Buscar

Portifolio -7 Semestre Pronto

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO SEMI PRESENCIAL CONECTADO 
 BACHALERADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. 
 
 
 Maria do Livramento Silva dos Santos. 
 Naiza Santos de Oliveira. 
 Jaqueline Abreu da Silva. 
 Adriano da Costa Lima. 
 Raquel Barbosa dos Santos. 
 Luiz Gonzaga dos Santos Costa. 
 
 
 
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS. 
 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 Nova Cruz, Rio Grande do Norte – 2022. 
 
 
 
 Maria do Livramento Silva dos Santos. 
 Naiza Santos de Oliveira. 
 Jaqueline Abreu da Silva. 
 Adriano da Costa Lima. 
 Raquel Barbosa dos Santos. 
 Luiz Gonzaga dos Santos Costa 
 
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS. 
 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 “Grupo Econômico SOLUNAR” 
Disciplina semestral: 
• Teoria da Contabilidade; 
• Contabilidade Avançada; 
• Contabilidade de Sociedades de Capital Aberto; 
• Ed Empregabilidade; 
• Estágio Supervisionado; 
• Práticas Contábeis III 
• Ed. Educação Ambiental; 
Professores: 
• Valdeci da Silva Araújo; 
• André Juliano Machado; 
• Ivan Ferreira de Campos; 
• André Juliano Machado; 
 • Eric Ferreira dos Santos 
 
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217507?ofertaDisciplinaId=1845508
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217504?ofertaDisciplinaId=1489786
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217507?ofertaDisciplinaId=1845504
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217504?ofertaDisciplinaId=1489787
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217507?ofertaDisciplinaId=1845505
https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2409217504?ofertaDisciplinaId=1489789
 
SUMÁRIO: 
 1. INTRODUÇÃO: ..........................................................................................01 
 2. OBJETIVOS:..............................................................................................02 
 3. DESENVOLVIMENTO: ..............................................................................03 
 
3.1ATIVIDADE...................................................................................................................04 
3.2ATIVIDADE ..................................................................................................................07 
3.3ATIVIDADE ..................................................................................................................09 
 4.CONCLUSÃO: ............................................................................................12 
 5.REFERÊNCIAS:...........................................................................................13
1 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
A história das duas empresas é marcada por uma evolução constante, tanto 
do ponto de vista tecnológico quanto organizacional. A empresa SOL S.A. foi 
constituída em 1998 pelos sócios João Cláudio e Bruno Fernandes. A empresa LUA 
S.A é uma empresa montadora e distribuidora de soluções ambientes. Possui 
atividades como venda e distribuição de painéis solares, lâmpadas econômicas, 
equipamentos de baixo consumo de energia. Desde então, houve diversas melhorias 
de expansões formando o Grupo Econômico SOLUNAR. 
Colocando em prática o conhecimento adquirido no curso de Ciências 
Contábeis, este trabalho abordará a análise da empresa em questão, a GRUPO 
ECONÔMICO SOLUNAR. 
A partir de uma análise profunda de seu Balanço Patrimonial e DRE 
(Demonstração de Resultado do Exercício), será realizado cálculos para análise 
horizontal e vertical desses dois relatórios, juntamente com os índices de liquidez 
corrente e seca, giro do ativo, retorno sobre o capital e margem de lucro bruto onde, 
a partir destes, será apresentado opções legais para reestruturação societária. Essa 
análise também contará com os lançamentos contábeis devidos e apuração dos 
resultados. 
A reestruturação societária refere-se a uma organização de sociedades que 
permite que as empresas se reformulem, podendo ser feita de algumas formas, tais 
como, a transformação de um tipo de sociedade para outro, por cisão, incorporação 
ou fusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2. OBJETIVO: 
Não é incomum, que dentro de um grupo de empresas, algumas delas sejam 
de certa forma privilegiadas em termos operacionais ou de resultados em detrimento 
de outras. Assim, alguma delas acaba operando com prejuízo para possibilitar a 
outras operar com lucro. 
Algumas podem até as, porém se valer de recursos alheios onerosos apenas 
com o intuito de fornecer capital para outras empresas do grupo. Sendo assim, 
nesses casos, as primeiras pareceriam altamente endividadas e com rentabilidade 
baixa, e as demais, numa situação exatamente contrária a essa situação. Os 
acionistas e administradores estão interessados apenas na situação econômico-
financeira e a rentabilidade do conjunto dessas empresas. 
Para ter maior competitividade e eficiência, aumentar seus resultados 
econômicos e expandir os negócios a opção de unir as empresas ao GRUPO 
ECONÔMICO SOLUNAR. 
Perspectiva de crescimento, visando ampliar sua atuação sustentável e com o 
objetivo de expandir sua capacidade produtiva, a empresa controladora tem dois 
desafios de curto e médio prazo. 
Considerar se a obtenção ou determinação das informações necessárias para 
cumprir um requisito envolve custo ou esforço excessivo depende das circunstâncias 
específicas da entidade e do julgamento da administração sobre os custos e benefícios 
de aplicar esse requisito. 
Os acionistas e administradores estão interessados apenas na situação 
econômica financeira e a rentabilidade do conjunto dessas empresas. É como se todas 
essas empresas formassem de fato uma única empresa com um objetivo comum, 
como se a controladora do grupo fosse considerada matriz, e as demais, como se 
fossem apenas filiais. 
Então, a solução nesses casos, é a consolidação dos balanços, onde reúne 
as informações contábeis de todas essas empresas em um único balanço, de tal 
forma que seja possível tomar conhecimento da real situação econômico-financeira 
do grupo como um todo e que as operações entre essas companhias sejam 
eliminadas, pelo motivo que agora são tratadas como operações internas de uma 
única empresa. 
3 
 
