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UNIVERSIDADE SÃO CAETANO DO SUL (USCS) PÓS-GRADUAÇÃO OBSTETRICIA DEISIANE RAMOS TRAVASSOS RESENHA TEMA: COMUNICAÇÃO VERBAL DA DÍADE ENFERMEIRO-PARTURIENTE NA FASE ATIVA DO TRABALHO DE PARTO SÃO PAULO 2022 RESENHA Esta é uma resenha do artigo intitulado “Comunicação verbal da díade enfermeiro- parturiente na fase ativa do trabalho de parto”. Este artigo é de autoria de: Gilmara de Lucena Beserra, Paula Marciana Pinheiro de Oliveira, Lorita Marlena Freitag Pagliuca, Paulo César de Almeida, Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos , Aglauvanir Soares Barbosa. O artigo aqui resenhado foi publicado no periódico Revista Brasileira de enfermagem, no Ano 2020, Vol.73, n.5, mar.-set., 2019. 2 RESUMO DESTE ARTIGO CONSTA: O artigo mencionado nesta resenha teve como principal objetivo, apurar a comunicação verbal e não verbal de mulheres em trabalho de parto. Para este estudo, duas maternidades foram selecionadas, uma localizada no Brasil estado de Ceará e outra maternidade em cabo verde (África). Seu principal objetivo é Analisar a comunicação verbal da díade enfermeiro–parturiente na fase ativa do trabalho de parto em dois países lusófonos. A metodologia utilizada para a construção da pesquisa utilizada no artigo aqui analisado foi Desenho, local do estudo e período, População ou amostra; critérios de inclusão e exclusão, Coleta de dados e Protocolo do estudo e Análise dos resultados e estatística Após leitura e análise do artigo, podemos ver com base nas tabelas apresentados pelas autoras que existe uma grande diferença entre os países. Um exemplo claro que existe falha na comunicação se dá primeiramente pelo fato de no Brasil as mulheres terem direito ao acompanhante durante seu trabalho de parto, quando tem alguém presente com essa mulher que está extremamente sensível neste momento. O papel do acompanhante é extremamente importante na ajuda de troca de informações entre a equipe e paciente. Já na África (cabo verde) é informado no artigo que não é permitida a entrada de acompanhantes por falta de estrutura que comporte mais uma pessoa nos setores, na descrição dos dados levantados vemos o quanto a comunicação no Cabo verde é mais baixa em alguns momentos exatamente por essa mulher estar sozinha. Outro dado importante a se levantar é a questão de empatia, com baixa aderência em ambos os países, pode-se dizer que os profissionais enfermeiros acabam negligenciando algumas necessidades da parturiente, por vezes sem intenção apenas por estarem sobrecarregados, deixando apenas para realizar exame físico e sinais vitais de hora em hora. Entretanto quando visualizamos na tabela a questão de Função conativa imperativa, vemos que o Brasil esta a frente, quando se trata de orientar esta 3 mulher, uma comunicação efetiva que auxilia ela neste momento, trazer essa parturiente para perto, entender seus medos, ouvir o que ela gosta e como quer passar por esse momento, por este motivo vemos que a aderência de busca de orientação por parte da mulher no Brasil também tem uma boa aderência , claro que sempre pode melhorar, ainda existem muitos mitos que circulam para mulheres gestantes que acabam gerando mais angustias , logo, cabe ao profissional ter clareza nas informações prestadas. É de suma importância a comunicação entre os profissionais e parturiente, não só a comunicação verbal, pois neste cenário a parturiente terá um não verbal fortíssimo, onde ela necessitara que o profissional tenha um bom olhar para auxilia- la sem que ela verbalize, ajudar esta mulher em controle de dor com métodos não farmacológicos é importante, mostrar que o profissional esse importa e que estará lá com ela. Toda via, vemos que temos um longo caminho a percorrer para que a humanização seja efetiva e estimule a mulher ser mais independente e que saiba escolher como quer passar por esse momento, infelizmente vimos que em outro país não é assim e que o processo de humanização começou, porém não fluiu. Por este motivo a quantidade de mulheres que terão receio que falar e mostrar que não estão satisfeitas com o tratamento que está recebendo vai ser cada vez menor. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base na leitura deste artigo , posso dizer que este tipod e conteudo, com busca ativa nos processo internos de maternidades é muito importante, pois desta forma podemos ver onde esta a grande falha de comunicação. Ainda é extremamente necessario melhorar a humanização, em todos os sentidos e momentos, desde a entrada desta mulher dentro da maternidade, permitir conforto e segurança para ela e permitir que ela tenha um acompanhante, caso não seja posisvel estar presente como profissional enfermeiro, acompanhar e sanar suas duvidas. Podemos concluir que o comparativos feitos neste artigo foi importante para percebemos e analisarmos as diferentes de locais, mas entendermos que idenpendte da localização nossa comunicação deve ser clara, objetiva e ter a sensibilidade de enteder tambem o não verbal, pois o corpo ‘’fala’’ nesse processo de trabalho de parto, falará muito mais. 5 REFERÊNCIAS Beserra GL, Oliveira PMP, Pagliuca LMF, Almeida PC, Anjos SJSB, Barbosa AS.. Comunicação verbal da díade enfermeiro-parturiente na fase ativa do trabalho de parto. Revista brasileira de enfermagem, Ceára, v. 5, n. 73, mar./set. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/QjcRQfVN8fL7gG6pdcvhNqR/?format =pdf&lang=pt Acesso em: 15 Set. 2022.