falta de trabalho atinge 32,4 milhões de brasileiros
Número de subutilizados chegou a 32,4 milhões, ficando estatisticamente estável frente ao trimestre anterior, mas com alta de 22,7% (mais 6 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020. Dentre eles, 5,9 milhões desistiram de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho, os chamados desalentados.
O contingente classificado pelo IBGE como trabalhadores subutilizados reúne, além dos desempregados, os desalentados, aqueles que estão subocupados (trabalham menos de 40 horas semanais), e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.
A taxa de subutilização ficou em 29%, contra 29,5% no trimestre de agosto a outubro de 2020 e de 23,2% no mesmo trimestre de 2020.
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Mundo perdeu 255 milhões deempregos na pandemia
OIT diz que perdas equivalem a 4,4% do PIB global
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/
Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que a pandemia de covid-19 causou a perda de 8,8% das horas de trabalho em todo o mundo, o equivalente a 255 milhões de empregos em tempo integral.
O cálculo da OIT foi feito em horas de trabalho perdidas, considerando as jornadas de trabalho reduzidas e também aquelas pessoas que perderam o emprego.
OIT estima que a renda caiu em US$7 trilhões em todo o mundo, o equivalente a 8,3% da renda global do trabalho, ou 4,4 % do Produto Interno Bruto (PIB) global.
As mulheres foram mais afetadas que os homens na pandemia.
Para elas, a perda de emprego ficou em 5% e, para eles, em 3,9%.
Entre os jovens, também houve forte impacto, ou por saírem do mercado de trabalho, ou por adiarem sua entrada nele.
A perda de emprego entre os jovens (15-24 anos) foi de 8,7% e de 3,7 % na população adulta.
De acordo com o relatório, 71% das perdas de emprego ocorreram por causa da inatividade, e não pela falta de vagas.
Ou seja, 81 milhões de pessoas deixaram o mercado por não conseguirem trabalhar, seja por restrições impostas durante a pandemia, seja por terem parado de procurar uma ocupação.
No total, 114 milhões de pessoas foram afetadas.
Setores Os setores mais afetados foram os de hospedagem e alimentação.
Nas duas áreas, houve redução de mais de 20% do emprego.
Os setores do varejo e da indústria aparecem em seguida.
Por outro lado, houve aumento de emprego nos setores de informação e comunicação e finanças e seguros nos segundo e terceiro trimestres de 2020.
Recuperação As últimas projeções da OIT mostram que “a maioria dos países experimentará uma recuperação relativamente forte no segundo semestre do ano”, considerando o início da vacinação em vários países.
A entidade apresentou três cenários, um pessimista, um otimista e um de referência.
No cenário pessimista, de vacinação lenta, a jornada de trabalho diminuiria 4,6%, enquanto no cenário otimista, a queda seria de 1,3 %.
No cenário de referência (que se baseia nas previsões do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2020), projeta-se perda de 3% das horas de trabalho globalmente em 2021 (em comparação com o quarto trimestre de 2019), o que equivale a 90 milhões de empregos em tempo integral.
Tudo dependerá de a pandemia estar sob controle e de haver uma renovada confiança entre consumidores e empresas, alerta a Organização Internacional do Trabalho.
OIT faz recomendações para a recuperação do emprego, entre as quais destacam-se a manutenção de “políticas macroeconômicas flexíveis” em 2021 e em anos subsequentes, com incentivos fiscais e a adoção de medidas que estimulem a renda e o investimento;
e a adoção de medidas específicas de apoio aos setores mais afetados e promoção do emprego nos setores em que os avanços são mais rápidos.
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Desemprego na pandemia
Fonte: https://blog.psicologiaviva.com.br
Reinvente-se, ao longo da história, o trabalho caracterizou-se como uma atividade central para a sociabilidade humana e é considerado parte essencial da vida. Pelo trabalho o homem transforma a si e a natureza, e, ao transformá-la de acordo com suas necessidades, imprime sua marca pessoal e única em tudo o que faz. Embora teóricos, estudiosos, especialistas mundiais das mais diversas áreas do conhecimento estejam debruçados sobre o assunto e apesar de todos os esforços para entender a pandemia e seus efeitos, não conseguimos ainda mensurar seus impactos em nossas vidas, tanto social, econômica quanto psicológica, considerando que esta é uma crise mundial jamais vista. Segundo Jamie Metzl, futurista em tecnologia e saúde, o nosso antigo normal que era o novo normal para nossos avós em meados do século XX: “Esse novo normal que parece tão chocante para nós agora, será simplesmente normal para nossos filhos e netos. impossível negar todos esses avanços, mas, ainda vamos precisar passar por muitas mudanças até enxergar esse “novo normal”. Em situação normal, a pessoa pode sentir vergonha de sua condição e optar por isolar-se dos amigos e familiares. Quando chega a esse estágio, da pessoa sentindo-se humilhada e desamparada, não é difícil instalar-se a depressão ou outro transtorno psiquiátrico que, sem ajuda de um profissional, pode evoluir para quadros de doenças mentais mais sérios. Pesquisas antigas já identificaram uma correlação direta entre o desemprego e a deterioração do bem-estar psicológico dos trabalhadores que perdem seus empregos. O indivíduo não consegue resistir, e por consequência também não consegue criar estratégias para enfrentar esse “monstro” que pode destruí-lo. No entanto, se esse quadro se torna permanente, pode criar-se um estado de estresse crônico que pode causar dano psicológico significativo e duradouro. Se formos capazes de buscar atividades/ocupações que nos façam ter o sentimento de bem-estar, estamos encarando a situação como um reforço positivo. com sistemas de regulação das emoções, entre eles, a resiliência, que é a capacidade de superar um trauma e nos adaptarmos às situações adversas. Esse recurso poderoso pode ser desenvolvido, aprimorado até transformar-se em uma força interna capaz de ajudar o indivíduo a encarar suas lutas como uma oportunidade permanente de autorrealização. Com o impacto do vírus, o desemprego, novas formas de relacionamento, relações de trabalho, colocando-nos frente a frente com um novo mundo, ainda estranho. A mais importante é desenvolver a atitude de colocar-se aberto e disposto a experimentar novas formas de trabalho, já que a experiência do momento está exigindo que repensemos os modelos antigos. Neste momento uma das ferramentas mais poderosas para enfrentar a crise e sair desse período com um saldo positivo são as habilidades conhecidas como “soft skills”. Essa já era uma palavra muito utilizada no mundo dos negócios, agora será uma palavra de ordem no mercado pós-pandemia. Lembre-se também que um período maior de trabalho a partir de casa resulta em consumo superior de água, energia, entre outros gastos. A palavra emoção tem origem no latim, na palavra ex movere, que significa “mover-se para fora” ou “afastar-se”. recado é simples: Saia do espaço interno de sofrimento, afaste-se de emoções negativas, da angústia, medo, insegurança e caminhe em busca de novas alternativas para sua vida.

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