 3. DESENVOLVIMENTO: 
Estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a 
ser dispensado no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios. 
Este procedimento vai renuir todos os saldos relativos aos elementos 
contábeis de natureza semelhante, de todas as entidades componentes de um 
determinado grupo empresarial, em seguida serão eliminados os valores relativos a 
transações entre empresas e feita uma provisão para os interesses dos acionistas 
ou sócios minoritários. 
 
 Processo Cisão: trata-se da operação em que a companhia transfere 
parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim 
ou já existente, extinguindo, assim, a companhia cindida. Havendo versão do todo 
seu patrimônio, ou dividindo o seu capital de forma parcial a versão (Art. 229 da Lei 
6404/1976). A cisão total refere-se à quando todo o patrimônio é cindido entre os 
sócios, extinguindo a empresa a cisão parcial é quando parte do patrimônio sofre 
essa alteração, mas ela permanece com o restante que não foi cindido. 
 
Processo Fusão: trata-se da operação emque se unem duas ou mais 
sociedades para formar uma nova sociedade, que lhe sucede em todos os direitos e 
obrigações (Art. 228, Lei 6404/1976). É a 
união de duas ou mais empresas de tipos de sociedade iguais ou diferentes, 
para formarem uma única empresa. Diante disso, a nova sociedade assumirá todas 
as obrigações ativas e passivas 
das sociedades que sofreram fusão. 
Considerando como base os balanços das duas empresas, foi apresentado 
para Clara e Ana os lançamentos contábeis e Balanço Patrimonial considerando a o 
processo de fusão entre as empresas. 
 
 
 
 
 
4 
 
 3.1 ATIVIDADE 01: 
Diante das informações apresentadas e consideração a relação empresarial entre as 
empresas SOL S.A e LUA S.A, pede-se: 
A) Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), 
vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha 
influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por 
outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por 
exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele 
não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente 
demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor 
não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. 
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por 
uma ou mais das seguintes formas: 
• Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
• Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
• Operações materiais entre o investidor e a investida; 
• Intercâmbio de diretores ou gerentes; 
• Fornecimento de informação técnica essencial. 
A entidade pode ter em seu poder direitos de subscrição, opções não padronizadas de 
compras de ações (warrants), opções de compra de ações, instrumentos de dívida ou 
patrimoniais conversíveis em ações ordinárias ou outros instrumentos semelhantes com 
potencial de ser exercidos ou convertidos, conferir à entidade poder de voto adicional ou 
reduzir o poder de voto de outra parte sobre as políticas financeiras e operacionais da 
investida (isto é, potenciais direitos de voto). A existência e a efetivação dos potenciais 
direitos de voto prontamente exercíveis ou conversíveis, incluindo os potenciais direitos de 
voto detidos por outras entidades, devem ser consideradas na avaliação de a entidade possuir 
ou não influência significativa ou controle. Os potenciais direitos de voto não são exercíveis 
ou conversíveis quando, por exemplo, não podem ser exercidos ou convertidos até uma data 
futura ou até a ocorrência de evento futuro. 
 Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa 
ou para o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e circunstâncias (inclusive os 
5 
 
