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Falaaaaaaaaaaaaaaaa Galeraaaaaaaa !!! Sejam muito bem-vindos ao fantástico mundo do Direito Tributário!!! Não tenho dúvidas de que o desejo de vocês é ter a melhor preparação. E, através do Time Ceisc, a tua aprovação chegará em breve. Preparei com muito carinho este material para vocês, de forma a sintetizar todo o conteúdo ministrado em sala de aula. Vocês irão aprovar. Vocês vão conseguir realizar este sonho. Para isto sigam em frente, contando com este Time que deseja muito a aprovação de cada um de vocês. Estamos juntos e para sempre estaremos ! Um grande abraço, bem apertado em cada um. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO 05. Taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios 1. TAXAS .................................................................................................................................. 1 2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ................................................................................ 5 3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ...................................................................................... 7 4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS ............................................................................ 11 1. TAXAS As taxas são 1 (uma) das 5 (cinco) espécies de tributos existentes em nosso ordenamento jurídico. Na forma do artigo 145, II, do texto constitucional, a competência é comum, ou seja, todos os entes poderão criar, mediante a edição de lei ordinária. Por fim, vale ressaltar que tal tributo é vinculado à prestação de um serviço público. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição; Art. 77 do CTN - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. (Vide Ato Complementar nº 34, de 1967) 2 Observando, ainda, o referido artigo, que dá competência aos entes para criação de taxas, verifica-se a existência de duas espécies de taxas: • Em decorrência do exercício do poder de polícia; • Pela utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível. A primeira espécie de taxa é aquela que decorre do serviço de fiscalização, a fim de regular as atividades exercidas pelos contribuintes, visando não prejudicar, por exemplo, a coletividade. Aqui elencamos como exemplo o alvará sanitário. Também cabe ressaltar que, conforme o Supremo Tribunal Federal, basta a existência de um órgão fiscalizatório e em atividade para que torne-se possível a cobrança da referida taxa. Art. 78 – CTN - Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. 3 E a segunda espécie de taxa é aquela que decorre da utilização efetiva ou disponibilização de serviço público, desde que este seja específico e divisível. Específico aqui significa que o contribuinte sabe qual serviço público está utilizando, e divisível quer dizer que o ente público consegue visualizar e individualizar quem faz utilização do seu serviço público. É o famoso “eu te vejo”, “tu me vê”. Assim, considerando os atributos inerentes à esta segunda espécie de taxa é que foi julgada inconstitucional a taxa de iluminação pública (TIP), visto que o ente público não consegue visualizar quem se utiliza da iluminação situada em logradouros públicos. Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Ademais, utilizando-se do mesmo fundamento, colaciona-se que jamais poderá ser cobrada taxa de segurança pública e limpeza de logradouros públicos, justamente pelo fato de não estarem presentes os requisitos da divisibilidade e especificidade. Mas daí poderá questionar-se: e o serviço de recolhimento domiciliar (coleta) de lixo em imóveis, pode ser cobrado mediante taxa? A resposta é altamente positiva, justamente pelo fato de que o contribuinte sabe o serviço que recebe, bem como o ente público consegue individualizar quem utiliza-se do referido serviço. E acrescento que tal taxa poderá ser cobrada mesmo se o serviço não for utilizado, visto que o referido tributo poderá ser cobrado em face da disponibilização do serviço pelo ente competente. 4 Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. Passada a análise do artigo 145, II, da Constituição Federal, faz-se necessário analisar o §2º do referido artigo. O mesmo leciona que as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos: “§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.” Considerando o referido parágrafo, vários questionamentos foram realizados sobre a possibilidade de cobrança da taxa de recolhimento individual de lixo (coleta domiciliar), com base de cálculo considerando a metragem do imóvel. Assim, novamente, exigiu-se posicionamento do STF que veio a editar, inclusive, Súmula Vinculante sobre o assunto. E o Supremo Tribunal decidiu que as taxas não poderão ter base de cálculo idênticas, mas sim poderão ter um ou outro requisito (desde que não tenham identidade) da base de cálculo dos impostos. Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Súmula 595 STF - É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural. Por fim, vale ressaltar que as custas judiciais são espécies de taxa, podendo, assim, ser criadas somente mediante lei ordinária do ente competente. Ademais, sofrem limitações e deverão observar todos os demais princípios e limitações impostas ao poder de tributar. 5 Súmula 667 STF - Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. SAIBA MAIS! Sobre Taxas. Podcast Acesse o QR CODE ou clique aqui. 2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Conforme analisado no capítulo anterior, a taxa é vinculada à realização de um serviço por parte da administração pública. Já a contribuição de melhoria trata-se de uma espécie de tributo, com competência comum, e está vinculada diretamente à realização de obra pública de que decorra valorização imobiliária. Art. 145 – CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderãoinstituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Art. 81 – CTN - A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-463930155/s-C0gsDx7kyqC?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O 6 Logo, considerando a legislação exposta, tanto na Constituição Federal, quanto no Código Tributário Nacional, podemos compreender que todos os entes poderão criar a contribuição de melhoria, mediante lei ordinária, desde que realizem obra pública e que dela decorra valorização imobiliária no imóvel do contribuinte. Portanto, trata-se de condição cumulativa. Outrossim, a cobrança do referido tributo deverá observar dois requisitos, igualmente expostos no artigo 81 do Código Tributário Nacional: * Para todos verem: esquema abaixo. Por fim, a título ilustrativo e exemplificativo, cabe ressaltar que a contribuição de melhoria poderá ser cobrada quando da realização do primeiro asfalto, mas não quando for retificado o mesmo, ou seja, quando for feito mero recapeamento. SAIBA MAIS! Contribuição de melhoria. Podcast Acesse o QR CODE ou clique aqui. Limite Individual: • o fisco não poderá cobrar mais do que valorizou individualmente o imóvel do contribuinte. Limite Geral: • o fisco não poderá cobrar mais de todos os contribuintes beneficiados com a obra pública do que o custo total gasto para sua realização. https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-753131512/s-TKo5MD7lNTo?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O 7 3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS As contribuições especiais, conforme já demonstrado em capítulo próprio, são de grande maioria de competência da União. Ademais, conforme texto constitucional, nós temos 4 espécies de contribuições especiais: sociais, de intervenção no domínio econômico, de categoria profissional e de iluminação pública. 3.1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS Apenas a União poderá criar e servirá para financiar basicamente os direitos sociais previstos no artigo 6º da Constituição Federal. Temos como exemplo da presente contribuição aquela referente ao salário educação. Igualmente, pronunciou-se o STF que as contribuições sociais para manutenção ao sistema S, na forma do artigo 240 da Constituição Federal, são constitucionais, e servem basicamente para formação do trabalhador. Vale ressaltar que estas contribuições sociais gerais respeitam os dois princípios da anterioridade. 3.2. CONTRIBUIÇÕES DE SEGURIDADE SOCIAL Tem previsão geral no artigo 149 da Constituição Federal, mas objetivamente está expressa e identificada no artigo 194 da mesma Carta Mãe. Será criada (regra) pela União através de edição de lei ordinária. Mas tenha cuidado: uma nova Contribuição Social Residual, ou seja, que não existe ainda, somente poderá ser criada pela mesma União, mediante Lei Complementar, na forma do artigo 195, §4º da Constituição Federal. Vale ressaltar, ainda, que tal contribuição residual obedecerá aos requisitos do artigo 154, I, da Constituição Federal, ou seja: não poderá ser cumulativa e deverá ter fato gerador/base de cálculo diversa das demais contribuições. 8 Portanto, fique atento: Contribuição Social Residual jamais poderá ser criada por Medida Provisória, na forma do artigo 62, §1º, III, da Constituição Federal. A Contribuição de Seguridade Social será realizada para custear: previdência, assistência social e saúde. Aqui teremos os clássicos exemplos das famosas contribuições, ou seja, o PIS e COFINS. Importante ressaltar que, observando o que disposto na parte final do artigo 195, II, da Constituição Federal, o trabalhador segurado aposentado pelo regime geral terá imunidade, ou seja, não precisará pagar mais a presente contribuição em razão de sua pensão ou aposentadoria. Mas vale dizer ainda: se ele laborar em outro local, mesmo aposentado, terá que recolher contribuição sobre os vencimentos recebidos referente ao seu labor. Outra questão que costuma aparecer sempre em prova é que, na forma do artigo 195, §6º da Constituição Federal, as contribuições sociais, estas cujas quais servem para financiar a saúde, seguridade e assistência, mesmo que majoradas, deverão aguardar apenas 90 (noventa) dias. Logo, se majorar alíquota de CSLL ou criar uma nova Contribuição Social Residual, a União terá que aguardar apenas a anterioridade nonagesimal, na forma do artigo 150, III, C, da Constituição Federal. As presentes contribuições para financiar a seguridade social terão como base de cálculo, por exemplo: Folha de pagamento salarial: contribuição patronal. Faturamento e Receita: PIS, PASEP, COFINS. Salário Empregado: INSS. Lucro: Contribuição Social sobre Lucro Líquido. Receita de Prognósticos: Lotérica. PIS e COFINS para Importação. 