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APOSTILA 05 - TRIBUTÁRIO

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Falaaaaaaaaaaaaaaaa Galeraaaaaaaa !!!
 Sejam muito bem-vindos ao fantástico mundo do Direito Tributário!!!
 Não tenho dúvidas de que o desejo de vocês é ter a melhor
preparação. E, através do Time Ceisc, a tua aprovação chegará em breve.
Preparei com muito carinho este material para vocês, de forma a
sintetizar todo o conteúdo ministrado em sala de aula. 
 Vocês irão aprovar. Vocês vão conseguir realizar este sonho. Para isto
sigam em frente, contando com este Time que deseja muito a
aprovação de cada um de vocês. 
Estamos juntos e para sempre estaremos !
Um grande abraço, bem apertado em cada um.
 
1 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
05. Taxas, contribuição de melhoria, contribuições especiais e empréstimos 
compulsórios 
1. TAXAS .................................................................................................................................. 1 
2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ................................................................................ 5 
3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ...................................................................................... 7 
4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS ............................................................................ 11 
 
1. TAXAS 
As taxas são 1 (uma) das 5 (cinco) espécies de tributos existentes em 
nosso ordenamento jurídico. Na forma do artigo 145, II, do texto constitucional, 
a competência é comum, ou seja, todos os entes poderão criar, mediante a 
edição de lei ordinária. Por fim, vale ressaltar que tal tributo é vinculado à 
prestação de um serviço público. 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir os seguintes tributos: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição; 
Art. 77 do CTN - As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício 
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, 
de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte 
ou posto à sua disposição. 
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato 
gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser 
calculada em função do capital das empresas. (Vide Ato 
Complementar nº 34, de 1967) 
 
2 
 Observando, ainda, o referido artigo, que dá competência aos entes para 
criação de taxas, verifica-se a existência de duas espécies de taxas: 
• Em decorrência do exercício do poder de polícia; 
• Pela utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e 
divisível. 
 
A primeira espécie de taxa é aquela que decorre do serviço de 
fiscalização, a fim de regular as atividades exercidas pelos contribuintes, 
visando não prejudicar, por exemplo, a coletividade. Aqui elencamos como 
exemplo o alvará sanitário. Também cabe ressaltar que, conforme o Supremo 
Tribunal Federal, basta a existência de um órgão fiscalizatório e em atividade 
para que torne-se possível a cobrança da referida taxa. 
Art. 78 – CTN - Considera-se poder de polícia a atividade da 
administração pública que, limitando ou disciplinando direito, 
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de 
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes 
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade 
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966) 
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de 
polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos 
limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, 
tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem 
abuso ou desvio de poder. 
 
 
3 
E a segunda espécie de taxa é aquela que decorre da utilização efetiva 
ou disponibilização de serviço público, desde que este seja específico e 
divisível. Específico aqui significa que o contribuinte sabe qual serviço público 
está utilizando, e divisível quer dizer que o ente público consegue visualizar e 
individualizar quem faz utilização do seu serviço público. É o famoso “eu te 
vejo”, “tu me vê”. 
Assim, considerando os atributos inerentes à esta segunda espécie de 
taxa é que foi julgada inconstitucional a taxa de iluminação pública (TIP), visto 
que o ente público não consegue visualizar quem se utiliza da iluminação 
situada em logradouros públicos. 
Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser 
remunerado mediante taxa. 
 
Ademais, utilizando-se do mesmo fundamento, colaciona-se que jamais 
poderá ser cobrada taxa de segurança pública e limpeza de logradouros 
públicos, justamente pelo fato de não estarem presentes os requisitos da 
divisibilidade e especificidade. 
Mas daí poderá questionar-se: e o serviço de recolhimento domiciliar 
(coleta) de lixo em imóveis, pode ser cobrado mediante taxa? A resposta é 
altamente positiva, justamente pelo fato de que o contribuinte sabe o serviço 
que recebe, bem como o ente público consegue individualizar quem utiliza-se 
do referido serviço. E acrescento que tal taxa poderá ser cobrada mesmo se o 
serviço não for utilizado, visto que o referido tributo poderá ser cobrado em 
face da disponibilização do serviço pelo ente competente. 
 
 
4 
Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços 
públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos 
provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. 
 
