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Caderno de Questões Gabaritadas - TJSP (2)

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1 
CAPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
 
 
Língua Portuguesa .................................................................................................................................. 3 
Atualidades ........................................................................................................................................... 147 
Raciocínio Lógico ................................................................................................................................ 205 
Matemática ............................................................................................................................................ 264 
Informática ............................................................................................................................................ 325 
Direito Administrativo ........................................................................................................................ 399 
Direito Constitucional......................................................................................................................... 443 
Direito Penal .......................................................................................................................................... 487 
Direito Processual Penal ................................................................................................................... 527 
Direito Processual Civil ..................................................................................................................... 572 
Normas de Corregedoria ................................................................................................................... 612 
GABARITOS .......................................................................................................................................... 629 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
Língua Portuguesa 
Questão 1: FUNDATEC - Moto (Pref Imbé)/Pref Imbé/2020 
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 
 
Arvirona 
 
Adriana Antunes 
 
Fico sempre impressionada com a capacidade que as crianças têm de inventar palavras. Dias atrás 
uma me chamou a atenção para uma “arvirona”. Sim, atrás de onde estávamos existia uma 
“arvirona” e, enquanto o pequeno se impressionava com o tamanho da árvore, eu me impressionava 
com o fato de como nós, adultos, perdemos a capacidade de inventar e imaginar. Sim, porque 
“arvirona” é muito mais que uma árvore. É um ser mágico e cheio de vida. 
 Infelizmente, vivemos num mundo cada vez mais racional, controlador, mecânico e consumista e 
isso começa desde cedo. crianças entram na escolinha às 7 horas da manhã e saem às 19 
horas. É imposta a elas uma rotina de atividades que, além de acelerar o processo de contato com o 
mundo real e adulto, rouba delas o tempo de infância. Infância é tempo de brincar, de correr, de suar, 
de ver desenhos nas nuvens, de observar as formigas, comer fruta no pé, riscar paredes, jogar bola, 
dormir na grama, se sujar, descobrir a natureza. Substituímos isso tudo por aulas de inglês, balé, 
natação e reforço escolar. A imaginação o faz de conta e o tempo livre, muitas vezes, são 
substituídos por uma rotina massacrante e que precisa se adequar aos horários dos pais. 
 Depois, em algum momento, vem a reclamação de que as crianças e adolescentes têm dificuldade 
de socializar, de se relacionar e conviver com os outros, são agressivos na escola e preferem as 
tecnologias e mídias sociais aos amigos e familiares. Se queremos um mundo melhor, mais amoroso 
e menos violento, precisamos fazer a nossa parte como pais e educadores. Precisamos aprender a 
ver e a ouvir com mais sensibilidade e não dar tanto valor aos padrões que separam o mundo entre o 
correto e o errado. Precisamos voltar a aprender a linguagem do afeto, da ternura, do respeito ao 
tempo dos pequenos e a compreender que educar é fazer de nossos filhos sujeitos humanos de 
verdade. A palavra precisa nascer na criança, ajudá-la a dar sentido ao mundo para que ela possa 
ser livre para falar de “arvironas” sem que isso seja visto como errado. 
 (Disponível em: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-tendencias/noticia/2019/11/adriana-antunes-uma-
arvirona-11889793.html – Texto especialmente adaptado para esta prova.) 
 
Assinale a alternativa que apresenta o correto artigo para preencher a lacuna. 
 a) Os. 
 b) A. 
 c) As. 
 d) A. 
 e) Uns. 
 
 
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4 
Questão 2: Unifil - Aux (S Carlos Ivaí)/Pref S Carlos Ivaí/Serviços Gerais/2020 
Leia o texto para responder a questão. 
O leão e o rato 
 
Certo dia, estava um leão tirando um cochilo quando um ratinho começou a correr por cima dele. O 
leão acordou, agarrou-o, abriu a boca e preparou-se para o engolir. 
 - Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe um dia 
não precisarás de mim? 
 O leão deu uma gargalhada bem alta com esta ideia, onde já se viu, um rato ajudar um leão forte e 
rápido, o leão achou tão engraçado que deixou o ratinho partir. 
 Dias depois, o leão caiu numa armadilha. Como os caçadores queriam vender o leão vivo, e por 
isso, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem. 
 Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o leão se encontrava, roeu as cordas que 
o prendiam e libertou o leão dos caçadores. 
 E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais. 
 Moral da história: não devemos subestimar os outros. 
 Adaptado de https://www.pensador.com/frase/ODEwNDAw/ 
 
Assinale a alternativa que apresenta um artigo. 
 
 a) O. 
 b) Leão. 
 c) E. 
 d) Rato. 
 
Questão 3: Instituto AOCP - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2018 
Nasce o primeiro antídoto contra a falta de memória 
Técnica americana, que consiste na implantação de eletrodos no cérebro de pacientes, 
consegue 
recuperar até 15% da capacidade de lembrar 
Por Natalia Cuminale 
 
“Usas um vestido / Que é uma lembrança / Para o meu coração. / Usou-o outrora / Alguém que 
me ficou / Lembrada sem vista. / Tudo na vida / Se faz por recordações. / Ama-se por 
memória.” 
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5 
 O poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do escritor português 
Fernando Pessoa (1888-1935), remete ao conceito universal de que a memória é o que nós somos. 
Sem que tenhamos a possibilidade de recordar, a existência se esvazia por completo. A vida se 
sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como 
processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, 
todos querem melhorá-la. Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o 
mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina. Eletrodos 
implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa 
equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração provocada pela doença de 
Alzheimer. Ou ao que se esvai naturalmente em dezoito anos de vida de uma pessoa saudável. 
Traduzindo: quem tem 56 anos hoje pode, em tese, voltar a ter a mesma memória que tinha aos 38 
anos. Disse à VEJA Youssef Ezzyat, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, autor principal da 
técnica: “O método abre um caminho de possibilidades para auxiliar as pessoas com problemas de 
memória”. Publicado na revista Nature Communications, o trabalho tem sido considerado por 
especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas 
últimas décadas, desde a disseminação dos aparelhos de ressonância magnética que revelam o 
cérebro em atividade.Adaptado de: <https://veja.abril.com.br/saude/nasce-o-primeiro- antidoto-contra-a-falta-de-memoria/>. Acesso em 22 jun. 
2018. 
 
Considerando as classes gramaticais em uso, assinale a alternativa INCORRETA em relação ao que 
se afirma. 
 a) Em “Usas um vestido [...]”, embora “um” seja classificado como um artigo indefinido, a oração 
“[…] que é uma lembrança para o meu coração […]” especifica o vestido ao qual ele se refere. 
 b) Em “O meu coração [...]”, o artigo definido em destaque, aliado ao pronome possessivo “meu”, 
serve para determinar, especificar o coração do eu lírico. 
 c) Em “[…] tudo na vida […]”, o elemento em destaque é artigo definido, mas tem função 
generalizadora e, portanto, é utilizado para se referir apenas à vida do eu lírico. 
 d) Em “[…] Se faz por recordações. / Ama-se por memória. [...]”, a ausência de artigo, seja definido 
ou indefinido, antes de “recordações e memória”, serve para dar maior abrangência a esses 
elementos. 
 e) Em “[…] Usou-o outrora [...]”, o termo em destaque é um pronome que retoma “o vestido”, com 
função de especificar e retomar o vestido ao qual o eu lírico se refere. 
 
Questão 4: Instituto AOCP - AAd (EBSERH HEUFPEL)/EBSERH HE-UFPEL/2015 
5 dicas da ciência para você tomar boas decisões 
 Carol Castro 
 Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, 
tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se 
arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá 
só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar 
decisões melhores. 
 DISTANCIE-SE DO PROBLEMA 
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6 
Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo 
com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da 
Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no 
namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em 
seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com 
critérios de pensamento coerente e racional: do tipo, reconhecer o limite do outro, considerar as 
perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos 
amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na 
emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se 
o problema não fosse seu. 
 
PENSE EM OUTRO IDIOMA 
Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, 
quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao 
emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter 
ao pensar em português. 
 
TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável 
que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de 
decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso 
envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas 
emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram 
só as emoções que não têm a ver com a decisão”, explica Stéphane Côté, autora da pesquisa. 
 
APAGUE A LUZ 
Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá. Pesquisadores canadenses levaram voluntários para 
comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o 
molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É 
que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar 
nas impressões e decisões. 
 
DÊ UM TEMPO 
Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem 
pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte 
de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se 
houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando 
você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, 
os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 
milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as 
distrações”, explica Jack Grinband, um dos autores do estudo. 
Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia- 
para-voce-tomar-boas-decisoes/ 
 
Assinale a alternativa em que o termo destacado é um artigo. 
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7 
 a) “Isso vai te ajudar a pensar...”. 
 b) “... pedir a voluntários para refletir...”. 
 c) “... responder a algumas perguntas...”. 
 d) “... tendia a achar o molho mais apimentado...”. 
 e) “É como se a língua gringa removesse...”. 
 