9 As contribuições sociais não incidirão sobre receitas de exportações, na forma do artigo 140, §2º, I, da Constituição Federal. 3.3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA PARA SERVIDOR PÚBLICO A presente contribuição social, cuidado, terá competência comum. Assim, todos os entes poderão criar esta contribuição a fim de financiar a previdência de seus respectivos servidores. Entretanto, cuidado: para elas, aplico as duas anterioridades. Outrossim, outro fato importante sobre a presente contribuição é que, na forma do artigo 40, §18º da Constituição Federal, o servidor público aposentado pelo regime próprio, ou seja, albergado pela presente contribuição, estará imune somente até o teto do regime geral, em razão do princípio da isonomia (art. 195, II, da CF). 3.4. CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO SOBRE O DOMÍNIO ECONÔMICO A presente contribuição tem previsão inicial no artigo 149 da Constituição Federal e somente poderá ser criada e/ou majorada pela União, mediante Lei Ordinária. A contribuição mais famosa que apresenta-se aqui é aquela que visa intervir no comércio e importação de combustível, ou seja, a famosa Cide Combustível. Sobre a presente contribuição é importante ressaltar que ela poderá ser reduzida ou restabelecida por Decreto e somente respeitará a anterioridade nonagesimal quando for restabelecida, observando o que disposto no artigo 177, §4º, I, B, da Constituição Federal. 10 3.5. CONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DE CATEGORIA PROFISSIONAL Esta contribuição também tem previsão inicial no artigo 149 da Constituição Federal. São exemplos famosos aqui: Contribuição Sindical e dos Conselhos Profissionais. Vale ressaltar que, somente a União poderá criar, mediante lei ordinária. Importante lembrar aqui que a Contribuição Confederativa não é tributo, portanto, somente poderá ser cobrada dos filiados aos sindicatos. No tocante a contribuição paga para a Ordem dos Advogados do Brasil, ela também não trata-se de tributo, visto que, conforme o STF, o órgão representativo dos advogados tem regime jurídico sui generi. Portanto, caso o advogado venha a atrasar ou não satisfazer sua contribuição, o presente conselho não poderá utilizar-se da Execução Fiscal para cobrar o valor devido. INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES Após analisadas as contribuições, faz-se necessário estabelecer algumas características básicas e notáveis de cada uma delas: a) Elas poderão ter o mesmo fato gerador e base de cálculo de impostos. b) Elas terão arrecadação afetada (destinada)para despesa específica. Assim, mais precisamente sobre o item B, cai ao lanço afirmar que, diferente dos impostos que irão para um caixa geral, as contribuições (todas) terão finalidade e destino especial para determinado órgão. 11 SAIBA MAIS! Contribuições Especiais. Podcast Acesse o QR CODE ou clique aqui. 4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS A presente espécie tributária tem competência privativa da União e o presente ente somente poderá realizar a criação mediante lei complementar. Reza o artigo 148 da Constituição Federal: Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Na forma do artigo supra demonstrado, teremos 3 hipóteses que justificam a criação deste empréstimo aos contribuintes: guerra externa ou sua iminência, calamidade e investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional. https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-644082994/s-PIxRJhk5WO4?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O 12 Lembre-se, ainda, que, na forma do artigo 150, §1º da Constituição Federal, os empréstimos compulsórios para guerra externa ou sua iminência, bem como o de calamidade, uma vez criados, terão exigência imediata. Entretanto, o empréstimo de investimento público deverá respeitar as duas anterioridades (exercício e nonagesimal) para ser exigido. Por fim, é importante ressaltar sobre a presente espécie tributária, que trata-se de tributo vinculado, ou seja, a arrecadação deverá ir diretamente para o caixa que gerou sua criação, bem como será temporário e restituível. Tal restituição, conforme o STF, deverá ser em dinheiro, observando a regra do artigo 3º do CTN e não em títulos de dívida pública. SAIBA MAIS! Sobre Empréstimos Compulsórios. Podcast Acesse o QR CODE ou clique aqui. https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-644082994/s-PIxRJhk5WO4?