termos do exercício dos potenciais direitos de voto e quaisquer outros acordos contratuais 
considerados individualmente ou em conjunto) que possam afetar os direitos potenciais, 
exceto a intenção da administração e a capacidade financeira de exercê-los ou convertê-los. 
 A entidade perde a influência significativa sobre a investida quando ela perde o poder 
de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais daquela investida. A 
perda da influência significativa pode ocorrer com ou sem mudança no nível de participação 
acionária absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando uma coligada se torna 
sujeita ao controle de governo, tribunal, órgão administrador ou entidade reguladora. Isso 
pode ocorrer também como resultado de acordo contratual. 
 
B) INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA 
 Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), 
vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência 
significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o 
investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de 
vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência 
significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade 
substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que 
um investidor tenha influência significativa sobre ela. 
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma 
ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
C) Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, 
em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da 
controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única 
entidade econômica. 
Controle de investida: um investidor controla a investida quando está exposto a, ou 
tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem 
a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. Poder são 
direitos existentes que dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes. 
Este Pronunciamento se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções: 
• A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se 
satisfizer todas as condições a seguir, além do permitido legalmente: 
• A controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a 
qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, 
foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das 
demonstrações consolidadas pela controladora; 
• Seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de 
valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e 
regionais); 
• Ela não tiver arquivado nem estiver em processos de arquivamento de suas 
demonstrações contábeis junto a uma Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão 
regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no 
mercado de capitais; e 
• A controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, 
disponibiliza ao público suas demonstrações em conformidade com os 
Pronunciamentos do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensuradas 
ao valor justo por meio do resultado de acordo com este pronunciamento; 
Ademais, a controladora que é entidade de investimento não deve apresentar 
demonstrações contábeis consolidadas se estiver obrigada a mensurar todas as suas 
controladas ao valor justo por meio do resultado. 
 
 
7 
 
3.2 ATIVIDADE 02: 
Em resumo, essa consolidação pode ser compreendida como uma técnica 
contábil onde unifica as demonstrações contábeis da empresa controladora e de 
suas controladas, com objetivo de apresentar a situação econômica e financeira 
de todo o grupo como se fosse apenas uma única empresa. Diante das 
informações apresentas, pede-se. 
a) Considerando que a Controladora Sol, possui 100% de participação 
do capital votante da empresa Lua e com base nas informações apresentadas 
nos quadros 1 e 2 que se referem aos seus respectivos balanços patrimoniais, 
elabore o Balanço Patrimonial Consolidado do Grupo Econômico Solunar. 
 
 
Balanço Patrimonial Consolidado 
 Sol S.A. 
(controladora) 
Lua S.A.(controlada) 
Lançamentos 
Eliminação 
Saldo 
Consolidado 
Ativo Débito Crédito 
Circulante 770.000 881.300 - 220.000 1.431.300 
Caixa 20.000 50.000 70.000 
Banco c/ movimento 150.000 180.000 330.000 
Contas a receber de 
terceiros 
250.000 245.000 495.000 
Dividendos a receber 
da Lua S.A. 
220.000 - 220.000 - 
Estoques de 
produtos acabados 
100.000 378.000 478.000 
Despesas 
antecipadas 
30.000 28.000 58.000 
 
Não Circulante 1.045.000 662.000 - 375.000 1.692.000 
Realizável a longo 40.000 40.000 - 80.000 
8 
 
prazo 
Aplicações 
financeiras longo 
prazo (RLP) 
40.000 40.000 80.000 
Investimentos 375.000 - 375.000 - 
Investimentos na Lua 
S.A. 
375.000 - 375.000 - 
Imobilizado 980.000 607.000 1.587.000 
Móveis e Utensílios 58.000 115.000 173.000 
Máquinas e 
Equipamentos 
300.000 369.000 669.000 
Veículos 240.000 40.000 280.000 
Imóveis 300.000 50.000 350.000 
Terrenos 100.000 40.000 140.000 
(-) Depreciação 
Acumulada 
(18.000) (7.000) (25.000) 
Intangível 10.000 15.000 25.000 
Software 10.000 15.000 25000 
Total do Ativo 2.175.000 1.543.300 - 3.123.300 
 