Questão 5: Instituto AOCP - Adv (EBSERH HU-UFS)/EBSERH HU-UFS/2014 
Homenagem ao fracasso 
 
Marcelo Gleiser 
 
Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários 
e campeões são os ídolos de todos(E), o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, 
que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser 
assim. 
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica 
Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, 
resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso. 
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando 
nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na 
ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista 
coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, 
traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que 
cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. 
Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso. 
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio 
que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis 
fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o 
autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobrea vida de Michelangelo de “A Agonia e o 
Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de 
alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo. 
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida(B). Se tivéssemos sempre 
sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão 
importante na convivência social. 
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar(C) mais quando 
alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam 
aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. 
Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos(D) o 
que para eles foi tão fácil de entender ou atingir. 
Claro, sendo os humanos do jeito que são(A), a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória 
dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e 
dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, 
existiriam menos pessoas arrogantes no mundo. 
Licensed to Edvaldo - ed_garcia_campos@hotmail.com8 
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso 
corpo ao encontrarmos a morte. 
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de 
permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me 
apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais 
intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida. 
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/ 1388789-homenagem-ao-fracasso.shtml 
 
Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido, EXCETO 
 a) “...sendo os humanos do jeito que são...” 
 b) “...confrontarmos os desafios da vida...” 
 c) “...são os que tiveram que trabalhar...” 
 d) “...ensinar os menos habilidosos...” 
 e) “...são os ídolos de todos...” 
 
Questão 6: FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Revisor/2013 
Assinale a alternativa em que o artigo definido tenha valor de possessivo. 
 a) Mostrava a mão suja de barro. 
 b) Comprou uma dúzia de bananas a R$ 10,00 a dúzia. 
 c) Derrotados, alguns atletas perdem a paciência. 
 d) Vinte reais a cesta de frutas! 
 e) Naquela hora, o trem saiu do túnel. 
 
Questão 7: DECEx - CF/CM (EsFCEx)/EsFCEx/Católico/2013 
Assinale a alternativa em que o artigo indefinido é empregado para expressar ênfase. 
 a) Ela estampou no rosto o sorriso, um sorriso de felicidade. 
 b) Para os torcedores do Barcelona, Ronaldinho é um herói. 
 c) Vocês vão precisar esperar uma meia hora pelo serviço. 
 d) Naquele dia, um irmão foi ao teatro e o outro, ao cinema. 
 e) A nova professora fez como um discurso na festa ontem. 
 
 
 
Questão 8: FGV - Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2009 
A América do Sul é nosso destino 
Licensed to Edvaldo - ed_garcia_campos@hotmail.com
 
 
 
9 
 O público brasileiro tem ouvido, com alguma frequência, notícias a respeito de possível rebelião de 
países vizinhos contra aquilo que seus governantes chamam de dívidas ilegítimas. O Brasil seria alvo 
quase que exclusivo, pois parte considerável de tal tipo de dívida foi contraída do governo brasileiro, 
sobretudo por meio do BNDES, tendo em vista viabilizar o financiamento de obras de infraestrutura, 
obras cuja realização estaria a cargo de grandes empresas de capital nacional. 
 Não foi sem alguma perplexidade que soubemos que pesa sobre nosso principal banco de fomento 
a suspeita de ter realizado operações pouco transparentes, motivando a reação dos atuais 
governantes de países como Equador, Paraguai e Venezuela. No Congresso, a Comissão de 
Relações Exteriores e Defesa Nacional ensaia convocar o chanceler Celso Amorim e o presidente do 
BNDES, Luciano Coutinho, para prestar os devidos esclarecimentos. Nada mais justo. Só não vale 
dizer que as operações foram feitas sem o devido conhecimento e aval do Legislativo. A lei impede 
isso. 
 Ademais, e este talvez seja o ponto principal, se o que está em tela é o modelo que possibilitou a 
realização da hidrelétrica de San Francisco no Equador, por meio da geração de empregos no Brasil 
e da exportação de bens e serviços brasileiros de alto valor agregado, longe estamos de uma 
situação em que o interesse nacional brasileiro não esteja sendo atendido. 
 É importante que o público saiba que o modelo institucional de garantias mútuas que viabiliza 
empreendimentos de alta complexidade, com alto valor agregado envolvido, como são os casos de 
diversas operações de empréstimos do BNDES a governos vizinhos, é de fundamental valor 
estratégico para a economia brasileira e da América Latina. Trata-se do CCR, convênio entre os 
países da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração) que possui como objetivos básicos 
estimular as relações financeiras entre os países da região, facilitar a expansão do comércio 
recíproco e sistematizar as consultas mútuas em matérias monetárias, cambiais e de pagamentos. 
 O CCR foi muito utilizado ao longo da chamada década perdida, permitindo que a economia latino-
americana não desaparecesse com a crise da dívida externa e impulsionasse obras vitais para a 
industrialização das suas economias, teve o ritmo amortecido durante o período neoliberal, mas volta 
com muita força agora que o desenvolvimentismo volta a ser o foco de atuação dos governos da 
região. Ele será mais importante ainda neste momento de crise internacional e de escassez de 
moeda forte estrangeira. 
 É importante que autoridades parlamentares e o público brasileiro saibam também que o 
comportamento do governo equatoriano não atinge o Brasil apenas. Atinge toda a região e a si 
mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não honrar 
compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é devido. 
 Uma estratégia correta nessa conjuntura é a de coordenar esforços multilaterais no âmbito do 
continente, tendo em vista demonstrar para o governo do Equador que sua atual rota de ação pode 
agravar a situação de penúria na qual se veem envolvidos vários dos povos da América do Sul, pois 
ela ameaça a realização de projetos centrais para a alavancagem econômica da região. Não vale a 
pena, nessa conjuntura, fragilizar o governo e sua política externa, como se fosse possível tornar 
esta matéria elemento decisivo para o jogo eleitoral para daqui a dois anos. 
 Como se fosse possível nos “desacoplarmos” da América do Sul, informando aos nossos vizinhos 
que nada temos a ver com o que acontece em suas fronteiras. Como se não comprássemos seus 
produtos, como se não vendêssemos bens e serviços de alto valor agregado, como se não 
convivêssemos em um mesmo contexto geopolítico. 
 A América do Sul é nosso destino – disso já sabiam governantes brasileiros antes da atual 
administração. A ênfase que lhe é dada hoje tem trazido benefícios importantes. O BNDES e o CCR 
são instituições e mecanismos fundamentais para a realização do interesse nacional no 
desenvolvimento econômico sustentado. A elite brasileira não deve cair na armadilha de, em nome 
de uma disputa eleitoral longínqua, comprometer a credibilidade daquilo que tem feito a diferença de 
nosso país vis-à-vis países que ainda patinam para reequipar suas economias. 
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10 
 (Fabiano Guilherme Mendes dos Santos. Folha de São Paulo, 30/12/2008) 
 
“Atinge toda a região e a si mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva 
realização da ameaça de não honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é 
devido.” 
 
No trecho acima há: 
 a) sete artigos. 
 b) seis artigos. 
 c) cinco artigos. 
 d) quatro artigos. 
 e) três artigos. 
 
Questão 9: Instituto Consulplan - TEnf (Pref Colômbia)/Pref Colômbia/2020 
Poluição visual: entenda seus impactos 
Poluição visual é o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, 
geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de 
poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de 
telefone, entre outros. 
A poluição visual, que atua junto com a poluição luminosa, está muito presente nos grandes centros 
urbanos por conta da enorme quantidade de anúncios publicitários e sua não harmonia com o 
ambiente, desviando exageradamente a atenção dos habitantes. 
Além dos danos estéticos, este tipo de poluição pode ser perigoso para motoristas e outras pessoas. 
Um prédio feito de vidro pode refletir a luz do sol, criando uma poluição visual que obstrui a visão de 
quem guia veículos nas vias. Também os anúncios publicitários situados perto de malhas viárias 
podem distrair os motoristas enquanto dirigem, causando acidentes. 
Problemas como estresse e desconforto visual também estão relacionados com a poluição visual. 
Um estudo recente da Universidade A&M, do Texas, nos EUA, demonstrou como a poluição visual 
está relacionada a esses problemas. Depois de ter realizado situaçõesestressantes, as pessoas 
estudadas utilizaram dois tipos de avenidas: uma em direção ao interior com poucos ou nenhum 
anúncio publicitário e a outra cheia de anúncios e demais elementos que são causas de poluição 
visual. Os níveis de estresse diminuíram rapidamente nos indivíduos que utilizaram o primeiro tipo de 
avenida, enquanto permaneceu alta naqueles que utilizaram o segundo tipo. 
Outros danos negativos do excesso de anúncios publicitários são o incentivo ao consumo, que pode 
gerar problemas, como obesidade, tabagismo, alcoolismo e o aumento de geração de resíduos (seja 
por conta do anúncio em si ou do descarte dos produtos oferecidos pela publicidade). [...] 
Aqui no Brasil é fácil perceber o impacto da poluição visual em épocas de eleições. Além do estresse 
e do incômodo gerados pela propaganda eleitoral, o peso ambiental da distribuição de panfletos com 
o número dos candidatos (o famoso “santinho”) é imenso. [...] 
Para inibir ou controlar esse tipo de poluição, uma possibilidade é criação de leis regulamentando o 
uso de anúncios publicitários, que são os principais causadores desse tipo de dano. Em São Paulo e 
em algumas outras cidades, houve a implantação de regulamentações, que ordenam a paisagem do 
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11 
município e visam equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, restringindo a 
publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens. 
(Poluição visual: entenda seus impactos. 
Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/2738-poluicao-visual. Acesso em: 20/01/2019.) 
 