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O 13 EM RESUMO: * Para todos verem: esquema resumo abaixo. 14 * Para todos verem: esquema resumo abaixo. 15 * Para todos verem: esquema resumo abaixo. 16 * Para todos verem: esquema resumo abaixo. 17 QUESTÕES 1) (XXIX Exame | Questão 25) A União, diante de grave desastre natural que atingiu todos os estados da Região Norte, e considerando ainda a severa crise econômica e financeira do país, edita Medida Provisória, que institui Empréstimo Compulsório, para que as medidas cabíveis e necessárias à reorganização das localidades atingidas sejam adotadas. Sobre a constitucionalidade da referida tributação, assinale a afirmativa correta. A) O Empréstimo Compulsório não pode ser instituído para atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. B) O Empréstimo Compulsório deve ser instituído por meio de Lei Complementar, sendo vedado pela CRFB/88 que Medida Provisória trate desse assunto. C) Nenhum tributo pode ser instituído por meio de Medida Provisória. D) A União pode instituir Empréstimo Compulsório para atender às despesas decorrentes de calamidade pública, sendo possível, diante da situação de relevância e urgência, a edição de Medida Provisória com esse propósito." FIQUE LIGADO NA PROVA! Veja como tem sido abordado o tema em um vídeo que comenta a questão 01. É só clicar e assistir! Acesse o QR CODE ou clique aqui! 2) (XXVIII Exame | Questão 22) O Distrito Federal instituiu, por lei distrital, a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Um contribuinte insurgiu-se judicialmente contra tal cobrança, alegando que a instituição pelo Distrito Federal seria inconstitucional. Diante desse quadro, assinale a afirmativa correta. https://youtu.be/V8FqXVMQqMA 18 A) O contribuinte tem razão, uma vez que, em virtude das peculiaridades do Distrito Federal, é a União o ente federado competente pela instituição da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública na capital federal. B) O contribuinte tem razão, uma vez que, em virtude das peculiaridades do Distrito Federal, é o Estado de Goiás o responsável pela instituição da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública na capital federal. C) O contribuinte não tem razão, pois o Distrito Federal possui delegação de capacidade tributária ativa feita pela União para a cobrança da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. D) O contribuinte não tem razão, pois o Distrito Federal pode instituir a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, assim como os Municípios. 3) (XXVI Exame | Questão 26) José, preocupado com o meio ambiente, faz uso de um processo caseiro de transformação do lixo orgânico em adubo, bem como separa o lixo inorgânico, destinando-o à reciclagem. Por isso, sempre que os caminhões que prestam o serviço público de coleta de lixo passam por sua casa, não encontram lixo a ser recolhido. José, então, se insurge contra a cobrança da taxa municipal de coleta de lixo proveniente de imóveis, alegando que, como não faz uso do serviço, a cobrança em relação a ele é indevida. Acerca desse cenário, assinale a afirmativa correta. A) Por ser a taxa de um tributo contraprestacional, a não utilização do serviço pelo contribuinte retira seu fundamento de validade. B) A coleta de lixo domiciliar nessas condições não configura a prestação de um serviço público específico e divisível, sendo inconstitucional. C) Por se tratar de serviço público prestado à coletividade em geral, no interesse da saúde pública, seu custeio deve ocorrer por meio dos recursos genéricos auferidos com a cobrança de impostos. D) A cobrança é devida, pois o serviço está sendo potencialmente colocado à disposição do contribuinte. 19 4) (XXIV Exame | Questão 25) O Município X, graças a uma lei municipal publicada no ano de 2014, concedeu isenção de IPTU aos proprietários de imóveis cujas áreas não ultrapassassem 70m². João possui um imóvel nessa condição e procura seus serviços, como advogado(a), para saber se deve pagar a taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, instituída pelo município por meio de lei publicada em junho de 2017, a ser exigida a partir do exercício financeiro seguinte. Diante desse quadro fático, assinale a afirmativa correta. A) João não deve pagar a taxa de coleta, uma vez que a isenção do IPTU se aplica a qualquer outro tributo. B) João não deve pagar a taxa de coleta, porque, sendo a lei instituidora da taxa posterior à lei que concedeu a isenção, por esta é abrangida, ficando João desobrigado do IPTU e da taxa. C) João deve pagar a taxa de coleta, porque a isenção só é extensiva às contribuições de melhoria instituídas pelo município. D) João deve pagar a taxa de coleta, porque, salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva às taxas. 