Passivo/PL Débito Crédito 
Circulante 558.050 968.300 220.000 - 1.306.350 
Fornecedores 115.000 625.000 740.000 
Impostos a recolher 35.000 36.000 71.000 
Empréstimos e 
financiamentos (CP) 
300.000 - 300.000 
Salários a pagar 17.500 17.500 35.000 
Contas a pagar de 
terceiros 
50.000 34.250 84.250 
9 
 
Dividendos a pagar 
da Sol S.A. 
- 220.000 220.000 - 
Aluguéis a pagar 40.550 35.500 76.050 
 
Não circulante 200.000 200.000 400.000 
Empréstimos e 
Financiamentos (LP) 
200.000 150.000 350.000 
Outras obrigações 
(LP) 
- 50.000 50.000 
 
Patrimônio Líquido 1.416.950 375.000 375.000 - 1.416.960 
Capital Social 900.000 150.000 150.000 - 900.000 
Reservas de Lucro 516.950 225.000 225.000 516.950 
Total de Passivo 2.175.000 1.543.000 595.000 - 3.123.300 
 
 
b) De acordo com as informações apresentadas no Balanço Patrimonial 
Consolidado, qual é o valor total do Patrimônio Líquido do Grupo Solunar? 
Resposta: R$ 1.416.950. 
 
3.3 ATIVIDADE 03: 
Diante das informações apresentadas, pede-se: 
a) Demonstre os lançamentos contábeis referente ao registro da 
apropriação das debêntures e referente ao registro do prêmio da 
emissão da Debênture. 
 
SOLAR S.A. emitiu debêntures conversíveis em ações, com valor nominal de 
R$ 600.000,00, vencíveis em 60 meses. 
 
Lançamento Pagamento 
Débito – Bancos (Ativo Circulante) 600.000,00 
10 
 
Crédito – Debêntures a Pagar (Passivo não Circulante) 600.000,00 
 
Lançamento Prêmio 
Bancos (Ativo Circulante) 60.000,00 
Prêmio na emissão de Debêntures (Passivo Circulante) 12.000,00 
Prêmio na emissão de Debêntures (Passivo Não Circulante) 48.000,00 
 
Durante a fluência do prazo, as debêntures emitidas devem ser 
reclassificadas para o Passivo Circulante, para que contem nesse grupo quando já 
forem vencíveis a Curto Prazo. 
Um exemplo da cobrança para colocação destes títulos no mercado é R$ 
5.000,00. 
 
D – Despesas com emissão de debêntures a apropriar (Ativo não Circulante) 
(R$ 5.000,00/60 meses*12 meses = R$ 1.000,000. 
D – Despesas com emissão de debêntures a apropriar (Ativo não Circulante) 
R$ 4.000,00 (R$ 5.000,00/60 meses*48 meses = R$ 4.000,00 
C – Bancos (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 5.000,00 
 
Pela conversão das debêntures em ações: se as debêntures forem 
convertidas em ações, o lançamento é assim: D – Debêntures Conversíveis (Passivo 
Circulante) C – Capital Social (Patrimônio Líquido). 
 
Pelo resgate das debêntures não conversíveis as debêntures não convertidas, 
há o resgate delas pela Companhia emissora: D – Debêntures Conversíveis 
(Passivo Circulante) C - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante). 
 
b) Com base em consultas ao CPC 08 (R1), explique como deve ocorrer a 
contabilização da captação de recursos de terceiros (ex.: debentures) e o 
efeito disso no grupo econômico da SOLUNAR S.A 
 
De acordo com CPC 08 (R1) o registro do montante inicial dos recursos 
captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu 
11 
 
valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do 
passivo. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da 
contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de 
dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem 
ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do 
instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. 
 
Neste caso o montante inicialmente reconhecido dos fundos obtidos de 
terceiros, classificados como passivo, corresponderá ao valor justo menos os custos 
de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro. 
 