Sobre o substantivo “homem”, evidenciado no texto, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. O aumentativo é “homão”. 
II. O diminutivo é “homúnculo”. 
III. Classifica-se como derivado. 
IV. Não forma nomes compostos. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
 a) I e II. 
 b) I e III. 
 c) II e III. 
 d) II e IV. 
 
Questão 10: VUNESP - Alun Of (PM SP)/PM SP/2019 
Considere o cartum para responder às questão. 
 
 
 
(Pancho. www.gazetadopovo.com.br, 09.09.2015) 
 
O sufixo que participa da formação de “filhinho” e “bombinhas” confere a essas palavras, 
respectivamente, sentidos de 
 a) tolerância e afetividade. 
 b) tamanho e intensidade. 
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12 
 c) intensidade e depreciação. 
 d) depreciação e tolerância. 
 e) afetividade e tamanho. 
 
Questão 11: ITAME - OMaq (B Vista Goiás)/Pref B Vista Goiás/2019 
No Messenger 
Leonardo Brasiliense 
Dois anos de forte amizade virtual, e agora aquele “silêncio” constrangedor: não havia o que teclar, 
era hora do “ombro amigo.” 
 De acordo com as classes de palavras, classificação e flexão, „silêncio’ é um substantivo: 
 a) Próprio. 
 b) Composto. 
 c) Feminino. 
 d) Masculino. 
 
Questão 12: IBADE - Ag MeR (CM Cacoal)/CM Cacoal/2018 
Texto para responder à questão. 
 Cidades Sustentáveis 
 Quando falamos de preservação do meio ambiente, além da preservação das florestas, oceanos e 
tudo o que faz parte da paisagem natural, é importante também pensarmos nas cidades, 
principalmente nas grandes cidades. 
 O ritmo acelerado de crescimento das cidades deixou muitos rastros de desrespeito às pessoas e ao 
meio ambiente. 
 Mas, atualmente, as cidades estão cada vez mais envolvidas no sentido de pensar em soluções 
sustentáveis para melhoria da qualidade de vida e respeito à natureza e é justamente daí que sai o 
conceito de cidades sustentáveis, ou seja, são aquelas cidades que adotam práticas eficientes 
voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população e desenvolvimento econômico, sem se 
esquecer da preservação do meio ambiente. 
 <http://www.smartkids.com.br/trabalho/cidades-sustentaveis.> 
Acessoem18 dez 2017. Fragmentado eAdaptado 
 
A alternativa que apresenta um substantivo masculino é: 
a) preservação 
b) população 
 c) natureza. 
 d) soluções. 
 e) ambiente. 
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13 
 
Questão 13: MS CONCURSOS - Ana Admin (SAP SP)/SAP SP/2018 
Assinale a alternativa onde há um substantivo epiceno. 
 a) O jacaré macho / o jacaré fêmea 
 b) O cônjuge 
 c) A criança 
 d) O indivíduo 
 e) O imigrante / a imigrante 
 
Questão 14: CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015 
Cartilha orienta consumidor 
 
Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, 
em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os principais 
pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), 
selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais 
comuns recebidas pelas duas entidades 
 
O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores Lojistas 
do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e consumidores 
sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais transparência e melhorar as relações de 
consumo, a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor 
(Seprocon)/ Procon-RJ. 
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e 
consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor 
(CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebidas, tanto pelo 
SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ. 
“A partir da conscientização de consumidores e lojistas sobre seus direitos e deveres, queremos 
contribuir para o crescimento sustentável das empresas, tendo como base a ética, a qualidade dos 
produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor”, explicou o presidente do SindilojasRio e do 
CDL-Rio, Aldo Gonçalves. 
Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprometidas em promover mudanças que 
propiciem o avanço das relações de consumo, além do desenvolvimento do varejo carioca. 
“O consumidor é o nosso foco. É importante informá-lo dos seus direitos”, disse o empresário, 
ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas também para seus 
fornecedores. 
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado. 
 
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14 
No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! - Guia prático de direitos e deveres para 
lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Defesa do 
Consumidor (CDC)” , são palavras de classes gramaticais diferentes: 
 
 a) vendas e compras 
 b) prático e principais 
 c) publicação e pontos 
 d) direitos e lojistas 
 e) deveres e destaca 
 
Questão 15: IBFC - Gari (COMLURB)/COMLURB-RJ/2015 
Texto 
 
Férias – cuidados com crianças 
 O verão começou no dia 21 de dezembro e a estação é sinônimo de férias escolares para crianças. 
Mas elas precisam de cuidados redobrados para curtir o sol, praia, piscinas e parques com 
segurança. Por isso, os pais devem se informar para evitarem doenças e acidentes comuns nesta 
época do ano. 
 Durante o verão, os passeios à praia, piscinas e parques são mais frequentes, o que significa que é 
preciso estar atento à exposição ao sol, alimentação e vestuário. Quando se fala em crianças, o 
assunto fica ainda mais sério. Como as crianças são mais sensíveis que adultos, é preciso atenção 
para exposição a raios solares e a adoção de cuidados especiais. 
 [...] 
 
Roupas adequadas 
 Devido ao calor e ao aumento da sudorese (suor), as roupas devem ser de algodão, finas e folgadas 
de modo a permitir uma maior ventilação, facilitando a evaporação do suor. Roupas íntimas também 
devem ser de algodão, evitando-se tecidos sintéticos. 
 Na praia, sungas e biquínis são os trajes ideais, porém deve-se tomar cuidado com o hábito de ficar 
com a roupa molhada após sair da praia, isso favorece o surgimento de micoses da pele. 
 As roupas podem proporcionar uma barreira contra a radiação ultravioleta. Para a prática de 
esportes ao ar livre, situações que dificultem a aplicação do filtro solar com frequência ou, nocaso 
das crianças com menos de 6 meses, as roupas podem ser uma boa opção para a proteção da pele. 
 [...] 
 E nada de deixar os pequenos sem roupa. O contato com a areia ou cadeiras sujas pode levar a 
problemas de pele. 
 (Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4535/-1/oscuidados- para-curtir-o-verao-com-as-
criancas.html. Acesso em: 08/01/2015, adaptado) 
 
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15 
As palavras terminadas em “-ão” podem trazer dúvidas quanto à flexão de número. Por exemplo, 
“estação” tem como plural, “estações”. Assinale a opção em que ERRA na indicação do plural. 
 a) balão – balãos 
 b) alemão – alemães 
 c) opinião – opiniões 
 d) cristão – cristãos 
 
Questão 16: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2013 
Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam flexionadas de acordo com a norma-padrão. 
 a) Os tabeliãos devem preparar o documento. 
 b) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. 
 c) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. 
 d) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos. 
 e) Cuidado com os degrais, que são perigosos! 
 
Questão 17: FEC - Insp Pol (PC RJ)/PC RJ/2012 
Leia o texto abaixo e responda à questão. 
 