 Passada a análise do artigo 145, II, da Constituição Federal, faz-se 
necessário analisar o §2º do referido artigo. O mesmo leciona que as taxas não 
poderão ter base de cálculo própria de impostos: “§ 2º As taxas não poderão ter 
base de cálculo própria de impostos.” 
Considerando o referido parágrafo, vários questionamentos foram 
realizados sobre a possibilidade de cobrança da taxa de recolhimento 
individual de lixo (coleta domiciliar), com base de cálculo considerando a 
metragem do imóvel. Assim, novamente, exigiu-se posicionamento do STF 
que veio a editar, inclusive, Súmula Vinculante sobre o assunto. E o Supremo 
Tribunal decidiu que as taxas não poderão ter base de cálculo idênticas, mas 
sim poderão ter um ou outro requisito (desde que não tenham identidade) da 
base de cálculo dos impostos. 
Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, 
de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, 
desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
Súmula 595 STF - É inconstitucional a taxa municipal de conservação de 
estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial 
rural. 
 Por fim, vale ressaltar que as custas judiciais são espécies de taxa, 
podendo, assim, ser criadas somente mediante lei ordinária do ente 
competente. Ademais, sofrem limitações e deverão observar todos os demais 
princípios e limitações impostas ao poder de tributar. 
 
5 
Súmula 667 STF - Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa 
judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. 
 
SAIBA MAIS! 
Sobre Taxas. 
 
Podcast 
 
Acesse o QR CODE ou clique aqui. 
 
2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
 Conforme analisado no capítulo anterior, a taxa é vinculada à realização 
de um serviço por parte da administração pública. Já a contribuição de 
melhoria trata-se de uma espécie de tributo, com competência comum, e está 
vinculada diretamente à realização de obra pública de que decorra valorização 
imobiliária. 
Art. 145 – CF - A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios poderãoinstituir os seguintes tributos: 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
Art. 81 – CTN - A contribuição de melhoria cobrada pela União, 
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer 
face ao custo de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como 
limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para 
cada imóvel beneficiado. 
https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-463930155/s-C0gsDx7kyqC?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O
 
6 
 Logo, considerando a legislação exposta, tanto na Constituição Federal, 
quanto no Código Tributário Nacional, podemos compreender que todos os 
entes poderão criar a contribuição de melhoria, mediante lei ordinária, desde 
que realizem obra pública e que dela decorra valorização imobiliária no imóvel 
do contribuinte. Portanto, trata-se de condição cumulativa. 
 Outrossim, a cobrança do referido tributo deverá observar dois 
requisitos, igualmente expostos no artigo 81 do Código Tributário Nacional: 
* Para todos verem: esquema abaixo. 
 
 Por fim, a título ilustrativo e exemplificativo, cabe ressaltar que a 
contribuição de melhoria poderá ser cobrada quando da realização do 
primeiro asfalto, mas não quando for retificado o mesmo, ou seja, quando for 
feito mero recapeamento. 
SAIBA MAIS! 
Contribuição de melhoria. 
 
Podcast 
 
Acesse o QR CODE ou clique aqui. 
Limite Individual:
• o fisco não poderá cobrar mais 
do que valorizou 
individualmente o imóvel do 
contribuinte. 
Limite Geral:
• o fisco não poderá cobrar mais 
de todos os contribuintes 
beneficiados com a obra pública 
do que o custo total gasto para 
sua realização. 
https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-753131512/s-TKo5MD7lNTo?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O
 
7 
3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 
As contribuições especiais, conforme já demonstrado em capítulo 
próprio, são de grande maioria de competência da União. Ademais, conforme 
texto constitucional, nós temos 4 espécies de contribuições especiais: sociais, 
de intervenção no domínio econômico, de categoria profissional e de 
iluminação pública. 
 
3.1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS 
 Apenas a União poderá criar e servirá para financiar basicamente os 
direitos sociais previstos no artigo 6º da Constituição Federal. Temos como 
exemplo da presente contribuição aquela referente ao salário educação. 
 Igualmente, pronunciou-se o STF que as contribuições sociais para 
manutenção ao sistema S, na forma do artigo 240 da Constituição Federal, são 
constitucionais, e servem basicamente para formação do trabalhador. 
 Vale ressaltar que estas contribuições sociais gerais respeitam os dois 
princípios da anterioridade. 
 