CPC 08 considera os custos de transação e emite prêmios na emissão 
de títulos e valores mobiliários. 
Ao utilizar o CPC 08, o objetivo é compreender o tratamento contabilístico 
para o reconhecimento, medição e divulgação dos custos de transação incorridos. 
 
Para fins deste Pronunciamento a Empresa SOLUNAR S.A., consideram-se 
os termos abaixo com os seguintes significados: Custos de transação são somente 
aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias 
exclusivamente à consecução das transações. São, por natureza, gastos 
incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não 
ocorressem. Exemplos de custos de transação são: Encargos financeiros são a 
soma das despesas financeiras, dos custos de transação, emissão de debêntures ou 
de outros títulos e valores mobiliários é o valor recebido que supera o de resgate 
desses títulos na data do próprio recebimento ou o valor formalmente atribuído aos 
valores mobiliários. Taxa interna de retorno (TIR) é a taxa efetiva de juros que iguala 
o valor presente dos fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de 
saída. Em outros termos, é a taxa efetiva de juros que faz com que, por exemplo, o 
valor presente líquido dos fluxos de caixa de determinado título de dívida ou 
empréstimo seja igual a zero, considerando-se, necessariamente, a captação inicial 
líquida dos custos de transação. 
12 
 
4. CONCLUSÃO: 
Considerando todos os direitos e obrigações (Art. 228, Lei 6404/1976). A 
união de duas ou mais empresas de tipos de sociedade iguais ou diferentes, para 
formarem uma única empresa. Diante disso, a nova sociedade assumirá todas as 
obrigações ativas e passivas das sociedades que sofreram fusão. 
Como base os balanços das duas empresas, foi apresentado para GRUPO 
ECONÔMICO SOLUNAR. Os lançamentos contábeis e Balanço Patrimonial 
considerando a o processo de fusão entre as empresas. 
 Dentre as atividades desempenhadas pela contabilidade de no auxílio a 
uma melhor gestão, temos o planejamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. REFERENCIAS: 
https://acadportfoliosmaximos.com.br/product/portfolio-grupo-economico-
solunar/ 
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/392_CPC_PMEeGlossario_R1_rev
%2014.pdf 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 00 (R2). Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 08 (R1). Custos de Transação e Prêmios na Emissão de 
Títulos e Valores Mobiliários. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 10 (R1). Pagamento Baseado em Ações. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 15 (R1). Combinação de Negócios. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 18 (R2). Investimento em Coligada, em Controlada e emEmpreendimento Controlado em Conjunto. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Técnico: CPC 26 (R1). Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento 
Conceitual Básico: CPC 36 (R3). Demonstrações Consolidadas. 
https://phmp.com.br/emissao-de-debentures-como-forma-de-captacao-de-
recursos-financeiros-no-mercado/ 
https://acadportfoliosmaximos.com.br/product/portfolio-grupo-economico-solunar/
https://acadportfoliosmaximos.com.br/product/portfolio-grupo-economico-solunar/
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/392_CPC_PMEeGlossario_R1_rev%2014.pdf
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/392_CPC_PMEeGlossario_R1_rev%2014.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm
https://phmp.com.br/emissao-de-debentures-como-forma-de-captacao-de-recursos-financeiros-no-mercado/
https://phmp.com.br/emissao-de-debentures-como-forma-de-captacao-de-recursos-financeiros-no-mercado/
14 
 
https://www.valor.srv.br/artigo.php?id=758&titulo=pronunciamento-tecnico-
cpc-8 
https://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_
18_R2_rev_12.pdf 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-36-demonstracoes-consolidadas-
veja-os-principais-pontos-deste-pronunciamento/ 
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/263_CPC_18_(R2)_rev%2013.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.valor.srv.br/artigo.php?id=758&titulo=pronunciamento-tecnico-cpc-8
https://www.valor.srv.br/artigo.php?id=758&titulo=pronunciamento-tecnico-cpc-8
https://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_18_R2_rev_12.pdf
https://conteudo.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_18_R2_rev_12.pdf
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-36-demonstracoes-consolidadas-veja-os-principais-pontos-deste-pronunciamento/
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-36-demonstracoes-consolidadas-veja-os-principais-pontos-deste-pronunciamento/
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/263_CPC_18_(R2)_rev%2013.pdf

Continue navegando