TEXTO 1 
A Educação é um processo de acúmulo de conhecimento, não de consumo de aulas. Mas as salas 
de aula de nossas faculdades estão parecendo restaurantes, onde se consomem aulas. Pela baixa 
qualificação dos alunos, o aumento nas vagas do ensino superior não trará o resultado desejado. 
Elas fracassarão como construtoras de conhecimento de alto nível. 
A solução não está na volta do passado elitista, quando raríssimos jovens entravam em faculdades. 
A solução está no avanço, pelo qual todos que desejem um curso superior tenham um ensino médio 
com qualidade e possam cursá-lo com a base educacional que os tempos atuais exigem. 
Nos últimos 20 anos, o número de vagas no ensino superior cresceu 503%, mas o número de jovens 
concluindo o ensino médio cresceu apenas 170%, e certamente sem melhora na qualidade. São 2,6 
milhões de vagas no ensino superior para 1,8 milhão de concluintes do ensino médio. Em vez de dez 
a 15 candidatos por vaga, são 2,3 vagas por candidato. Mesmo considerando a necessidade de 
vagas para antigos concluintes do ensino médio, esta diferença é uma distorção absurda e trará 
graves consequências na formação universitária no Brasil, ficando impossível ter boas universidades 
e faculdades, pois um bom ensino superior depende de boa educação de base. Eliminou-se o 
elitismo econômico e as boas e grátis universidades para os alunos que puderam pagar por boa 
educação de base. 
Corretamente, os últimos governos criaram vagas, mas pouco fizeram para que toda criança tenha 
acesso a escola de qualidade. O governo Lula criou o ProUni, que paga a mensalidade dos carentes, 
que, por falta de bom ensino médio, não ingressam nas públicas. Abandonamos a busca da 
construção de uma elite intelectual, sem destruir o elitismo social . Assim não acumulamos 
conhecimento, consumimos aulas. 
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16 
Além de mais vagas em faculdades é preciso promover uma formação de qualidade para todos na 
educação de base. Isso exige uma revolução, não apenas um II Plano Nacional de Educação, 
possivelmente tão irrelevante quanto o I PNE. Esta revolução só será possível se fizermos da 
educação de base uma questão nacional como já fizemos com o ensino superior. (...) 
Um programa como esse pode ser iniciado de imediato, mas demora a ser implementado em todo o 
país, sobretudo por falta de recursos humanos em quantidade. A solução é executá-lo por cidades. 
Pode-se imaginar que o novo quadro incorporaria cem mil professores a cada ano, sendo lotados em 
10 mil escolas, em 250 cidades de porte médio, atendendo cerca de três milhões de alunos. A 
revolução se faria de imediato nessas cidades, e em todo o Brasil levaria 20 anos. Ao longo desse 
período, o novo sistema de escolas federais iria substituindo o sistema tradicional municipal ou 
estadual. Ao final de 20 anos o custo total estaria em 6,4 do PIB. 
Esta revolução foi iniciada no final de 2003, em 28 pequenas cidades, e interrompida antes mesmo 
de ser implementada. A posse de um novo ministro pode ser o momento para iniciar a execução 
dessa proposta que em 2003 recebeu o nome de Escola Ideal. Com ela, contaremos todos com uma 
educação de base qualificada e teremos a possibilidade de um sistema de ensino superior de 
qualidade, no qual as vagas sejam disputadas sem discriminação social em vez de oferecidas com 
discriminação social. Teríamos o bom elitismo, intelectual, com a mesma chance para todos, como 
no futebol. E sem mentira. 
(BUARQUE, Cristovam.OGlobo: 28 / 01 / 2012.) 
Derivam de verbos pelo mesmo processo que “perda” deriva de “perder” e ¨desmonte” de 
“desmontar” ambos os substantivos destacados em cada uma das alternativas seguintes, EXCETO 
em: 
 
 a) “ACÚMULO de conhecimento” (parágrafo 1) / “CONSUMO de aulas” (parágrafo 1). 
 b) “AUMENTO nas vagas” (parágrafo 1) / “VOLTA do passado” (parágrafo 2). 
 c) “no AVANÇO (parágrafo 2) / “a BUSCA da construção” (parágrafo 4). 
 d) “uma DISTORÇÃO absurda” (parágrafo 3) / “essa PROPOSTA” (parágrafo 7). 
 e) “ACESSO a escola de qualidade” (parágrafo 4) / “FALTA de recursos” (parágrafo 6). 
 
Questão 18: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2012 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, não está claro até onde pode realmente chegar 
uma política baseada em melhorar a eficiência sem preços adequados para o carbono, a água e (na 
maioria dos países pobres) a terra. É verdade que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e 
da água em si faça diferença, as companhias não podem suportar ter de pagar, de repente, digamos, 
40 dólares por tonelada de carbono, sem qualquer preparação. Portanto, elas começam a usar 
preços-sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma maneira de quantificar 
adequadamente os insumos básicos. E sem eles a maioria das políticas de crescimento verde 
sempre será a segunda opção. 
 (CartaCapital, 27.06.2012. Adaptado) 
 
A flexão de número do termo "preços-sombra" também ocorre com o plural de 
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17 
 a) guarda-costa. 
 b) reco-reco. 
 c) guarda-noturno. 
 d) sem-vergonha. 
 e) célula-tronco. 
 
Questão 19: DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2009 
Assinale a alternativa em que o plural do substantivo destacado está incorreto. 
 a) E ficavam a tarde toda em ingênuos bate-bocas de meninos. 
 b) Se gosto da Banda? A parede do meu quarto está forrada de pôsters! 
 c) Existiam sempre doces meles no cantinho direito do armário. 
 d) Usava o mesmo biquíni em todos os verãos. 
 
 
Questão 20: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007 
A questão refere-se ao texto. 
 
O empobrecimento da nossa sociedade provocou uma diminuição crônica dos investimentos em 
educação em nosso país e, por causa disso, houve nítida piora da qualidade do ensino público. Essa 
queda se acentuou nos últimos 30 anos, e a educação pré-universitária foi, com certeza, a mais 
prejudicada. 
É consenso que o acesso ao conhecimento é fator fundamental para inclusão e transformação social. 
Assim, mais do que nunca, todos os brasileiros devem ter acesso à educação, desde a mais tenra 
idade até a profissionalização, seja esta de que nível for. 
No caso brasileiro, contudo, é preciso ir além desse consenso. Tendo em vista os graves problemas 
sociais que vivenciamos atualmente, não basta apenas educar até o estágio profissionalizante. É 
necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. São tantas as carências, que a 
formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica. 
 (Marcos Boulos, Folha de S.Paulo, 21.08.2006) 
 
Assinale a alternativa em que os termos fazem o plural a exemplode pré-universitária. 
 a) azul-marinho, super-homem. 
 b) pôr-do-sol, reco-reco. 
 c) infra-estrutura, pós-graduação. 
 d) homem-bomba, pé-de-moleque. 
 e) viúva-negra, pau-a-pique. 
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18 
 
Questão 21: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2007 
A questão refere-se ao texto. 
 
A mídia é sempre aquela. Mas... 
Será a mídia a guardiã da ética, anjo protetor do decoro, sentinela do Estado de 
Direito? vertiginosas dúvidas. No Brasil e no mundo, são poucos os órgãos midiáticos 
que ainda praticam o jornalismo à sombra dos velhos, insubstituíveis princípios: fidelidade canina à 
verdade factual, exercício desabrido do espírito crítico, fiscalização diuturna do 
poder quer que se manifeste. 
(...) 
 avança o processo de afastamento do jornalismo do papel inicial de serviço público. No 
Brasil, a rota é diversa daquela percorrida em outros países, em decorrência do nosso atraso, a nos 
manter em um tempo especial, suspenso, mas não equilibrado, entre Idade Média e 
contemporaneidade. 
 (www.cartacapital.com.br/2007/06/a-midia-e-sempre-aquela-mas/view) 
 
Considerando I – guardiãos, II – guardiães e III – guardiões, é correto afirmar que o plural masculino 
do termo guardiã, que ocorre no primeiro parágrafo, está devidamente expresso apenas em: 
 a) I. 
 b) II. 
 c) III. 
 d) I e III. 
 e) II e III. 
 
Questão 22: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Policiais paulistanos 
 
Sempre fui fã de romances policiais. Conheço pessoas para quem a leitura só pode ser séria, para 
quebrar a cabeça. Penso o contrário. Um bom livro também ajuda a relaxar. Até agora fãs de 
mistérios como eu eram obrigados a deglutir penhascos ingleses ou correrias por Los Angeles e 
Nova York. Há algum tempo surgiu uma safra de romances policiais cujo cenário é São Paulo, com 
seus bairros e tipos humanos. O último é Morte nos Búzios, de Reginaldo Prandi. Não nego. 
Conheço o Reginaldo há uns... puxa, trinta anos! (É nessas horas que vejo como o tempo passa.) 
Para mim, sempre foi o tipo acabado do intelectual. Professor titular de sociologia da USP, passou 
anos estudando as religiões afrobrasileiras. Fez teses. Há uns meses, encontrei-me com ele em um 
evento literário. 
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– Vou lançar um policial! – contou-me. 
Estranhei. Intelectuais em geral não confessam sequer que lêem histórias de detetives. Quanto mais 
escrever! Assim que saiu, enviou para minha casa. Não nego, sou exigente. Adolescente, já era fã de 
Sherlock Holmes. Mas adorei Morte nos Búzios. Reginaldo misturou seus conhecimentos sobre as 
religiões afras com a imaginação. Os crimes acontecem a partir das previsões de uma mãe-de-santo 
da Freguesia do Ó. Aos poucos, o delegado Tiago Paixão começa a descobrir suspeitos entre os 
freqüentadores do terreiro. 
 (Walcir Carrasco. Veja São Paulo, 20.09.2006) 
 
Analise as afirmações. 
I. O substantivo fã tem o mesmo emprego que o substantivo vítima na forma masculina e na 
feminina. 
II. Está correta, quanto à grafia, a frase: Um bom livro também ajuda a relaxar, mas se fosse um mal 
livro, isso não aconteceria. 
III. O plural de mãe-de-santo é mães-de-santo. 
 