3.2. CONTRIBUIÇÕES DE SEGURIDADE SOCIAL 
 Tem previsão geral no artigo 149 da Constituição Federal, mas 
objetivamente está expressa e identificada no artigo 194 da mesma Carta Mãe. 
Será criada (regra) pela União através de edição de lei ordinária. 
 Mas tenha cuidado: uma nova Contribuição Social Residual, ou seja, que 
não existe ainda, somente poderá ser criada pela mesma União, mediante Lei 
Complementar, na forma do artigo 195, §4º da Constituição Federal. Vale 
ressaltar, ainda, que tal contribuição residual obedecerá aos requisitos do 
artigo 154, I, da Constituição Federal, ou seja: não poderá ser cumulativa e 
deverá ter fato gerador/base de cálculo diversa das demais contribuições. 
 
8 
 Portanto, fique atento: Contribuição Social Residual jamais poderá ser 
criada por Medida Provisória, na forma do artigo 62, §1º, III, da Constituição 
Federal. 
 A Contribuição de Seguridade Social será realizada para custear: 
previdência, assistência social e saúde. Aqui teremos os clássicos exemplos das 
famosas contribuições, ou seja, o PIS e COFINS. 
 Importante ressaltar que, observando o que disposto na parte final do 
artigo 195, II, da Constituição Federal, o trabalhador segurado aposentado pelo 
regime geral terá imunidade, ou seja, não precisará pagar mais a presente 
contribuição em razão de sua pensão ou aposentadoria. Mas vale dizer ainda: 
se ele laborar em outro local, mesmo aposentado, terá que recolher 
contribuição sobre os vencimentos recebidos referente ao seu labor. 
 Outra questão que costuma aparecer sempre em prova é que, na forma 
do artigo 195, §6º da Constituição Federal, as contribuições sociais, estas cujas 
quais servem para financiar a saúde, seguridade e assistência, mesmo que 
majoradas, deverão aguardar apenas 90 (noventa) dias. Logo, se majorar 
alíquota de CSLL ou criar uma nova Contribuição Social Residual, a União terá 
que aguardar apenas a anterioridade nonagesimal, na forma do artigo 150, III, 
C, da Constituição Federal. 
 As presentes contribuições para financiar a seguridade social terão como 
base de cálculo, por exemplo: 
 
Folha de pagamento salarial: contribuição patronal. 
Faturamento e Receita: PIS, PASEP, COFINS. 
Salário Empregado: INSS. 
Lucro: Contribuição Social sobre Lucro Líquido. 
Receita de Prognósticos: Lotérica. 
PIS e COFINS para Importação. 
 
9 
As contribuições sociais não incidirão sobre receitas de exportações, na 
forma do artigo 140, §2º, I, da Constituição Federal. 
 
3.3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARA REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA 
PARA SERVIDOR PÚBLICO 
 A presente contribuição social, cuidado, terá competência comum. 
Assim, todos os entes poderão criar esta contribuição a fim de financiar a 
previdência de seus respectivos servidores. Entretanto, cuidado: para elas, 
aplico as duas anterioridades. 
 Outrossim, outro fato importante sobre a presente contribuição é que, 
na forma do artigo 40, §18º da Constituição Federal, o servidor público 
aposentado pelo regime próprio, ou seja, albergado pela presente 
contribuição, estará imune somente até o teto do regime geral, em razão do 
princípio da isonomia (art. 195, II, da CF). 
 
3.4. CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO SOBRE O DOMÍNIO ECONÔMICO 
 A presente contribuição tem previsão inicial no artigo 149 da 
Constituição Federal e somente poderá ser criada e/ou majorada pela União, 
mediante Lei Ordinária. A contribuição mais famosa que apresenta-se aqui é 
aquela que visa intervir no comércio e importação de combustível, ou seja, a 
famosa Cide Combustível. 
 Sobre a presente contribuição é importante ressaltar que ela 
poderá ser reduzida ou restabelecida por Decreto e somente respeitará a 
anterioridade nonagesimal quando for restabelecida, observando o que 
disposto no artigo 177, §4º, I, B, da Constituição Federal. 
 