5) (XXII Exame | Questão 27) O Município Alfa realizou obras nas praças públicas de determinado bairro, incluindo iluminação e arborização. Tais obras acarretaram a valorização imobiliária de dezenas de residências daquela região. Em decorrência disso, o município instituiu contribuição de melhoria. Sobre a contribuição em questão, segundo o CTN, assinale a afirmativa correta. A) É inválida, pois deveria ter sidoinstituída pelo Estado Beta, onde está localizado o Município Alfa. B) É válida, porque foi instituída para fazer face ao custo de obra pública da qual decorre a valorização imobiliária. C) É válida, mas poderia ter sido instituída independentemente da valorização dos imóveis dos contribuintes. 20 D) É inválida, porque deveria ter, como limite individual, o valor global da despesa realizada pelo Poder Público na obra e não a valorização de cada imóvel. 6) (XXII Exame | Questão 26) O Município X instituiu taxa a ser cobrada, exclusivamente, sobre o serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo e resíduos provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede no Município X, foi notificada da cobrança da referida taxa. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. A) As Igrejas são imunes; portanto, não devem pagar a taxa instituída pelo Município X. B) A taxa é inconstitucional, pois não é específica e divisível. C) A taxa é inconstitucional, uma vez que os Municípios não são competentes para a instituição de taxas de serviço público. D) A taxa é constitucional e as Igrejas não são imunes. 7) (XX Exame | Questão 25) Determinado ente da Federação instituiu um tributo incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviço a empregador privado, ainda que sem vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social. Em sintonia com a CRFB/88, assinale a opção que indica o ente da federação competente para a instituição do tributo descrito e o nome do tributo em questão. A) Estados-membros e o Distrito Federal. Contribuição previdenciária. B) União. Contribuição social. C) União. Imposto sobre a renda. D) Todos os entes da Federação. Contribuições sociais. 8) (XVII Exame | Questão 28) Em 17/07/2014, o Tribunal de Justiça do Estado X da Federação instituiu, por meio de Provimento da Corregedoria Geral da Justiça, as custas judiciais e os emolumentos cartorários vigentes a partir da data da publicação. 21 Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. A) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de preço público e, portanto, não estão sujeitos às limitações constitucionais ao poder de tributar. B) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de serviço. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. C) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de contribuição social. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. D) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de poder de polícia. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da legalidade e da anterioridade de exercício. 9) (XIII Exame | Questão 27) José recebeu auto de infração pelo inadimplemento de determinado tributo instituído por lei ordinária. José contesta a exigência fiscal sob o argumento, correto, de que o tributo em questão deveria ter sido instituído por lei complementar. A partir da hipótese apresentada, assinale a opção que indica o tributo exigido no referido auto de infração. A) Contribuição de Interesse de Categoria Profissional. B) Contribuição de Melhoria. C) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. D) Empréstimo Compulsório. 10) (XIII Exame | Questão 26) Determinado Estado, localizado na Região Norte do país, instituiu, mediante lei específica, a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Nessa linha, com base na competência tributária prevista nas normas constitucionais em vigor, tal contribuição instituída pelo respectivo estadomembro da Federação é 22 A) constitucional, sendo possível sua cobrança com base nas regras constitucionais em vigor. B) inconstitucional, por ser o referido tributo de competência tributária da União Federal. C) inconstitucional, por ser o referido tributo de competência do Distrito Federal e dos Municípios. D) inconstitucional, visto que somente lei complementar poderá instituir o referido tributo. 11) (XIII Exame | Questão 25) Segundo o entendimento do STF, a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, é A) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa. B) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa. C) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa, mas ilegal por violar a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional. D) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa, além de ilegal, por violar a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional." 23 GABARITO DAS QUESTÕES 01 02 03 04 05 B D D D B 06 07 08 09 10 D B B D C 11 A CAPAS ANUAL (1) Folhas de apresentação ANUAL OAB ANUAL - XXXII - TRIBUTÁRIO - AULA 05 1. TAXAS 2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Folha final