Está correto o que se afirma apenas em 
 a) I. 
 b) II. 
 c) III. 
 d) I e II. 
 e) II e III. 
 
Questão 23: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Policiais paulistanos 
 
Sempre fui fã de romances policiais. Conheço pessoas para quem a leitura só pode ser séria, para 
quebrar a cabeça. Penso o contrário. Um bom livro também ajuda a relaxar. Até agora fãs de 
mistérios como eu eram obrigados a deglutir penhascos ingleses ou correrias por Los Angeles e 
Nova York. Há algum tempo surgiu uma safra de romances policiais cujo cenário é São Paulo, com 
seus bairros e tipos humanos. O último é Morte nos Búzios, de Reginaldo Prandi. Não nego. 
Conheço o Reginaldo há uns... puxa, trinta anos! (É nessas horas que vejo como o tempo passa.) 
Para mim, sempre foi o tipo acabado do intelectual. Professor titular de sociologia da USP, passou 
anos estudando as religiões afrobrasileiras. Fez teses. Há uns meses, encontrei-me com ele em um 
evento literário. 
– Vou lançar um policial! – contou-me. 
Estranhei. Intelectuais em geral não confessam sequer que lêem histórias de detetives. Quanto mais 
escrever! Assim que saiu, enviou para minha casa. Não nego, sou exigente. Adolescente, já era fã de 
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Sherlock Holmes. Mas adorei Morte nos Búzios. Reginaldo misturou seus conhecimentos sobre as 
religiões afras com a imaginação. Os crimes acontecem a partir das previsões de uma mãe-de-santo 
da Freguesia do Ó. Aos poucos, o delegado Tiago Paixão começa a descobrir suspeitos entre os 
freqüentadores do terreiro. 
 (Walcir Carrasco. Veja São Paulo, 20.09.2006) 
 
... passou anos estudando as religiões afro-brasileiras. 
 
Os termos que fazem o plural da mesma forma que religião (religiões) são 
 a) capitão e mamão. 
 b) cirurgião e negação. 
 c) limão e pão. 
 d) mão e pão. 
 e) mamão e cidadão. 
 
Questão 24: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Litoral"/2006 
A questão baseia-se na história em quadrinhos de Hagar. 
 
 No contexto, o feminino de cavalheiro é 
 a) mulher. 
 b) amazona. 
 c) senhora. 
 d) matrona. 
 e) garota. 
 
Questão 25: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Interior"/2006 
Para responder à questão, leia o texto. 
Ronald Golias 
 
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21 
Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias fez de tudo para sobreviver: foi ajudante 
de alfaiate, funileiro e aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia de cumprir 
aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso primeiro no rádio e depois na televisão – em 
que imortalizou o espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos mestres de uma 
comédia muito brasileira, mas que, com sua morte, fica ainda mais perto da extinção: um casamento 
de humor circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à rapidez dos esquetes 
televisivos ou ao ritmo do cinema. 
 (Veja, 28.12.2005) 
 
Considerando-se os termos – missão, espertalhão, extinção – o único que faz o plural de modo 
distinto do plural dessas palavras é 
 a) patrão. 
 b) solução. 
 c) pensão. 
 d) cidadão. 
 e) mamão. 
 
 
Questão 26: VUNESP - Esc (Pref Cananéia)/Pref Cananéia/2020 
Leia o texto para responder à questão. 
 
Indústria da solidão 
 
“Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. O rapaz se senta, sonolento. E a 
câmera revela a dona da voz: a holografia de uma típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma 
Hikari, protegida por uma cúpula de vidro. 
“Bom dia”, diz Azuma, sorridente. O jovem pressiona um botão e responde. Sensores detectam o 
movimento facial e a voz do rapaz(A). A holografia sorri, diz que o dia está chuvoso, sugere que ele 
leve o guarda-chuva e recomenda: “é melhor correr, para não se atrasar”. É uma típica conversa de 
um café da manhã em família. 
A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à cápsula que contém Azuma(B), uma 
assistente virtual com inteligência artificial, que tem rosto, verbaliza sentimentos e carrega no tom 
romântico das conversas. 
Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar, diz 
sentir saudades e relembra algumas vezes que o está esperando. 
Ele é recebido com pulinhos de alegria. E o rapaz confessa o prazer de saber que há alguém em 
casa à sua espera. 
A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva,(C) uma namorada virtual, 
idealizada para aliviar a solidão de quem mora sozinho. 
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22 
É um mercado assustadoramente promissor(E). NoJapão, uma pesquisa do Instituto Nacional de 
População e Previdência Social indica que cerca de 70% dos homens e 60% das mulheres entre 18 
e 34 anos estão solteiros e cerca de 42% nunca mantiveram relações sexuais. 
Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. Mais de 55 mil pessoas de 237 países 
preencheram um questionário proposto por instituições britânicas. Resultado: 33% delas disseram se 
sentir frequentemente sozinhas, índice que foi a 40% entre jovens de 16 a 24 anos. 
Os números explicam o sucesso de serviços como Personal Friend ou Rent a Friend. Por preços que 
variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar, participar de 
um jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual.(D) 
Se para muita gente parece coisa de maluco, para alguns médicos as iniciativas são tentativas 
desesperadas de manter a saúde, pois a falta de conexões sociais é um fator de risco mais 
importante para a morte precoce do que a obesidade e o sedentarismo. 
O impacto da solidão pode até diminuir, mas resta saber o que vai acontecer com a saúde mental 
dessa gente. 
(Sílvia Correa. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/08. Acesso 29.08.2019. Adaptado) 
 
Em – a holografia de uma típica bonequinha japonesa –, os termos destacados qualificam 
“bonequinha”. Também exerce a mesma função desses termos a expressão destacada na 
alternativa: 
 
 a) Sensores detectam o movimento facial e a voz do rapaz. 
 b) A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à capsula que contém Azuma... 
 c) A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva... 
 d) ... participar de um jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual. 
 e) É um mercado assustadoramente promissor. 
 
Questão 27: VUNESP - GCM (Pref Olímpia)/Pref Olímpia/2019 
Leia os quadrinhos, para responder a questão. 
 
 
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23 
 (Alexandre Beck. Disponível em: <www.google.com.br>. 
Acesso em 20.03.2019) 
 
 A frase – Hoje descobri que ele é muito mais forte que eu… – está reescrita no grau comparativo de 
igualdade em: 
 a) Hoje descobri que ele é menos forte que eu… 
 b) Hoje descobri que ele é fortíssimo… 
 c) Hoje descobri que ele é tão forte quanto eu… 
 d) Hoje descobri que ele é pouco mais forte do que eu… 
 e) Hoje descobri que ele é o mais forte de nós… 
 
Questão 28: VUNESP - Of Adm (Osasco)/Pref Osasco/2019 
Sucesso de público, a exposição Tarsila Popular, em cartaz no Masp, ganhou horário de visitação 
estendido até o final da mostra, em 28 de julho. O enfoque da exposição é o ‘popular’, noção tão 
complexa quanto contestada, e que Tarsila explorou de diferentes modos em seus trabalhos ao 
longo de toda a sua carreira. O popular está associado aos debates sobre uma arte ou identidade 
nacional e a invenção ou construção de uma brasilidade. Em Tarsila, o popular se manifesta através 
das paisagens do interior ou do subúrbio, da fazenda ou da favela, povoadas por indígenas ou 
negros, personagens de lendas e mitos, repletas de animais e plantas, reais ou fantásticos. 
Além de Tarsila Popular, fica também em cartaz no Masp a exposição Lina Bo Bardi: Habitat, que 
retrata vida, obra e legado da arquiteta, designer, curadora, editora, cenógrafa e pensadora ítalo-
brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992). 
 (O Estado de S. Paulo. 26.05.2019. Adaptado) 
 
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque reforça a ação verbal. 
 
 a) O conceito de popular na pintura de Tarsila é debatido amplamente. 
 b) Lina Bo Bardi, arquiteta que concebeu o Masp, foi uma artista italiana polivalente. 
 c) A concepção de identidade nacional e de brasilidade provoca constante debate na história das 
ideias do país. 
 d) Tarsila abordou o popular em sua pintura, a partir de um universo temático multifacetado. 
 e) Criação emblemática das artes plásticas no Brasil, a obra de Tarsila, Abaporu, é conhecida fora 
das fronteiras do país. 
 
Questão 29: FAFIPA - Aux (Paranaguá)/Pref Paranaguá/Administrativo/2018 
O Pavão 
Rubem Braga 
 
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24 
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas 
andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há 
pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. 
O pavão é um arcoíris de plumas. 
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de 
elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. 
 Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e 
estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre 
de glórias e me faz magnífico. 
 Rio, novembro, 1958 
 Extraído de: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 
Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960, p. 149. 
 