 
 
10 
3.5. CONTRIBUIÇÃO DE INTERESSE DE CATEGORIA PROFISSIONAL 
 Esta contribuição também tem previsão inicial no artigo 149 da 
Constituição Federal. São exemplos famosos aqui: Contribuição Sindical e dos 
Conselhos Profissionais. Vale ressaltar que, somente a União poderá criar, 
mediante lei ordinária. 
 Importante lembrar aqui que a Contribuição Confederativa não é tributo, 
portanto, somente poderá ser cobrada dos filiados aos sindicatos. 
 No tocante a contribuição paga para a Ordem dos Advogados do Brasil, 
ela também não trata-se de tributo, visto que, conforme o STF, o órgão 
representativo dos advogados tem regime jurídico sui generi. Portanto, caso o 
advogado venha a atrasar ou não satisfazer sua contribuição, o presente 
conselho não poderá utilizar-se da Execução Fiscal para cobrar o valor devido. 
 
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE TODAS AS CONTRIBUIÇÕES 
 Após analisadas as contribuições, faz-se necessário estabelecer algumas 
características básicas e notáveis de cada uma delas: 
a) Elas poderão ter o mesmo fato gerador e base de cálculo de impostos. 
b) Elas terão arrecadação afetada (destinada)para despesa específica. 
 Assim, mais precisamente sobre o item B, cai ao lanço afirmar que, 
diferente dos impostos que irão para um caixa geral, as contribuições (todas) 
terão finalidade e destino especial para determinado órgão. 
 
 
 
 
 
 
11 
SAIBA MAIS! 
Contribuições Especiais. 
 
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4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS 
A presente espécie tributária tem competência privativa da União e o 
presente ente somente poderá realizar a criação mediante lei complementar. 
Reza o artigo 148 da Constituição Federal: 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, 
"b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição. 
 Na forma do artigo supra demonstrado, teremos 3 hipóteses que 
justificam a criação deste empréstimo aos contribuintes: guerra externa ou sua 
iminência, calamidade e investimento público de caráter urgente e relevante 
interesse nacional. 
https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-644082994/s-PIxRJhk5WO4?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O
 
12 
 Lembre-se, ainda, que, na forma do artigo 150, §1º da Constituição 
Federal, os empréstimos compulsórios para guerra externa ou sua iminência, 
bem como o de calamidade, uma vez criados, terão exigência imediata. 
Entretanto, o empréstimo de investimento público deverá respeitar as duas 
anterioridades (exercício e nonagesimal) para ser exigido. 
Por fim, é importante ressaltar sobre a presente espécie tributária, que 
trata-se de tributo vinculado, ou seja, a arrecadação deverá ir diretamente para 
o caixa que gerou sua criação, bem como será temporário e restituível. Tal 
restituição, conforme o STF, deverá ser em dinheiro, observando a regra do 
artigo 3º do CTN e não em títulos de dívida pública. 
SAIBA MAIS! 
Sobre Empréstimos Compulsórios. 
 
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https://soundcloud.com/user-204974449/oab-anual-direito-644082994/s-PIxRJhk5WO4?in=user-204974449/sets/oab-anual-direito-tributario-prof-guilherme-pedrozo-aulas-05-e-06/s-9vMmx3QQy5O
 
13 
EM RESUMO: 
* Para todos verem: esquema resumo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
* Para todos verem: esquema resumo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
* Para todos verem: esquema resumo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
* Para todos verem: esquema resumo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
QUESTÕES 
1) (XXIX Exame | Questão 25) A União, diante de grave desastre natural que atingiu 
todos os estados da Região Norte, e considerando ainda a severa crise econômica e 
financeira do país, edita Medida Provisória, que institui Empréstimo Compulsório, 
para que as medidas cabíveis e necessárias à reorganização das localidades atingidas 
sejam adotadas. 
Sobre a constitucionalidade da referida tributação, assinale a afirmativa correta. 
A) O Empréstimo Compulsório não pode ser instituído para atender às despesas 
extraordinárias decorrentes de calamidade pública. 
B) O Empréstimo Compulsório deve ser instituído por meio de Lei Complementar, 
sendo vedado pela CRFB/88 que Medida Provisória trate desse assunto. 
C) Nenhum tributo pode ser instituído por meio de Medida Provisória. 
D) A União pode instituir Empréstimo Compulsório para atender às despesas 
decorrentes de calamidade pública, sendo possível, diante da situação de relevância 
e urgência, a edição de Medida Provisória com esse propósito." 
 