Em qual dos períodos abaixo NÃO há nenhum adjetivo? 
 
 a) Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores. 
 b) O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. 
 c) Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de 
elementos. 
 d) Ele me cobre de glórias e me faz magnífico. 
 
Questão 30: MS CONCURSOS - PAS (CRECI 14)/CRECI 14 (MS)/Advogado/2018 
Assinale a alternativa incorreta quanto à flexão no plural dos adjetivos. 
a) Surdos-mudos. 
b) Político-econômicos. 
c) Tapetes verde-claros. 
d) Amarelos-ouros. 
 
Questão 31: IBFC - Adv (EBSERH HU-FURG)/EBSERH HU-FURG/2016 
Crise de Identidade 
 Foi na semana passada. No Leblon. Como todo mundo sabe — será que ainda sabe? —, o Leblon 
não é a minha praia. Sou copacabanense. Pra mim, o Leblon fica alémfronteiras. Sou sempre um 
visitante em suas ruas. Olho para o bairro com olhos de turista, admirado com suas madames que 
almoçam fora, com os que se divertem na Rua Dias Ferreira e, principalmente, com a crença da 
quase totalidade de seus moradores de que o pão e o presunto foram inventados no Talho Capixaba. 
Nunca estou no Leblon por acaso. Dessa vez, estava indo ao dentista. Mas mudei de assunto e 
estou perdendo o fio da meada. Como estava dizendo, foi na semana passada. No Leblon. Ia ao 
dentista. Mal pisei na calçada do quarteirão a que me dirigia quando, na outra esquina, uma senhora 
me acenou. Bonita, cabelos brancos, esguia, bem vestida, ela veio se aproximando. Abriu um 
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sorriso. Me conquistou. Já bem perto, abriu os braços. Parecia uma fã. Correspondí, dei-lhe um 
abraço e ela gritou entusiasmada: “Artur da Távola!” 
 Passei 23 anos ininterruptos escrevendo uma coluna que, em alguns momentos, era publicada três 
vezes por semana. Faz oito meses que parei. E já estão me confundindo com Artur da Távola? Não 
que essa confusão não seja envaidecedora. Sempre fui fã dos textos do Távola. Mas ele já não está 
entre nós há oito anos! Prefiro não ter o talento do mestre, mas continuar vivo. Vivo, pelo menos, eu 
posso continuar tentando alcançar o seu estilo. 
 Será que colunista afastado é colunista morto? Será que oito meses fora do jornal é tempo bastante 
para deixar de habitar a lista de colunistas que o leitor tem na cabeça? Outro dia mesmo, dessa vez 
em Copacabana, em meio a compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros, outra velhinha se 
aproximou. Disse que me lia sempre (ela não se deu conta de que eu não estava escrevendo), que 
se identificava com as minhas histórias, e que minha coluna era a primeira coisa que buscava no 
jornal às sextas-feiras. Bem que eu tentei dizer que nunca escreví às sextas, mas ela me 
interrompeu e acrescentou que gostava sobretudo quando eu falava do Botafogo. Ela gostava 
mesmo de outro Arthur, o Dapieve. Deixei-ana ilusão de que tinha se encontrado com o ídolo. Pra 
que discutir com madame? E, depois, pensa bem, é muita ingenuidade da leitora imaginar que o 
Dapieve estaria fazendo compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros. 
 Talvez não tenha sido a minha ausência o motivo do esquecimento do leitor. Nesses 23 anos, por 
mais assíduo que tenha sido nas páginas do jornal, sempre fui confundido com o Zuenir, o 
Veríssimo, o Arnaldo... só não me lembro de terem me confundido com a Cora. E olha que eu 
também já tive os meus gatos. Talvez a culpa seja minha e eu nunca tenha conseguido criar, nos 
meus textos, uma personalidade que levasse o leitor a me identificar nas ruas. 
 Deve acontecer algo assim com a minha voz também. De vez em quando, pego um táxi e, logo após 
dizer ao motorista meu destino, ele me responde com alegria: “O senhor é o Cony, não é? Ouço o 
senhor todo dia na CBN”. Eu confirmo e vou em frente. Ainda não desisti do plano de andar com uns 
livros do Cony na mochila para dar edições autografadas aos motoristas da cidade. Só não decidi 
ainda se eu mesmo autografo ou peço pro Cony autografar. 
 As vezes, desconfio que tenha transferido essa crise de identidade para os que me cercam. É muito 
comum encontrar algum admirador que me conhece da televisão. “Não deixo de ver o senhor no 
programa da Andréa Beltrão.” Ou “o senhor não está mais no programa da Maria Padilha?” Adianta 
eu dizer que o programa é da Maria Beltrão? 
 Isso tudo é pra dizer que, antes que me esqueçam definitivamente, retomo esta coluna, agora só 
aos domingos, na esperança de um dia o leitor me identificar, saber que eu sou eu. É fácil. Não falo 
de gatos, não torço pelo Botafogo, não vejo a confusão em Ipanema da minha janela, não analiso a 
conjuntura política, nunca escreví um livro de mistério. Sou o outro, aquele outro, aquele que fala de 
amenidades, pega no pé do prefeito, vê novelas... lembra? Aquele que organiza a eleição da Mala do 
Ano, já fez o concurso do Zum de Besouro e teve uma ou duas brigas com o Caetano. Ainda não 
lembrou? Então esquece tudo isso. Eu prefiro ser identificado como aquele que tem muita honra em 
estar em página próxima aos textos do Zuenir, do Veríssimo, do Nelson Motta, do Cacá, da Cora, do 
Dapieve, dos Arnaldos, do Agualusa... São muitos colunistas talentosos. Sou só mais um. Aquele 
com menos talento, o que todo mundo confunde com os outros, mas que não cabe em si de 
satisfação em ter a oportunidade de voltar a se encontrar semanalmente com o leitor. Crônica é 
diálogo. Não,basta eu escrever. Tem que ter você aí do outro lado para ler. É um prazer reencontrá-
lo. 
 Ou ninguém leu e eu estou falando sozinho? 
 (Artur Xexéo) 
 
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“Copacabanense” é um adjetivo criado pelo autor. De acordo com o texto, é possível inferir que ele é 
um indicador de: 
 
 a) Seu estado emocional 
 b) Seu local de moradia 
 c) Suas convicções políticas 
 d) Sua profissão 
 e) Suas pretensões culturais 
 
Questão 32: IBADE - Tec (Pref RB)/Pref RB/Prótese Dentária/2016 
A questão baseia no texto apresentado abaixo. 
 Secretário 
Conheci Secretário há quatro anos. Na época, Araras e Itaipava já mostravam sinais de saturação, 
com engarrafamentos e preços nada convidativos, enquanto a pequena cidade, localizada em uma 
estrada sinuosa a 8 quilômetros da BR 040, mantinha ares de roça. 
Ao contrário de Petrópolis e Teresópolis, descobertas antes da consciência ecológica, Secretário se 
desenvolvia com a presença forte do Ibama, coibindo desmatamentos e autuando as propriedades 
que não se enquadravam na lei. Os próprios moradores pareciam entender os riscos de a região ter 
se tornado o novo destino na serra e se empenhavam na preservação dos rios e florestas. De lá para 
cá, o comércio local refinou-se, a terra valorizou-se, mas Secretário continuou agreste. 
Uma semana atrás, voltando para o calor do Rio, li na coluna de Ancelmo Gois uma nota sobre o 
projeto de um condomínio de 140 apartamentos ao lado de um campo de golfe em Secretário. Dias 
antes, por acaso, eu havia visto um programa sobre o impacto dos gramados de golfe no meio 
ambiente. Para manter as longas extensões de grama fofa e compacta, é necessário acrescentar ao 
solo caminhões de aditivos químicos. Apesar de verdes, os campos nada teriam de naturais. 
 Foi nisso que pensei ao ler a notícia. Nisso e nos prédios de três andares espalhados pelas 
pradarias. Será mesmo essa a vocação de Secretário? Abrigar um megaempreendimento tão 
artificial quanto a Disney? É difícil prever. 
 No nosso antigo sítio de Teresópolis — uma propriedade modesta comprada por meus pais nos 
anos 50 —, o entorno do vilarejo de Venda Nova se dividia entre as aldeias de agricultores de agrião, 
couve e feijão e as casas futuristas dos turistas de fim de semana, com piscinas em forma de ameba. 
O tempo optou pelo agronegócio familiar, e os escombros das construções modernosas se 
transformaram em vestígios de uma civilização perdida no meio das hortas. 
Em Secretário, as grandes fazendas de gado e a distância da BR preservaram os pastos, matas e 
rios. Eu fui parar lá a conselho de amigos, faço parte da invasão que ameaça mudar o caráter de 
Secretário. 
Entendo as razões do capital. Não há por que dar as costas aos dividendos da terra. Os latifúndios 
tendem a se dividir entre os membros das próprias famílias e o destino que cada um dará ao seu 
quinhão. 
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Ouvi opiniões favoráveis ao golfe e críticas ferozes de gente que nasceu ali. Um grupo acredita que o 
esporte de elite atrairá dinheiro, o outro acredita que Secretário entrará na era dos resorts, dos 
condomínios de apartamentos, e perderá seu encanto. 
Seja qual for o lado, é sempre bom lembrar do que ocorreu em Búzios, onde a Praia da Ferradura foi 
transformada no paraíso dos jet skis e dos banana boats. E não esquecer da brutal favelização de 
Angra, Petrópolis e Teresópolis. 
 Araras soube se preservar. Itaipava menos, é impossível entrar e sair da cidade nos horários de 
pico. Secretário tem a oportunidade de crescer com planejamento e bom-senso. 
 Seria bom poder contar com os dois. 
(TORRES, Fernanda. Veja Rio, 14 fev. 2014.) 
 
Assinale o grau em que foi empregado o adjetivo ARTIFICIAL na frase : "Abrigar um 
megaempreendimento tão artificial quanto a Disney?". 
 
 a) Superlativo relativo de superioridade 
 b) Comparativo de igualdade 
 c) Comparativo de superioridade 
 d) Superlativo absoluto analítico 
 e) Superlativo absoluto sintético 
 
Questão 33: CRS (PM MG) - Sold (PM MG)/PM MG/QPPM (Praças)/"Geral"/2015 
“Minha empregada é muito abusada” 
 Rosana Pinheiro Machado 
Esta coluna começou no churrasco de domingo, quando, na fila do supermercado, uma mulher disse: 
"Minha empregada está muito abusada". Sua interlocutora respondeu: "Nem me fale, a minha 
também". Ao longo do almoço, eu e meus amigos tentávamos explicar o que significava a palavra 
“abusada” para um estrangeiro. Como fazê-lo entender que, independentemente da eficiência, a 
maioria das empregadas brasileiras seria, em algum momento, considerada “abusada”? 
A dificuldade era dimensionar a extensão do conceito. Começamos pela obviedade do significado da 
palavra “abuso”, que remete a algo de superlativo. Abusar é usar alguma coisa além do limite 
socialmente esperado. Por exemplo, quando a empregada é abusada por não subir no elevador de 
serviço, mas no social. 
Prossegui, explicando que se a empregada come muito, se toma muito refrigerante da geladeira ou 
come as bolachas de chocolate, ela é abusada. Se ela pede uma roupa emprestada, é abusada. Se 
ela senta à mesa com a família, é abusada. 
De todos esses exemplos, ele concluiu que abusada é aquela que quer mais do que lhe foi dado, que 
cobiça as coisas da patroa. A conversa ficou mais complexa porque tivemos de responder que “não”, 
que o oposto também era verdadeiro: uma empregadaque quer “de menos” também é abusada. 
Seguimos explicando que, se a patroa oferece uma roupa velha, furada e fedida e empregada “tem a 
au-dá-cia” de não aceitar, ela é abusada. 
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Ele concluiu, então, que uma boa empregada seria, então, aquela que assume “o seu lugar”: não 
pede muito, mas aceita de bom grado o que lhe é dado. Colocando o pé para fora dessa faixa muito 
estreita de atuação, ela é abusada. (...) 
A negação de presentes indignos por parte das empregadas traz à tona diversas camadas 
complexas de significados. A forma desajeitada como as patroas reagem escancara a profunda 
patologia social de uma classe média presa ao século XVII – provavelmente, em uma época em que 
ela se imagina numa casa-grande, cheia de porcelana inglesa e de escravos à volta, 
preferencialmente com uma negra para cozinhar. Ou melhor, ela se imagina em uma novela da Rede 
Globo do século XXI, onde a mulher negra ainda é explorada 24 horas por dia a serviço de suas 
patroas ricas. 
Essas patroas esperam empregadas sem agência, sem protagonismo, sem voz, sem vontade e sem 
opinião. (...). Elas esperam seres eternamente gratos por receberem restos. Nessa lógica em que, já 
diria Marcel Mauss, dar é poder, uma empregada que pede mais dinheiro para lavar a privada suja 
ou exige seus direitos garantidos na Constituição, só pode ser abusada. (...) 
Por tudo isso, eu penso que não aceitar qualquer presente é um marco muito importante na 
passagem de uma relação servil para a profissional (...). A negação revela a emergência de uma 
subjetividade repleta de vontades que se impõem na esfera do trabalho. É da negação que surge 
uma nova era no Brasil, pois ela quebra o círculo da dádiva e rompe com o poder do doador, 
estabelecendo uma condição de igualdade baseada na troca de serviços – e não de favores. 
As transformações recentes da sociedade brasileira indicam um leve rompimento (...) de uma relação 
tão pessoal quanto doentia entre patroas e empregadas. Indica o fim do ser humano como posse de 
outro ser humano. E isso, é claro, causa desespero, lamentação, recalque e conflitos. 
Ainda tem muito a ser feito e conquistado. Muito mesmo. Espero que chegue o dia em que eu não 
precise explicar o sentido da palavra "abusada". Neste dia, perder-se-á também alguma flexibilidade 
do modelo de empregadas dentro de casa. Será preciso se acostumar a ouvir “não, obrigada” e 
aprender a curtir genuinamente as fotos postadas daquela viagem. Neste dia, o serviço da limpeza 
será mais custoso, mas não há saída: esse é o preço de nosso desenvolvimento e de nossa 
liberdade enquanto nação. 
 Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/201cminha-empregada-e-muito-abusada201d-7617.html - 
Acessado em 14/05/2014 - Texto adaptado. 
 
“A dificuldade era dimensionar a extensão do conceito. Começamos pela obviedade do significado da 
palavra 'abuso', que remete a algo de superlativo”. De acordo com o trecho, marque a alternativa que 
corresponde à palavra superlativo. 
 a) Grande. 
 b) Extremo. 
 c) Hiperbólico. 
 d) Maior. 
 
Questão 34: DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Eletrônica/2014 
Assinale a alternativa na qual a flexão de grau do adjetivo superlativo sintético está incorreta. 
 a) Amaríssimas foram as lágrimas do poeta apaixonado. 
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 b) Meus móveis estão antiquíssimos, pois datam dos anos 40. 
 c) Nesta época do ano, o morango e a melancia estão dulcíssimos. 
 d) A nova diretora é eficazíssima, resolve todos os problemas em muito pouco tempo. 
 
Questão 35: CETRO - Ag (Pref Mairinque)/Pref Mairinque/Defesa Civil/2009 
Leia as alternativas abaixo e assinale a correta em relação ao grau do adjetivo. 
 a) O cientista é mais importante que o pesquisador. (A frase apresenta grau comparativo sintético 
de superioridade). 
 b) O pesquisador é tão competente quanto o cientista. (A frase apresenta grau comparativo de 
igualdade. É importante ressaltar que esse grau se faz somente na presença da palavra “quanto”). 
 c) O pesquisador se sente menos inteligente que o cientista. (A frase apresenta grau comparativo 
de inferioridade. É incorreto utilizar o termo “do que” nessa situação; ele é utilizado somente na fala 
coloquial). 
 d) O cientista apresentou um trabalho melhor que o pesquisador. (A frase apresenta grau 
comparativo analítico de superioridade). 
 e) O cientista é mais bom do que competente. (A frase apresenta forma analítica de um adjetivo que 
geralmente é usado de forma sintética porque está comparando duas qualidade de um mesmo ser). 
 
Questão 36: VUNESP - Esc (TJ SP)/TJ SP/"Capital e Interior"/2007 
Leia o trecho para responder à questão. 
 