FIQUE LIGADO NA PROVA! 
Veja como tem sido abordado o tema em 
um vídeo que comenta a questão 01. 
É só clicar e assistir! Acesse o QR CODE ou 
clique aqui! 
 
2) (XXVIII Exame | Questão 22) O Distrito Federal instituiu, por lei distrital, a 
contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Um contribuinte 
insurgiu-se judicialmente contra tal cobrança, alegando que a instituição pelo Distrito 
Federal seria inconstitucional. 
Diante desse quadro, assinale a afirmativa correta. 
https://youtu.be/V8FqXVMQqMA
 
18 
A) O contribuinte tem razão, uma vez que, em virtude das peculiaridades do Distrito 
Federal, é a União o ente federado competente pela instituição da contribuição para 
o custeio do serviço de iluminação pública na capital federal. 
B) O contribuinte tem razão, uma vez que, em virtude das peculiaridades do Distrito 
Federal, é o Estado de Goiás o responsável pela instituição da contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação pública na capital federal. 
C) O contribuinte não tem razão, pois o Distrito Federal possui delegação de 
capacidade tributária ativa feita pela União para a cobrança da contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação pública. 
D) O contribuinte não tem razão, pois o Distrito Federal pode instituir a contribuição 
para o custeio do serviço de iluminação pública, assim como os Municípios. 
 
3) (XXVI Exame | Questão 26) José, preocupado com o meio ambiente, faz uso de um 
processo caseiro de transformação do lixo orgânico em adubo, bem como separa o 
lixo inorgânico, destinando-o à reciclagem. Por isso, sempre que os caminhões que 
prestam o serviço público de coleta de lixo passam por sua casa, não encontram lixo 
a ser recolhido. José, então, se insurge contra a cobrança da taxa municipal de coleta 
de lixo proveniente de imóveis, alegando que, como não faz uso do serviço, a cobrança 
em relação a ele é indevida. 
Acerca desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) Por ser a taxa de um tributo contraprestacional, a não utilização do serviço pelo 
contribuinte retira seu fundamento de validade. 
B) A coleta de lixo domiciliar nessas condições não configura a prestação de um 
serviço público específico e divisível, sendo inconstitucional. 
C) Por se tratar de serviço público prestado à coletividade em geral, no interesse da 
saúde pública, seu custeio deve ocorrer por meio dos recursos genéricos auferidos 
com a cobrança de impostos. 
D) A cobrança é devida, pois o serviço está sendo potencialmente colocado à 
disposição do contribuinte. 
 
19 
4) (XXIV Exame | Questão 25) O Município X, graças a uma lei municipal publicada 
no ano de 2014, concedeu isenção de IPTU aos proprietários de imóveis cujas áreas 
não ultrapassassem 70m². João possui um imóvel nessa condição e procura seus 
serviços, como advogado(a), para saber se deve pagar a taxa de coleta de resíduos 
sólidos urbanos, instituída pelo município por meio de lei publicada em junho de 2017, 
a ser exigida a partir do exercício financeiro seguinte. 
Diante desse quadro fático, assinale a afirmativa correta. 
A) João não deve pagar a taxa de coleta, uma vez que a isenção do IPTU se aplica a 
qualquer outro tributo. 
B) João não deve pagar a taxa de coleta, porque, sendo a lei instituidora da taxa 
posterior à lei que concedeu a isenção, por esta é abrangida, ficando João 
desobrigado do IPTU e da taxa. 
C) João deve pagar a taxa de coleta, porque a isenção só é extensiva às contribuições 
de melhoria instituídas pelo município. 
D) João deve pagar a taxa de coleta, porque, salvo disposição de lei em contrário, a 
isenção não é extensiva às taxas. 
 
5) (XXII Exame | Questão 27) O Município Alfa realizou obras nas praças públicas de 
determinado bairro, incluindo iluminação e arborização. Tais obras acarretaram a 
valorização imobiliária de dezenas de residências daquela região. Em decorrência 
disso, o município instituiu contribuição de melhoria. 
Sobre a contribuição em questão, segundo o CTN, assinale a afirmativa correta. 
A) É inválida, pois deveria ter sidoinstituída pelo Estado Beta, onde está localizado o 
Município Alfa. 
B) É válida, porque foi instituída para fazer face ao custo de obra pública da qual 
decorre a valorização imobiliária. 
C) É válida, mas poderia ter sido instituída independentemente da valorização dos 
imóveis dos contribuintes. 
 
20 
D) É inválida, porque deveria ter, como limite individual, o valor global da despesa 
realizada pelo Poder Público na obra e não a valorização de cada imóvel. 
 
6) (XXII Exame | Questão 26) O Município X instituiu taxa a ser cobrada, 
exclusivamente, sobre o serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo e 
resíduos provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede no Município X, foi 
notificada da cobrança da referida taxa. 
Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) As Igrejas são imunes; portanto, não devem pagar a taxa instituída pelo Município 
X. 
B) A taxa é inconstitucional, pois não é específica e divisível. 
C) A taxa é inconstitucional, uma vez que os Municípios não são competentes para a 
instituição de taxas de serviço público. 
D) A taxa é constitucional e as Igrejas não são imunes. 
 
7) (XX Exame | Questão 25) Determinado ente da Federação instituiu um tributo 
incidente sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que preste serviço a empregador privado, 
ainda que sem vínculo empregatício, com o objetivo de financiar a seguridade social. 
Em sintonia com a CRFB/88, assinale a opção que indica o ente da federação 
competente para a instituição do tributo descrito e o nome do tributo em questão. 
A) Estados-membros e o Distrito Federal. Contribuição previdenciária. 
B) União. Contribuição social. 
C) União. Imposto sobre a renda. 
D) Todos os entes da Federação. Contribuições sociais. 
 
8) (XVII Exame | Questão 28) Em 17/07/2014, o Tribunal de Justiça do Estado X da 
Federação instituiu, por meio de Provimento da Corregedoria Geral da Justiça, as 
custas judiciais e os emolumentos cartorários vigentes a partir da data da publicação. 
 
21 
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. 
A) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de preço 
público e, portanto, não estão sujeitos às limitações constitucionais ao poder de 
tributar. 
B) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de 
serviço. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios da 
legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. 
C) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de 
contribuição social. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os 
princípios da legalidade, da anterioridade de exercício e nonagesimal. 
D) As custas judiciais e os emolumentos cartorários têm natureza jurídica de taxa de 
poder de polícia. Sendo assim, o provimento da Corregedoria Geral viola os princípios 
da legalidade e da anterioridade de exercício. 
 
9) (XIII Exame | Questão 27) José recebeu auto de infração pelo inadimplemento de 
determinado tributo instituído por lei ordinária. José contesta a exigência fiscal sob o 
argumento, correto, de que o tributo em questão deveria ter sido instituído por lei 
complementar. A partir da hipótese apresentada, assinale a opção que indica o tributo 
exigido no referido auto de infração. 
A) Contribuição de Interesse de Categoria Profissional. 
B) Contribuição de Melhoria. 
C) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. 
D) Empréstimo Compulsório. 
 
10) (XIII Exame | Questão 26) Determinado Estado, localizado na Região Norte do 
país, instituiu, mediante lei específica, a contribuição para o custeio do serviço de 
iluminação pública. Nessa linha, com base na competência tributária prevista nas 
normas constitucionais em vigor, tal contribuição instituída pelo respectivo 
estadomembro da Federação é 
 
22 
A) constitucional, sendo possível sua cobrança com base nas regras constitucionais 
em vigor. 
B) inconstitucional, por ser o referido tributo de competência tributária da União 
Federal. 
C) inconstitucional, por ser o referido tributo de competência do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
D) inconstitucional, visto que somente lei complementar poderá instituir o referido 
tributo. 
 
11) (XIII Exame | Questão 25) Segundo o entendimento do STF, a taxa cobrada 
exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou 
destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, é 
A) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa. 
B) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa. 
C) constitucional, por não violar o conceito constitucional de taxa, mas ilegal por violar 
a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional. 
D) inconstitucional, por violar o conceito constitucional de taxa, além de ilegal, por 
violar a definição de taxa contida no Código Tributário Nacional." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
GABARITO DAS QUESTÕES 
01 02 03 04 05 
B D D D B 
06 07 08 09 10 
D B B D C 
11 
A 
 
 
	CAPAS ANUAL (1)
	Folhas de apresentação ANUAL
	OAB ANUAL - XXXII - TRIBUTÁRIO - AULA 05
	1. TAXAS
	2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
	3. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
	4. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
	Folha final