As projeções sobre qual impacto o aquecimento global terá em relação à saúde das pessoas ainda 
são pouco precisas, principalmente quanto à incidência de doenças. Mas uma coisa é certa: a maior 
freqüência de eventos climáticos extremos, como secas e inundações, vai deixar populações, cujo 
destino será incerto, em situação de fragilidade ainda maior. O problema é que os estudos são pouco 
específicos sobre os países onde ocorrerão as maiores alterações climáticas. Sabe-se apenas que 
esses lugares sofrerão com o aumento das ondas de calor e das doenças respiratórias. 
Previsões sobre desnutrição, aumento de moléstias ligadas à água, como diarréias, são genéricas. 
Não há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas exatamente quando, onde e como 
não se sabe. 
 (O Estado de S.Paulo, 07.04.2007. Adaptado) 
O grau do adjetivo maior em – … situação de fragilidade ainda maior. – repete-se em: 
 a) A floresta tropical da Amazônia será substituída por uma vegetação menos rica que a savana. 
 b) As populações da África são as mais vulneráveis do planeta. 
 c) Os novos projetos de desenvolvimento sustentável são os melhores até agora apresentados. 
 d) O cenário para o meio ambiente é o mais sombrio já projetado. 
 e) O relatório científico deste ano teve um tom mais ameno que o do ano passado. 
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Questão 37: CEBRASPE (CESPE) - AAmb (IBAMA)/IBAMA/Tema 1/Regulação, Controle, 
Fiscalização, Licenciamento e Auditoria Ambiental/2005 
É assumidamente uma estimativa conservadora, com base apenas nos relatórios oficiais de uma das 
atividades extrativistas mais predadoras da história, mas pelo menos é a primeira vez que alguém 
mergulha na documentação e tira dela um número: quase 470 mil árvores. Certamente indivíduos 
maduros, com cerca de 15 metros de altura. Do contrário, o precioso corante cor-de-fogo que moveu 
a colonização brasileira não poderia ser obtido em quantidade que compensasse o trabalho de botar 
a planta abaixo. 
Essa é a conta oficial da devastação do pau-brasil, árvore símbolo do país, do século XVI ao XIX, 
feita por um grupo de pesquisadores paulistas. 
 A árvore da pátria. In: Folha de S. Paulo, 15/5/2005 (com adaptações). 
 
A partir do texto acima, julgue o item subseqüente. 
 
A idéia que o adjetivo “conservadora” traz para o texto corresponde à idéia que tímida também traria. 
( ) Certo 
 ( ) Errado 
 
Questão 38: VUNESP - Almo (CODEN)/CODEN/2021 
Leia o texto para responder a questão. 
 
“A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações de pessoas e 
concreto em que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização desordenada traz inúmeros 
desafios e uma certeza: não há solução para a humanidade que não passe necessariamente pela 
transformação das cidades.” É o que defende André Trigueiro, jornalista especializado em gestão 
ambiental e sustentabilidade. 
 Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimento e precisamos reinventar o sistema. Ou 
mudamos ou pereceremos. A preocupação ambiental se reflete no consumo consciente, mas não no 
consumismo que degrada a vida porque exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no 
planeta.“Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo. Basicamente, tento praticar no dia-a-dia 
aquilo que eu entendo como certo. Estou longe da perfeição e não me considero um modelo, mas 
descobri a força daquilo que os educadores chamam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que 
você fala, importa o que você faz’. É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José 
Alcino Alano, da cidade de Tubarão, que descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a 
água do banho a partir de garrafas PET e caixas de leite Tetrapak. Liberou a patente e permitiu que 
todas as pessoas ou instituições interessadas replicassem o invento gratuitamente, sem interesse 
pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao próximo,” comenta Trigueiro. 
 O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar que jogar lixo na 
cidade é um serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além disso, tem de difundir um discurso 
responsável. Não é possível falar em preservação da Amazônia e liberar recursos para a construção 
de frigoríficos na região – o que estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a 
destruição já registrada da floresta, como bem avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero. 
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 Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta. É o uso que se faz 
dela que definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma ferramenta e não a solução 
definitiva para os graves problemas ambientais que enfrentamos e que nos ameaçam como espécie. 
 (filantropia.ong/andretrigueiro.com. Adaptado, acesso em 22.02.2020) 
 
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a frase, de acordo com a norma-padrão da 
conjugação verbal. – Haverá solução para a humanidade, se 
 a) todos se manterem conscientes dessa necessidade. 
 b) o governo propuser planejamento urbano adequado. 
 c) a população conter seus impulsos consumistas. 
 d) o cidadão saberá cuidar bem da natureza. 
 e) as pessoas terem consciência do coletivo. 
 
Questão 39: VUNESP - Ag (Pref M Agudo)/Pref Morro Agudo/Comunitário de Saúde/2020 
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR 
ESTE MEDICAMENTO? 
 Fenilcetonúricos – os comprimidos de desintegração oral contêm pequena quantidade de 
fenilalanina, um componente do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela nesses 
pacientes. 
Fenilcetonúricos: contém fenilalanina. 
 Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas. 
Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica 
ou do cirurgião- dentista. 
Lactação – Recomenda-se cautela no uso de ondansetrona em mulheres que estão amamentando. 
Pediatria – É recomendado a administração de Vonau Flash® em crianças acima de 2 anos de 
idade. 
Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, embora observe-se uma 
redução na depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de 75 anos de 
idade. Em estudos clínicos de pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas 
mesmo em pacientes acima de 65 anos. 
Insuficiência hepática/renal – Em pacientes com insuficiência hepática (função alterada do fígado) 
grave, não se recomenda exceder a dose diária 8 mg. 
Não se considera que a insuficiência renal (função alterada do rim) influencie significativamente na 
eliminação ondansetrona do organismo. Portanto, não é necessário ajuste de dose nesses pacientes. 
A ondansetrona, princípio ativo de Vonau Flash®, é metabolizada por enzimas do fígado, portanto, 
drogas indutoras ou inibidoras dessas enzimas podem alterar a sua eliminação. De acordo com os 
dados disponíveis, não há necessidade de ajuste de dose desses medicamentos em caso de uso ao 
mesmo tempo. Não são conhecidos relatos de interferência da ondansetrona em testes laboratoriais. 
(MODELO DE BULA DO PACIENTE Vonau Flash® ondansetrona cloridrato. 
Item 4. http://www.anvisa.gov.br/. Acesso em 06.11.19) 
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 Antes de usar, o aspecto do medicamento. Caso ele no prazo de 
validade e você alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber 
se utilizá-lo. 
 (Vonau Flash® – Biolab. Bula aprovada pela 
Anvisa em 14.01.2019. Adaptado) 
 
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do enunciado devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 a) observes ... esteja ... constata ... pode 
 b) observe ... esteje ... constatar ... poderá 
 c) observa ... estiver ... constate ... pudesse 
 d) observeis ... esteje ... constatou ... poderia 
 e) observe ... esteja ... constate ... poderá 
 
Questão 40: VUNESP - OSoc (Pref Cananéia)/Pref Cananéia/2020 
Leia o texto para responder à questão. 
Indústria da solidão 
“Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. O rapaz se senta, sonolento. E a 
câmera revela a dona da voz: a holografia de uma típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma 
Hikari, protegida por uma cúpula de vidro. 
“Bom dia”, diz Azuma, sorridente. O jovem pressiona um botão e responde. Sensores detectam o 
movimento facial e a voz do rapaz. A holografia sorri, diz que o dia está chuvoso, sugere que ele leve 
o guarda-chuva e recomenda: “é melhor correr, para não se atrasar”. É uma típica conversa de um 
café da manhã em família. 
A cena é do vídeo comercial do Gatebox, nome dado à cápsula que contém Azuma, uma 
assistente virtual com inteligência artificial, que tem rosto, verbaliza sentimentos e carrega no tom 
romântico das conversas. 
Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar, diz 
sentir saudades e relembra algumas vezes que o está esperando. 
Ele é recebido com pulinhos de alegria. E o rapaz confessa o prazer de saber que há alguém em 
casa à sua espera. 
A fabricante é objetiva na propaganda: Azuma é a companheira definitiva, uma namorada virtual, 
idealizada para aliviar a solidão de quem mora sozinho. 
É um mercado assustadoramente promissor. No Japão, uma pesquisa do Instituto Nacional de 
População e Previdência Social indica que cerca de 70% dos homens e 60% das mulheres entre 18 
e 34 anos estão solteiros e cerca de 42% nunca mantiveram relações sexuais. 
Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. Mais de 55 mil pessoas de 237 países 
preencheram um questionário proposto por instituições britânicas. Resultado: 33% delas disseram se 
sentir frequentemente sozinhas, índice que foi a 40% entre jovens de 16 a 24 anos. 
Os números explicam o sucesso de serviços como Personal Friend ou Rent a Friend. Por preços que 
variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar, participar de 
um jogo ou apenas fazer uma caminhada, sem nenhuma conotação sexual. 
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33 
Se para muita gente parece coisa de maluco, para alguns médicos as iniciativas são tentativas 
desesperadas de manter a saúde, pois a falta de conexões sociais é um fator de risco mais 
importante para a morte precoce do que a obesidade e o sedentarismo. 
O impacto da solidão pode até diminuir, mas resta saber o que vai acontecer com a saúde mental 
dessa gente. 
(Sílvia Correa. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/silviacorrea/2019/08. Acesso 29.08.2019. Adaptado) 
 
O verbo “conter”, presente no texto em – nome dado à cápsula que contém Azuma –, também está 
empregado corretamente na alternativa: 
 a) Quando as garrafas conterem o limite máximo de vinho, poderão ser lacradas. 
 b) Ainda que o recipiente contém rachaduras, poderá ser reaproveitado. 
 c) Caso os documentos contessem a assinatura dos proprietários, não haveria entraves jurídicos. 
 d) O boxeador não contera sua agressividade e feriu o adversário. 
 e) Se o formulário

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